O deputado estadual Hervázio Bezerra (PSB) subiu à Tribuna da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) e disparou uma série de críticas ao secretário de Estado da Administração, Tibério Limeira (PSB).
O desabafo ocorreu uma semana após seu filho, o vice-prefeito de João Pessoa, Léo Bezerra (PSB), deixar a presidência municipal do partido após uma solicitação do governador e presidente estadual da legenda, João Azevêdo. O episódio aumentou ainda mais a tensão interna na sigla.
Durante o discurso, Hervázio saiu em defesa de Léo Bezerra, após pressões dos correligionários.
“Começou na viagem do governador para o exterior e aí um secretário de Estado que não pronuncio mais o nome, não é com medo dele, que eu já disse o que tinha que dizer a respeito dele, é porque, como o Léo tem dito, é para não dar palanque a ele, porque nem isso ele merece. E o secretário-geral do partido foi à imprensa para dizer que Léo não representava o PSB, que Léo representava os seus interesses. Isso não é verdade”, externou.
O deputado provocou o secretário e afirmou que “não dá para ficar calado” perante os últimos acontecimentos.
“Se ele quiser vir pra cá para a gente debater, a Presidência concede o tempo que ele quiser e o tempo que eu quiser, que eu vou dizer a ele qual a avaliação que eu tenho de toda a vida pública dele. E ele vai ter o direito de também fazer reflexão a respeito da minha vida, olho no olho. E eu não fico calado, porque se eu ficar calado, eu vou morrer. Não dá pra ficar calado”, desabafou.
Hervázio ainda acrescentou:
“Eu estou fazendo esse pronunciamento aqui, eu não disse a ninguém, muito menos a Léo, porque com certeza, se eu tivesse dito que iria fazer esse pronunciamento, ele teria vindo aqui comigo para não me permitir falar. Porque eu sei da sua índole, eu sei do seu temperamento, da sua correção. Agora, também não é besta, não é bobo e, se espantarem, esse secretáriozinho vai ver que ele não conhece quem é Léo ainda. Ele não conhece”, declarou.
ParaibaOnline
O prefeito de Lagoa de Dentro, Camaf Douglas, anunciou que a prefeitura realizará, no mês de dezembro deste ano, a distribuição de 1.000 cestas básicas, cada uma acompanhada do frango natalino, beneficiando famílias de baixa renda do município.
A iniciativa tem como objetivo garantir um fim de ano mais digno e acolhedor para quem enfrenta dificuldades, reforçando o compromisso da gestão municipal com as políticas de apoio social e com o cuidado às famílias em situação de vulnerabilidade.
De acordo com Camaf, a ação representa um gesto de solidariedade e respeito às famílias lagoadentrenses. “Nosso compromisso é trabalhar para oferecer dignidade e garantir que o Natal chegue de forma mais humana a quem mais precisa”, destacou o prefeito.
A distribuição das cestas integra o conjunto de medidas desenvolvidas pela gestão para fortalecer a assistência social no município, proporcionando mais segurança alimentar e esperança neste período especial do ano.
Com essa iniciativa, a prefeitura reafirma seu compromisso com o bem-estar da população e com a promoção de ações que fazem diferença na vida das pessoas.
A deputada estadual Camila Toscano (PSDB) destacou, nesta quarta-feira (26), o aniversário de 138 anos de emancipação política de Guarabira e reafirmou seu compromisso com o município. Entre 2020 e 2025, a parlamentar direcionou R$ 4.638.941,44 em emendas para obras, serviços, entidades sociais e áreas como saúde, infraestrutura e assistência social.
“Guarabira faz parte da minha trajetória e do meu compromisso com o serviço público. Cada emenda destinada representa meu respeito por esta cidade. Reafirmo meu compromisso de continuar atuando pelo município”, afirmou Camila Toscano.
Os recursos em emendas começaram a ser destinados em 2020, com R$ 86.201,72 para a compra de um veículo destinado ao transporte de pacientes e R$ 106.201,72 para a construção de passagens molhadas. No ano seguinte, foram direcionados R$ 80 mil para a instalação de uma plataforma elevatória no Memorial de Frei Damião e R$ 181.254,00 para pavimentação em paralelepípedos.
Já em 2022, a deputada assegurou R$ 120 mil para novas pavimentações, R$ 405.284,00 para reforma e ampliação do Posto de Saúde de Itamatay e R$ 300 mil para a aquisição de outro veículo utilizado no transporte de pacientes.
O ano de 2023 contou com repasses para entidades e projetos sociais: R$ 90 mil para a Fazenda da Esperança; R$ 100 mil para a Associação Mãos que Ajudam; R$ 170 mil para a Associação Menores com Cristo, destinados à compra de veículo; R$ 80 mil para a Associação Anajo; R$ 90 mil para a OPAM; e R$ 50 mil para o Projeto Futsal Social. Também foram liberados R$ 80 mil para o gramado do Estádio Sílvio Porto e R$ 120 mil para climatização de salas no Campus III da UEPB.
No ano seguinte, 2024, os investimentos contemplaram R$ 90 mil para a sede da Fraternidade Cristã de Pessoas com Deficiência, R$ 70 mil para a Associação Cultural Mistura Junina, R$ 1 milhão para a construção de uma praça pública e R$ 300 mil para reforma e ampliação de uma Unidade Básica de Saúde.
Em 2025, Camila destinou R$ 1.120.000,00 voltados exclusivamente à reforma do Estádio Sílvio Porto. Na Assembleia Legislativa, a deputada trabalha por demandas de Guarabira e região, buscando recursos e ações voltadas ao abastecimento de água, às estradas de acesso ao município e às áreas de saúde, educação e proteção às mulheres.
A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) aprovou, nesta terça-feira (25), o Projeto de Lei 4.793/25, de autoria da deputada Camila Toscano (PSDB), que proíbe a exposição de crianças e adolescentes a conteúdos considerados inadequados em shows, peças teatrais, eventos culturais, palestras, produções audiovisuais e materiais diversos no Estado da Paraíba. Com a aprovação, o projeto segue agora para sanção do Poder Executivo.
A proposta estabelece que fica vedada a veiculação, apresentação ou disponibilização de conteúdos que promovam sexualização, incentivo à criminalidade ou ao uso de drogas ilícitas para o público infantojuvenil. A medida alcança tanto eventos públicos quanto iniciativas patrocinadas ou autorizadas pelo Poder Público, incluindo materiais impressos, digitais, audiovisuais, didáticos, paradidáticos e quaisquer divulgações em ambientes físicos ou plataformas virtuais.
De acordo com o texto aprovado, entende-se como exposição inadequada toda forma de conteúdo que contenha linguagem vulgar; gírias e expressões associadas à criminalidade; imagens eróticas ou de atos libidinosos; referências a drogas ilícitas; obscenidade; licenciosidade; e exibição explícita de órgãos ou atividades sexuais. O projeto também considera irregular qualquer conduta artística que leve crianças ou adolescentes a realizarem movimentos sensuais, ainda que vestidos e sem consciência do teor erótico da ação.
A deputada Camila Toscano destacou a relevância da medida para a proteção integral do público infantojuvenil. “A aprovação deste projeto representa um passo fundamental para assegurar que nossas crianças e adolescentes tenham garantido o direito a um desenvolvimento saudável, protegido de estímulos que possam prejudicar sua formação. Não se trata de censura à arte, mas de responsabilidade social. Precisamos combater a erotização precoce e qualquer conteúdo que incentive a criminalidade ou o uso de drogas. A infância deve ser preservada”, afirmou.
A lei também determina que qualquer pessoa física ou jurídica, incluindo pais e responsáveis, deve comunicar às forças de segurança estaduais e ao Ministério Público casos de violação das normas estabelecidas.
O descumprimento sujeitará o infrator ao pagamento de multa que varia entre 200 e 1.000 UFR/PB (entre R$ 14,2 mil e R$ 71,3 mil), além da proibição de realizar eventos públicos que dependam de autorização do Poder Público pelo período de cinco anos. Para a definição do valor da multa, serão considerados critérios como magnitude do evento, impacto social, número de participantes, gravidade da ofensa e eventual uso de recursos públicos.
O projeto reforça a prioridade da proteção à infância e à adolescência, em consonância com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), especialmente no que diz respeito ao combate à pedofilia e à promoção do desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social de crianças e adolescentes. Segundo a justificativa apresentada, a medida busca afastar o público jovem de conteúdos que aceleram seu desenvolvimento de forma inadequada e podem causar prejuízos graves, incluindo erotização precoce, uso de drogas e aproximação de práticas criminosas.
O Juizado Especial da Fazenda Pública da Comarca de Guarabira anulou, por decisão liminar, os efeitos da eleição antecipada da Mesa Diretora da Câmara Municipal para o biênio 2027-2028. A medida, assinada pela juíza Isa Monia Vanessa de Freitas Paiva, atende a uma ação movida pelo vereador Alcides Camilo (PL) contra a Casa Legislativa e os parlamentares eleitos para a chapa futura.
A escolha antecipada havia definido Wilsinho (PL) como presidente, Vando do Mutirão (MDB) vice-presidente, Saulo Fernandes (MDB) primeiro-secretário e Isaura Barbosa (União Brasil) segunda-secretária.
Segundo a decisão, a votação realizada em 1º de janeiro de 2025 — logo após a eleição do primeiro biênio — violou princípios constitucionais ao antecipar em dois anos a escolha para o período seguinte. A juíza baseou-se em entendimento do STF e em jurisprudência do TJPB, destacando que a autonomia parlamentar não permite antecipações que possam favorecer a perpetuação de poder.
A magistrada citou a ADI 7734, relatada pelo ministro Alexandre de Moraes, que determina que eleições para o segundo biênio só podem ocorrer a partir de outubro do ano anterior ao mandato. Para ela, a decisão da Câmara “petrifica” a vontade política atual e impede que futuros vereadores exerçam seu direito de escolha no momento adequado.
Veja íntegra da liminar clicando aqui
Plugadosnanoticia
Em plena Cavalgada de Uiraúna, um dos eventos mais tradicionais e politicamente simbólicos do Sertão, o deputado federal Wellington Roberto abriu o jogo e movimentou, de vez, os bastidores da sucessão estadual. Em entrevista exclusiva ao blogueiro e radialista Silvano Dias, Wellington confirmou aquilo que muita gente desconfiava, mas ninguém ainda tinha coragem de cravar: Caio Roberto, seu filho e deputado estadual, vai para o MDB.
Sem rodeios, Wellington afirmou que toda a nominata de pré-candidatos a deputado estadual ligada ao seu grupo político migrará para o partido comandado na Paraíba pelo senador Veneziano Vital. Uma decisão que altera o equilíbrio interno das chapas proporcionais e reforça o peso da família Roberto no MDB, agora turbinado pelo crescimento do partido após a filiação do prefeito Cícero Lucena.
Sobre sua própria filiação, Wellington adotou um tom mais reservado, mas deixou evidente que o anúncio está próximo.
“Meu destino partidário ainda está em avaliação. Mas Caio, esse já é certo: é MDB.”
Uma frase curta, cirúrgica e que caiu como uma bomba no cenário estadual.
A fala do deputado reacende interpretações sobre alianças, rearranjos e composição de chapas para 2026. Com Caio Roberto no MDB, o partido ganha musculatura e se arma para disputar espaço direto na Assembleia Legislativa com os maiores grupos políticos do estado.
Wellington, um dos nomes mais habilidosos da política paraibana, mostrou que segue com as rédeas nas mãos e que está conduzindo, com precisão, os próximos passos do clã Roberto, mantendo o protagonismo no Sertão e nas decisões estratégicas que moldarão o próximo ciclo eleitoral.
E na poeira quente da cavalgada, entre acenos, discursos e simbolismos, uma coisa ficou clara:
O MDB ganhou uma peça pesada no tabuleiro. E ela tem sobrenome, Roberto.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, nesta segunda-feira (24). A maioria pela manutenção da decisão da prisão foi formada por volta das 10h30.
Bolsonaro foi preso no último sábado (22) por decisão do ministro Alexandre de Moraes após o ex-presidente violar a tornozeleira eletrônica. Com os votos de Moraes, Flavio Dino e Cristiano Zanin, o colegiado decidiu por manter Bolsonaro preso.
Prisão de Bolsonaro
Na determinação da prisão, expedida na madrugada de sábado (22), Moraes apontou risco de fuga e ameaça à ordem pública.
De acordo com a determinação do ministro, a prisão foi necessária após o senador Flávio Bolsonaro (PL) – filho do ex-presidente – convocar uma vigília em frente ao condomínio de Bolsonaro, na noite de sexta-feira (21). Segundo o ministro, o ato “indica a possível tentativa de utilização de apoiadores” para “obstruir a fiscalização das medidas cautelares e da prisão domiciliar”.
Segundo Moraes, o ex-presidente violou o equipamento de monitoramento eletrônico às 0h08 deste sábado, o que, para o ministro, “constata a intenção do condenado de romper a tornozeleira eletrônica para garantir êxito em sua fuga, facilitada pela confusão causada pela manifestação convocada por seu filho”.
Alexandre de Moraes escreveu que, embora o ato tenha sido apresentado como uma vigília pela saúde de Bolsonaro, “a conduta indica a repetição do modus operandi da organização criminosa liderada pelo referido réu”, com o uso de manifestações para obter “vantagens pessoais” e “causar tumulto para a efetividade da lei penal”.