O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou, nesta sexta-feira (16), que detectou o primeiro foco do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP), gripe aviária, em uma granja de aves comerciais no Brasil. A circulação do vírus foi confirmada em um matrizeiro localizado no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul.
Segundo o Mapa, a gripe aviária não é transmitida para humanos pelo consumo de carne de aves nem de ovos, então não há restrição de consumo.
O Mapa também informou que o risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo. Em geral, a doença afeta tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas, vivas ou mortas.
A gripe aviária já havia sido detectada na Ásia, África e no norte da Europa.
As medidas de contenção e erradicação do foco previstas no plano nacional de contingência já foram iniciadas, segundo o Mapa. As iniciativas visam não somente debelar a doença, mas também manter a capacidade produtiva do setor, garantindo o abastecimento e, assim, a segurança alimentar da população.
O Governo Federal também já comunicou o caso à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), aos Ministérios da Saúde e do Meio Ambiente, bem como aos parceiros comerciais do Brasil.
Fonte: CNN
A Agência Estadual de Vigilância Sanitária alerta os proprietários de farmácias em atividade na Paraíba sobre os prazos para retorno da transmissão obrigatória de arquivos eletrônicos ao Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC). Segundo o diretor-geral da Agevisa-PB, Geraldo Moreira, os estabelecimentos em atividade na Região Nordeste deverão iniciar, no máximo até o dia 2 de janeiro de 2026, as operações junto ao SNGPC com o envio de arquivos (no formato XML) relacionados à escrituração de medicamentos e insumos farmacêuticos sujeitos ao controle especial e de antimicrobianos.
“De acordo com o cronograma para início obrigatório das operações do SNGPC, estabelecido e divulgado pela Anvisa, os prazos para início das operações no sistema ficaram assim definidos: Região Sudeste, 1º de setembro de 2025; Regiões Sul e Norte, 1º de novembro de 2025, e Regiões Centro-Oeste e Nordeste 1º de janeiro de 2026”, explicou Geraldo Moreira.
Controle especial – A medida se refere às movimentações de medicamentos e insumos farmacêuticos sujeitos ao controle especial, conforme previsto na Portaria SVS/MS nº 344, de 12 de maio de 1998, que dispõe sobre o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial, e na Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) nº 471, de 23 de fevereiro de 2021, que estabelece os critérios para prescrição, dispensação, controle, embalagem e rotulagem de medicamentos à base de substâncias antimicrobianas de uso sob prescrição.
O restabelecimento observa os prazos definidos nos parágrafos 3º e 4º do art. 10 da RDC nº 22/2014, que obriga as farmácias a realizarem a escrituração de toda e qualquer movimentação, assim como o controle do estoque de medicamentos e insumos farmacêuticos sujeitos ao controle especial por meio de sistema informatizado compatível com as especificações e padrão de transmissão estabelecidos pela Anvisa, de modo a garantir a interoperabilidade entre os sistemas. Com isso, os estabelecimentos devem retomar a transmissão regular dos arquivos XML ao SNGPC dentro do intervalo mínimo de 1 (um) e máximo de 7 (sete) dias consecutivos, contados a partir da data indicada para cada região.
Orientações – A inobservância dos prazos estipulados no cronograma divulgado pela Anvisa configurará infração sanitária, estando os estabelecimentos sujeitos às sanções administrativas e penais cabíveis. E para que não haja problemas na transmissão regular obrigatória dos dados, a recomendação é que, antes do início da transmissão, os farmacêuticos priorizem a atualização dos cadastros, visando evitar eventuais problemas relacionados ao acesso.
No portal da Anvisa, está disponível um documento com o passo a passo para o cadastro de usuários, que permite a verificação de todas as etapas necessárias para inserção dos dados, configurações e atribuições de perfis. Em caso de dificuldades na atualização dos cadastros, as dúvidas poderão ser direcionadas aos canais de atendimento da Anvisa, disponíveis em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/canais_atendimento.
Sobre o SNGPC – O Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC), implementado em todo o Brasil desde 2007, consiste em um sistema de informação de Vigilância Sanitária para a escrituração de dados de produção, manipulação, distribuição, prescrição, dispensação e consumo de medicamentos e insumos farmacêuticos por farmácias e drogarias.
Devido a períodos de instabilidade e problemas técnicos, a Anvisa publicou a RDC nº 586/2021, que estabeleceu a suspensão temporária e por tempo indeterminado dos prazos previstos para a transmissão de arquivos das movimentações de medicamentos e insumos farmacêuticos sujeitos à escrituração no SNGPC.
A norma determinou que, durante esse período e após seu encerramento, os estabelecimentos mantenham a escrituração da movimentação nos registros internos, para fins de comprovação de estoque e fiscalização. O prazo de guarda documental, previsto na Portaria SVS/MS nº 344/1998 e na RDC nº 22/2014, continua vigente.
Testes e ajustes técnicos – Em outubro de 2024, a Anvisa divulgou em seu portal institucional um cronograma para realização de testes ampliados com vistas ao restabelecimento completo do SNGPC. Todas as farmácias privadas foram convidadas a participar da operação, que teve como objetivo viabilizar os ajustes técnicos necessários para garantir maior robustez e estabilidade ao sistema.
Durante a fase de operações assistidas, com o apoio de diversas entidades representativas do setor, foram disponibilizados e amplamente divulgados materiais informativos. Também foram realizados seminários, reuniões técnicas e webinares para promover a mobilização sobre a importância da preparação prévia para o retorno ao uso obrigatório do sistema.
O SNGPC passou, então, por melhorias estruturais e correções operacionais. As intercorrências observadas durante os testes foram tratadas e resolvidas, e foram implementadas as ações necessárias para prevenção de novas falhas.
Envio pode ser antecipado – Ao divulgar o cronograma de retorno obrigatório das operações, a Anvisa orientou as farmácias a iniciarem ou continuarem o envio das informações ao sistema o quanto antes, em preparação ao uso obrigatório do SNGPC, que permanece disponível e em funcionamento contínuo. (*)
Secom-Pb
A Paraíba registrou 306 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 45 mortes provocadas pela Covid-19 até o dia 3 de maio deste ano. Os dados foram divulgados no Boletim Epidemiológico de Vírus Respiratórios, divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-PB), que também anunciou a realização de um Dia D de vacinação neste sábado (10).
Além dos óbitos por Covid-19, o boletim indica outras 17 mortes atribuídas a diferentes vírus respiratórios. Entre elas, duas foram causadas por Influenza A, ocorridas nas cidades de João Pessoa e Campina Grande. Os grupos mais afetados são crianças com menos de 5 anos e idosos acima de 60 anos.
João Pessoa lidera em número de mortes por Covid-19, com 14 registros. Em seguida aparecem Campina Grande, com 10 óbitos, além de Pocinhos e Santa Rita, com 3 mortes cada.
Dos 1.266 casos suspeitos de SRAG notificados, 306 foram confirmados por exames laboratoriais. Desses, 154 tiveram como causa o coronavírus (SARS-CoV-2), 71 foram associados ao rinovírus e 44 ao vírus Influenza A.
O boletim também revela que os vírus com maior circulação atualmente no estado são o Influenza A, o SARS-CoV-2 (causador da Covid-19) e o rinovírus, especialmente nos municípios de João Pessoa, Campina Grande, Bayeux, Santa Rita e Cajazeiras.
A Secretaria de Saúde da Paraíba orientou que pais, responsáveis e demais integrantes dos grupos prioritários compareçam ao ponto de vacinação mais próximo neste sábado (10), portando documento com foto e caderneta de vacinação.
Dia D de Vacinação
Neste sábado (10), será realizado o Dia D de vacinação, como parte da campanha estadual de combate à Influenza. A iniciativa tem como principal objetivo fortalecer a imunização contra o vírus e ampliar a cobertura vacinal entre os grupos prioritários, especialmente crianças a partir de seis meses de idade, gestantes e idosos com 60 anos ou mais.
Além da vacinação contra a Influenza, ocorrerá também uma ação de Multivacinação, voltada à atualização da caderneta vacinal de pessoas de todas as idades — incluindo crianças, adolescentes, adultos e idosos. Ao todo, 751 pontos de vacinação estarão abertos em todo o estado, oferecendo os imunizantes recomendados.
A campanha teve início em 31 de março e se estenderá até 30 de maio. Até o momento, segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde (SES-PB), foram aplicadas 271.790 doses, sendo 198.624 destinadas a pessoas dos grupos prioritários,o que corresponde a uma cobertura de 18,88%.
A meta da campanha é atingir pelo menos 90% de imunização do público-alvo, que totaliza 1.052.071 pessoas. Estão incluídos nesse grupo crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e idosos. Para os demais públicos, como puérperas, profissionais da saúde, professores, povos indígenas, comunidades quilombolas, caminhoneiros e pessoas com comorbidades, o monitoramento é realizado com base no número de doses aplicadas.
g1pb
A partir de agora, a vacinação contra hepatite A no Brasil passa a ser indicada também para usuários de profilaxia pré-exposição (PrEP) – tratamento preventivo ao HIV. O anúncio da ampliação do esquema vacinal foi feito nesta sexta-feira (2) pelo Ministério da Saúde.
Em nota, a pasta informou que a medida tem como objetivo conter surtos de hepatite A na população adulta, além de atender a uma mudança no perfil epidemiológico da doença. De acordo com o ministério, com a ampla vacinação de crianças, iniciada em 2014, a doença passou a se concentrar no público adulto.
A expectativa é que a ampliação da vacinação tenha impacto também nas internações e nos óbitos por hepatite A, já que os casos graves, geralmente, são registrados entre adultos. A meta é imunizar 80% de todas as pessoas que utilizam PrEP – atualmente, mais de 120,7 mil cadastrados no Sistema Único de Saúde (SUS).
A imunização será realizada por meio de duas doses, com intervalo de seis meses entre elas. Para receber o imunizante, é preciso apresentar a receita médica que indica o uso da PrEP. O local para vacinação será informado pelos serviços de referência onde os medicamentos são retirados.
Doença
A hepatite A é uma inflamação no fígado causada por uma infecção viral, que pode resultar em complicações. A doença, segundo o ministério, tende a ter mais gravidade em adultos do que em crianças.
Embora a principal transmissão do vírus seja fecal-oral, a Organização Mundial da Saúde (OMS) relatou, em 2016, um aumento no número de casos relacionados a práticas sexuais. A entidade indica a vacinação como estratégia de prevenção contra a doença.
No Brasil, o aumento de casos de hepatite A por potencial transmissão por sexo, de acordo com dados do governo federal, foi identificado, pela primeira vez, em 2017, no município de São Paulo. Na época, foram 786 diagnósticos com dois óbitos confirmados.
“Outros surtos foram registrados posteriormente, com predominância na população de homens que fazem sexo com homens. Atualmente, cerca de 80% dos usuários da PrEP têm esse perfil. Os surtos foram controlados com ajuda de ações específicas de vacinação”, destacou a pasta.
O dia 26 de abril é o Dia Nacional de Combate e Prevenção à Hipertensão Arterial. A data tem como objetivo alertar a população sobre os cuidados, os sintomas e as formas de enfrentar a doença. Com esse propósito, a Funasa Saúde realiza, entre os dias 22 e 25 de abril, uma ação de prevenção à hipertensão. Durante o período, serão oferecidos serviços como aferição da pressão arterial, teste de glicemia e teste rápido para verificação da capacidade pulmonar.
A iniciativa acontece na sede da Funasa Saúde, localizada no quarto andar do Edifício Concorde, no bairro da Torre. A médica cardiologista Luciana Xavier destaca a importância de ações preventivas. Segundo ela, “estaremos promovendo uma campanha educativa na Funasa Saúde. Não deixe de fazer esse rastreio do seu nível pressórico, que será muito importante para a sua saúde”.
A cardiologista explica que, de acordo com os parâmetros médicos atuais, pessoas com pressão arterial a partir de 12 por 8 devem ser acompanhadas. Isso não significa, necessariamente, o uso de medicamentos, mas indica a necessidade de atenção especial.
Luciana Xavier também alerta para os sintomas da hipertensão arterial. Desconforto na região da face ou do pescoço, por exemplo, pode ser um indicativo do problema. Em alguns casos, segundo ela, a hipertensão é totalmente silenciosa e se manifesta com níveis elevados de pressão, mesmo sem apresentar sintomas.
A médica ressalta que, em caso de diagnóstico de hipertensão, além do uso de medicamentos, o paciente deve modificar hábitos do dia a dia. Entre as mudanças recomendadas estão a redução do sal nas refeições e a eliminação do uso de temperos industrializados.
Outro ponto considerado essencial por Luciana Xavier é a prática regular de atividades físicas. “Fazer exercício físico tem que estar presente em quase todos os pacientes, mesmo aqueles que tenham comorbidades”, afirma.
Sobre a Funasa Saúde
A Funasa Saúde é uma associação paraibana, sem fins lucrativos e administrada pelos próprios associados, que opera planos de saúde. Informações sobre adesão à Funasa Saúde estão disponíveis no perfil do Instagram @funasasaude ou pelo telefone 3244-4220.
MaisPB
A endometriose é uma condição médica que afeta cerca de 190 milhões de mulheres no mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. Apesar de ter relação com o ciclo menstrual, pode trazer sintomas e incômodos para mulheres de todas as idades, desde a menarca até depois da menopausa.
Ela acontece quando as células do endométrio, camada interna do útero expelida na menstruação, acabam se depositando fora da cavidade uterina, causando reações inflamatórias e lesões que podem sensibilizar, inclusive, o funcionamento de outros órgãos.
A endometriose é uma condição médica que afeta cerca de 190 milhões de mulheres no mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. Apesar de ter relação com o ciclo menstrual, pode trazer sintomas e incômodos para mulheres de todas as idades, desde a menarca até depois da menopausa.
Ela acontece quando as células do endométrio, camada interna do útero expelida na menstruação, acabam se depositando fora da cavidade uterina, causando reações inflamatórias e lesões que podem sensibilizar, inclusive, o funcionamento de outros órgãos.
“Embora tenha prevalência em 10% a 15% das mulheres em idade reprodutiva, a endometriose pode surgir em qualquer idade, sendo mais comum o seu desenvolvimento em mulheres entre 30 e 40 anos”, explica o Dr. Patrick Bellelis, especialista em endometriose e colaborador do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.
Muitas descobrem a endometriose após cinco anos ou mais da existência da doença, o que pode contribuir para a sua progressão.
Independentemente da idade, é necessário ficar atento aos sintomas mais comuns, que podem ser facilmente confundidos com outras doenças: dor pélvica intensa, principalmente no período menstrual; infertilidade ou dificuldade em engravidar; desconforto gastrointestinal; cansaço crônico; fadiga.
Como identificar a endometriose em diferentes etapas da vida?
- Adolescência: sintomas não podem ser negligenciados
A endometriose pode começar a afetar crianças e adolescentes após sua primeira menstruação. A doença é de difícil diagnóstico pois muitos dos sintomas podem ser confundidos ou serem considerados normais dessa fase da vida.
Como a maioria ainda não iniciou sua vida sexual, não manifestam outros sintomas, como a dor durante o contato íntimo ou a dificuldade para engravidar.
“É importante ficar atento aos principais erros associados a essa condição nas mulheres mais jovens. Não se deve subestimar os sintomas como cólicas intensas, dor pélvica, problemas gastrointestinais e desconforto ao urinar. Quanto mais cedo a endometriose for identificada, maiores serão as chances de um tratamento eficaz junto ao ginecologista”, orienta Dr. Patrick.
- Idade adulta: gerenciando a endometriose durante os anos férteis
Cólicas de forte intensidade, dor durante a relação sexual e dificuldade em engravidar são os sintomas que mais se destacam durante os anos férteis da mulher com endometriose.
Nas tentativas de conceber um bebê, é natural que se busque ajuda profissional e a doença fique evidente; mas, no caso das cólicas, isso nem sempre acontece.
Observar essas dores é importante para identificar se é o caso de recorrer a um médico. “Cólicas de maior intensidade, que afetam a rotina, ou com características diferentes das habituais, devem ser encaradas como sinal de alerta”, frisa Bellelis.
Também não devem ser ignoradas a dor durante a relação sexual, a dor e o sangramento ao urinar ou evacuar e as dores nas costas. Sintomas fora do período menstrual também merecem atenção.
A indicação do especialista é que, ao sentir qualquer coisa fora do normal, durante o ciclo ou fora dele, a mulher procure um profissional para que o quadro seja investigado e se dê início a um tratamento o quanto antes, se necessário.
- Menopausa: uma mudança na jornada da endometriose
Para algumas mulheres, a menopausa pode trazer alívio dos sintomas da endometriose, uma vez que a produção hormonal diminui.
No entanto, não é o caso para todas. Algumas pacientes ainda experimentam desconforto pélvico e outros problemas mesmo após a menopausa.
O tratamento contínuo e o apoio médico são cruciais nesta fase da vida, pois a endometriose pode persistir e afetar a qualidade de vida.
Clínica Bellelis – Ginecologia
O ginecologista Patrick Bellelis é:
- Doutor em Ciências Médicas pela Universidade de São Paulo (USP);
- graduado em medicina pela Faculdade de Medicina do ABC;
- especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Laparoscopia e Histeroscopia pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo);
- especialista em Endoscopia Ginecológica e Endometriose pelo Hospital das Clínicas da USP;
- Possui ampla experiência na área de Cirurgia Ginecológica Minimamente Invasiva.
- Tem ampla experiencia em endometriose, mioma e patologias intrauterinas e infertilidade.
- Fez parte da diretoria da Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE) de 2007 a 2022;
- Integrou a Comissão Especializada de Endometriose da FEBRASGO até 2021.
- Em 2010, tornou-se médico assistente do setor de Endometriose do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital das Clínicas da USP;
- Em 2011, tornou-se professor do curso de especialização em Cirurgia Ginecológica Minimamente Invasiva — pós-graduação lato sensu, do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês;
- Desde 2012, é professor do Instituto de Treinamento em Técnicas Minimamente Invasivas e Cirurgia Robótica (IRCAD), do Hospital de Câncer de Barretos.
Iniciativa do vereador Armando Melo prevê proibição de carros de som nas lojas das 16h às 18h, de segunda a sábado
Está em tramitação na Câmara Municipal de Guarabira (PB) um projeto de lei que propõe a criação de um horário específico com menos estímulos sonoros no comércio da cidade, com foco na inclusão de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
De autoria do vereador Armando Melo, o PL determina que, das 16h às 18h, de segunda a sábado, fique proibido o uso de carros de som ou qualquer tipo de sonorização nas lojas do município. O objetivo é criar um ambiente mais calmo e acessível para pessoas autistas realizarem suas compras com mais conforto e dignidade.
“A proposta é garantir um momento de respeito e inclusão. Muita gente com autismo sofre com estímulos intensos como sons altos, e isso acaba dificultando até ações simples como ir ao centro comercial”, explicou o vereador Armando Melo.
A medida vale exclusivamente para o comércio local e não afeta o trânsito ou outras áreas da cidade. A expectativa é que a lei contribua não apenas para o bem-estar das pessoas com TEA, mas também para a conscientização da população sobre acessibilidade sensorial.
O projeto ainda precisa passar por votação na Câmara Municipal. Caso aprovado, será encaminhado para sanção da prefeita Léa.
Paraíba se destaca no cenário nacional ao figurar entre os estados com o menor tempo de espera para cirurgias eletivas no Brasil. Em 2024, o tempo médio de espera por um procedimento cirúrgico no estado variou de 5,8 a 18,1 dias, de acordo dados do Sistema Nacional de Regulação (Sisreg). A celeridade no atendimento tem sido uma das prioridades da gestão estadual que, por meio de programas como o Opera Paraíba e Paraíba Contra o Câncer, garante à população agilidade na realização de exames, consultas e cirurgias de baixa, média e alta complexidade.
Entre os procedimentos cirúrgicos com o menor tempo de espera registrado, destacam-se as pequenas cirurgias (média de 5,8 dias), cirurgia do sistema nervoso central (7,8 dias), cirurgia do aparelho da visão (10,9 dias), cirurgia das vias aéreas superiores (13,3 dias) e cirurgia do aparelho geniturinário (18,1 dias). Já para as cirurgias em oncologia, o tempo médio de espera é de aproximadamente 16,5 dias.
Durante o programa semanal Conversa com o Governador, transmitido em cadeia estadual pela Rádio Tabajara, o chefe do Executivo estadual destacou a ampliação dos investimentos em saúde para assegurar a agilidade de atendimentos. “Nós temos avanços importantes na Saúde, com programas como o Opera Paraíba, Coração Paraibano e Paraíba contra o Câncer que têm promovido uma verdadeira revolução. O SUS da Paraíba conta com duas UTIs aéreas, centros de hemodinâmica em João Pessoa, Campina Grande e Patos, em função do trabalho e do compromisso da nossa gestão com a população paraibana”, frisou.
De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Ari Reis, acelerar a fila de espera por uma cirurgia contribui para uma recuperação mais rápida do paciente e contribui diretamente para a qualidade de vida da população paraibana. “Quando se pode contar com um sistema de saúde que prioriza a eficiência e a rapidez, a população se sente mais segura e confiante em buscar o tratamento necessário e adequado sem medo ou receio de enfrentar longas filas, como acontecia outrora”. Essa diferença não é apenas uma questão numérica, ela representa vidas sendo salvas e um compromisso com a saúde pública”, frisou.
Em outros estados do país, conforme levantamento realizado recentemente pelo jornal O Globo, alguns pacientes chegaram a esperar mais de 50 dias para serem atendidos e contemplados com uma cirurgia em 2024. A gerente executiva de Regulação e Avaliação da Secretaria de Estado da Saúde, Lidiane Casimiro, explica que o tempo desse intervalo pode variar dependendo da complexidade do procedimento e da demanda de cada região. Segundo ela, procedimentos ortopédicos, por exemplo, que dependem de órteses, próteses e materiais especiais (OPME), podem levar um pouco mais de tempo.
“Seguimos avançando para reduzir ainda mais esse tempo para todos os tipos de cirurgias ofertadas na rede estadual. A Paraíba serve como exemplo para todo o país, provando que um sistema de saúde eficiente, bem planejado e regulado pode transformar a experiência do paciente e garantir que todos tenham acesso ao tratamento necessário em tempo hábil”, pontuou.
Criado em 2019, o Opera Paraíba tem transformado o acesso a cirurgias eletivas no estado, reduzindo a fila de espera e garantindo atendimento especializado à população. Com uma ampla oferta de procedimentos nas áreas geral, ginecológica, urológica, oftalmológica, bariátrica, vascular, ortopédica e oncológica, o programa já realizou mais de 172 mil cirurgias em todo o estado, ampliando ainda mais a assistência em saúde e melhorando a qualidade de vida dos paraibanos. A iniciativa também contempla pacientes que precisam de cirurgias de mama, cabeça e pescoço, cirurgias odontológicas, pediátricas e otorrinolaringológicas.