O governador João Azevêdo exonerou a esposa do deputado João Bosco Carneiro, Raquel Carneiro. Raquel ocupava o cargo em comissão de assessor de gabinete do governador.
A exoneração foi publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (8).
A exoneração de Raquel ocorre, menos de 48 horas após João Bosco anunciar que estava colocando os cargos que havia indicado à disposição do governador João Azevêdo.
O parlamentar alegou que sem os cargos estaria mais à vontade para fazer críticas ao governo. Ele lembrou que apesar de integrar a bancada aliada sempre criticou a gestão, quando achou necessário, mas em contrapartida, sentia certa resistência por conta de seu posicionamento.
Com a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de tornar constitucional que condenados sejam presos apenas após todos os recursos terem sido julgados, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estará mais perto da liberdade. No entanto, não é possível apontar quando.
Em tese, para que a decisão tenha efeito, o STF precisa primeiro publicar o acórdão do julgamento (documento que contém a determinação do tribunal), e isso pode levar até dois meses para acontecer.
A Justiça Federal do Paraná, responsável por executar a pena de Lula, também precisa ser formalmente comunicada da decisão do Supremo -ou provocada a agir pela defesa do ex-presidente, por exemplo- para autorizar a soltura.
A decisão do STF não exclui a possibilidade de que a Justiça, caso provocada pelo MPF (Ministério Público Federal), determine uma prisão preventiva contra o ex-presidente se entender que há motivos para tanto.
O ministro do STF Gilmar Mendes lamentou, durante seu voto, o que chamou de “contaminação” do caso do ex-presidente no debate sobre a prisão em segunda instância. “Isso acabou não sendo bom para um debate racional. Eu, inclusive, sou chamado nas redes sociais de um corifeu do petismo”. O ministro Dias Toffoli complementou que a própria força-tarefa da Lava-Jato requereu progressão de pena do ex-presidente, para que Lula deixe o regime fechado.
Lula foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex no Guarujá (SP) pelo então juiz federal Sergio Moro, hoje ministro da Justiça. Ainda que possa sair da prisão, Lula não terá sido declarado inocente. Ele já foi condenado no caso do tríplex em três instâncias: Justiça Federal do Paraná, TRF-4 e STJ (Superior Tribunal de Justiça). O ex-presidente ainda pode ser absolvido pelo STF.
Em entrevista ao UOL, o ex-presidente Lula afirmou não estar interessado na discussão sobre a segunda instância. “Quero que os ministros da Suprema Corte tenham acesso à verdade do processo e anulem”, afirmou. Além da condenação pelo tríplex do Guarujá, Lula também está condenado pelo caso do sítio de Atibaia. Nesse processo, Lula foi acusado de ter sido beneficiado com reformas em uma propriedade no interior de São Paulo que era frequentada por ele. Essas seriam contrapartidas por esquemas de corrupção envolvendo a Petrobras e empreiteiras.
O STJ concedeu uma liminar aos advogados do petista contra o julgamento do TRF-4 que iria decidir se o processo do sítio deveria voltar à primeira instância em razão da ordem das alegações finais dos réus no processo. A defesa de Lula era contra o julgamento apenas sobre esse ponto. A intenção era que todo o processo fosse anulado, com base em reclamações que tratam de cerceamento de defesa e suspeição de julgadores. Para o MPF, Lula não pode escolher o que julgar. O que o Supremo julgou orientará a posição do Judiciário em todo o país. O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) estima que há 4.895 presos que podem ser afetados pela decisão. O Brasil tem hoje 836.820 presos, incluindo as prisões preventivas determinadas antes do julgamento do réu.
Os argumentos dos ministros favoráveis à prisão em segunda instância indicavam que as prisões diminuiriam a sensação de impunidade e combate a corrupção. Já os contrários à prisão em segunda instância apontaram que investigados têm direito de defesa restringido e podem cumprir penas injustas.
UOL
A vereadora Rosa do Vaqueiro passou mal, na noite desta quarta-feira (6), durante audiência de custódia no Fórum de Santa Rita. Uma equipe médica foi acionada para atender a vereadora.
Ela foi retirada do local até uma ambulância que estava do lado de fora do Fórum. De acordo com informações, a parlamentar sofreu uma queda de pressão, mas passa bem.
Rosa do Vaqueiro é mais 10 vereadores foram presos na madrugada da última terça-feira (5), suspeitos de forjarem um Congresso em Gramado, no Rio Grande do Sul.
Ao longo dos sete anos da sua administração o prefeito de Lagoa de Dentro, Fabiano Pedro, (PSD), foi um verdadeiro mestre na arte de aumentar o próprio salário.
Mesmo administrando um município que vive uma suposta crise, mas Fabiano conseguiu elevar o seu salário dos R$ 10 mil, em 2013 para R$ 15 mil, em 2019. Aumento também que foi sendo acompanhado pelos os salários do vice prefeito e dos vereadores.
As obras que foram e estão sendo realizadas no município, em sua grande maioria, sempre foram custeadas com recursos federais através de emendas conquistadas em outras gestões, seriam poucas os projetos montados e conquistados pela atual gestão. Nesses dois mandatos, Fabiano, deixou de cumprir diversas promessas de campanha e fez com que o município viva uma grande crise na saúde, educação, infraestrutura e agricultura.
Mesmo com tantas dificuldades, mas na hora de aumentar o salário, não foi pensado duas vezes.
Quem não tem água potável em casa e depende de carros-pipa para encher reservatórios limitados, sabe como é difícil conviver sem o devido abastecimento de água para usar em alimentos e para higiene pessoal, por exemplo. Quem reside em cidades do interior e, principalmente, em distritos e sítios é quem mais sofre.
Ciente da situação de escassez de água para o consumo de várias famílias em Alagoinha, a pré-candidata a prefeita Alcione Beltrão, bem relacionada no meio político e de bastante influência junto ao Governo do Estado, tem pleiteado ao governador e vem conseguindo levar água à população da zona rural de Alagoinha através de perfuração de poços artesianos.
No ano passado, mesmo sem mandato, a ex-prefeita Alcione Beltrão garantiu a perfuração de dois poços. E na tarde desta quarta-feira (06), mais dois foram perfurados nos sítios Barro de Fátima e Tanque de Jacaré, em Alagoinha. Em vídeos postados nas redes sociais, dá para ver a alegria e a satisfação das famílias beneficiadas.
Em seu perfil no Facebook, Alcione Beltrão, que atualmente responde pela 2ª Gerência Regional de Saúde, órgão estadual, agradeceu ao deputado estadual Hervásio e ao governador João Azevedo.
Joseilton Gomes
O deputado João Bosco Carneiro Júnior enviou ofício ao governador João Azevedo entregando, de forma irrevogável, os cargos que foram preenchidos por pessoas indicadas por ele.
No ofício o deputado ressalta que os indicados e quase exonerados se empenharam à exaustão na campanha e eleição do governador.
Bosco não declina os motivos que o levaram ao gesto extremo, mas comenta-se a boca graúda que ele estaria se prevenindo e tentando evitar que seus amigos sejam envolvidos na caça as bruxas que começou nesta quarta com a exoneração da cunhada do deputado Gervásio Maia.
“Roberto Paulino foi governador da Paraíba por muito pouco tempo, mas mostrou a sua capacidade administrativa que administra com a cabeça e com o coração atendendo a todos. Inclusive foi o melhor governador da Polícia Militar na história da Paraíba, e isso dá uma condição a ele de voltar ao cenário político” destacou.Em relação ao senador José Maranhão, Raniery revelou que apesar de ter sido um dos melhores governadores da Paraíba, e ser um nome respeitado na política do Estado, ele não deve postular a prefeitura da Capital, mas vai trabalhar para manter o MDB como protagonista do pleito que se avizinha.
“Provavelmente aconteça um fato novo com um nome novo. Acho que esse movimento muito agudo que aconteceu na última eleição não vai acontecer nessa. Haverá um momento de equilíbrio o e de racionalidade” disse.
A Polícia Federal cumpre na manhã desta terça-feira (5) uma série de mandados de busca e apreensão, além de medidas de sequestro de bens, em investigação em curso junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).
As ações começaram nas primeiras horas desta manhã. O STF tem competência sobre apurações envolvendo investigados com foro privilegiado. As ordens foram expedidas pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte.