A covid-19 fez sua terceira vítima fatal na Paraíba. A vítima um homem de 43 anos, hipertenso, com início dos sintomas que deu entrada no dia 01 de abril em Hospital Privado em João Pessoa, no dia 02 em UTI e veio a óbito neste sábado (4). A vítima era gerente de compras de uma rede de supermercados da Capital.
Segundo informações preliminares, o homem estava internado em um hospital particular de João Pessoa desde semana passada. Segundo um dos amigos da vítima, ele teria contraído uma gripe durante o atendimento ao público, quando teve que ser hospitalizado com urgência devido os sintomas que pioraram com o passar dos dias.
Até agora, os casos confirmados estão distribuídos por 8 municípios (João Pessoa, Campina Grande, Cabedlo, Patos, Sousa, Igaracy, Junco do Seridó e Serra Branca).
No momento, 12 pacientes estão internados em UTI* (8 em estabelecimentos públicos e 4 no privado) e 100 em leitos de isolamento*, seguindo em investigação para Covid-19.
Dos casos confirmados, 4 encontra-se hospitalizados, 9 já se recuperaram da Covid-19 e 18 seguem em isolamento domiciliar. A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PB) tem um total de 3 óbitos por Covid-19. Segue em investigação 10 óbitos por SRAG por Covid-19.
No Estado temos mais 660 notificações em investigação de casos suspeitos de Coronavírus notificados pelos municípios mediante suspeita clínica para Síndrome Gripal por Covid-19, dados esses registrados anteriormente no sistema Redcap, e após análise amostras a serem rodadas para o agravo. Um total de 523 casos notificados já foram descartados por exames laboratoriais para Síndrome Gripal e casos SRAG por Covid-19.
Identificar os principais impactos causados pela pandemia do coronavírus nas micro e pequenas empresas e verificar como elas estão se mobilizando para enfrentar a crise. Esse é o objetivo de uma pesquisa realizada pelo Sebrae Nacional entre os dias 19 e 23 de março, que na Paraíba ouviu 90 empreendedores de pequenos negócios. Conforme os números, 93% deles disseram que o seu faturamento mensal diminuiu por conta da crise, 4% relataram que ele permaneceu igual, enquanto 1% verificou aumento no volume de vendas.
Ainda abordando o faturamento mensal dos negócios, a pesquisa revelou que a maioria dos entrevistados, 73%, teve perdas superiores a 50%, seguidos por outros 10% que tiveram em seu faturamento perdas entre 41% e 50%. Os demais entrevistados, que somam 14%, relataram perdas que variam entre 1% e 40%. Outros 4% não souberam ou não responderam.
Ainda abordando a crise provocada pelo coronavírus, o Sebrae perguntou aos entrevistados por quanto tempo eles acreditam que podem manter os seus negócios, sem fechá-los permanentemente, com as restrições de movimentação de pessoas adotadas até agora no Brasil.
Segundo os números, 41% dos empresários paraibanos disseram que podem manter o negócio por até um mês, seguidos por 28% que podem mantê-lo por um período entre dois e três meses. Em seguida, aparecem os 10% que conseguem manter a empresa por um período de três a quatro meses, 2% que conseguem fazê-lo entre cinco e seis meses, 1% por mais de seis meses e 18% que ainda não sabem ou não responderam.
Outro dado importante revelado pela pesquisa aborda a necessidade de empréstimo por parte dos pequenos negócios. Questionados se precisarão utilizar esse recurso para manter a empresa em funcionamento, sem gerar demissões, 62,2% dos paraibanos entrevistados disseram que precisarão de empréstimo, enquanto 8,9% declararam que não e 28,9% afirmaram que ainda não sabem.
Na avaliação da gerente de Estratégia do Sebrae Paraíba, Ivani Costa, os dados evidenciam de forma clara o impacto financeiro imediato provocado pela crise do coronavírus no faturamento dos pequenos negócios.
“As respostas relacionadas ao faturamento refletem as perdas diretas já afetadas, com 83% dos respondentes indicando diminuição acima de 41% no volume de faturamento. Os números também apontam uma forte percepção dos empresários no que se refere às incertezas quanto à sustentabilidade financeira dos negócios, com 69% dos respondentes indicando que a resiliência no atual cenário de restrições dure até três ou quatro meses”, pontuou.
Custos – Com o objetivo de dimensionar os custos e as necessidades dos negócios, o levantamento também traz dados sobre as despesas que mais pesam no bolso do empreendedor. Os custos com pessoal foram apontados por 49%, seguidos pelas despesas com matérias-primas (48%), aluguel (47%), impostos (38%), empréstimos e dívidas (33%).
Sobre os custos com as matérias-primas, por conta do coronavírus, os empreendedores disseram que: eles permaneceram iguais (33%), diminuíram (30%) e aumentaram (28%). Outros 9% relataram não saber. Já em relação as despesas com pessoal, 57% declararam que elas permanecem iguais, 26% que aumentaram e 10% que elas diminuíram. Outros 7% não responderam. Quando o questionamento abordou os custos com aluguel, os entrevistados relataram que: as despesas permaneceram iguais (79%), aumentaram (14%) e diminuíram (2%). Nesse caso, outros 5% não responderam.
O cantor Xand Avião se tornou o centro de uma grande polêmica nas redes sociais após sua rápida cura da Covid-19. O cantor anunciou que ele e a esposa Isabele Timóteo haviam se recuperado totalmente após a contaminação pelo coronavírus.O anúncio deixou alguns internautas com a pulga atrás da orelha, tendo em vista que o tempo de recuperação do cantor foi considerado muito rápido. A partir de então, algumas teorias da conspiração começaram a ser difundidas, e muitas pessoas acusaram Xand Avião de ter mentido sobre a contaminação para ganhar visibilidade e seguidores nas redes sociais.
Em tom de desabafo, o cantor decidiu se pronunciar sobre a polêmica, insistindo que ele e a esposa realmente haviam sofrido o contágio pelo coronavírus. “Primeiro, eu não minto para ganhar seguidor. A gente, sim, pegou coronavírus. Tanto eu quanto a Isabele. Como a gente estava perguntando para o meu médico ontem, acho que cada pessoa reage de forma diferente porque cada pessoa tem um organismo diferente. Ninguém tem o organismo igual”, disse.
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Em diálogo com os seguidores, Xand Avião recordou que os sintomas não foram tão fortes nele e em Isabele. A alta foi dada por um médico particular da família, que ao ouvir os relatos de que os sintomas haviam cessado, recomendou que não havia mais a necessidade de fazer um novo teste em hospital.
Por fim, Xand Avião pediu que o público das redes sociais melhore no trato das notícias relativas ao coronavírus. Ele declarou que algumas pessoas já iniciam o dia procurando alguma pessoa para perturbar, e pede foco nas coisas boas.
Do 1 News
Ex-gerente do extinto Supermercado São João, o senhor José Edimar Venâncio, de 74 anos, morreu em sua residência no final da manhã desta quarta-feira (1º), no bairro Osmar de Aquino, vítima de infarto fulminante. Ele estava em casa com a família uqando sentiu fortes dores no peito e pediu ajuda. Os Bombeiros foram acionados, houve tentativa de reanimar o paciente, mas ele não resistiu, sendo constatado o óbito.
O velório acontecerá hoje na Central de Velórios Sono Eterno, nas proximidades da Praça da Juventude, no Centro de Guarabira e o sepultamento está marcado para 10h da manhã desta quinta-feira (2).
Aposentado, o senhor Edimar trabalhava atualmente como taxista e residia nas proximidades da casa de eventos Vila Gourmet. Muito querido na cidade de Guarabira, Edimar viveu o auge de sua vida ativa como gerente do Supermercado São João e como proprietário do bar e restaurante Anel do Brejo, que foi um dos points mais conhecidos da sociedade guarabirense nos anos 80 e 90.
Ele deixa a viúva, a senhora Maria das Dores, os filhos Verônica, Júnior, Viviane e Vanessa e a uma irmã, a senhora Edileide.
Amigos da família lamentaram a morte instantânea de Edimar, que aparentemente estava bem de saúde e mantinha hábitos saudáveis no cotidiano.
Portal25hora
A Redação do Patosonline recebeu na manhã deste domingo, 29 de março, imagens de mais um açude transbordando no Sertão.
Trata-se do reservatório Jatobá II (com capacidade para 7 milhões de metros cúbicos de água), localizado no município de Princesa Isabel, aproximadamente a um quilômetro da sede do município.
As imagens foram enviadas pelo agente de endemia, Severino Tenório, que presenciou a sangria na manhã deste domingo. Ele também informou que choveu na madruga de hoje naquela cidade.
PatosOnline
Veja o vídeo:
Com a finalidade de evitar aglomeração de pessoas e estimular a venda no comércio local, a Prefeitura de Solânea lança neste domingo (29) o Delivery Solânea. Para divulgar produtos e serviços que estão sendo ofertados na cidade com atendimento/entrega em domicílio de forma segura.
O meio de divulgação é mais uma ação da gestão municipal com o objetivo de evitar a disseminação do Coronavírus (COVID-19). Comerciantes e prestadores de serviços foram cadastrados a partir da procura voluntária, caso o comerciante tenha interesse de cadastro precisa apenas entrar em contato pelos nossos canais de atendimento no número (83) 9 9130 9013 ou pelo e-mail comunicacaopmsolanea@gmail.com.
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O Ministério da Saúde divulgou neste sábado (28) o mais recente balanço dos casos da Covid-19, doença causada pelo coronavírus Sars-Cov-2. Os principais números são:
- 114 mortes
- 3.904 casos confirmados
- 2,8% é a taxa de letalidade
- São Paulo concentra 1.406 casos, e o Rio, 558
O balanço acrescentou 22 mortes e 487 casos confirmados ao total. No balanço anterior, da sexta-feira (27), o Brasil tinha 92 mortes e 3.417 casos confirmados.
Das 22 mortes acrescentadas ao total no país neste sábado, o estado de São Paulo teve 16 mortes. Já são 84 mortes em SP.
De acordo com o Ministério da Saúde, até as 15h, havia 569 pessoas internadas com confirmação para Covid-19 no país. O números consideram as pessoas cujos resultados dos testes já foram apresentaram e testaram positivo. O número não considera casos suspeitos.
Este é o segundo maior aumento diário de casos confirmados no Brasil até agora. Na sexta-feira, foram 503 novos casos.
Durante seu pronunciamento na apresentação dos dados, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que não tem covid-19. Ele afirmou que faz o teste com frequência e até agora todos deram negativo.
As medidas de isolamento social para evitar o contágio do novo coronavírus (Covid-19) e a proibição de atividades que gerem aglomeração de pessoas são temporárias. Além disso, fazem parte das determinações de autoridades sanitárias como forma mais adequada para retardar o crescimento da curva de disseminação do vírus.
Com esse entendimento, o juiz Douglas de Melo Martins, titular da Vara de interesses difusos e coletivos de São Luís, proibiu a realização de eventos contra o isolamento social em todo o estado do Maranhão.
A decisão é desta sexta-feira (27/3). A proibição vale “enquanto durarem as medidas de isolamento e proibição de aglomeração adotadas pelas autoridades sanitárias estaduais, de modo a preservar a saúde pública”
Caso concreto
Sob o lema “o Brasil volte a funcionar já”, uma carreata em São Luís aconteceria na próxima segunda-feira (30/3). Trata-se de autodenominada “Carreata geral de São Luís”. De acordo com a chamada nas redes sociais, o ato foi convocado por empresários, comerciantes, motoristas de aplicativos e profissionais liberais.
A ação cautelar foi ajuizada pelo Ministério Público estadual, a Defensoria Pública do Maranhão e a seccional da OAB.
Na decisão, o juiz determinou que o estado do Maranhão promova as medidas necessárias para barrar esse tipo de movimento, com a identificação dos responsáveis pela organização e acionamento dos órgãos de segurança.
O juiz autoriza ainda a apreensão de veículos e materiais eventualmente usados nos eventos, bem como pede a elaboração e relatório sobre os danos causados.
Gesto político e irresponsável
A carreta em São Luís não é ato isolado. Uma campanha publicitária lançada pelo próprio governo federal sugere que “O Brasil não pode Parar”. Como mostrou a ConJur, a medida já foi questionada por partidos políticos que enviaram representações ao Tribunal de Contas da União.
Para o advogado Ulisses César Martins de Sousa, vice-presidente da Associação Comercial do Maranhão, promover carreatas para “pressionar reabertura de empresas são gestos políticos irresponsáveis que nada contribuem para amenizar a crise”.
“Defender a abertura geral do comércio nesse momento, sob a minha ótica, é uma irresponsabilidade. É uma medida contrária a tudo que a ciência médica está apontando”, critica. O advogado defende ainda a manutenção das medidas já vigentes de isolamento, pelo menos até a primeira quinzena de abril.
Esse tempo, pondera Sousa, servirá para avaliação do avanço da Covid-19. “Servirá, claro, para perceber a reação da economia às medidas que agora estão sendo tomadas. É uma posição impopular, sei que é. Causa prejuízos econômicos, sei que sim. E, como empresário, sofrerei esse prejuízos também. Mas é a posição que a minha consciência recomenda defender”, conclui.
Direitos não são absolutos
O direito a manifestação e reunião tem estatura constitucional. Está previsto, por exemplo, no inciso XVI do artigo 5º da Constituição da República. Em dua decisão, o juiz enfrentou a questão com o seguinte argumento:
Embora a Constituição da República garanta o direito de reunião das pessoas (CF, art. 5º, XVI), a conjuntura atual permite a restrição do exercício desse direito, a fim de que se proteja outro direito fundamental, que é o direito à saúde.
A medida não é absurda, visto que, em regra, os direitos fundamentais não são absolutos. Para convivência harmônica entre eles, é necessário que o exercício de um não implique em danos à ordem pública ou aos direitos e garantias de terceiro.
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0811462-64.2020.8.10.0001