Agentes da Polícia Federal lançaram uma operação na manhã desta quarta-feira, na Rua Ulisses Estanislau de Lucena, localizada no Bairro Novo, em Guarabira. O alvo da ação foi um jovem identificado como Geovanio.
Durante a ação, foram apreendidos celular e computador do suspeito, que foram levados para a central da Polícia Federal.
Operação Share, para a qual foram expedidos 59 mandados de busca e apreensão, em 21 unidades da federação, sob a orientação da Coordenação de Repressão aos Crimes Cibernéticos Relacionados ao Abuso Sexual Infantojuvenil da PF, com foco na identificação e prisão de abusadores de crianças e resgate de vítimas.
A operação é fruto de informações repassadas pelas Polícias da Itália e da Espanha, as quais detectaram a ocorrência das práticas criminosas. A partir daí, foi possível à PF dar continuidade às investigações, com o cumprimento das medidas cautelares em uma operação em todo o Brasil. Além dos mandados de busca e apreensão, foram realizadas 17 prisões em decorrência da ação.
Os investigados poderão pelos crimes de armazenamento e compartilhamento de material de abuso sexual infantil e associação criminosa.
Resumo Operação Share
Quantidade de inquéritos policiais instaurados: 52
Quantidade de mandados de busca e apreensão expedidos: 59
Quantidade de prisões realizadas: 17
Policiais envolvidos: 182
Mandados expedidos para 21 unidades da federação – Acre (1), Alagoas (1), Amapá (1), Bahia (3), Ceará (2), Distrito Federal (1), Espírito Santo (1), Maranhão (1), Minas Gerais (3), Mato Grosso (2), Pará (3), Paraíba (3), Pernambuco (2), Paraná (9), Rio Grande do Norte (1), Rio de Janeiro (3), Roraima (2), Rio Grande do Sul (9), Santa Catarina (1), Sergipe (1) e São Paulo (9).
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– Além dessas oito cidades, o Núcleo Regional da Defensoria Pública atende também os casos de Guarabira, onde o órgão está localizado. E atendemos as pessoas pobres, sobretudo quem não possui condições financeiras de pagar advogados particulares – acrescentou o coordenador.
O horário de expediente da DP de Guarabira é das 08h às 12h, das segundas às sexta-feiras. O órgão está localizado na Avenida Dom Pedro II, 297, no prédio do antigo Ipep, no Centro da cidade.
– Quem for pobre na forma da lei e tiver problemas jurídicos para resolver, é só procurar a Defensoria Pública de Guarabira que vamos analisar cada caso, prestar assessoria jurídica e encaminhar para a Justiça – afirmou o advogado Marcos.
Além do coordenador, a DP de Guarabira possui no atendimento os advogados e defensores públicos Paulo Sérgio Lira, João Batista e Odonildo de Souza Mangueira.
O advogado Marcos Melo faz quatro anos que está na coordenação da Defensoria Pública de Guarabira.
Fato a Fato
A Polícia Civil da Paraíba, por meio da Delegacia de Pirpirituba, agreste Paraibano, prendeu nas primeiras horas desta segunda-feira (25), Rafael Pereira, 28 anos, vulgo “Ligeirinho”, em cumprimento de mandado de prisão preventiva.
Segundo o Delegado Wagner Dorta, que preside a investigação, o preso é acusado estuprar duas sobrinhas de sua companheira (11 e 13 anos). O preso está sendo encaminhado à Central de Polícia de Guarabira, de onde será encaminhado à audiência de custódia.
Os três foram alvos de mandados de prisão preventiva expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A Operação Murder, Inc. foi deflagrada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e pela Polícia Federal (PF). O caso era investigado pela PF desde fevereiro do ano passado.
Os presos passaram por audiência de custódia – de maneira remota – na sede da PF no Rio, fizeram exames de corpo de delito no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) e serão encaminhados para a Penitenciária Federal de Brasília.
O ministro Alexandre de Moraes tirou o sigilo da investigação. O relatório da PF citado por ele na ordem de prisão dos suspeitos indica que o assassinato de Marielle foi idealizado pelos irmãos Brazão e meticulosamente planejado pelo delegado Rivaldo Barbosa, que na época era chefe da Polícia Civil do RJ.
Segundo as apurações, o delegado deu uma “garantia prévia de impunidade” aos mandantes do crime. Rivaldo foi nomeado para comandar a polícia um dia antes do atentado.
A defesa de Domingos Brazão afirmou que seu cliente é inocente. O advogado de Rivaldo Barbosa, Alexandre Dumans, disse que seu cliente não obstruiu as investigações. A defesa de Chiquinho Brazão não havia se posicionado até a última atualização desta reportagem.
As prisões ocorreram após a homologação da delação de Ronnie Lessa, ex-policial militar que está preso e é acusado de executar o crime.
g1
A técnica de enfermagem Taciana Ferreira da Silva, de 49 anos, foi presa suspeita de matar, esquartejar e queimar restos mortais do marido em uma churrasqueira na casa onde moravam em Toledo, no oeste do Paraná, segundo a Polícia Civil (PC-PR).
A vítima foi identificada como Edivan da Silva Almeida, de 51 anos. Ele é natural do estado da Paraíba.
Os policiais tiveram conhecimento do caso em 1° de março e a prisão da mulher foi em 9 do mesmo mês, depois de um mandado de prisão preventiva.
A mulher não tinha defesa constituída até a publicação desta reportagem.
Conforme o delegado Fábio Freire, responsável pelo caso, a mulher disse que matou o homem entre 14 e 15 de fevereiro por vingança após ela ter descoberto uma traição por parte da vítima.
“Ela descobriu uma traição da vítima, ficou furiosa e cometeu esse ato, segundo ela, que não era premeditado. Foi por excesso de fúria”, disse.
De acordo com a polícia, a mulher colocou comprimidos na bebida que o marido estava tomando, fazendo com que ele passasse mal.
A mulher ligou para a emergência, mas, conforme as investigações, desligou o telefone no meio da conversa. Na sequência, colocou mais remédios na bebida para o homem ingerir e, conforme as investigações, ela saiu para trabalhar.
A mulher voltou para casa verificar o batimento cardíaco da vítima e notou que estava fraco. Ela saiu novamente para ir ao trabalho. No final do expediente, ao chegar em casa, encontrou o homem morto na cama.
“Segundo ela, não tinha premeditado nada, mas retirou o corpo da cama por ter cuidado ali pra não bater a cabeça no chão e sujar o chão levou a vítima para dentro do banheiro. Esquartejou o corpo em pedaços, colocando-os em sacos plásticos e levando até a parte de trás da residência, colocando os restos mortais dentro de uma churrasqueira.”
“Preparou a churrasqueira com bastante lenha, deu início ao fogo e foi retirando as partes do corpo, levando até a parte de trás em sacos plásticos, pra nomear a casa, residência e jogando na churrasqueira”, disse.
Funcionários desconfiaram
A esposa da vítima havia levados atestados médicos na empresa onde o homem trabalhava, afirmando que ele estaria tratando de problemas de saúde.
Funcionários que trabalhavam com a vítima desconfiaram dos atestados e da ausência do homem, então, denunciaram o caso para a polícia.
“Os próprios funcionários fizeram algumas diligências e constataram que esses documentos poderiam ser falsos e, que posteriormente, foi comprovado”, falou o delegado.
Depois da denúncia, a polícia cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do casal.
Conforme as investigações, a mulher tinha carimbo com nome de médicos de hospitais de Toledo, além de usar folhas timbradas falsas das unidades.
Versões conflitantes à polícia
Inicialmente a mulher não estava sendo tratada como suspeita. Contudo, apresentou versões conflitantes.
Durante depoimento, a mulher afirmou para a polícia que disse à empresa que a vítima havia ido visitar familiares na Paraíba e não tinha mais notícias.
Em outra versão, ela falou que ele havia desaparecido com outra mulher.
“Ela, com essas mudanças de diversões sobre os fatos, chegou a dizer que ele tinha desaparecido com uma pessoa. Tinha ido embora com uma mulher e, portanto, eles tinham brigado”, disse.
Ao ser questionada sobre os atestados falsos, a mulher não soube explicar e, por isso, a polícia pediu a prisão temporária dela.
Em uma nova oitiva, a mulher confessou ter matado o esposo e deu detalhes de como agiu para ocultar o corpo da vítima.
“Ela trabalhava no setor de saúde, possui formação na área de saúde. Inclusive, quando perguntada sobre uma possível participação de outras pessoas, ela falou que cometeu o crime sozinha porque tem conhecimento na área de anatomia”, disse o delegado.
Os restos mortais foram encaminhados para perícia. A polícia continua investigando o caso.
A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (22) a “Operação Semoventes” para cumprimento de dois mandados de busca e apreensão contra suspeitos de fraudes na obtenção de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste – FNE, junto ao Banco do Nordeste.
Os mandados foram expedidos pela 12ª Vara da Justiça Federal em Guarabira e a investigação foi iniciada no ano passado.
Conforme apuração, várias pessoas teriam sido beneficiadas indevidamente com financiamentos destinados pelo Programa Nacional de Apoio à Agricultura Familiar – PRONAF, mediante utilização de documentos falsos e desvio de finalidade.
Os crimes são previstos no Art. 20 da Lei 7.492/1986, com penas de até 6 anos de reclusão e multa. O nome da Operação refere-se ao fato dos financiamentos terem sido deferidos para aquisição de semoventes, gado suíno e bovino.
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (21), a Operação Deep Blue, com o objetivo de apurar e combater o comércio informal do minério Turmalina Paraíba. Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão, nos municípios de Campina Grande/PB, Santa Luzia/PB, Equador/RN e Parelhas/RN.
Conforme apurou o Site, os dados da investigação apontam que o minério era comercializado, inclusive por meio da internet, por indivíduos e empresas sem autorização para a lavra, indicando que os exemplares são extraídos de minas ilegais ou não são declarados à Agência Nacional de Mineração e à Receita Federal pelos possuidores dos títulos minerários.
Veja imagens das Turmalina Paraíba:
Em um desfecho emocionante no tribunal do júri, Erivan Andrade dos Santos, um motoboy residente no bairro Cordeiro, em Guarabira, foi absolvido da grave acusação de homicídio que pairava sobre ele desde o incidente ocorrido em 14 de maio de 2021. O caso envolvia a morte de José Roberto Batista dos Santos.
A defesa de Erivan foi habilmente conduzida pelos advogados Neto Gouveia, Luiz Pereira e Roberto Nascimento. A argumentação central da defesa girou em torno da legítima defesa.
De acordo com os relatos apresentados, José Roberto, armado com uma arma de fogo, teve um confronto com o ex-marido de sua então namorada. Em meio ao desentendimento, José Roberto foi atingido por um único golpe de faca, desferido por Erivan, que a defesa alegou ser um ato de legítima defesa para proteger a própria vida.
“Levamos ao conhecimento do corpo de jurados todas as provas pertinentes ao caso, enfatizando que a ação de Erivan foi uma resposta necessária para repelir uma agressão iminente, visando à preservação de sua vida”, destacou o advogado Neto Gouveia.
O julgamento, que já tinha iniciado em uma data anterior, teve que ser interrompido e posteriormente retomado devido a um incidente no plenário: a mãe do acusado desmaiou, gerando tumulto e levantando questões sobre a imparcialidade dos jurados. Após a reorganização do conselho de sentença, o júri foi finalmente realizado no dia 19 de março.
Após extensas dez horas de julgamento, os jurados decidiram pela absolvição de Erivan Andrade dos Santos, acolhendo a tese de legítima defesa apresentada por sua defesa.
A decisão trouxe alívio e alegria ao acusado e seus familiares, encerrando um capítulo tumultuado de suas vidas e reafirmando a importância do direito à legítima defesa no sistema jurídico brasileiro.