Redação/Fato a Fato
A entrada oficial do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) na disputa eleitoral de 2020 ocorreu na última sexta-feira (22), no Gervásio Maia. Lá, ao lado do núcleo duro da sigla, participou de encontro político. Como manda o manual, Coutinho fez discurso recheado de críticas ao prefeito Luciano Cartaxo (PV), mas, ao contrário do que esperavam os aliados, não deu pistas sobre uma eventual candidatura dele ao cargo de prefeito. Quer dizer, ele tem feito questão de dizer que não vai ser candidato.
A posição de Coutinho tem preocupado o Partido dos Trabalhadores. A sigla fechou questão em torno do nome do ex-governador para a disputa eleitoral. O green card dado ao socialista, no entanto, é exclusivo. O presidente do PT, Jackson Macedo, fez questão de dizer isso pessoalmente a Ricardo. “Não aceitamos apoiar outro nome no PSB. Nosso compromisso é com Ricardo Coutinho. Com ele nós vamos para a disputa”, disse.
Os petistas trabalham internamente uma candidatura a prefeito de João Pessoa. O nome pensado é o do ex-deputado federal Luiz Couto, atual secretário de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento do Semiárido. “No segundo turno, aí sim, estaremos juntos novamente. Mas se Ricardo for o candidato, nós estaremos com ele”, ressaltou Macedo. Os nomes cogitados entre os socialistas são os dos deputados Gervásio Maia (federal) e Cida Ramos (estadual).
O PT tentará a recomposição de espaços perdidos nas eleições de 2016. Na época, com a saída de Dilma Rousseff da Presidência, o partido amargou grandes derrotas no pleito municipal. A esperança agora é a de que o ex-presidente Lula seja o puxador de votos da sigla.
ParaibaRadioBlog
O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, empossou, na manhã desta segunda-feira (25), o deputado licenciado Tovar Correia Lima como novo secretário de Planejamento do Município. Na mesma solenidade, Romero também anunciou oficialmente a efetivação do advogado Diogo Flávio Lyra Batista, atual titular da Seplan, na Secretaria de Administração.
A cerimônia de posse aconteceu no auditório do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais (Ipsem), sendo prestigiada por deputados estaduais, secretários municipais, vereadores e
lideranças políticas.
Estiveram integrando a mesa de autoridades o prefeito Romero, o secretário chefe do Gabinete Bruno Cunha Lima, o vereador Saulo Germano (representando a Câmara Municipal), Nelson Gomes Filho (presidente da AMDE), deputados Edmilson Soares e Camila Toscano, além do presidente da Associação Comercial de Campina Grande, Marco Procópio, e do secretário empossado, Tovar Correia Lima.
Não é a primeira vez que Tovar Correia Lima é chamado para colaborar com a gestão de Romero Rodrigues. Já foi Chefe de Gabinete do Prefeito (2013) e a Secretaria de Ciência e Tecnologia (2017).
Pronunciamentos
De acordo com Tovar, a Secretaria de Planejamento tem a missão de construir o presente e projetar Campina para o futuro e que seu foco, à frente da pasta será o de atrair empresas e fomentar a geração de emprego e renda. Ele destacou também o importante papel da Seplan quanto ao Complexo Habitacional Aluízio Campos, que garantiu moradia para 4.100 famílias com toda a infraestrutura.
Por sua vez, o secretário Diogo Lyra destacou que vai trabalhar firme no sentido de contribuir com a modernização da estrutura administrativa municipal, devendo ser implantado, em breve, um site para o encaminhamento e solução de demandas municipais.
Segundo o prefeito Romero Rodrigues, tanto Tovar como Diogo Lyra são auxiliares dotados de grande capacidade de trabalho e vão desenvolver ações que muito irão contribuir para o desenvolvimento da cidade.
Com a saída definitiva de Jair Bolsonaro do PSL, deputados que enfrentaram o presidente na disputa interna da sigla pretendem assumir uma postura mais independente no Congresso. O movimento pode afetar a fidelidade da legenda ao governo.
Políticos que decidiram permanecer no PSL em vez de seguir o presidente na fundação de um novo partido continuam alinhados a uma pauta liberal na economia e conservadora nos costumes. Eles se dizem, porém, menos dispostos a encarar situações de desgaste para defender o governo.
Na prática, ainda devem votar a favor de propostas encampadas pelo Palácio do Planalto —em especial pontos das agendas dos ministros Paulo Guedes (Economia) e Sergio Moro (Justiça), informa reportagem da Folha.
O que tende a mudar é a adesão dessa ala à votação de tópicos considerados impopulares, além do entusiasmo em assumir a dianteira na defesa do presidente e de ministros.
Na avaliação de alguns dos principais deputados desse campo, o apoio às pautas do governo no Congresso será definido caso a caso.
Hoje, o PSL está rachado ao meio. Dos 53 deputados da bancada na Câmara, cerca de 25 indicam estar dispostos a migrar para a Aliança pelo Brasil, legenda que Bolsonaro pretende tirar do papel.
A ala que ficará no PSL diz que, com atuação mais livre, não se sentirá obrigada a atuar como tropa de choque. Esse nome é dado ao grupo fiel (geralmente liderado pelo partido do presidente) que assume a linha de frente na defesa de itens espinhosos.
Julian Lemos (PB), que era um dos principais aliados de Bolsonaro no Nordeste, diz que questões regionais terão mais peso que orientações do governo.
Ele diz acreditar que alguns parlamentares podem votar contra a proposta de extinção de municípios incluída pelo Ministério da Economia no pacote de reforma do Estado. “O deputado terá essa sensibilidade, porque ele é votado em todo o estado”, afirma.
Durante a sessão ordinária desta sexta-feira, dia 22, com oito votos favoráveis, a Câmara de Municipal de Mogeiro aceitou uma denúncia formulada pela cidadã e ex- vereadora, Maria da Penha, protocolada quarta-feira, dia 20, que enumera vários atos praticados pelo gestor municipal demonstrando desrespeito com o dinheiro público.
Entre os crimes apresentados estão déficit de execução orçamentária, déficit financeiro ao final do exercício, despesa de pessoal não empenhada, não recolhimento e não empenhamento da contribuição previdenciária, pagamento de juros e multa devido ao atraso no recolhimento de contribuições previdenciárias, não realização de processo licitatório, duodécimo repassado parcelado em desacordo com a Constituição Federal,
contratação ilegal de um servidor e transferência financeira sem o amparo legal.

A votação aconteceu após a leitura da denúncia, que durou mais de 1h30min. Durante a sessão foi formada em sorteio uma Comissão Processante (CP) para apurar o caso, que será composta pelos vereadores Airton José Avelino da Silva – Airton Davi (Presidente), Francisco Trajano da Silva – Chiquinho (relator) e José Paulo Felinto da Silva – Mimim (membro).

Redação com Assessoria
Na cidade de Bananeiras, no Brejo do Estado, um debate na sessão da Câmara de Vereadores chamou atenção da população. Reclamando dos atrasos para o início da sessão, o vereador Paulo Rocha de Lima, mais conhecido como Paulo Brito, reivindicou o pagamento de horas extras caso o horário não fosse cumprido.
O caso foi registrado na última terça-feira (19) na Casa Odon Bezerra. Paulo Brito reclamou dos colegas quando disse em plenário: “vamos ver se na próxima sessão a gente inicia no horário exato, ou então começar a pagar hora extra para os vereadores”.
De acordo com o relato do vereador, “para a gente que vai pra zona rural é complicado. É sério! O caba chegar dez e meia, onze horas em Roma. A gente que mora longe do centro da cidade, é complicado”.
Ele ainda chegou a sugerir duas opções para os colegas. “Ou a gente cumpre o horário das 7 ou então paga um adicional para a gente, para trazer um colega ou dois para dar um suporte à gente”.
De acordo com dados do Sagres, os dez vereadores de Bananeiras recebem remuneração mensal no valor de R$ 4.500, cada um. Já o 11º vereador de Bananeiras, que também é presidente da Câmara, Kilson Dantas, recebe R$ 9 mil por mês.
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Fato a Fato
A Câmara Municipal de Guarabira aprovou por unanimidade, nesta terça-feira (19), requerimento de autoria do vereador Michel do Empenho (PR), solicitando do senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB) que apresente emenda parlamentar ao Orçamento da União, para cobertura asfáltica em diversas ruas de Guarabira-PB.
Em sua justificativa, o vereador argumentou que a cidade ainda carece de ações para asfaltar ruas com o objetivo de melhorar a infraestrutura de diversas ruas. Michel disse que trata-se de investimento que pode ser conseguido pelo Ministério das Cidades e que o senador tem plenas condições de encaminhar a demanda, que será de muita importância para o município.
Aprovado, o requerimento segue agora ao gabinete do senador, em Brasília, a fim de que possa adotar as medidas que entender necessárias.
Eleito na campanha de 2018, Veneziano Vital obteve 5.895 votos em Guarabira. Na Paraíba, o senador obteve 844.786 votos totalizados (24,63% dos votos válidos).