O deputado estadual Raniery Paulino (MDB), voltou a cobrar ao governador João Azevedo e ao Diretor Superintendente do Departamento de Estradas e Rodagens DER-PB, Carlos Pereira de Carvalho e Silva, um requerimento de sua autoria que solicita a recuperação da PB-075, no trecho entre os municípios de Guarabira à Alagoa Grande passando pela UEPB.
De acordo com o parlamentar, a recuperação da via é importante, haja vista que a rodovia liga importantes cidades como Guarabira para Cuitegi, Alagoinha e até a cidade de Alagoa Grande. Raniery ainda ressaltou que a PB-075 passa na frente da Universidade Estadual da Paraíba.
“ Sempre recebo demanda da população reclamando que a estrada está em péssimo estado de conservação e de condições para tráfego. A pessoas reclamam que existem vários buracos na rodovia, além de falta de sinalização, o que gera muitos transtornos para os cidadãos que precisam transitar pela via” pontuou. “A nossa preocupação também é que a rodovia passa na frente da UEPB que gera prejuízo aos alunos, ocorrendo muitos acidentes na região” disse.
Visando mais segurança ao trafegar pela via, Raniery ressaltou a importância da recuperação da rodovia.
“Por isso que voltamos a cobra do Superintendente do DER a recuperação da PB-075. A recuperação irá melhorar a trafegabilidade, da rodovia, trazendo melhorias para todos que precisam utilizá-la, é muito importante que também seja colocada a sinalização, proporcionando desta forma mais segurança à população” finalizou.
O vereador Raul Meireles (PP), em pronunciamento da tribuna da casa nesta sexta-feira (23), fez severas críticas a administração do prefeito Guilherme Madruga (Guilherminho – PSB). Segundo o parlamentar, em quase 8 anos de gestão, o prefeito sequer consegue resolver os mais simples problemas que atingem a população.
Durante seu pronunciamento, vereador Raul aproveitou a presença do irmão do prefeito para fazer um pedido, Emídio coloca esse bando de secretários ‘vagabundos’ para trabalhar, pois estão sem fazer nada, só passando o cartão e pegando as nota de 100.
No encerramento, o vereador disse que vai continuar apresentando requerimentos, lutando em favor do povo e mostrando que a cidade precisa de um prefeito que esteja junto da população.
Presidente do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) na Paraíba, Tárcio Teixeira protocolou uma denúncia de homofobia e exposição de adolescentes contra o deputado Delegado Wallber Virgolino. Segundo o líder partidário, o crime aconteceu na rede social do parlamentar, que já apagou a postagem.
Em nota, Tárcio disse que a denúncia foi protocolada através da Ouvidoria do Ministério Público da Paraíba (MPPB), com o objetivo de que as promotorias responsáveis possam analisar os fatos.
Ainda de acordo com Tárcio, a postura do parlamentar foi preconceituosa.
Confira a nota:
Essa semana recebi denúncia de que o Deputado Walber Virgulino poderia ter praticado crime se homofobia e exposição de adolescentes em suas rede social (Instagram). Esses indícios ficam mais fortes quando o Deputado apaga a postagem, possivelmente por reconhecer o erro.
Reconhecer o erro não é suficiente para um Deputado Estadual diante das suas responsabilidades públicas e amplitude do alcance de suas declarações por meio da internet, é fundamental uma apuração legal, mudança de postura e responsabilização legal, se for o caso.
Ontem, por meio da Ouvidoria do Ministério Público da Paraíba, protocolei denúncia para que as Promotorias responsáveis possam analisar os fatos. Não faço isso de forma irresponsável, faço pelo fato da pessoa que entrou em contato comigo ter baixados os vídeos e “printado” as telas denunciadas.
Não compartilho as postagens por dois motivos, primeiro eu estaria ampliando a voz de uma postura preconceituosa, depois estaria cometendo o mesmo erro ao expor adolescentes em seu ambiente escolar.
Lembremos todos e todas: homofobia agora é crime!
Tárcio Teixeira
Presidente do PSOL/PB
Por PB AGORA
Reunida em sessão ordinária na tarde desta quinta-feira (22), a Câmara Municipal de Guarabira aprovou dois requerimentos de autoria do vereador Marcos de Enoque (PSDB), solicitando do prefeito de Guarabira, Marcus Diogo (PSDB) e da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba – Cagepa – a construção de caixa d’água no sítio Carrasco.
Em sua justificativa, o parlamentar argumentou que moradores da localidade sofrem muito com o desabastecimento, visto que a água encanada chega com muita dificuldade, ficando muitas vezes dias sem água em períodos de estiagens.
“Nós fomos procurados por moradores do Carrasco e fizeram essa cobrança, a construção de uma caixa d’água para minimizar o sofrimento daquelas pessoas na época da seca, pois no inverno as condições são bem melhores. Estamos encaminhando requerimento tanto ao prefeito de Guarabira quanto à Cagepa, esperando ser atendido nessa nossa importante demanda, que é abastecimento de água”, destacou Marcos.
Quem perde e quem ganha, com este iminente rompimento político do governador João Azevedo com o seu antecessor Ricardo Coutinho?
Só quem ganha, claro, é a oposição que, massacrada nas urnas nas eleições passadas, vislumbra a possibilidade de até ressurgir das cinzas. No mais, de alguma forma todos perdem alguma coisa.
Perde João Azevedo, perde Ricardo Coutinho; perde sobretudo a Paraíba, que poderá ser prejudicada com a interrupção e um processo de crescimento e de desenvolvimento iniciado por volta da 2011, quando começou a temporada de Ricardo Coutinho no Governo do Estado.
O governador João Azevedo perde na medida em que os reflexos políticos de um eventual rompimento podem ser bastante danosos ao seu projeto administrativo. Afinal, qual será a base de sustentação política do governo, efetivamente sólida e confiável?
No cenário que se vislumbra, o governador João Azevêdo terá contra a sua gestão: a oposição, naturalmente; por outra via, um apoio duvidoso do Centrão da Paraíba, que estará com o governo só na medida em que suas demandas forem atendidas, e não por questões ideológicas, por amor ao Estado e muito menos, pelo preto; também não terá mais a seu favor a sua base de origem e o seu partido (PSB), onde estão fincadas as suas raízes verdadeiras e sólidas raizes. O que, diga-se de assagem, é um grande risco para a governabilidade.
Em se confirmando o tal rompimento, o governador João Azevedo ficará totalmente vulnerável. Passará a ter um governo com pés de barro. Dificilmente terá como impor as condições necessárias par tocar o projeto como tem que ser. Competência de gestor, não se discute: ele tem de sobra; honestidade e zelo com a coisa pública, aí nem se discute.
Mas, infelizmente, isto não basta para os padrões da nossa velha e viciada política. O governador precisa, acima de tudo, ter uma base de sustentação verdadeira e totalmente confiável, que lhe dê respaldo total.
Se João Azevêdo não tomar muito cuidado, pode virar um mamulengo nas mãos das raposas velhas da política. Portanto, correrá sério risco de ter que recorrer até a adversários históricos, na tentativa de compor uma nova base de sustentação para o seu governo, que jamais será o mesmo sem os aliados de origem. Talvez, até, tenha que buscar ajuda de raposas velhas para sobreviver politicamente. Aí seria a entrega fatal do ouro ao bandido…
No campo político, João é um noviço, não tem experiência, falta-lhe traquejo e corre sério risco de ser iludido na sua boa-fé…
Provavelmente não tem faltado gente para encher a cabeça de João Azevêdo de que ele é a maior autoridade do Estado, é dono da caneta mais poderosa etc e tal. Mas não é bem assim.
A propósito, lembremos de Tarcísio Burity que fez um dos maiores governos da história da Paraíba, no primeiro mandato. Reelegeu-se com seus próprios méritos, um invejável portfólio de gestão, além de meio-mundo de votos. Com prestigio, poder, caneta e tudo levou uma rasteira da Assembleia Legislativa para nunca mais encontrar o prumo, chegando a atrasar os salários dos funcionários por um semestre inteiro.
Por Wellington Farias
O vereador Renan Maracajá (PSDC) foi preso na manhã desta quinta-feira (22) em Campina Grande durante a deflagração da segunda fase da Operação Famintos. Com objetivo de combater uma organização criminosa com atuação em fraudes de licitações na Prefeitura de Campina Grande a operação foi deflagrada em conjunto entre Polícia Federal, Controladoria Geral da União e Ministério Público Federal.
Ao todo, foram expedidos oito mandados de prisão, sendo cinco mandados de prisão temporária e outros três de prisão preventiva. Além dos mandados de prisão, também foram expedidos 14 mandados de busca e apreensão em residências, escritórios e empresas dos investigados.
Renan Maracajá, que estava sendo investigado pela Polícia Federal suspeito de participação no esquema criminoso, teria sido preso no bairro do Alto Branco. Logo após ser detido, ele foi levado até a Delegacia da Polícia Federal em Campina Grande.
Conforme o site do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE, o Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE tem por finalidade oferecer alimentação escolar e ações de educação alimentar e nutricional a estudantes de todas as etapas da educação básica pública. O governo federal repassa, a estados, municípios e escolas federais, valores financeiros de caráter suplementar efetuados em 10 parcelas mensais (de fevereiro a novembro) para a cobertura de 200 dias letivos, conforme o número de alunos matriculados em cada rede de ensino.
A investigação iniciou-se a partir de representação autuada no MPF relatando a ocorrência de irregularidades em licitações realizadas para a compra de merenda escolar por meio de verbas oriundas do PNAE, mediante a contratação de empresas “de fachada”, o que deu ensejo à primeira fase da Operação.
Considerando as informações e a documentação colhidas na primeira fase da operação, existiu o aprofundamento dos trabalhos pelos órgãos parceiros (CGU, MPF e PF), constatando-se que os investigados, além de fraudarem as licitações, promoviam a combinação entre si para a divisão irregular do fornecimento dos gêneros alimentícios para as escolas da rede municipal de ensino de Campina Grande-PB.
Na tentativa de ocultar as transações realizadas entre as empresas contratadas formalmente pelos Conselhos Escolares e os reais fornecedores dos gêneros alimentícios, o grupo investigado utilizava-se de contas bancárias pertencentes a pessoas físicas, para as quais eram repassados os pagamentos recebidos das escolas.
Os trabalhos contam com a participação de quatro auditores da CGU e cerca de 60 policiais federais.