Ao menos 21,08% do total de eleitores na Paraíba são analfabetos ou apenas leem e escrevem, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A porcentagem equivale a 651.577 mil pessoas do eleitorado paraibano.
Segundo os dados, cerca de 211 mil pessoas, 6,83% do eleitorado paraibano são analfabetas. Outras 440 mil pessoas (14,25%) apenas leem e escrevem, e pouco mais de 746 mil (14,67%) possuem ensino fundamental incompleto, ainda de acordo com os dados.
Em João Pessoa, capital paraibana, o índice de analfabetismo entre o eleitorado fica em 2,01%, e em Campina Grande, segunda maior zona eleitoral do estado a taxa fica em 2,74%.
Por outro lado, os eleitores que possuem ensino médio completo em toda a Paraíba ultrapassam os 674 mil, o equivalente a 21,82%, e pelo menos 260 mil eleitores (8,41%) têm ensino superior completo.
No Nordeste, o número de eleitores analfabetos ou que apenas leem e escrevem passa de 8 milhões. Na Paraíba, 3 milhões de eleitores estão aptos a votar nas Eleições 2022.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que 27,7% da população paraibana tem algum tipo de deficiência visual, auditiva, motora ou mental, em diferentes graus de severidade. Para traçar o perfil dessa parcela de pessoas, a deputada estadual Camila Toscano (PSDB) apresentou na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) o projeto de Indicação 1.037/22 que dispõe sobre o Censo “Eu Tenho Voz” e o Cadastro “Eu Tenho Voz”.
A iniciativa visa a identificação, mapeamento e cadastro do perfil socioeconômico das pessoas com deficiência. O projeto tem o objetivo de direcionar as políticas públicas voltadas ao atendimento das necessidades desse segmento social.
“É evidente e inquestionável a necessidade de avançar na garantia dos direitos das pessoas com deficiência ao pleno exercício de cidadania, por esse motivo, não resta dúvida de que conhecer, quantificar e localizar são elementos chave para orientar a implementação das políticas públicas futuras, e para o alcance de melhores resultados”, destacou Camila.
De acordo com a deputada, o Cadastro “Eu Tenho Voz” será realizado com os dados coletados no Censo e deverá conter informações como: Os tipos e graus de deficiência encontrados; a quantificação, faixa etária, e localização das pessoas com deficiência; o percentual de pessoas com deficiência que tem acesso aos benefícios assistenciais ativos; taxa de alfabetização e escolaridade; emprego e ocupação; além do número de pessoas com deficiência no Sistema Penitenciário.
O projeto garante ainda que os dados coletados pelo Censo “Eu Tenho Voz” serão disponibilizados para o acesso ao público na Secretaria competente, bem como no Portal do Governo do Estado da Paraíba. A coleta de dados deverá ser realizada a cada cinco anos no estado. Camila lembrou ainda que a realização do Censo pode contar com parcerias e convênios com órgãos públicos e entidades representativas do setor, de acordo com a legislação vigente.
Ranking nacional – A Paraíba ocupa o terceiro lugar dos estados que apresentaram os maiores percentuais de pessoas com deficiências. O Rio Grande do Norte e o Ceará ficaram nas primeiras posições com 27,8%.
Líderes do MDB de diversos estados se reuniram na tarde desta segunda-feira (18) na Zona Sul de São Paulo para declarar apoio à pré-candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência. O MDB tem a senadora Simone Tebet (MS) como pré-candidata a presidente.
Segundo o senador Eduardo Braga, do Amazonas, representantes do MDB em 11 estados vão apoiar a candidatura de Lula já no primeiro turno. Apesar disso, o presidente nacional do partido, Baleia Rossi, declarou nas redes sociais que os diretórios estaduais estão com Tebet.
“Estamos aqui representados por 11 estados e pelas lideranças das duas bancadas do MDB para dizer da nossa decisão, portanto, de caminhar com a candidatura Lula e Alckmin já no primeiro turno”, afirmou o senador Eduardo Braga (AM).
Estavam presentes no evento o senador Renan Calheiros (AL), o governador de Alagoas, Paulo Dantas, e os senadores Veneziano Vital do Rêgo (PB), Eunício Oliveira (CE), Rose de Freitas (ES), Lúcio Vieira Lima (BA), Marcelo Castro (PI), Edison Lobão (MA), além do presidente do diretório estadual MDB no RJ, Leonardo Picciani.
Representantes do Pará (Elder Barbalho) e do Rio Grande do Norte (Garibaldi Alves) não compareceram, mas também estão com o grupo e se reuniram com a chapa na semana passada.
Apesar do evento com diversos caciques do MDB, que ocorreu por volta das 15h, o presidente nacional do partido, Baleia Rossi, negou o apoio a Lula.
Em postagem publicada em uma rede social pouco depois das 17h, Rossi disse que os dirigentes “garantiram que vão apoiar Simone Tebet na convenção que vai homologá-la candidata” e que “todos os dirigentes do MDB estão de pleno acordo”.
Baleia Rossi publica nas redes sociais postagem sobre apoio a Simone Tebet, do MDB — Foto: Reprodução/Twitter
Começa hoje (18) o prazo para quem estará em trânsito, no dia da votação, informar à Justiça Eleitoral local, fora do seu domicílio eleitoral, onde votará.
O voto em trânsito é permitido somente para eleitores que estão com o título regularizado e estejam, no dia do pleito, em municípios com eleitorado acima de 100 mil pessoas. O prazo final é até 18 de agosto.
Quem estiver fora de seu estado poderá votar somente para presidente da República. Já o eleitor fora de sua cidade, mas em outro município no mesmo estado, poderá votar para todos os cargos em disputa.
Essa modalidade de voto não vale para urnas eletrônicas instaladas no exterior, porém, o eleitor brasileiro que mora fora do país, mas estará no Brasil no período de eleições poderá solicitar o voto em trânsito.
O primeiro turno será realizado no dia 2 de outubro, quando os eleitores vão às urnas para eleger o presidente da República, governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais. Um eventual segundo turno para a disputa presidencial e aos governos estaduais será em 30 de outubro.
Edição: Valéria Aguiar
As convenções para oficializar as escolhas de candidatos a cada cargo eletivo começam esta semana, mais precisamente na próxima quarta-feira (20) e segue até o dia 5 de agosto. Após esses encontros é que as siglas poderão registrar as candidaturas na Justiça Eleitoral e garantir que seus filiados estejam vinculados a números nas urnas eletrônicas para as eleições 2022. O primeiro turno ocorre em 2 de outubro e o segundo, se e onde houver, no dia 30 de outubro.
O sorteio dos números, no caso de candidatos a deputado federal, estadual ou distrital, é uma das etapas dessas convenções. A medida vale para quem se candidata pela primeira vez ou não concorreu nos últimos pleitos. Quem já disputou uma vaga, ainda que não tenha sido eleito, tem o direito de repetir o número em 2022, desde que esteja no mesmo partido.
A convenção do PDT para oficializar a candidatura de Ciro Gomes à Presidência, por exemplo, ocorre já no primeiro dia do prazo, em Brasília. Sem aliados na coligação, porém, o nome do candidato ou da candidata a vice na chapa de Ciro ainda não deverá ser anunciado.
Na quinta-feira (21), o PT realiza convenção em São Paulo, mas deverá dar um tom mais burocrático ao ato. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sequer deve participar presencialmente, pois estará em viagem a Pernambuco. A coligação do PT conta com PV, PCdoB, PSB, Rede, PSol e Solidariedade. O PSB indicará o vice da chapa: Geraldo Alckmin.
No sábado (23), o Avante faz sua convenção, em Belo Horizonte, para oficializar a escolha de André Janones como candidato ao Planalto. Ele também não tem coligação nem vice escolhido.
O PL, do presidente Jair Bolsonaro, marcou convenção para o domingo (24), no Rio de Janeiro, e pretende fazer do evento um grande ato político no Maracanãzinho. Na coligação, estão Republicanos, PSC, PTB, PP e Patriota.
O MDB marcou convenção virtual para o dia 27, data em que vai lançar a candidatura de Simone Tebet, que também não tem vice oficializado. Na coligação estão ainda PSDB e Cidadania.
Luiz Felipe D’Ávila, do Novo, deve ser escolhido em convenção no dia 30 de julho, em local a definir, e Pablo Marçal, do Pros, deve ser lançado no mesmo dia, mas ainda não há confirmação oficial.
A convenção do Democracia Cristã, de José Maria Eymael, ocorre em 31 de julho, em São Paulo. Já a última marcada é a da União Brasil, do pré-candidato Luciano Bivar, que deve ocorrer em 5 de agosto, em São Paulo.
Vera Lúcia (PSTU); Sofia Manzano (PCB) e Leonardo Péricles (Unidade Popular) ainda não informaram quando e onde farão suas convenções.
A próxima data importante do calendário eleitoral é o dia 16 de agosto, quando começa oficialmente a propaganda nos meios de comunicação e na internet. Só então será permitido aos candidatos pedirem voto diretamente e promoverem atos de campanha, como comícios.
Metrópoles
Pré-candidato a deputado federal pelo MDB, Deda Claudino promoveu um encontro com moradores do Maciel, zona rural de Guarabira, lugar onde viveu durante sua infância e deu seus primeiros passos profissionais.
Durante o encontro, Deda lembrou sua história de trabalho e ressaltou que sempre buscou oferecer oportunidade para as pessoas, lembrando que os moradores do Maciel, seus amigos e vizinhos, foram os seus primeiros colaboradores e que hoje gera emprego e renda para cerca de 500 famílias, direta e indiretamente.
Deda abriu espaço para que os presentes fizessem a exposição de demandas e sugestões para seu projeto de pré-campanha e ao explicar os motivos de se lançar pré-candidato ao cargo de deputado federal, ressaltou que jamais esquecerá suas origens e que pretende implementar uma metodologia de trabalho para orgulhar os paraibanos.
“Quero fazer diferente, orgulhar os paraibanos e paraibanas defendendo pautas que garantam saúde e geração de oportunidades, sem aderir a vícios políticos e sem esquecer das minhas origens”, destacou.
O pré-candidato Veneziano (MDB) ainda não se pronunciou oficialmente sobre a decisão do PT Nacional, que orientou voto no governador João Azevêdo (PSB), virtual candidato à reeleição no pleito de outubro.
Aniversariando hoje, ele recebeu um presente de “grego” do petismo e, agora, está isolado e sem alternativa. Aliás, até tem a opção de desistir de continuar com a pré-campanha, até porque o dinheiro do fundo partidário também não deverá chegar nos cofres do emedebê.
Se antes já estava em situação complicada, na quarta colocação entre os pré-candidatos ao governo, atrás, pela ordem [conforme recente pesquisa] do governador João Azevêdo (PSB) Pedro Cunha Lima (PSDB) e do comunicador Nilvan Ferreira (PL).
A decisão do PT nacional foi noticiada neste domingo pela revista Veja.
O partido do PT decidiu, nesta semana, segundo a Revista Veja, que apoiará o PSB na Paraíba nestas Eleições 2022. Não só o estado paraibano contará com o apoio petista, como também o Maranhão, Pernambuco, Espirito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo.
No entanto, diferente desses outros estados, a situação na Paraíba era um pouco mais delicada. O vice de Lula (PT), o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, é do PSB, mesmo partido que o atual Chefe Executivo do Estado paraibano e candidato a reeleição João Azevêdo.
Mas a figura de Ricardo Coutinho (PT), pré-candidato ao Senado Federal em 2022, gerou dúvidas e incertezas sobre o apoio de Lula. Apesar da aliança partidária entre PT e PSB, o ex-governador da Paraíba não compartilha essa parceria com João Azevêdo.
Como Lula e Ricardo são figuras próximas, o ex-presidente da República já havia confirmado apoio a outro candidato ao Governo do Estado, o senador Veneziano Vital (MDB), que compõe a chapa com Coutinho.
Mesmo com o aliança de Lula com sua oposição, o governador da Paraíba nunca deixou de manifestar seu próprio apoio ao candidato petista nas eleições que acontecerão em outubro. Além disso, requisitou que toda sua chapa majoritária se posicionasse a favor do ex-presidente.