O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou em uma rede social nesta quinta-feira (12) que ele deverá tornar a relação do país com a Venezuela e com Cuba mais agressiva.
Ele fez o comentário em resposta ao texto do senador republicano Marco Rubio, da Flórida.
“Acabei de falar com Donald Trump sobre a Venezuela. É verdade que ele discordava de seu último conselheiro. Mas ele me lembrou que é na verdade o oposto do que muitos afirmou ou assumem. Se de fato houver uma mudança de política [em relação ao país latino-americano] não será para torná-la mais frágil”, escreveu Marco Rubio, o senador da Flórida.
“Na verdade, minha postura sobre a Venezuela, e especialmente sobre Cuba, eram mais duras do que as de John Bolton. Ele estava me segurando”, respondeu Trump.
Bolton, ex-conselheiro nacional de segurança, foi demitido na terça (10).
Ele e Trump tinham “discordâncias fundamentais” sobre como lidar com políticas externas em relação ao Irã, Coreia do Norte e Afeganistão, segundo o jornal “The New York Times”.
De acordo com a agência Reuters, Trump havia dito que Bolton e ele discordavam em relação à Venezuela. “Eu considerava que ele estava completamente fora de linha e pensava que eu já tinha dado provas de que eu estava correto”, disse Trump.
O presidente dos EUA disse que Bolton, com sua abordagem linha dura e ríspida, “não estava se relacionando bem com as pessoas na administração que eu considero importantes”.
“Ele não estava em sintonia com o que estamos fazendo”, acrescentou.
Trump disse que ele se deu bem com Bolton e que torcia para que os dois tenham terminado a relação em bons termos, mas afirmou também: “Talvez tenhamos, talvez não. Eu preciso tocar o país da maneira como estamos tocando o país”.
Impaciência
De acordo com a Reuters, Trump tem ficado impaciente com o fracasso para tirar Nicolás Maduro da liderança da Venezuela por meio de uma campanha de sanções aplicadas pelos EUA e por diplomacia, na qual Bolton era a principal força.
Subiu para 50 o número de mortos pelo furacão Dorian nas Bahamas, anunciou na terça-feira (10) um porta-voz da Agência Nacional de Gerenciamento de Emergências do país. O último levantamento indicava que 45 pessoas haviam morrido por conta do furacão. A maior parte das vítimas fatais está na ilha de Grand Ábaco.
Segundo as agências France Presse e Associated Press, uma lista provisória de desaparecidos têm 2.500 nomes.
Equipes de resgate, autoridades e pessoas que tiveram que deixar suas casas acreditam que o número deve subir, à medida que mais corpos são retirados dos escombros de um bairro que ficou destruído em Marsh Harbour, em Ábaco.
Centenas de pessoas estão desaparecidas e cerca de 70 mil precisam de abrigo ou comida, segundo estimativa das Nações Unidas.
O Dorian chegou às Bahamas no dia 1º de setembro com ventos de 295 km/h e classificado como um furacão de categoria 5. Foi um dos furacões mais fortes da história do Caribe e é o pior desastre na história do país.
Analistas privados estimam que cerca de US$ 3 bilhões (R$ 12 bilhões) em bens materiais segurados foram destruídos ou danificados no Caribe.
Frustrados com a destruição, bahamenses têm dito que poderiam tentar emigrar para os Estados Unidos em vez de enfrentar uma reconstrução incerta em casa.
Não está claro se o governo americano, que tenta reduzir todo tipo de imigração, facilitará o caminho deles – mas alguns membros do Congresso, incluindo republicanos, pediram a suspensão de requisitos de visto para ajudar a reunificar bahamenses com parentes nos EUA.
No último dia 5 de setembro, um jovem pastor de apenas 37 anos morreu desnutrido após tentar jejuar 30 dias. testemunhas relataram que o pastor Brighton Samajomba, ainda conseguiu passar 20 dias em jejum, vindo a falecer em seguida. O caso aconteceu no distrito de Solombe de Kazomba, na Zâmbia.
A esposa do pastor o encontrou já sem vida nas primeiras horas do vigésimo dia de jejum, disse Reagan Samajomba, irmão do pastor.
Reagan disse ao the Marabe Post, que havia uma equipe que se reversava para acompanhar o pastor.
“Eu diria que ele morreu nas primeiras horas, porque minha irmã e sua esposa estavam lá e se revezaram para checá-lo, e então era hora de meu sogro verificar se estava tudo bem com ele.
Ela estava com ele de acordada com ela até meia-noite, “Então ela decidiu descansar, quando acordou, eles tinham o hábito de compartilhar sonhos entre si como todo casal o faz. Então, ela sonhava com algo e queria contar ao marido.
Mas como ela tentou sacudi-lo, ele não respondia e logo pediu por socorro, e ele foi levado às pressas para o hospital onde foi declarado morto na chegada.
“O único consolo que temos como família é a maneira como ele morreu porque estava trancado em seu retiro espiritual com o Senhor.”, relatou o irmão.
O falecido pastor é conhecido por jejuar por até 90 dias. Segundo informações, no mês de agosto de cada ano, ele come apenas uma única refeição a noite. Infelizmente desta vez o pastor não conseguiu êxito em seu propósito.
A polícia de Hong Kong lançou gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes no caro bairro comercial de Causeway Bay neste domingo (8), depois que manifestantes se reuniram no consulado dos Estados Unidos pedindo ajuda para trazer democracia à cidade, que é governada pela China.
A polícia deslocou os manifestantes do distrito financeiro Central, e eles se dispersaram para a região vizinha de Admiralty, para o distrito de Wan Chai e para Causeway Bay, em um padrão agora familiar de jogo de gato e rato entre polícia e população ao longo de três meses de protestos.
Os ativistas colocaram barricadas, quebraram janelas, começaram incêndios nas ruas e vandalizaram a estação de metrô em Central, o distrito mais importante da ex-colônia britânica.
O Central, sede de bancos, joalherias e lojas de marcas famosas, estava cheio de grafites, cacos de vidro e tijolos arrancados das vias. Os manifestantes atearam fogo em caixas de papelão, construindo barricadas com cercas de metal.
“Não podemos sair porque há policiais do choque”, disse o manifestante Oscar, 20, em Causeway Bay. “Eles dispararam gás lacrimogêneo na estação.”
Mais cedo, milhares de manifestantes cantaram o hino norte-americano e pediram ao presidente dos EUA, Donald Trump, para “libertar” a cidade. Eles acenaram com bandeiras norte-americanas e cartazes demandando democracia.
“Lute pela liberdade, apoie Hong Kong”, eles gritaram antes de entregar petições no consulado dos EUA. “Resista a Pequim e liberte Hong Kong.”
O secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper, pediu no sábado (7) que a China atue com comedimento em Hong Kong, que retornou ao domínio chinês em 1997.
No mês passado, Trump sugeriu que a China deveria resolver o problema em Hong Kong “humanamente” antes que um acordo comercial fosse alcançado com Washington. Anteriormente, Trump chamou os protestos de “distúrbios” de responsabilidade da China.
Hong Kong retornou à China sob a fórmula “um país, dois sistemas” que garante liberdades não usufruídas na porção continental do país. Muitos moradores de Hong Kong temem que Pequim esteja tentando acabar com essa autonomia.
O médico que investigou o caso identificou que a mulher foi bicada em diversas vezes nas pernas e o sangue foi drenado de uma de suas varizes.
Uma mulher de 76 anos morreu em decorrência de uma hemorragia depois que um galo bicou sua perna enquanto ela pegava ovos na sua fazenda, na Austrália.
O caso aconteceu na semana passada, mas só foi divulgado nesta semana depois que o especialista Roger Byard publicou um estudo sobre o caso em uma revista científica.
Byard identificou que a mulher foi bicada em diversos pontos na região das pernas e o sangue foi drenado de uma de suas varizes. A idosa, que não foi identificada, também tinha histórico de pressão alta, colesterol e diabetes.
“Essas mortes são evitáveis”, afirmou o médico em entrevista à ABC da Austrália. Ele ainda aconselhou: “Se uma veia for perfurada, aplique pressão no ponto de sangramento, deite-se, eleve a perna e procure ajuda”.
A pesquisa fez parte de um projeto que examina mortes acidentais para descobrir como evitar casos semelhantes no futuro.
Os organizadores de uma exibição de arte japonesa tiraram da mostra uma estátua que simbolizava a “mulher de conforto”. Eles defenderam sua decisão nesta segunda-feira (2) com a justificativa de que há uma crise na relação entre o Japão e a Coreia do Sul e que receberam ameaças de incêndio.
A retirada da peça não é unanimidade e, entre os curadores, há quem chame isso de censura.
A expressão “mulher de conforto” é um eufemismo japonês para as mulheres que foram forçadas a trabalhar em bordéis durante a Segunda Guerra Mundial –muitas delas eram coreanas.
Esse tema é altamente emotivo para os povos dos dois países, cuja relação ainda é marcada pela colonização japonesa da península coreana, entre 1910 e 1945.
Para o Japão, o assunto está encerrado, poiso país já fez pedidos de desculpas e pagou compensações. A última delas foi em 2015, quando desembolsou 1 bilhão de ienes (cerca de R$ 39 milhões, na cotação atual) a um fundo para ajudar mulheres sobreviventes.
Para muitos coreanos, no entanto, o Japão não fez o suficiente, e a Coreia do Sul dissolveu o fundo no ano passado, dizendo que ele era problemático.
Ameaças
A estátua, “Estátua de uma garota de paz”, dos escultores Kim Seo-kyung e Kim Eun-sung, era exibida na Trienal de Aichi, na região central do Japão. A estreia foi no dia 1 de agosto, e poucos dias depois houve um grande volume de reclamações.
A peça foi retirada depois de serem feitas ameaças por telefone e email, de acordo com a prefeitura da cidade.
O diretor artístico da mostra, Daisuke Tsuda, afirmou em uma entrevista coletiva que a organização foi surpreendida pela deterioração nas relações entre os dois países.
A origem da última disputa tem causa na história em comum dos dois países, mas houve consequências comerciais e também de segurança, quando a Coreia do Sul saiu de um pacto de compartilhamento de informações de inteligência.
“Uma coisa foi a piora rápida nas relações”, disse Tsuda, ao explicar a decisão de tirar a peça da exposição.
Ele disse que as ameaças de incêndio eram preocupantes, e que alguma delas faziam referências ao incêndio na companhia de animação em julho, em Kyoto, quando 35 pessoas foram mortas.
“O fato de que muitos dos telefonemas ameaçadores e os faxes faziam referência a esse incidente, era tão realista e levou a um estresse psicológico muito grande na equipe”, disse ele.
“Era algo que não havíamos previsto.”
Restrição ao livre discurso
Em uma entrevista coletiva separada, no entanto, Yuka Okamoto, que organizou a exibição da imagem, disse que a decisão era o equivalente à censura e restrição do livre discurso.
“A respeito da ‘Estátua da Garota da Paz’, que virou um alvo dos ataques, esse é um trabalho de arte que anseia por um mundo sem guerra ou violência sexual, assim como uma recuperação dos direitos das mulheres e dignidade”, ela disse.
A estátua foi comprada por um executivo espanhol que pretende exibi-la em um “museu da liberdade” que ele planeja abrir em Barcelona.
Um grupo de arqueólogos descobriu os restos de 227 crianças oferecidas em um ritual da cultura pré-colombina Chimu, na costa norte do Peru. Esta é a maior descoberta de sacrifícios de menores do mundo.
“Até agora encontramos os restos de 227 crianças sacrificadas da cultura Chimu”, disse o arqueólogo Feren Castillo, que fez parte da equipe. As escavações começaram em 2018.
O local de sacrifício foi descoberto no setor Pampa La Cruz em Huanchaco, um município litorâneo de Trujillo, a terceira cidade do Peru, a 700 km ao norte de Lima.
Castillo afirmou que os menores, com idades entre 4 e 14 anos, foram sacrificados em um ritual aos deuses da cultura Chimu (de 1.200 a 1.400 anos de antiguidade) com a finalidade de aplacar as catástrofes naturais ligadas ao fenômeno climático El Niño.
“Os restos das crianças estão de frente para o mar. Alguns têm protetores de pele, cabelo e prata. A maioria está na posição de decúbito dorsal, isto é, deitada. O interessante é que eles têm marcas de corte externas, cortes muito finos. Encontramos no ano passado a faca com a qual eles fizeram esses sacrifícios, e o que suspeitamos é que a pessoa que executou deve ter tido muita experiência porque os cortes feitos nas crianças no esterno são muito bem feitos”, explica o arqueólogo em entrevista à RFI.
Datação por carbono
“Fizemos datação por radiocarbono e pudemos verificar que são da cultura Chimu, porque as datas correspondem à época em que os Chimus controlavam a costa norte do Peru”, continua Castillo.
A equipe acredita que é possível que esses sacrifícios tenham como objetivo aplacar os desastres naturais ligados ao fenômeno climático El Niño:
“Encontramos evidências de chuva, o que sugere que esse sacrifício foi feito durante um fenômeno de El Niño, um evento climático em a costa norte do Peru”.
O sítio de Huanchaco não representa a primeira descoberta maciça de crianças sacrificadas em Pampa La Cruz. Em junho de 2018, foram encontrados restos de 56 crianças.
Pampa la Cruz fica a dois quilômetros de Huanchaquito, onde em abril de 2018 foram descobertos os restos de 140 crianças e 200 lhamas oferecidas em um ritual similar, cujos restos datam do período entre os anos 1400 e 1450.
A civilização Chimu se estendeu ao longo da costa peruana até o atual Equador. Ela desapareceu por volta do ano 1475 ao ser conquistada pelo império inca.
O Itamaraty decidiu suspender as férias de todo os embaixadores do Brasil na Europa e nos demais países do G7 pelos próximos 15 dias, em um esforço para coordenar uma resposta ao que está sendo chamado no governo de “crise ambiental”, disseram à Reuters duas fontes com conhecimento do assunto. O G1 confirmou a informação.
A decisão foi tomada pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, depois de uma reunião de emergência convocada pelo presidente Jair Bolsonaro no final da tarde de domingo. A preocupação é o estrago causado na imagem do Brasil pelas queimadas e o desmatamento na região amazônica.
A ameaça por alguns países europeus de não ratificar o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia é uma das consequências da crise ambiental.
O aviso foi feito nesta segunda-feira através de uma circular confidencial e pegou os diplomatas de surpresa, mesmo em meio ao bombardeio internacional que o Brasil vem sofrendo pelas queimadas e desmatamento na Amazônia. Alguns embaixadores que estavam em férias – esse é o período de férias escolares no hemisfério Norte – tiveram que voltar.
A intenção é tentar coordenar uma “resposta diplomática” à crise. De acordo com uma das fontes ouvidas pela Reuters, a suspensão de férias não é incomum, mas normalmente é reservada a ações humanitárias, especialmente quando há risco de vida e necessidade de proteção a brasileiros.
Na semana passada, o governo iniciou, como mostrou a Reuters, uma ofensiva diplomática para tentar reverter os estragos que as queimadas na Amazônia estavam fazendo à imagem do Brasil. Foi distribuído a todos postos diplomáticos no mundo um documento de 12 páginas com 59 itens e dados para que os diplomatas defendessem o governo das acusações de mau gerenciamento do meio ambiente.
Além disso, também foi repassado um cartaz com 9 pontos sobre as queimadas preparado pelo Ministério do Meio Ambiente com a ordem de que todas as embaixadas e consulados os colocassem em sua página oficial nas redes sociais.
O material afirmava, entre outros pontos, que queimadas “acontecem todo ano no Brasil” e que este é o período crítico do ano – na verdade, o auge da seca na região Norte ainda não começou. O nono ponto apontava que “os incêndios que ocorrem agora não estão fora de controle”.
Até agora, a ofensiva nas redes sociais não teve muito sucesso. Diplomatas têm recebido e-mails e comentários nas redes, a sua maioria com reclamações pesadas à atuação do governo, tanto de brasileiros quanto de estrangeiros.
A crise internacional que assolou o governo começou com a divulgação de dados de acompanhamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostrando que o número de focos de queimadas este ano está mais de 80% maior do que no mesmo período do ano passado.
Fotos da floresta queimando e de cidades da região cobertas de fumaça começaram a circular nas redes sociais, o que causou um movimento internacional de reclamações e cobranças contra o governo do presidente Jair Bolsonaro.
G1