De acordo com a agência de notícias Reuters, a maior parte das vítimas é de origem venezuelana. A imprensa mexicana fala em mais de 20 mortos. Um número oficial ainda não foi divulgado pelos órgãos do governo.
Equipes dos bombeiros e da Guarda Nacional foram chamados para auxiliar no resgate. Trabalhadores voluntários também estão no local.
Mapa mostra a localização da cidade mexicana de Juarez, próxima à fronteira com os EUA — Foto: Arte g1
O Instituto Nacional de Migração faz parte do governo mexicano e é responsável por aplicar a legislação migratória, atendendo estrangeiros que buscam ingressar no país.
Segundo o jornal espanhol “El País” o incêndio começou por conta de migrantes que estavam presos nas instalações e como forma de revolta atearam fogo a um colchão que tinha dentro da cela.
Redação/G1
O governo do Eslováquia anunciou nesta quinta-feira (23) que entregou 4 jatos MiG-29 à Ucrânia, tornando-se o segundo país membro da Otan a atender aos apelos do governo ucraniano por aviões de guerra para ajudar a se defender contra a invasão da Rússia.
Tanto a Polônia quanto a Eslováquia haviam indicado anteriormente que estavam prontas para conceder os pedidos da Ucrânia por aeronaves militares, mas apenas como parte de uma coalizão internacional mais ampla.
No total, a Eslováquia anunciou o enviou de 13 caças MiG-29. Por causa dessa ajuda, os Estados Unidos ofereceram à Eslováquia 12 novos helicópteros Bell AH-1Z Viper com um desconto de dois terços do preço padrão. O acordo, divulgado nesta quarta-feira (22), permitirá que os eslovacos paguem US$ 340 milhões em três a quatro anos por um pacote com valor superior a US$ 1 bilhão.
“Esta oferta é extremamente vantajosa e aumentará significativamente o potencial de defesa da Eslováquia“, disse Jaroslav Nad, ministro da Defesa da Eslováquia, em publicação nas redes sociais.
Além dos helicópteros, a oferta inclui acessórios, formação para pilotos e técnicos; e mais de 500 mísseis AGM-114 Hellfire. Juntamente com a oferta de equipamentos dos EUA, a Eslováquia receberá € 250 milhões em compensação da União Europeia.
Nad afirmou que a oferta do helicóptero se deve em parte ao seu apoio à vizinha Ucrânia e também à compensação indireta pelo atraso na entrega dos caças F-16 que o país encomendou em 2018 e que agora devem chegar em 2024.
Autoridades policiais disseram que estão se preparando para eventuais distúrbios relacionados a um possível indiciamento do ex-presidente Donald Trump, que pode ser acusado criminalmente em Nova York ainda nesta semana.
Em lolcalidades como Nova York, Atlanta e Palm Beach, na Flórida, as autoridades estão fazendo seu planejamento para responder a manifestações depois que Trump convocou protestos no fim de semana para se opor ao que ele mesmo chamou de sua prisão iminente.
A imprensa americana aponta que os promotores de Manhattan estão avaliando acusar Trump de falsificação de registros comerciais relacionada a um pagamento clandestino que seu advogado fez à atriz pornô Stormy Daniels em 2016 para que ela não falasse a respeito de um suposto caso extraconjugal que mantinham (leia mais abaixo).
A Justiça de Nova York tenta esclarecer se Trump é culpado de falso testemunho, uma infração, ou de violar a lei sobre financiamento eleitoral, um delito penal.
Com isso, Trump se tornaria o primeiro ex-presidente acusado de um crime. Ele nega qualquer irregularidade e atacou a investigação dizendo que é politicamente motivada.
Um grande júri está examinando a questão, mas nenhuma decisão foi anunciada e ainda não se sabe quando ou se esse comitê irá indiciar Trump.
Apenas alguns poucos simpatizantes do ex-presidente se manifestaram nesta segunda diante do tribunal de Manhattan, onde um grande júri analisa a investigação realizada pelo promotor distrital Alvin Bragg.
Trump afirmou no sábado, por meio de sua rede social Truth Social, que seria “detido” na terça-feira, o que representaria um golpe em sua pré-campanha para tentar uma nova candidatura à Presidência americana em 2024.
“Estamos operando com vazamentos, estamos operando com informação limitada, mas está claro que eles veem o presidente Donald Trump como uma ameaça”, disse Gavin Wax, presidente da juventude republicana de Nova York, que convocou o protesto.
Diante do tribunal, também protestaram detratores do ex-presidente republicano, como Bob Fertek, um nova-iorquino que considera Trump uma “fraude” e que gostaria de vê-lo no banco dos réus.
O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta sexta-feira (17), um mandado de prisão contra o presidente russo, Vladimir Putin, por supostos crimes de guerra na Ucrânia.
O tribunal sediado em Haia, na Holanda, disse em um comunicado nesta sexta-feira (17) que Putin “é alegadamente responsável pelo crime de guerra de deportação ilegal da população (crianças) e o de transferência ilegal da população (crianças) de áreas ocupadas da Ucrânia para a Federação Russa”.
“O Sr. Vladimir Vladimirovich Putin, nascido em 7 de outubro de 1952, Presidente da Federação Russa, é alegadamente responsável pelo crime de guerra de deportação ilegal de população (crianças) e de transferência ilegal de população (crianças) de áreas ocupadas da Ucrânia para a Federação Russa”, diz a nota.
A Rússia sustenta que as acusações sobre a transferência forçada de crianças são completamente infudadas, alegando que elas foram forçadas a fugir da Ucrânia em razão das brutalidades cometidas por Kiev, em especial no Donbas.
1 pessoa morreu e 2 ficaram feridas após um incêndio no prédio de Rostov da FSB, a agência de segurança da Rússia, disse a agência de notícias estatal TASS.
O incêndio teria acontecido após uma explosão, diz a agência.
“A informação está sendo esclarecida”, informou a assessoria de imprensa.
Ainda não há confirmação sobre a causa do incidente.
Os Estados Unidos irão convocar nesta terça-feira (14) o embaixador da Rússia em Washington, após um caça russo Su-27 derruba um drone militar dos EUA sobre o Mar Negro, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price.
O embaixador americano em Moscou transmitiu uma forte mensagem ao Ministério de Relações Exteriores da Rússia, e as autoridades dos EUA informaram aliados e parceiros sobre o incidente, destacou Price a repórteres em uma entrevista por telefone.
A ação acabou danificando a hélice do Reaper, forçando a derrubada da aeronave. A Força Aérea dos Estados Unidos emitiu um comunicado classificando a atitude como “imprudente, ambientalmente insalubre e pouco profissional”.
O general James B. Hecker, comandante da Força Aérea americana na Europa e África, disse que “várias vezes antes da colisão, os Su-27 despejaram combustível e voaram na frente do MQ-9 de maneira imprudente, ambientalmente insalubre e pouco profissional”.
“Este incidente demonstra falta de competência, além de ser inseguro e pouco profissional”, complementou.
O presidente Joe Biden foi informado sobre o incidente pelo conselheiro de segurança nacional Jake Sullivan na manhã desta terça-feira (14), segundo o coordenador de comunicações do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby.
*com informações da Reuters
*publicado por Tiago Tortella, da CNN
Cerca de 10% da população de Seychelles, um arquipélago tropical no oceano Índico, são dependentes de heroína.
O governo local trata dessa dependência como uma epidemia. Nem o encarceramento oferece proteção para os dependentes da droga. O programa de TV Africa Eye, da BBC News, conseguiu ter raro acesso à principal penitenciária do país para retratar uma pequena parte do problema que ameaça dominar as ilhas.
Empoleirada no topo de uma montanha e rodeada por belas vistas do oceano Índico fica a prisão Montagne Posée, a principal unidade prisional das ilhas Seychelles. Este é um país de contrastes, mas, mesmo assim, é difícil conciliar a vista de cartão-postal das praias locais com o que veremos a seguir.
Na entrada do local onde ficam os prisioneiros, depois de passar por diversos portões trancados e quilômetros de cercas de arame farpado, existe um mural de Nelson Mandela de quatro metros de altura pintado no prédio da administração.
Ao lado do rosto sorridente do falecido presidente sul-africano – que foi, ele próprio, um prisioneiro – existe uma citação que diz: “Conta-se que ninguém conhece um país até entrar nas suas cadeias”. De fato, esta prisão, de muitas formas, é um reflexo do que está acontecendo nas Seychelles para além dos seus luxuosos hotéis cinco estrelas.
Estamos aqui para falar com um dos detentos, Jude Jean. Antes, contudo, a equipe da BBC é levada para o que os prisioneiros chamam de “cela modelo” para os visitantes. Ela é limpa, mas apertada. São oito camas, quatro de cada lado – uma em cima da outra, sem espaço para sentar com as costas retas. Na mesma sala, há um banheiro e chuveiro. Privacidade é algo que não existe.
Perto dali ficam as cozinhas, sujas e dilapidadas. Entranhas de peixe entopem as pias e o mau cheiro domina o ambiente. Há muitas moscas.
Em seguida há o pavilhão principal. A escuridão é impressionante. Ainda é início da tarde, mas não há luz do dia. Pequenas lâmpadas em um corredor próximo lançam uma luz fraca.
Os prisioneiros usam caixas de papelão para ter alguma privacidade atrás das barras das celas, cuja frente é aberta. Algumas são pequenas e parecem mais gaiolas, com colchões sujos no chão.
O problema da heroína também se esconde na escuridão. Narcóticos potentes fluem através das celas. A prisão não oferece proteção contra o que acontece no lado de fora.
As ilhas Seychelles estão enfrentando uma epidemia. Estima-se que cerca de 10% da população do arquipélago sejam dependentes de heroína. É preciso trazer trabalhadores estrangeiros para fazer o trabalho que os moradores locais não conseguem, devido à dependência da droga.
Na prisão, guardas tanzanianos revezam-se em turnos para tentar impedir a corrupção e o fluxo de heroína para dentro das celas. Mas não está funcionando.
ACoreia do Norte ameaçou nesta terça-feira, 6, tomar medidas “esmagadoras” contra os movimentos militares de Seul e Washington, que realizaram na véspera manobras com um bombardeiro estratégico e preparam extensos exercícios a partir da próxima segunda-feira. A irmã do líder norte-coreano, Kim Yo-jong, emitiu este alerta em resposta às “ações militares ostensivas” dos Estados Unidos e da Coreia do Sul, que “foram longe demais e se tornaram extremamente irracionais”, segundo declarações publicadas hoje pela agência de notícias estatal “KCNA”. A Coreia do Norte “acompanha muito de perto” todos esses movimentos e “está sempre em estado de prontidão” para tomar ações “rápidas e esmagadoras”, disse a irmã do líder Kim Jong-un, uma das principais figuras da propaganda do regime.
Kim Yo-jong também advertiu que qualquer tentativa dos EUA de interceptar um de seus testes de mísseis seria considerada “uma declaração de guerra”, uma vez que estes “são realizados sem prejuízo da segurança dos países vizinhos e em águas e espaços aéreos abertos fora da jurisdição americana”. As manobras de Seul e Washington da véspera foram realizadas sobre o Mar Amarelo (chamado de Mar Ocidental nas duas Coreias) e delas participaram um bombardeiro estratégico americano B-52 e caças sul-coreanos F-15 e F16, segundo informou o Ministério da Defesa do país asiático em comunicado. Esses exercícios acontecem dias antes do início das manobras Freedom Shield, que acontecem de 13 a 23 de março.
Em fevereiro, Pyongyang já havia advertido que, se os EUA continuassem a exercer a chamada “dissuasão estendida” e mantivessem seu plano de realizar grandes exercícios militares com a Coreia do Sul neste mês, o regime poderia considerar essas ações como uma “declaração de guerra”. A chamada dissuasão estendida é um compromisso assumido por Washington com Seul em maio do ano passado, que consiste no envio de ativos estratégicos dos EUA para a península coreana com base nas ações do regime do norte. A península vive um nível histórico de tensão depois de um 2022 em que Pyongyang, que rejeitou ofertas para voltar ao diálogo, realizou um número recorde de testes de armas e em que os aliados voltaram a realizar grandes manobras e exerceram essa dissuasão ampliada.
*Com informações da EFE