Fazendeiros irritados no México sequestraram o prefeito de sua cidade e o amarraram em uma caminhonete por estarem insatisfeitos com a atual gestão, que não cumpriu o que prometeu na campanha eleitoral. Protestantes armados com pedras e tacos arrastaram Jorge Luis Escandón Hernández com o veículo pelas ruas da cidade. O vídeo mostra ainda uma multidão de moradores revoltados correndo atrás do prefeito amarrado.
O caso aconteceu na cidade de Las Margaritas, a mais de 1.000 quilômetros de distância da capital Cidade do México. A polícia conseguiu libertar o político, que não sofreu ferimentos graves.
Este foi o segundo ataque feito por fazendeiros que reivindicam a Hernández mudanças em seu governo. Na outra ocasião, invadiram seu gabinete, mas não encontraram o político. Ele tinha prometido reparar uma estrada local, facilitar o acesso a água potável e ainda trazer eletricidade para a comunidade de 500 pessoas — e por enquanto não fez nada. Oito horas após ser arrastado, o prefeito apareceu na praça central de Las Margaritas para dizer que não se sentirá intimidado com as ameaças. Hernández afirmou ainda que vai prestar queixa para a polícia e apoiar as investigações. Prefeitos e políticos mexicanos são alvos constantes de gangues de drogas locais quando se recusam a coopera.
Veja abaixo a cena:
Amarrado a una camioneta, habitantes de la comunidad Santa Rita Invernadero arrastran al alcalde de Las Margaritas, Jorge Luis Escandón. Vía @PortavozChiapas . pic.twitter.com/KAWle3ZXhk
— José Juan Balcázar (@jjconfines) October 8, 2019
A Turquia disse nesta terça-feira (8) que finalizou os preparativos para uma operação militar no nordeste da Síria agora que os Estados Unidos começaram a retirar tropas da região, abrindo caminho para um ataque turco contra forças lideradas por curdos aliadas há tempos dos EUA.
A medida norte-americana deixou as forças parceiras lideradas por curdos vulneráveis a uma incursão das Forças Armadas Turcas (TSK), que as rotulam como terroristas devido aos seus laços com militantes curdos responsáveis por uma insurgência já antiga na Turquia.
Outros vídeos obtidos pela agência Reuters mostram militares curdos das Forças Democráticas Síria deixam a cidade de Deir al-Azor, no nordeste do país.
Apesar das imagens, o governo norte-americano disse que não houve “por enquanto” uma ofensiva turca na região. Segundo um funcionário da Casa Branca, 50 militares dos EUA na região serão realocados a outras regiões da Síria – e não reenviados de volta ao país.
A Coreia do Norte confirmou ter testado nesta semana um novo tipo de míssil balístico, que poderia lançado a partir de um submarino — no teste, o equipamento foi disparado a partir de uma plataforma submersa.
Com capacidade de carregar uma arma nuclear, ele viajou cerca de 450 quilômetros e alcançou 910 quilômetros de altitude, conforme informações divulgadas por autoridades sul-coreanas.
Foi o 11º lançado neste ano, o primeiro de mais longo alcance nesse período. Se tomado o programa nuclear norte-coreano como um todo, o projétil não foi o que chegou mais alto, mas atingiu altitude duas vezes superior à da Estação Espacial Internacional, que orbita a cerca de 400 quilômetros.
O míssil caiu no Mar do Japão, também conhecido na Coreia do Sul como Mar do Leste. O governo japonês afirma que o local está dentro de sua zona econômica exclusiva, uma faixa de 200 quilômetros em volta do território do arquipélago.
O que se sabe sobre o míssil?
Quais os mísseis da Coreia do Norte? — Foto: BBC
Ele foi lançado do mar pouco depois das 7h do horário local da quarta-feira (2), cerca de 17 quilômetros a nordeste da costa da cidade de Wonsan.
A agência de notícias estatal norte-coreana KCNA informou nesta quinta (3) que se tratava de um míssil Pukguksong-3, disparado quase na vertical e desenvolvido para “conter ameaças externas e reforçar sua defesa”.
E acrescentou que “não houve impacto adverso nos países vizinhos”.
Ao contrário de testes realizados anteriormente, desta vez não foram divulgadas fotos do líder norte-coreano, Kim Jong-un, durante o lançamento. O exercício foi realizado horas depois de a Coreia do Norte anunciar que retomaria negociações com os Estados Unidos.
O fator submarino
Se o míssil tivesse sido lançado em uma trajetória convencional – ou seja, em um ângulo menos próximo do reto -, poderia ter alcançado 1,9 mil quilômetros de distância, o que colocaria a Coreia do Sul e o Japão dentro de seu raio de alcance.
Uma jornalista marroquina foi condenada a um ano de prisão na segunda-feira (30) em Rabat, capital do país, por ter feito sexo fora do casamento e, supostamente, um aborto.
Hajar Raissouni, de 28 anos, e o noivo dela, Rifaat al-Amin – que também foi condenado a um ano de prisão – negam ter feito o procedimento.
O médico acusado de fazer o aborto, Jamal Belkeziz, foi condenado a uma sentença de dois anos, e também nega a acusação. Um segundo médico e um assistente também foram considerados culpados de participação no procedimento, mas a corte suspendeu as sentenças, segundo o jornal americano.
As únicas exceções à lei são quando há risco para a vida da mulher – e o marido dela autoriza o procedimento.
Além de negar ter feito um aborto, Raissouni também afirmou ser casada com o noivo sob a lei islâmica, segundo a Associated Press.
O casal estava preso desde 31 de agosto, quando foi detido ao deixar o consultório de um ginecologista em Rabat, diz o jornal “The New York Times”. Raissouni, o noivo e o médico afirmaram que a jornalista havia buscado tratamento após ter tido um coágulo sanguíneo.
Os advogados dela afirmam que irão recorrer da sentença.
Raissouni relatou que, enquanto estava sob custódia, foi interrogada, principalmente, sobre seu trabalho como jornalista e sobre seus colegas no jornal árabe “Akhbar al-Yaoum”, que é crítico ao governo marroquino.
Em maio, a jornalista havia publicado entrevistas com um o pai do líder de um movimento de protesto que luta contra a pobreza no país.
Ela também afirmou ter sido questionada sobre seus familiares enquanto estava na prisão.
O governador do Rio, Wilson Witzel, pretende processar o Paraguai junto à Organização das Nações Unidas (ONU) pelo tráfico de armas ao Brasil, um dos principais vetores de violência no estado, segundo ele. Witzel disse que uma das soluções é fechar com forças de segurança a fronteira paraguaia e se prontificou em enviar policiais do estado para ajudar na tarefa. Ele falou com a imprensa nesta sexta-feira (27), no Palácio Guanabara, após um evento dirigido a empresários.
“Vamos fechar a fronteira com o Paraguai. Não comercialmente, mas policialmente. Eu colaboro, mando policiais para a fronteira. E vou pedir a outros estados que mandem policiais para lá. Não é possível que o Brasil continue sangrando com essas armas e ninguém faça nada. Determinei à Procuradoria-Geral do Estado que iniciasse estudos para nós representarmos o Paraguai perante a ONU e a Corte Interamericana dos Direitos Humanos. O Paraguai é um grande comerciante de armas e não tem controle para quem as vende. As armas do Paraguai, dados da Polícia Rodoviária Federal, indicam que vêm pela fronteira à vontade”, disse Witzel aos jornalistas.
Questionado como faria isso, Witzel salientou que a violência no Rio de Janeiro não é responsabilidade exclusivamente do governador, mas de todos, principalmente do governo federal.
“Não sou eu que patrulho fronteiras. Não sou eu que determino o que a Polícia Federal tem que investigar. A responsabilidade da fronteira não é minha e a responsabilidade por processar o Paraguai nem é minha. É o Ministério das Relações Exteriores que deve tomar as providências para orientar o presidente da República a exigir do Conselho de Segurança da ONU retaliações ao Paraguai, à Colômbia e à Bolívia pelo tráfico de armas e de drogas que inundam a América do Sul”, declarou Witzel.
Além de responsabilizar os países sul-americanos pelo tráfico de drogas e de armas, o governador do Rio também pretende processar as fábricas de armas, por comercializarem seus produtos a países que não controlam o destino das mesmas.
“Determinei um estudo, se for o caso a contratação de um escritório, para processar as empresas que vendem essas armas de forma irresponsável para esses países que não têm controle da venda de armas. Serão processadas, em cortes internacionais, com indenização ao povo do Rio de Janeiro. Porque essas famílias que estão sangrando não podem ficar apenas como mais um dado na estatística. Nós não vamos mais ficar calados. Vamos enfrentar essa questão nas cortes internacionais, nas sedes dessas empresas, porque elas têm que ser responsabilizadas. Esses fuzis não são produzidos no Brasil”, disse.
Metrô
Em outro assunto abordado na coletiva com os jornalistas, o governador anunciou que pretende terminar a Estação Gávea, da Linha 4 do metrô, até o próximo ano. Depois de inicialmente ter dito que aterraria o buraco da estação, por falta de dinheiro para terminá-la, Witzel mudou de ideia e revelou que terá dinheiro para começar as obras ainda este ano. Ele esteve em Brasília para tratar do repasse de royalties do petróleo para o estado referentes aos leilões do pré-sal.
“O advogado-geral da União me disse que já estava ultimando o parecer para que nós possamos ter em torno de R$ 350 milhões, imediatamente, e iniciarmos as obras da Linha 4 do metrô, para finalizar a estação da Gávea. Vão faltar outros R$ 400 milhões ou R$ 600 milhões, mas como nós vamos receber de bônus de assinatura 3%, o que vai dar em torno de R$ 2,5 bilhões, vamos ter que investir isso em obras. Com mais um ano, estaremos inaugurando a Linha 4 da Gávea. Acredito ser possível iniciar as obras ainda este ano”, contou o governador.
Um bebê nasceu com três mãos e quatro pernas após uma má formação dentro do útero da mãe unir dois trigêmeos. A grávida, porém, não sabia que esperava de múltiplos. Segundo os médicos do hospital em Rajastão, Índia, é provável que o corpo da terceira criança tenha se unido ao da menina, fazendo com que ela nascesse com “membros extras” no peito e abdômen.
“O bebê do sexo masculino nasceu normal, mas a menina é um caso de gêmeos siameses. Ela tem um pequeno problema de respiração. Nós a colocamos em suporte de oxigênio para estabilizar seus sinais vitais. A mãe, Raju, e o menino estão estáveis”, diz o cirurgião responsável pelo parto Rohitesh Meena ao Daily Mail .
A Guarda Costeira dos Estados Unidos interceptou uma embarcação semi-submersível que carregava mais de 5 toneladas de cocaína no Oceano Pacífico.
Quatro pessoas, suspeitas de traficar drogas, foram detidas.
A divulgação da ação foi feita na terça-feira (24).
A embarcação estava sendo monitorada por aviões da Marinha. Pouco tempo depois da interceptação feita pelos americanos, navios da Colômbia chegaram para auxiliar na operação.
Não foi divulgado o local da apreensão, apenas que ela aconteceu no Oceano Pacífico. O comandante Matthwe Waldron disse também que a equipe havia cruzado a linha do Equador.
“Em um período de 24 horas, a tripulação cruzou o Equador e interceptou uma embarcação semi-submersível autoimpulsionada carregada de drogas.
Menos de 10% da cocaína que estava no semi-submarino foi retirada –se toda a droga fosse extraída, o barco teria problemas de estabilidade.
A Guarda Costeira americana já apreendeu outros submarinos com cocaína. No dia 12 de junho deste ano, foi divulgado um vídeo com uma ação semelhante.
No Brasil, a Polícia Federal também capturou uma embarcação semelhante, em 2018.
Uma cena “dantesca” dura de se ver. São essas as palavras usadas por agentes da Polícia Nacional espanhola depois da detenção de um homem de 26 anos que confessou ter matado e esquartejado em pedaços “muito pequenos” sua mãe, de 66 anos, e de ter comido algumas partes e com elas também alimentado o cão da família. A prisão ocorreu no local do crime, a casa da família no bairro de classe média de Salamanca em Madri. O homem tinha doze registros policiais, a maioria por ter agredido a mãe.
A investigação começou quando uma amiga da vítima comunicou à polícia que não via a mulher havia um mês. Segundo fontes policiais, quando os agentes entraram na casa encontraram o corpo dela esquartejado, o filho e o cão da família, além de vários recipientes de plástico usados para guardar os restos do cadáver da mãe. Foi o próprio homem que abriu a porta de sua casa, em um edifício de 12 apartamentos, e apontou onde ela estava. De forma “fria”, apontam policiais, confessou que esquartejou o corpo em “pedaços muito pequenos” e que os “comeu” aos poucos. Depois da confissão, a polícia o prendeu, enquanto uma equipe pública de veterinários levou o cachorro.
O detento é o menor de dois irmãos. O outro, casado, vive há anos fora do domicílio familiar e, segundo conhecidos da vítima, mal mantinha contato com sua família. O pai morreu há anos.
O preso, que os vizinhos descrevem como um homem com um rosto infantil, que aparenta ter menos de 26 anos e sempre foi muito distante, estudou hotelaria e trabalhou esporadicamente em um bar perto de casa. O bar muitas vezes se tornava um refúgio para a mulher, que às vezes aparecia no local com hematomas e dizia ter sido agredida pelo filho.