O Ministério Público da Paraíba apresentou uma denúncia contra o juiz Glauco Coutinho Marques, o advogado Adão Soares de Sousa e o médico Diego Otávio Melo Coutinho, filho do magistrado, por irregularidades em decisões judiciais da comarca de Gurinhém. Conforme consta no documento, Glauco negociava sentenças com os defensores dos réus.
“A conjugação entre os diálogos, as movimentações processuais e as transações financeiras formam um conjunto probatório coeso e irrefutável da prática de corrupção. A atuação do magistrado Glauco Coutinho, ao interferir diretamente para acelerar pagamentos de interesse do advogado Adão Soares de Sousa, de quem recebeu valores indevidos em troca, configura flagrante violação dos deveres funcionais e grave atentado contra a administração pública”, diz a denúncia.
O MPPB aponta que Diego teria atuado como “laranja” para movimentar dinheiro em benefício do pai e ocultar a origem ilícita dos recursos. Na denúncia, o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) pede a fixação de R$ 1 milhão a título de reparação por danos morais coletivos.
Glauco Coutinho Marques está afastado do cargo por determinação do Tribunal de Justiça da Paraíba. Ele é denunciado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Já Adão Soares foi enquadrado por corrupção ativa e lavagem de dinheiro, já Diego Coutinho foi acusado de lavagem de dinheiro.
A denúncia teve o sigilo levantado, mas ainda será apreciada pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça, que decidirá pela abertura ou não da Ação Penal.
A Operação Retomada, deflagrada desde o fim do ano passado e que apura irregularidades em decisões judiciais da comarca de Gurinhém. Essa foi a primeira denúncia apresentada pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado, junto ao Ministério Público da Paraíba.
Irregularidades citadas na denúncia do Ministério Público da Paraíba
Transferências de R$ 67,4 mil do advogado Adão para o juiz e seu núcleo familiar.
Depósito de R$ 50 mil para a compra de um lote em condomínio de luxo em João Pessoa, posteriormente transferido ao próprio juiz.
Conversas em celular de Glauco ordenando prioridade absoluta em processos de interesse de Adão.
Expedição de alvarás de R$ 77,9 mil para o advogado, seguida de depósitos suspeitos nas contas do magistrado.
A Polícia Militar apreendeu 26kg de maconha, no fim da tarde de ontem (5), em uma ação preventiva da Força Tática do 2º Batalhão, no bairro Três Irmãs, em Campina Grande. A droga seria distribuída no município.
O entorpecente foi encontrado na casa de um suspeito que foi abordado na rua, em uma moto com placa alterada. Ele estava com drogas e após a prisão dele foi localizada a carga de maconha que ele armazenava em sua residência. O caso foi levado para a Cidade da Polícia Civil, em Campina Grande.
Na tarde da segunda-feira (29), policiais militares foram acionados para atender uma ocorrência de vias de fato registrada na cidade de Belém.
De acordo com as informações, dois homens entraram em conflito físico nas proximidades da PB-073. Durante a confusão, um dos envolvidos sofreu uma lesão na cabeça e foi encaminhado para atendimento médico no hospital local.
A guarnição realizou diligências e localizou o acusado, que foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Guarabira, onde ficará à disposição da autoridade judiciária para os procedimentos cabíveis.
O professor preso suspeito de assediar sexualmente estudantes menores de idade, em Guarabira, no Brejo da Paraíba, prometia melhores pontuações para alunas em troca de imagens íntimas. As informações foram confirmadas pela Polícia Civil. Ele foi preso na sexta-feira (26) e não teve a identidade divulgada.
De acordo com a delegada que investiga o caso, Isabela Martins, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Guarabira (Deam), três vítimas já foram identificadas no caso, todas elas menores de idade. Uma quarta menor de idade vai ser ouvida e pode ser enquadrada também como uma outra vítima do professor.
Conforme as investigações, o suspeito entrava em contato com as vítimas pelas redes sociais, principalmente em um aplicativo de troca de mensagens. Por lá, ele pedia as imagens íntimas e também relacionamentos amorosos, com a promessa de dar pontos extras e boas notas.
A delegada informou também que começou a investigar o caso após um áudio que supostamente o homem mandou para uma das vítimas fazendo os pedidos sexuais.
Depois que o inquérito começou para apurar esses áudios e a conduta do professor, outras duas menores de idade procuraram a polícia, além da que ainda vai ser ouvida.
Cinco vítimas de um acidente grave registrado em Caaporã, no Litoral Sul da Paraíba, no final da tarde desse domingo (28), seguem internados no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. O acidente entre dois carros aconteceu na PB-044 e deixou 10 pessoas feridas.
De acordo com o boletim médico divulgado nesta segunda-feira (29), entre as vítimas do acidente que seguem internadas estão uma criança, de cinco anos, e uma adolescente, de 15 anos. As duas em estado grave.
Todas as vítimas foram socorridas em uma força-tarefa que envolveu ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e do Corpo de Bombeiros.
As causas do acidente são investigadas. Mas, de acordo com um dos socorristas, tudo teria acontecido após um dos carros invadir a faixa contrária e bater de frente com o outro automóvel.
MaisPB
Um ciclista morreu após ser atropelado por um carro na manhã desta segunda-feira (29), na BR-101, no sentido Campina Grande–João Pessoa, próximo ao Batalhão do Corpo de Bombeiros. A vítima trabalhava como pedreiro em uma construção no bairro de Valentina.
O médico Dario, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), informou que a equipe chegou rapidamente ao local, mas não pôde reverter o quadro. A vítima já estava sem vida e apresentava múltiplas lesões pelo corpo.
De acordo com as primeiras informações, o ciclista seguia pelo acostamento, no mesmo sentido da rodovia. Em determinado momento, um carro o atingiu e provocou o acidente fatal.
Um colega de trabalho relatou que o homem vinha de Bayeux e trabalhava como pedreiro em uma construção no bairro Valentina Figueiredo. Segundo ele, a vítima seguia para o canteiro de obras quando foi atingida.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) deteve o motorista no local. Ainda conforme informações preliminares, o condutor apresentava sinais de embriaguez. O caso será investigado pela Polícia Civil.
Um homem de 51 anos matou a irmã, atirou em um vizinho e fez a mãe de refém, na noite desta quinta-feira (25), no bairro São José, em João Pessoa. Segundo a Polícia Militar, após o ocorrido, o atirador tirou a própria vida.
As identificações das vítimas e do atirador não foram reveladas. Um vizinho tentou entrar na residência para ajudar e foi atingido com um tiro no pescoço.
A Polícia Militar foi chamada por vizinhos que ouviram os tiros vindos da residência. O homem estava com a mãe e a irmã dentro de casa, e por isso, a polícia tentou negociar a entrada na casa.
Quando conseguiram entrar no imóvel, a PM encontrou a irmã e o atirador sem vida, e a mãe dos dois em estado de choque, após ter presenciado toda a cena e sido feita de refém. Dentro da casa foram encontrados um revólver calibre 38, bombas artesanais e um colete à prova de balas.
Do g1
Uma necropsia apontou que a criança de 1 ano e 11 meses que morreu no Hospital da Mulher, em João Pessoa, nesta quarta-feira (24), foi vítima de violência física, teve uma ruptura do fígado e também traumatismo craniano, de acordo com o Instituto de Polícia Científica da Paraíba (IPC).
Segundo o instituto, o corpo da criança apresentou marcas de violência na região do abdome, com uma hemorragia interna, proveniente da ruptura do fígado. Ainda conforme o laudo, foram descartados sinais de violência sexual contra a criança.
O laudo médico do IPC vai ficar pronto dentro do prazo legal de dez dias. O corpo da criança foi liberado das dependências do instituto para realização do funeral.
A mãe e o padrasto do bebê foram levados para delegacia de Polícia Civil para prestar depoimento sobre o caso.
Na Central de Polícia Civil, a família paterna e vizinhos da vítima também estavam presentes para prestar depoimento. A avó paterna da criança, Luiza de Souza, contou que o surgimento de machucados no corpo do neto eram recorrentes, mas eram explicados pela mãe como sendo provocados por quedas sem importância.