O fim da cobrança da passagem no transporte coletivo público urbano avançou em 2023 no país como nunca registrado antes. Desde janeiro, foram 31 municípios que adotaram o sistema pleno, que abrange a tarifa zero no transporte durante todos os dias, para toda a população. O ano de 2021 foi o segundo em mais adesões: 15 cidades. No total, o país hoje conta com 94 municípios com Passe Livre pleno. Os dados são do pesquisador da Universidade de São Paulo (USP), Daniel Santini.
São Paulo é o estado com maior número de municípios com tarifa zero: 29, seguido de Minas Gerais (25), Paraná (11), e Rio de Janeiro (10). O estado paulista também lidera na quantidade de cidades que adotaram o Passe Livre em 2023. Dos 31 municípios que implementaram o sistema neste ano, dez estão em São Paulo, seguido de Minas Gerais (6), Santa Catarina (5), Rio de Janeiro (5), Paraná (3), Goiás (1), e Rondônia (1).
“A gente está vivendo um momento de expansão da política de tarifa zero no Brasil. 2023 foi o ano em que houve mais adesões e a gente está vivendo uma tendência muito clara. Existe aí uma multiplicação de experiências, tem o que a gente chama de efeito contágio, ou seja, uma cidade vizinha influencia a outra, que influencia a outra, e a coisa vai se multiplicando”, destaca Santini.
Ele ressalta que o crescimento do número de cidades com tarifa zero no país ocorre dentro de um contexto de queda acentuada no número de passageiros do transporte público e da, consequente, crise do sistema de financiamento baseado na cobrança de passagens.
Dados da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) mostram que, no mês de outubro de 2013, foram transportados 398,9 milhões de passageiros no país. Em outubro de 2022, essa quantidade caiu para 226,7 milhões, com redução de 43%.
De acordo com o pesquisador, a situação é de um círculo vicioso. Para manter a mesma receita com menos passageiros é necessário aumentar o valor da passagem; o aumento da passagem, no entanto, faz reduzir o número de passageiros.
“O modelo de financiamento baseado na receita das catracas não se sustenta mais. A gente tem vivido repetidos ciclos de perdas de passageiros, e isso tem uma influência direta aí na manutenção e gestão dos sistemas. E a tarifa zero surgiu como uma alternativa, como uma possibilidade, e é uma política especialmente interessante por reunir uma dimensão que ela é social e ambiental ao mesmo tempo”.
O engenheiro Lúcio Gregori, secretário de transportes da gestão de Luiza Erundina na prefeitura de São Paulo (1989-1993), e elaborador do Projeto Tarifa Zero em São Paulo, afirma que, com as seguidas elevações no preço das tarifas do transporte, parte da população deixou de ter condição financeira de se locomover pelo transporte público.
“[A diminuição das viagens é decorrência] de reajustes de tarifas cada vez maiores; por exemplo, em função do aumento do preço de combustíveis. Mas no geral, a questão é tarifária. Quer dizer, a tarifa foi aumentando numa proporção que os usuários foram perdendo as condições de pagá-la e foram deixando de usar o transporte coletivo. Fundamentalmente é isso”.
Dos 94 municípios que adotaram o Passe Livre no país, apenas 11 têm mais de 100 mil habitantes, encabeçados por Caucaia, no Ceará, com população de 355 mil pessoas; Luiziânia (GO) (209 mil); e Maricá (RJ) (197 mil). A complexidade dos sistemas de transporte das cidades mais populosas é apontada como um empecilho para adoção da tarifa zero nessas localidades.
No entanto, 2023 foi o ano em que mais cidades com mais de 100 mil habitantes adotaram o sistema gratuito para os passageiros, apontando uma nova tendência. Foram seis municípios: Luiziânia (GO) (209 mil habitantes); Ibirité (MG) (170 mil); São Caetano do Sul (165 mil) ; Itapetininga (SP) (157 mil); Balneário Camboriú (SC) (139 mil); e Ituiutaba (MG) (102 mil).
“As cidades com mais de 100 mil habitantes estão adotando a tarifa zero, é parte de uma tendência. Existe agora uma maior percepção de que é possível estruturar tarifa zero também em cidades mais populosas, com redes de transporte público mais complexas”, diz Santini.
“Ao mesmo tempo que é mais desafiador você trabalhar com uma rede mais estruturada, é preciso lembrar também que as cidades mais populosas costumam ter um orçamento maior do que cidades menores. Isso também é um potencial”, acrescenta o pesquisador.
São Paulo
A maior cidade do país deu início, no último dia 17, a um sistema parcial de Passe Livre no transporte de ônibus no município, o Programa Domingão Tarifa Zero. A não cobrança das passagens tem validade somente aos domingos e nos feriados do Natal, Ano-Novo e aniversário da cidade (25 de janeiro), para toda a população.
De acordo com dados da prefeitura, o número de passageiros que utilizaram o sistema no primeiro domingo de passe livre cresceu 35% em relação aos domingos anteriores: passou de 2,2 milhões para 2,9 milhões de pessoas. Nas regiões periféricas, o aumento de usuários chegou a 38%.
“A cidade de São Paulo adotar a tarifa de anos nos domingos é um grande passo. A gente entende, cada vez mais, a mobilidade urbana como uma ferramenta de acesso à cidade. E a tarifa é uma barreira. Mesmo com pouca divulgação, já no primeiro dia, teve 35% a mais. Isso demonstra que, de fato, a cobrança de passagem é uma barreira de acesso à cidade”, destaca a diretora do Instituto Multiplicidade e Mobilidade Urbana, Glaucia Pereira.
Ela ressalva que a decisão, mesmo tomada em véspera de ano eleitoral, vai ao encontro da Política Nacional de Mobilidade Urbana, de 2012, que prevê que o transporte nas cidades deve ser gerido para reduzir desigualdades e diminuir barreiras sociais.
“São Paulo sempre teve medidas eleitoreiras no transporte, só que a medida principal eleitoreira sempre foi fazer asfalto [para o carro]. E esse prefeito vem fazendo asfalto [para o carro]. Mas mesmo que essa medida [do Passe Livre aos domingos] seja eleitoreira, é a primeira vez que há uma medida eleitoreira de acordo com a política que diz que a mobilidade deve, na verdade, reduzir desigualdades e diminuir as barreiras”, ressalta Pereira.
Edição: Valéria Aguiar
Uma acontecimento trágico assustou moradores da cidade de Caaporã, no Litoral Sul da Paraíba, na manhã desta quarta-feira (27), quando uma briga entre vizinhos por um pedaço de terra resultou na morte de um homem de 61 anos. A motivação para o crime foi um roçado de aproximadamente 20 cm que estava em disputa entre os envolvidos.
De acordo com as informações preliminares, os dois homens já vinham discutindo por esse pequeno pedaço de terra, localizado na Rua das Violetas, no bairro Mangabeira, há algum tempo. A discussão chegou a um ponto crítico pela manhã, quando o autor do crime, identificado como “Quinho”, agrediu a vítima, Daniel Alexandre da Silva, com uma paulada na cabeça.
Após a primeira agressão, a vítima, mesmo ferida, foi para casa, tomou um banho e se dirigia à casa de um parente quando encontrou novamente o agressor. Dessa vez, a violência foi extrema, envolvendo tiros, facadas e espancamento. A vítima não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.
Um homem foi preso pela Polícia Militar na manhã desta ter-feira após ser flagrado conduzindo veículo automotor com sinais de embriaguez, dirigir sem CNH e causar dano a outro veículo no Centro da cidade de Guarabira-PB.
Era por volta das 10h45min da terça-feira (26) quando a guarnição da 2ª Cptran foi acionada através do Copom do 4º BPM, sedo informada que teria acontecido um sinistro automobilístico nas proximidades da Praça Ferreira de Melo no centro da cidade. Chegando ao local a guarnição constatou que o automóvel, Volkswagen Gol de cor vermelha placa MYV1415, teria colidido com um carro que estava parado na via, causando danos, e percebeu que o condutor apresentava fortes sintomas de embriaguez. Ocasião que o condutor, realizou o teste etilométrico, acusando 1,31 ml/g de álcool, como também informou a guarnição que não possuía CNH.
Diante situação, o acusado foi encaminhado à delegacia de Guarabira e apresentado ao delegado plantonista que realizou o auto de prisão em flagrante delito.
Felipe Silva
O ambicioso projeto de investimento de R$ 9 trilhões anunciado por Jianing Chen, líder do grupo asiático, para o município de Mataraca, no litoral norte da Paraíba, foi oficialmente cancelado, conforme anunciado em entrevista à Folha de São Paulo nesta segunda-feira (25).
Chen explicou que, diante das suspeitas em torno do negócio, os supostos investidores internacionais decidiram notificar a Brasil CRT para formalizar o cancelamento do empreendimento. “Iremos realizar outro projeto de investimento maior em outro estado do Brasil”, afirmou Chen à reportagem.
Confira repostagem completa da Folha de São Paulo:
Um grupo chinês escolhe Mataraca, cidade de menos de 10 mil habitantes no norte da Paraíba, para um megainvestimento: a construção de um porto de águas profundas e de uma cidade de fazer inveja em Dubai.
Em cerimônia no dia 11 de dezembro com prefeitos da região, secretários estaduais, representante do governo federal, padre e vereadores, os envolvidos assinaram um protocolo de intenções. No evento, hinos da China e do Brasil e uma oração para abençoar o novo empreendimento.
“Mataraca pode vir a ser no futuro a cidade mais moderna do Brasil e do continente americano, vivenciando um desenvolvimento jamais materializado em todo o país”, disse o mestre de cerimônias sobre a cidade anunciada para abrigar 3 milhões de pessoas —mais de três vezes a população de João Pessoa.
Os prazos: três anos para o porto e cinco anos para a cidade. O investimento: R$ 9 trilhões —quase o PIB do Brasil em 2022.
É o que promete a Brasil CRT Construção de Nova Cidade Ltda., empresa sem site, telefone ou experiência prévia comprovada. No cadastro do CNPJ, a companhia diz que tem um capital social de R$ 800 bilhões —quatro vezes o capital social informado no CNPJ da Petrobras, maior empresa do Brasil.
A companhia, com sede em Belo Horizonte, é comandada pelos chineses Jianing Chen e seu filho Ruotian Chen. Em conversa com a Folha, sustentam que os valores estão corretos e que têm capacidade para construir o empreendimento monumental no prazo tão curto.
Mas o restante dos envolvidos não tem tanta certeza disso.
O que deveria ser o lançamento da pedra fundamental do projeto que transformaria para sempre a região —e, com esses montantes, até o Brasil— mostrou-se muito mais complicado que isso.
Logo após a cerimônia, o Jornal da Paraíba revelou que o vídeo apresentado na cerimônia em Mataraca no dia 11, que deixaria qualquer metrópole dos “Jetsons” no chinelo, era na verdade o projeto de um escritório dinamarquês para um distrito futurista em Shenzhen, no sul da China —onde estão as maiores empresas de tecnologia do país.
À Folha Jianing Chen afirmou que havia dois vídeos para serem exibidos na cerimônia. “Mas o primeiro foi deixado acidentalmente em um laptop em um hotel, então só pudemos mostrar o segundo vídeo na reunião. Gostamos de algumas das novas ideias de design e estilos deles, e planejamos incorporar esses novos elementos em nosso design real de construção”, disse.
Na cerimônia, o diretor de relações públicas da empresa, Gianninni Farias, afirmou: “Isso é um projeto real e iremos construir em Mataraca”.
Após a revelação do projeto copiado, o consulado da China no Recife, que atende a região, afirmou à imprensa local que desconhece a empresa e ter “motivo para acreditar que é uma fraude”.
O vice-cônsul da China no Recife, He Yongwei, não falou em fraude em conversa com a reportagem, mas reiterou que “não possui informações a respeito dessa empresa nem do projeto supracitado, e não tem nenhum contato com a empresa.”
No evento em Mataraca, Ruotian Chen afirma que o projeto “segue firmemente o plano de desenvolvimento da iniciativa Belt e Estrada da China”, referindo-se à Nova Rota da Seda, ou “Belt and Road Initiative” em inglês, em que Pequim financia projetos de infraestrutura em todo o mundo em um projeto de expansão de influência. O Brasil não aderiu oficialmente ao projeto.
O CEO da empresa disse à Folha que nunca afirmaram ser parte da iniciativa do governo, mas que apenas que o apoiavam.
Com tudo isso, a promotora de Justiça de Mamanguape, Ellen Veras, resolveu instaurar “procedimento extrajudicial” para investigar o caso, disse o Ministério Público da Paraíba à reportagem.
Após a revelação das suspeitas, o governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), desmarcou uma reunião que teria com o grupo no dia seguinte à cerimônia.
Nonato Bandeira, secretário de Comunicação do estado, afirmou à reportagem que “o governo não teve nenhum contato” com os empresários.
“Tentaram uma audiência por meio de um auxiliar do governo, mas, quando entramos em contato com a Embaixada da China para saber se representavam ou tinham aval do governo chinês, como alardeavam por aqui, recebemos a informação de que esse perímetro era de total desconhecimento do governo lá na China. Sem falar dos valores absurdos fora de qualquer realidade”, disse.
Mas ao menos dois representantes do governo paraibano estiveram na cerimônia de assinatura do contrato em Mataraca, no dia 11. Robson Barbosa, secretário-executivo de Energia da Secretaria de Infraestrutura, discursou no palco do evento e tirou foto com os empresários.
“Da parte do governo do Estado, nós viemos para apoiar, viemos para apoiar”, disse. “Em se concretizando, isso é um projeto que elevará a região e a Paraíba a outro patamar. Vamos unidos dar as mãos para concretizar esse projeto”, afirmou.
Mas como esse grupo de chineses foi parar na pequena Mataraca com a proposta de uma ‘cidade do futuro’?
Bianca Bezerra, secretária de Cultura da cidade, conta que a região “perdeu de forma bruta e extrema a arrecadação” desde que uma mineradora encerrou as operações no local há três anos. A partir daí, governantes da região tentaram retomar um projeto antigo de construção de um porto.
“Nos últimos dois anos, a prefeitura vem pedindo junto ao governo do estado a oportunidade de abrir as portas para investidores colocarem o porto aqui, para aumentar o emprego e a renda. E então surgiu esse projeto”, conta.
Quem apresentou os chineses aos políticos da região foi José Orlando, presidente da consultoria BNBR Brasil.
Em maio de 2021, conta Orlando à Folha, os chineses o procuraram em busca de terras na região para desenvolver um projeto de cidade. Primeiro, conheceu pessoalmente Gianninni Freitas, diretor de relações públicas, e o apresentou aos secretários estaduais Deusdete Queiroga Filho (Infraestrutura e dos Recursos Hídricos) e Gilmar Martins Santiago (Planejamento, Orçamento e Gestão).
Segundo ele, os chineses estavam interessados em 11 mil hectares na região. Eles não chegaram a fechar a compra de nenhuma terra, conta, mas negociaram em regime de permuta as áreas em troca de unidades habitacionais na suposta nova cidade.
Orlando afirma que foi surpreendido pelo valor anunciado de R$ 9 trilhões, porque durante as negociações a empresa falava em R$ 150 bilhões. Além disso, a nova cidade seria para 250 mil habitantes, não para 3 milhões.
Apesar da mudança expressiva, ele não endossa as suspeitas de fraude.
“Uma empresa não vai passar 36 meses buscando oportunidades de negócios, investindo milhares de reais com foco num determinado negócio para jogar tudo pela janela”, diz.
“A CRT Brasil não é administrada por aventureiros, e sim por empresários com expertise e que sabem aonde querem chegar”, afirmou.
A ideia do porto de águas profundas em Mataraca não é nova. Giovanni Giuseppe Marinho, superintendente do Patrimônio da União que esteve na cerimônia no dia 11, conta que há projeto para a criação do porto desde 2009.
A ideia chegou a ser apresentada no Senado em 2010 pelo então senador Roberto Cavalcanti (PRB-PB). “O porto é um projeto sério, é um projeto público”, diz Marinho. Segundo ele, na ocasião falava-se em investimento de R$ 4 bilhões.
“Há cerca de 20 dias o prefeito [de Mataraca, Egberto Madruga (PSB)] me convidou para esse evento. Até então, eu pensava se tratar do porto. Mas cheguei lá o projeto do porto ficou minúsculo perto do que se apresentou.”
E o porto deve ficar ainda menor perto da cidade. Quando a Folha questionou a empresa como atrairia 3 milhões de pessoas para a região, o CEO Jianing Chen pediu que a reportagem “amplie sua visão de mundo”.
Com desenvolvimento de indústria de alta tecnologia, diz, com direito a “pesquisa em fusão nuclear” e “desenvolvimento da indústria aeroespacial”, o “objetivo é que a nova cidade possa acomodar 35 milhões de pessoas” e “crie direta e indiretamente 20 milhões de empregos”.
Questionado de onde a empresa tiraria R$ 9 trilhões, Chen afirmou que, “quando o projeto começar, vocês vão ver quais consórcios de investidores estão envolvidos”, antes de emendar com um provérbio: “Grilos de verão não podem falar sobre o gelo, e sapos de poço não podem falar sobre o mar.”
E quantos funcionários trabalham na Brasil CRT hoje? “Venha ver quantos trabalhadores estarão em nosso canteiro de obras no próximo ano. Certamente isso irá satisfazê-lo”, foi a resposta dos chineses.
Que experiência em construção a empresa tem? “Os consórcios estão envolvidos em milhares de grandes projetos de construção internacionais. Quando você olha para baixo de um voo internacional, muitos dos grandes edifícios podem ter a presença do consórcio.”
Mas, com todo o rebuliço, o grandioso projeto dos Chen para a Paraíba ficou ameaçado.
Diante das suspeitas, os supostos investidores internacionais notificaram a Brasil CRT, diz Chen, para cancelar o empreendimento. “Iremos realizar outro projeto de investimento maior em outro estado do Brasil”, disse ele à reportagem.
O servidor da Polícia Civil Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e a mãe dele, Luzia Tereza Alves, de 86, morreram vítimas de envenenamento em Goiânia. Segundo a Polícia Civil, a advogada Amanda Partata, que foi presa suspeita do duplo homicídio, estaria fingindo uma gravidez e ameaçando o ex-namorado e a família dele desde a metade deste ano – entenda a dinâmica ao fim da reportagem.
As vítimas foram envenenadas no dia 17 de dezembro e morreram no mesmo dia. O g1 não localizou a defesa de Amanda para se manifestar sobre o caso, mas ela negou envolvimento nas mortes. Um vídeo mostra o momento em que ela chega à delegacia, em Goiânia (assista abaixo).
Segundo a polícia, a mulher deve responder por duplo homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e envenenamento. O delegado Carlos Alfama pontuou que a motivação do crime foi o sentimento de rejeição que ela teve com o fim do relacionamento com o filho de uma das vítimas.
O caso começou a ser investigado na segunda-feira (18), após a morte de Leonardo. Em um boletim de ocorrência, a esposa dele afirma que a ex-nora comprou o doce para um café da manhã com a família. Leonardo, Luzia e a própria mulher comeram durante a manhã de domingo (17). Segundo o delegado Carlos Alfama, Amanda teria comprado biscoito e pão de queijo, suco de uva e bolos no pote.
Cerca de três horas depois do consumo, Leonardo e Luzia começaram a sentir dores abdominais, além de também apresentarem vômitos e diarreia. Mãe e filho foram internados no Hospital Santa Bárbara, em Goiânia, mas os dois não resistiram e morreram ainda no domingo. Segundo o boletim, Luzia chegou a ser internada na Unidade de Terapia Intensiva, mas o quadro clínico já estava bastante agravado.
A Polícia Cívil explicou que a perícia para determinar a causa da morte está sendo feita por critério de eliminação. Com isso, já foram descartadas as possibilidades de uma doença transmitida pelos alimentos consumidos no dia da morte, intoxicação ou infecção alimentar.
Leonardo Pereira Alves (lado esquerdo) e a mãe Luzia Alves (lado direitos) (Goiânia, Goiás) — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Segundo o delegado Carlos Alfama, o descarte dessas possibilidades foi o que levou à suspeita de envenenamento (assista vídeo acima). “A pessoa ingere alimentos e morre, não foi infecção bacteriana. Qual a outra possibilidade? […] a morte foi por envenenamento”, pontuou o delegado.
No entanto, o perito explicou que ainda não se sabe o que causou o envenenamento das vítimas e nem a forma que elas foram envenenadas.
“Estamos realizando a busca pela substância que estava contida nos alimentos. [No entanto], embora tenham sido coletados os alimentos e o suco, ainda existe a possibilidade do envenenamento por outra via”, explicou Olegário.
Ameaças
Segundo a polícia, o filho de Leonardo, que é ex-namorado de Amanda Partata, recebia ameaças desde a metade de 2023 de diversos perfis falsos e números de telefone que, durante a investigação do crime contra Leonardo e Luzia, descobriu-se que eram de Amanda. O delegado responsável pela investigação explicou que o homem chegou a bloquear mais de 100 números diferentes que ligavam para ele.
Devido as ameaças, o ex de Amanda já havia registrado um boletim de ocorrência na polícia. Nesse momento, no entanto, segundo o delegado, ainda não se sabia que as ameaças e a perseguição vinham da advogada. De acordo com a polícia, além do ex, a suspeita também ameaçava os familiares dele.
“Depois não adianta chorar em cima do sangue deles”, disse Amanda de forma anônima ao filho de Leonardo, segundo o delegado Carlos Alfama.
O delegado explicou que para dispistar o ex e a família dele que as ameaças vinham dela, Amanda também desferia ameaças a si própria nas ligações e mensagens que eram enviadas ao ex.
“Vou matar você e sua namoradinha”, disse o delegado quanto a uma das mensagens recebidas pelo ex de Amanda.
Falsa gravidez
Amanda Partata é suspeita de envenenar ex-sogro e a mãe dele — Foto: Reprodução/Redes Sociais
A Polícia Civil explicou que, para ir com frequência à casa das vítimas, Amanda Partato passou a dizer, depois do fim do relacionamento do ex, que estava grávida dele. A polícia não conseguiu comprovar se ela fingiu durante todo o tempo a gravidez. No entanto, explicou que exames mostram que ela já não está grávida há algum tempo. Ainda assim, atualmente a mulher afirma que está com 17 semanas de gestação.
O delegado ainda acrescentou que o relacionamento de Amanda com o ex durou pouco mais de um mês e que, após a revelação de que ela estaria grávida, a família teria acolhido a suspeita do crime. Com a grande frequência em que a mulher saía de onde morava, em Itumbiara, para a casa da família do ex, ele chegou a conversar com ela para que ela reduzisse a quantidade de visitas.
O ano de 2024 promete ser de bastante oportunidades para quem pleiteia uma vaga no serviço público. Segundo apurou o Site editais de concursos com mais 25 mil vagas estão previstos e em todos eles há a previsão de vagas para a Paraíba.
Entre as maiores expectativas está o concurso do INSS 2023com previsão de 9,2 mil vagas. O Plenário do Conselho Nacional da Previdência Social, realizado em 3 de agosto deste ano, aprovou a proposta orçamentária para 2024, que reconhece a necessidade de um novo certame para reposição de vagas imediatas no instituto.
Ainda no ano passado, o governo federal começou novos estudos para autorizar um concurso em 2023 com pelo menos 1 mil vagas para servidores classificados nas etapas eliminatórias.
Já o novo concurso do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) foi autorizado pelo governo federal e terá 895 vagas efetivas.
Outro bastante aguardado é o novo concurso INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) que já foi autorizado e terá edital unificado pelo governo. Ao todo, serão ofertadas 742 vagas efetivas por meio do “Concurso Nacional Unificado” (CNU), novo modelo de provas que segue a lógica do Enem.
Veja quem tem concurso previsto e o total de vagas:
- Caixa Econômica Federal – total de vagas não informado
- Concurso Nacional Unificado – 6.640 vagas
- Correios previsto – total de vagas não informado
- ANEEL – 40 vagas
- ANS – 35 vagas
- ANTAQ – 30 vagas
- BNDES – 94 vagas
- FUNAI – 502 vagas
- IBGE – 895 vagas
- Incra – 742 vagas
- Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) – 440 vagas
- MCTI – 614 vagas
- MDHC – 40 vagas
- MEC – 70 vagas
- Ministério da Cultura – 50 vagas
- Ministério da Saúde – 220 vagas
- Ministério dos Povos Indígenas – 30 vagas
- MMA previsto 98 vagas
- TRF 5 – total de vagas não informado
- BNB – Banco do Nordeste previsto 500 vagas
- INSS – 9.229 vagas
- PRF – 5.121vagas
Na noite deste domingo, 17 de dezembro, policiais do Destacamento de ALAGOINHA, sob o Comando do oficial CPU, Tenente Wamberto prenderam dois indivíduos dentro da agência do banco do Bradesco de ALAGOINHA.
Após o Copom do 4° batalhão ter sido comunicado que o alarme do banco estava acionado, e assim, determinou que as guarnições se dirigissem até a agência. Sendo assim, os policiais cercaram o local e adentraram se deparando com os meliantes, os quais haviam destruído boa tarde dos equipamentos no intuito de subtrair o numerário.
No entanto, devido a rápida ação da PM, o furto não foi consumado. A princípio, os indivíduos são oriundos do Estado de São Paulo e Pará. E fazem parte de uma quadrilha de criminosos com especialidade em arrombar bancos.
Por fim, os indivíduos e todas as ferramentas apreendidas foram encaminhadas pela central de polícia em GUARABIRA, onde estão sendo tomadas as providências de estilo.
Um incidente foi registrado na manhã desta sexta-feira (15) em uma academia no bairro de Manaíra, Zona Leste de João Pessoa. Segundo informações obtidas pelo jornalista Clilson Júnior, do portal Site, um delegado da Polícia Civil de Pernambuco estaria realizando exercícios físicos quando acidentalmente a arma do mesmo acabou disparando.
A informação, segundo Clilson Júnior, é de que o delegado estava fazendo alongamento com a arma no short. Devido ao disparo, um corre-corre foi registrado no local, academia Korpus . O delegado, segundo apurou o ClickPB, teria nome de ‘Flávio’.
O caso, conforme Clilson Júnior já está sendo apurado pela Polícia Civil.
Até as 11h, a reportagem apurou que não houve registro de solicitação sobre o caso na área do Batalhão Especializado de Atendimento ao Turista (Beptur) da Polícia Militar.
ClickPB