As vendas de veículos seminovos e usados no país caiu 15,4% em setembro na comparação com o mês anterior, com o total de 1.164.857 unidades comercializadas, contra 1.377.484 em agosto. Segundo dados da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), na comparação com setembro do ano passado houve queda de 1,4%.
Apesar do resultado negativo para o mês, no acumulado do ano há um aumento de 0,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. Nos nove meses de 2018, o total de seminovos e usados chegou a 10.551.979, contra 10.528.442 unidades no mesmo período de 2017.
De acordo com a Fenauto, a margem de crescimento, no comparativo acumulado, parece estar se estabilizando, já que apresentou resultados de 0,3% em julho, 0,4% em agosto e 0,2% em setembro, confirmando as previsões emitidas em seus boletins nos últimos meses. Mesmo assim, a entidade destacou o nível de confiança do consumidor que vem evoluindo negativamente.
“Tenho esperança de que com as próximas eleições, possam ressurgir razões para a recuperação de perspectivas positivas e uma consequente melhoria nos índices de confiança do consumidor, refletindo nos resultados do mercado”, disse o presidente da Fenauto, Ilídio dos Santos.
Fonte: Agência Brasil
Após 20 anos de dedicação à carreira de gestora de negócios, construída em grandes instituições, a pernambucana Nelly Cardozzo se viu desempregada e com sérias dificuldades de recolocação em um mercado cada vez mais competitivo. Separou a verba da rescisão contratual em duas partes: uma para as despesas correntes e outra para garantir a educação dos três filhos.
Os meses de desemprego foram passando e o dinheiro encurtando, até que uma colega de faculdade convidou Nelly para abrir um café, plano que as duas haviam construído nas salas do curso de Administração de Empresas. “Naquele momento, minhas economias eram R$ 50, sem contar o dinheiro para a educação dos meus filhos, que era sagrado”, lembrou.
Nelly disse à amiga que não tinha recursos para investir no negócio. A proposta da colega foi contratá-la para administrar as finanças do café. Nelly foi buscar orientação profissional. Na agência do Sebrae, o que chamou a atenção não foi o plano de abrir mais um café no Recife, mas as pulseiras de macramê que enfeitavam seus braços.
“Eu disse para o consultor que não queria mais ser empregada, queria ter meu negócio. Ele me perguntou quanto eu tinha para investir? Eu respondi: R$ 50”, contou.
Segundo Nelly, o consultor perguntou onde ela havia comprado as pulseiras que usava. As bijuterias eram obras de Nelly, a pedido da filha Daniella Rafael. A sugestão do consultor foi que Nelly usasse os R$ 50 para produzir mais pulseiras. Em um mês ela voltou com cerca de 100 unidades em uma caixa que guarda até hoje como um amuleto. “Eu falei para ele que tinha feito 100 pulseiras, mas minha filha tinha vendido algumas na escola. Ele respondeu que esse era o caminho”, relatou a artesã.
Microempreendedor
O resultado do primeiro investimento na confecção de pulseiras foi um lucro de R$ 750, que permitiu a regularização e a ampliação do negócio, aprendido quando Nelly tinha 12 anos e acompanhava o trabalho da mãe, Aída Cardoso, para completar renda e garantir o sustento dos dez filhos. “Em 2012, me inscrevi no MEI [Microempreendedor Individual], comecei a participar de feiras no Recife, inclui colares e fui em busca de outros materiais”, contou.
Em tempos de crise econômica e alto número de desempregados – cerca de 12,7 milhões de trabalhadores – abrir o próprio negócio tem sido o caminho de muitos brasileiros. Segundo dados do Sebrae, 48 milhões pessoas entre 18 e 64 anos têm um negócio próprio ou estão envolvidos na criação de um. Desse total, 51,5% são mulheres. As micro e pequenas empresas são responsáveis por cerca de 54% dos empregos formais no país e por 44% da massa salarial, conforme levantamento do Sebrae.
O número de microempreenderores individuais (MEI) vem crescendo, desde o lançamento desta categoria em 2009. Em 2013, atingiu 3,6 milhões, superando o total tanto de micro como de pequenas empresas. No ano passado os MEIs chegaram a 7,7 milhões. A projeção é que em 2022 sejam 11,7 milhões, embora no início deste ano tenham sido cancelados 1 milhão de inscrições de MEIs inadimplentes.
Com o aumento da procura por produtos alternativos e sustentáveis, Nelly foi em busca de materiais recicláveis e naturais. Começou a reciclar garrafas PET e mesclar o material com couro, fios de algodão e seda, cortiça e tecidos variados. As coleções fazem sucesso não só no Brasil, mas já são vendidas para Estados Unidos, Irlanda, Portugal e Itália. “A gente passa por altos e baixos, mas temos que enfrentar os desafios”, disse Nelly.
Bolachas
A história da paranaense Roseni Jonker não é muito diferente. Nascida no interior do estado, foi para Curitiba em busca de estudo e emprego. Lá trabalhou como cozinheira e bancária. Com o marido Henrique Jonker, decidiu montar uma granja para produção de matrizes de galinha, cujos resultados não foram os esperados. Com a granja dando prejuízo e sem emprego formal, Roseni começou em 2014 a produzir, para amigos e festas, bolachas recheadas holandesas, chamadas stroopwafels.
A procura começou a aumentar, e os resultados positivos apareceram. Roseni se inscreveu no MEI, para regularizar sua situação. Em pouco mais de seis meses, a produção de bolachas ultrapassou as divisas de Ponta Grossa (PR), ganhou espaço em São Paulo, Rio Grande do Sul, em Minas Gerais e em Santa Catarina. A renda superou o limite do MEI e assim nasceu a microempresa De Bakker, que hoje tem uma fábrica artesanal de bolachas e emprega oito pessoas.
“Eu só queria fazer bolachas, mas hoje não consigo mais”, afirmou.
Por dia são produzidos entre 300 e 400 pacotes de bolachas, de 200 gramas e 350 gramas. Roseni, que no início cuidava pessoalmente da confecção das bolachas, hoje divide a administração da empresa com o marido e participa de feiras agropecuárias para divulgar o produto, distribuído para lojas de conveniência e padarias.
*imagem ilustrativa
Fonte: Agência Brasil
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou alta em seis das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) de agostopara setembro. Uma capital, Belo Horizonte, manteve o índice nos dois meses (0,2%). No último levantamento, a inflação havia recuado em quatro das sete capitais pesquisadas.
Entre as capitais em alta, o principal crescimento foi observado em Brasília: 1,05 ponto percentual (ao passar de -0,19% para 0,86%). Depois de Brasília, aparece São Paulo (0,49 ponto percentual, ao passar de 0,13% para 0,62%).
As outras capitais tiveram as seguintes altas: Porto Alegre (0,44 ponto percentual, ao passar de 0,01% para 0,45%), Rio de Janeiro (0,25 ponto percentual; de 0,12% para 0,37%), Salvador (0,18 ponto percentual; de -0,03% para 0,15%) e Recife (0,07 ponto percentual; de 0,19% para 0,26%).
A média nacional do IPC-S, divulgada ontem (1º), cresceu 0,38 ponto percentual, ao passar de 0,07% em agosto para 0,45% em setembro.
Fonte: Agência Brasil
A estimativa de instituições financeiras para a inflação este ano subiu pela terceira vez seguida. De acordo com pesquisa do Banco Central (BC), divulgada hoje (1º), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar em 4,3%. Na semana passada, a projeção estava em 4,28%.
Para 2019, a projeção da inflação também subi. Passou de 4,18% para 4,20%. Esse foi o segundo aumento consecutivo. Para 2020, a estimativa segue em 4% e, para 2021, em 3,97%.
A projeção do mercado financeiro ficou mais próxima do centro da meta deste ano, que é 4,5%. Essa meta tem limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a meta é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.
Já para 2020, a meta é 4% e 2021, 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos (2,5% a 5,5% e 2,25% a 5,25%, respectivamente).
Taxa básica
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como instrumento a taxa básica de juros (Selic), atualmente em 6,5% ao ano.
De acordo com o mercado financeiro, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano até o fim de 2018.
Para 2019, a expectativa é de aumento da taxa básica, terminando o período em 8% ao ano. Para o fim de 2020, a projeção é 8,19% ao ano, voltando a 8% ao ano no final de 2021.
Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação.
A manutenção da taxa básica de juros, como prevê o mercado financeiro este ano, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação.
Crescimento econômico
As instituições financeiras mantiveram a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, em 1,35% este ano e 2,5% nos próximos três anos.
Câmbio
A expectativa para a cotação do dólar foi ajustada de R$ 3,90 para R$ 3,89 no fim deste ano, e de R$ 3,80 para R$ 3,83 ao término de 2019.
Fonte: Agência Brasil
Pelo menos 17 órgãos abrem as inscrições nesta segunda-feira (1) para 1.757 vagas em cargos de todos os níveis de escolaridade. Os salários chegam a R$ 6.721,21 na Prefeitura de Além Paraíba (MG).
Veja abaixo os detalhes dos concursos:
Câmara Municipal de Franco da Rocha (SP)
- Inscrições: até 25/10/2018
- 7 vagas
- Salários: até R$ 5.885,60
- Cargos de nível médio e superior
- Veja o edital
Câmara Municipal de Penalva (MA)
- Inscrições: até 28/10/2018
- 14 vagas
- Salários: até R$ 1.078,65
- Cargos de nível fundamental, médio e superior
- Veja o edital
Câmara Municipal de Rosário do Catete (SE)
- Inscrições: até 15/10/2018
- 13 vagas
- Salários: até R$ 2.500,00
- Cargos de nível fundamental, médio e superior
- Veja o edital
Conselho Regional de Biomedicina da 5ª Região
- Inscrições: até 22/10/2018
- 4 vagas
- Salários: até R$ 3.460,32
- Cargos de nível fundamental, médio e superior
- Vagas para Porto Alegre
- Veja o edital
Consórcio Intermunicipal Samu Oeste (Paraná)
- Inscrições: até 15/10/2018
- 16 vagas
- Salários: até R$ 1.394,71
- Cargo de técnico de enfermagem
- Veja o edital
Corpo de Bombeiros de Minas Gerais
- Inscrições: até 27/11/2018
- 500 vagas
- Salários: até R$ 4.098,42
- Cargos de nível médio e técnico
- Veja o edital
Corpo de Bombeiros de São Paulo
- Inscrições: até 28/10/2018
- 600 vagas
- Salários: até R$ 1.290,66
- Cargos de nível fundamental
- Veja o edital
Ministério Público de Pernambuco
- Inscrições: até 26/10/2018
- 23 vagas
- Salários: até R$ 4.809,54
- Cargos de nível médio e superior
- Veja o edital
Prefeitura de Além Paraíba (MG)
- Inscrições: até 03/10/2018
- 12 vagas
- Salários: até R$ 6.721,21
- Cargos de nível médio e superior
- Veja o edital
Prefeitura de Angélica (MS)
- Inscrições: até 16/10/2018
- 31 vagas
- Salários: até R$ 3.210,20
- Cargos de nível fundamental, médio e superior
- Veja o edital
Prefeitura de Caiçara (RS)
- Inscrições: até 30/10/2018
- 22 vagas
- Salários: até R$ 3.028,71
- Cargos de nível fundamental, médio e superior
- Veja o edital
Prefeitura de Candeias (BA)
- Inscrições: até 14/10/2018
- 215 vagas
- Salários: até R$ 2.500,00
- Cargos de nível médio e superior
- Veja o edital
Prefeitura e Câmara de Franciscópolis (MG)
- 87 vagas
- Salários: até R$ 2.750,00
- Cargos de nível fundamental, médio e superior
- Veja o edital
Prefeitura de Goianá (MG)
- Inscrições: até 30/10/2018
- 25 vagas
- Salários: até R$ 3.585,80
- Cargos de nível fundamental, médio e superior
- Veja o edital
Prefeitura de Itá (SC)
- Inscrições: até 22/10/2018
- 23 vagas
- Salários: até R$ 2.330,49
- Cargos de nível médio e superior
- Veja o edital
Prefeitura de Pirapetinga (MG)
- Inscrições: até 01/11/2018
- 35 vagas
- Salários: até R$ 4.277,70
- Cargos de nível médio e superior
- Veja o edital
Prefeitura de São Bento (PB)
- Inscrições: até 31/10/2018
- 130 vagas
- Salários: até R$ 2.245,22
- Cargos de nível fundamental, médio e superior
- Veja o edital
G1
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou hoje (28) que vai manter a cobrança extra na conta de luz no patamar mais alto em outubro.
Desde junho, as contas de luz estão na bandeira vermelha, patamar 2, o que acarreta cobrança extra de R$ 5 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Segundo a agência, a cobrança será mantida porque ainda são desfavoráveis as condições hidrológicas e por causa da queda no nível de armazenamento dos principais reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN).
De acordo com a Aneel, apesar da queda do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), o cenário hidrológico foi desfavorável e não se vislumbrou melhora significativa do risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês). “O GSF e o PLD são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada”, informou a agência.
Nos quatro primeiros meses do ano, vigorou a bandeira verde, sem cobrança extra na conta de luz. Em maio, vigorou a bandeira tarifária amarela, em que há adicional de R$ 1 na conta de energia do consumidor a cada 100 kWh consumidos.
Em junho, quando decidiu adotar a bandeira vermelha no patamar 2, a Aneel disse que a decisão foi tomada em razão do fim do período chuvoso e da redução no volume dos reservatórios das usinas hidrelétricas.
Sistema
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado para sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. A adoção de cada bandeira, nas cores verde (sem cobrança extra), amarela e vermelha (patamar 1 e 2), está relacionada aos custos da geração de energia elétrica. No patamar 1, o adicional nas contas de luz é de R$ 3 a cada 100 kWh; no 2, de R$ 5.
Dicas de economia
Para evitar aumento significativo nas contas, a Aneel faz algumas recomendaçoes aos consumidores, entre as quais de banhos mais rápidos para quem usa chuveiro elétrico, e optar por temperatura morna ou fria.
A agência sugere também a diminuição no uso do ar condicionado e que, quando o aparelho for usado, não se deixem portas e janelas abertas. Além disso, é preciso manter limpo o filtro do aparelho. Outra sugestão é que o consumidor fique atento ao tempo em que a porta da geladeira fica aberta e que nunca se coloquem alimentos quentes em seu interior.
Outras dicas são juntar as roupas para serem passadas de uma só vez e não deixar o ferro ligado por muito tempo e, em caso de longos períodos de ausência de casa, evitar que os aparelhos fiquem no sistema stand-by (em espera). Nesse caso, o mais indicado é retirá-los da tomada.
Fonte: Agência Brasil
Os cotistas dos fundos dos programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) têm até hoje (28) para sacar o benefício fora dos critérios previstos em lei.Pela Lei 13.677/2018, a partir de amanhã (29) os saques voltarão a ser permitidos somente para os cotistas que atendam a um dos critérios habituais: pessoas com 60 anos ou mais, aposentados, herdeiros de cotistas, pessoas em situação de invalidez ou acometidos por doenças específicas.
Cerca de R$ 17 bilhões já foram pagos aos trabalhadores que atuaram entre 1971 e 1988 na iniciativa privada (com carteira assinada) ou no serviço público, desde o início do processo de flexibilização dos saques do Fundo PIS/Pasep, em outubro de 2017, até agora. Do público potencial de 28,5 milhões de pessoas que havia em 2017, mais de 15,5 milhões de trabalhadores já receberam os recursos, ou seja, 55% do total.
As pessoas com menos de 60 anos representavam, em outubro de 2017, a maior parte dos cotistas do Fundo PIS/Pasep, somando 16,3 milhões de trabalhadores. De acordo com os últimos dados do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, até o último dia 16 cerca de 5,7 milhões de cotistas nessa faixa etária ainda não haviam se dirigido às agências da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil para buscar o benefício.
Divergências no cadastro
Dos R$ 17 bilhões já pagos aos cotistas, aproximadamente R$ 8,5 bilhões foram entregues aos trabalhadores por meio de depósito automático na conta corrente, ou seja, sem a necessidade de ir à agência bancária.
De acordo com o Ministério do Planejamento, isso foi possível devido aos créditos feitos pelo Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal aos seus correntistas e a uma parceria envolvendo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a Caixa, o Banco do Brasil e mais oito instituições: Bradesco, Itaú, Santander, Bancoob, Sicredi, Banestes, BRB e Mercantil.
Devido a questões de segurança e a divergências cadastrais, cerca de 5 milhões de cotistas com CPFs válidos não receberão os depósitos automáticos. Por isso, o ministério alerta que cotistas com menos de 60 anos, interessados em ter acesso imediato ao dinheiro, devem procurar as agências da Caixa e do Banco do Brasil até esta sexta-feira.
Direitos
Para saber o saldo e se tem direito ao benefício, o trabalhador pode acessar os sites do PIS e do Pasep. Para os cotistas do PIS, também é possível consultar a Caixa Econômica Federal no telefone 0800-726-0207 ou nos caixas eletrônicos da instituição, desde que o interessado tenha o Cartão Cidadão. No caso do Pasep, a consulta é feita ao Banco do Brasil, nos telefones 4004-0001 ou 0800-729-0001.
Têm direito ao saque as pessoas que trabalharam com carteira assinada antes da Constituição de 1988. As cotas são os rendimentos anuais depositados nas contas de trabalhadores, instituídas entre 1971, ano da criação do PIS/Pasep, e 1988.
Quem contribuiu após 4 de outubro de 1988 não tem direito ao saque. Isso ocorre porque a Constituição, promulgada naquele ano passou a destinar as contribuições do PIS/Pasep das empresas para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que paga o seguro-desemprego e o abono salarial, e para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Fonte: Agência Brasil
Em leilão na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, a Eletrobras tentará vender hoje (27) um total de 71 participações da estatal em Sociedades de Propósito Específico (SPE). O leilão ocorrerá de manhã e o preço mínimo estipulado é de R$ 3,1 bilhões para a totalidade dos ativos.
As participações foram agrupadas em 18 lotes, que incluem ativos de geração eólica e linhas de transmissão. O leilão foi anunciado em agosto.
O preço mínimo mais elevado é o da Santa Vitória do Palmar Holding, lote A, no valor de R$ 635,6 milhões. A Eletrobras tem 78% desse empreendimento, dedicado à geração eólica. De acordo com a estatal, os preços estão referenciados à data-base de 31 de dezembro de 2017 e incluem os custos de transação.
A SPE é uma sociedade empresarial, com as mesmas características do consórcio, que é formada para a execução de um determinado empreendimento, podendo inclusive ter seu prazo de existência determinado. Normalmente é utilizada para isolar o risco financeiro de uma atividade.
O capital social da SPE pode ser constituído pelos sócios com dinheiro, bens móveis e imóveis e ainda com direitos, desde que esses tenham valor econômico. Uma vez formado o capital, as contribuições dos sócios passam a compor o patrimônio da sociedade.
Fonte: Agência Brasil