A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Pernambuco (FICCO/PE) deflagrou, na manhã desta terça-feira (14), a Operação Pertinaz, destinada a reprimir organização criminosa armada, com ramificações em pelo menos 14 cidades dos estados de Pernambuco e Paraíba, especializada na prática dos crimes de tráfico ilícito de entorpecentes, comércio Ilegal de armas de fogo, lavagem de dinheiro, além de outros correlacionados.
Dentre os investigados estão três grandes fornecedores de entorpecentes, 15 ocupantes das funções de gerentes dos negócios ilícitos, além de outras pessoas ligadas às operações logísticas e financeiras da organização criminosa.
Por se tratarem de indivíduos de alta periculosidade, os quais comercializam drogas em várias localidades da região metropolitana de Recife, atuando sempre com muita violência para garantir a manutenção das atividades ilícitas, os resultados da deflagração da Operação Pertinaz serão de grande importância para a segurança pública local, uma vez que terão consequências diretas no estancamento do fornecimento e distribuição de entorpecentes na região.
Uma estudante de medicina paraibana foi encontrada morta dentro de casa, nesse domingo (12), na cidade de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul (MS). A cidade faz fronteira com o Paraguai, onde estudava a vítima identificada como Camila Soares Arruda Silva, de 30 anos, natural de Itabaiana.
Segundo o relato de familiares à polícia, na última sexta-feira (10), uma tia havia entrado em contato com a vítima e, em determinado momento, a ligação ficou confusa. Depois disso, nenhum parente conseguiu entrar em contato com Camila. Foi então que os familiares ligaram para um amigo da vítima para que ele pudesse ir até a casa da estudante e verificar se ela estava bem.
Após arrombar a porta do apartamento, o amigo encontrou Camila morta no chão ao lado da cama. Uma perícia preliminar constatou que não havia sinal de violência, mas foram encontrados alguns remédios ao seu lado.
O caso permanece sob investigação. Agora, a família da vítima está realizando os trâmites para trazer o corpo da jovem para Itabaiana.
MaisPB
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul informou que já passa de 2 milhões o número de pessoas afetadas pelas enchentes que assolam o estado. Segundo boletim divulgado há pouco pelo órgão, foram incluídas, neste grupo, mais 87.682 pessoas, desde o primeiro balanço divulgado neste sábado (11) às 9h. Com isso, já são 2.039.084 pessoas afetadas no estado que desde o final de abril vive os problemas decorrentes do excesso de chuva.
Aumentou também, de 444 para 445, o número de municípios afetados pelos fortes temporais. Os demais números ficaram estáveis: 71.398 pessoas em abrigos, 339.925 desalojados, 756 feridos, 125 desaparecidos, 136 mortes, e 74.153 pessoas e 10.348 animais resgatados.
Maiores volumes
De acordo com o monitoramento hidrológico divulgado pela Sala de Situação da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura e da Defesa Civil estadual, os maiores volumes de precipitação observados nas últimas 24 horas ocorreram na região hidrográfica do Rio Guaíba e no Litoral Norte. Nessas localidades, os acumulados chegaram a superar a marca dos 100 milímetros (mm).
“Em função dessas chuvas e dos solos ainda com muita umidade, os rios Taquari e Caí apresentaram respostas hidrológicas atingindo limiares de alerta, apesar disso a tendência é que ambos rios entrem em estabilidade ainda hoje”, informou por meio de nota.
Tanto o Rio Guaíba como a região do Delta do Jacuí apresentam declínio. A expectativa é de que o Rio Uruguai atinja ainda hoje seu pico de cheia em Uruguaiana, próximo a 4 metros acima da cota de inundação. Já a Lagoa dos Patos registra “níveis elevados e segue em elevação próximo a Pelotas e região”. Os demais rios do estado apresentam declínio ou estabilidade.
ANA
De acordo com a Superintendência de Operações e Eventos Críticos da Agência Nacional de Águas (ANA), ao meio-dia deste sábado, o nível da água no Cais Mauá estava em 4,59 metros. No início da manhã (às 8h45), estava em 4,71 metros. O pico da cheia de 2024 ficou em 5,35 metros; e o pico de cheia observado no ano de 1941 foi 4,7 metros.
Edição: Juliana Andrade
Sobe para 66.761 número de pessoas que tiveram que deixar suas residências devido às consequências das fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul ao longo da última semana e que, sem terem para onde ir, precisaram se refugiar em abrigos públicos municipais.
Embora a intensidade da chuva tenha diminuído desde a última segunda-feira (7), chegando mesmo a dar uma trégua em algumas regiões do estado, o nível dos principais rios continua elevado e muitas cidades permanecem com bairros inteiros sob a água. Razão porque o número de desabrigados não para de aumentar.
Até às 18 horas de ontem (7), a Defesa Civil contabilizava 48.799 desabrigados – ou seja, 17.962 pessoas a menos do que o total informado ao meio dia de hoje (8). Em todo o estado, cerca de 1,45 milhão de pessoas foram afetadas por algum efeito adverso (enxurrada, enchentes, inundações, deslizamentos, desmoronamentos etc) das chuvas, cujas consequências já causaram ao menos 100 mortes em pelo menos 41 municípios e deixaram 128 desaparecidos e 372 feridos. No total, 417 cidades já foram afetadas.
A situação nos abrigos preocupa as autoridades públicas federais e estaduais. Principalmente porque meteorologistas preveem que parte do estado deve voltar a ser atingido por chuvas intensas e fortes rajadas de vento já a partir desta quarta-feira. Segundo o Centro de Hidrografia da Marinha, a faixa litorânea entre as cidades de Chuí (RS) e Laguna, em Santa Catarina, pode ser afetada pela passagem de uma frente fria, com ventos de até 88 quilômetros por hora.
“Estamos em um momento de administrar o caos, pois a partir de agora teremos que lidar com muitas dimensões do impacto das enchentes pelo estado. Além de continuar com os resgates, teremos os desdobramentos nas várias frentes desta que é a maior catástrofe que o Rio Grande do Sul já enfrentou”, afirmou o governador Eduardo Leite, na última segunda-feira (6). Na ocasião, Leite afirmou que o governo garantirá a estrutura necessária para que quem precisar seja acolhido com dignidade e segurança nos abrigos, durante o tempo que durar a situação de calamidade pública.
No mesmo dia, o ministro-chefe da secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, manifestou preocupação com o tema. “A partir de hoje [6], a tendência é que comecemos a nos deparar com mais força com duas situações: a primeira [delas], a situação humanitária das pessoas que saíram de casa. Temos milhares e talvez cheguemos a dezenas de milhares de pessoas [alojadas] em abrigos [públicos]. Algumas destas pessoas não tem para onde voltar e a ajuda humanitária vai ser muito importante”, comentou Pimenta ao participar, na Assembleia Legislativa estadual, em Porto Alegre, de uma reunião entre representantes do governo federal com deputados (federais e estaduais) e senadores gaúchos.
“Muitas destas pessoas só tiveram condições de sair de casa levando a roupa do corpo e seus animais de estimação – temos abrigos onde há centenas de animais. Em algumas comunidades, quando a água baixar, as pessoas não terão para onde voltar, pois suas casas já não existem”, acrescentou Pimenta.
Na mesma reunião, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, comentou que a pasta já prevê a maior incidência de “agravos de saúde” entre a população em geral, incluindo os abrigados.
Edição: Valéria Aguiar
Uma Mulher foi violentamente assassinada a golpes de faca quando seguia na garupa de uma moto em direção ao ao trabalho. O crime foi registrado na manhã desta quarta-feira (8) no município de Patos, localizado no Sertão da Paraíba. A Polícia não descarta o crime de feminicídio. O ex-marido é o principal suspeito de cometer o homicídio.
Conforme apurou o Site, a vítima foi identificada como Francinete Nunes dos Santos. Ela seguia na garupa de um mototáxi quando foi atacada a golpes de faca. A vítima foi atingida com os golpes de faca no pescoço e nas costas. Francinete Nunes dos Santos morreu antes da chegada dos paramédicos. O autor do crime fugiu após cometer o assassinato.
O mototaxista informou que todos os dias fazia esse percurso levando a vítima da casa ao trabalho. Ao parar no semáforo na rua professor Oscar Torre, no Centro de Patos, um homem desceu de uma moto e desferiu um golpe de faca no pescoço da vítima, em seguida, a mulher foi arrastada da moto e novamente esfaqueada pelo criminoso.
Em seguida, o autor do homicídio deixou a faca na cena do crime e fugiu do local. O mototaxista acionou a polícia. O delegado Edson Pedrosa, da Polícia Civil, não descarta que o autor do crime é o ex-marido, por não aceitar o fim do relacionamento. O crime é considerado feminicídio, a polícia realiza diligências na tentativa e prender o ex-marido pelo crime.
ClickPB
Um homem de 30 anos morreu após passar mal durante o teste de aptidão física (TAF), na prova de corrida, do concurso da Polícia Militar da Paraíba. A prova aconteceu na última terça-feira (30) em João Pessoa. A vítima morreu na madruga desta sexta-feira (3), em um hospital também da capital.
Gustavo Silva concorria a uma vaga no Comando de Policiamento Regional I em Campina Grande.
O candidato ficou internado por três dias e morreu por conta de um rabdomiólise, que é uma ruptura muscular que provoca lesões nos rins.
Em nota, a comissão organizadora do certame lamentou a morte de Gustavo. O comunicado também diz que o candidato foi socorrido incialmente pela própria equipe médica da comissão e depois foi levado para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena.
A organização do concurso também informou que antes da prova de corrida, o candidato apresentou atestado um médico comprovando que ele tinha capacidade para passar pelo teste, e que esse era um dos requisitos do edital.
O homem tinha dois filhos, sendo uma menina de cerca de 2 anos, e um menino de cerca de 7 anos.
O velório de Gustavo acontece em uma central de velórios no bairro do Catolé, em Campina Grande, no início da noite desta sexta-feira (3). O corpo deve ser enterrado no sábado, com previsão para às 10h.
O Rio Grande do Sul já registra 29 mortes em decorrência das chuvas que atingem o estado nos últimos dias. Também há 60 pessoas desaparecidas no estado. Segundo o governador Eduardo Leite, os números devem subir nos próximos dias.
“Com a mais profunda dor no coração, eu sei dizer que será ainda mais que isso, porque não estamos conseguindo acessar determinadas localidades”, disse.
O total de pessoas em abrigos é de 4.645 e outras 10.242 estão desalojadas. O número de municípios afetados chegou a 154. O governador pediu atenção especial das pessoas para que levem a sério as recomendações de evacuação de locais atingidos. “Estamos em uma situação absurdamente excepcional”.
Mais de 328 mil pontos estão sem energia elétrica no estado e 541,5 mil clientes estão sem abastecimento de água. Um total de 494 escolas estão afetadas em todo o estado, danificadas, servindo de abrigo, com problemas de transporte ou com problema de acesso.
Segundo o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), no momento, são 139 trechos em 60 rodovias com bloqueios totais e parciais, entre estradas e pontes.
Mais chuva
A previsão é que chuvas continuem, pelo menos, até sábado (4) nas regiões noroeste, norte, região central e vales, com previsão de 200 milímetros. Por causa do ineditismo da enchente atual, a orientação é que os moradores das localidades atingidas se afastem das áreas e também de regiões onde ocorreram enchentes recentemente.
Segundo o governador, os rios atingidos vão continuar subindo durante o fim de semana e água deve demorar a baixar.
Barragens em risco de colapso
A barragem do Blang, no Rio Caí, em São Francisco de Paula, está em situação de emergência. Leite disse que conversou com o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, para pedir que o plano de ação de emergência da barragem seja colocado em curso, para a remoção de quem vive perto dessa área.
O possível rompimento da barragem pode atingir os municípios de São Francisco de Paula, Canela, Gramado, Nova Petrópolis, Vale Real e Feliz. Outra represa de abastecimento de água em Bento Gonçalves está em monitoramento pelo governo estadual.
Edição: Carolina Pimentel
Três homens foram presos e um adolescente foi apreendido na operação Porto Seguro na madrugada desta quinta-feira (2), na comunidade Portelinha em Cabedelo, na Grande João Pessoa. Os suspeitos são apontados como parte de uma organização criminosa que atua a nível nacional, investigada pela realização de diversos homicídios e roubos em Cabedelo.
De acordo com informações da Polícia Civil, foi apreendida também uma grande quantidade de drogas, além de armas e munições. O delegado Diego Beltrão informou ainda que os homens presos atuavam na linha de frente da organização, sendo responsáveis pela segurança da facção e, por isso, estavam fortemente armados durante a realização da abordagem policial.
Os suspeitos serão submetidos à audiência de custódia ainda nesta quinta, e respondem aos crimes de tráfico de drogas, associação ao tráfico, corrupção de menores e posse ilegal de armas de fogo.
Entre os objetos apreendidos estavam também câmeras que eram utilizadas pelos suspeitos para monitorar a chegada de policiais e também de integrantes de outras facções.