O ex-governador Roberto Paulino revelou em depoimento que a morte do prefeito Zenóbio Toscano neste domingo simboliza uma perda imensurável para Guarabira, em particular, mas ao estado da Paraíba como um todo.
– Somos de gerações próximas e que depois de certo tempo divergimos por crise política estadual no PMDB, mas não posso deixar de reconhecer sua enorme contribuição a Guarabira por sua conduta honesta e capaz- frisou.
Roberto Paulino lembrou que mesmo adversários sempre tiveram respeito comum.
– A história política de Zenóbio começa em 82 quando apoiamos ele para prefeito e daí em diante ele conquistou seu patamar- lembrou.
Ao longo do tempo tiveram sempre ao lado até a crise do Campestre onde ele optou por Ronaldo e Cunha Lima e Roberto por José Maranhão.
– Ele dignificou a política- sintetizou.
wscom
Foi publicado, no Diário Oficial do Estado deste sábado (13), o decreto que institui o Plano Novo Normal Paraíba, que deve estabelecer parâmetros gerais para balizar as decisões sobre o funcionamento das atividades econômicas no estado.
De acordo com o decreto, as condições epidemiológicas e estruturais no estado serão analisadas em intervalos de 15 dias, tendo como parâmetros de aferição a taxa de obediência ao isolamento (Tois), taxa de progressão de casos novos (PCN), taxa de letalidade (TLO) e a taxa de ocupação hospitalar (TOH). Essas condições determinarão a classificação dos municípios paraibanos em quatro estágios, denominados por bandeiras nas cores vermelha, laranja, amarela e verde.
Cada bandeira de classificação corresponde a diferentes graus de restrição de serviços e atividades, sendo a bandeira vermelha o grau mais restrito e a verde o menos restrito. O texto do decreto destaca, porém, que mesmo com a restrição mais severa, os serviços essenciais não podem ser afetados.
Salões de beleza, shopping centers, lojas, atividades religiosas, hotéis, locadoras de veículos e locais de treinamento para atletas profissionais terão suas atividades sempre liberadas, a critério do gestor, desde que obedeçam a alguns critérios. O atendimento em shopping centers e lojas, por exemplo, deve ser por drive-thru ou delivery, enquanto as missas e cultos só podem ocorrer com 30% da ocupação máxima da igreja.
Os transportes intermunicipais e os terminais rodoviários voltarão a funcionar a partir de segunda-feira (15), assim como as obras da construção civil. Os equipamentos públicos de cultura e esporte, porém, permanecem fechados, assim como as escolas e as repartições públicas estaduais.
Confira o decreto
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Foi preso na manhã desta quarta-feira (10), no Rio de Janeiro, um sargento do Corpo de Bombeiros, suspeito de ajudar a sumir com as armas usadas para matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes.
O Bombeiro Maxwell Simões Corrêa, de 44 anos, conhecido como Suel, foi preso em uma mansão de três andares, avaliada em R$ 1,9 milhão, em um condomínio de luxo no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio. Foi apreendida uma BMW X6, avaliada em R$ 170 mil na porta da residência.
De acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro afirma que Suel atrapalhou deliberadamente as investigações sobre o atentado contra Marielle. A ação foi desencadeada por policiais da Delegacia de Homicídios e por promotores do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Participaram a Corregedoria da PM e o Serviço Reservado dos Bombeiros. A decisão foi proferida pelo Juízo da 19ª Vara Criminal da Comarca da Capital.
Suel é tido pela investigação como braço direito de Ronnie Lesa, apontado como o autor dos disparos que mataram a vereadora e o motorista.
Para o delegado Daniel Rosa, são pessoas extremamente ligadas, tanto na vida do crime quanto na vida social.
Ronnie e Elcio de Queiroz, suspeito de dirigir o carro que perseguiu Marielle, estão presos desde março de 2019.
Ainda de acordo com o MP, o papel de Maxwell para obstruir as investigações foi ceder o veículo utilizado para guardar o vasto arsenal bélico pertencente a Ronnie, entre os dias 13 e 14 de março de 2019, para que o armamento fosse descartado em alto-mar posteriormente.
A operação cumpre, além do mandado de prisão, mandados de busca e apreensão em dez endereços na cidade do Rio ligados a Maxwell e outros quatro investigados.
Na manhã desta quarta-feira (10), uma fonte informou em primeira mão ao Portal que o prefeito interino Marcus Diogo irá realizar a antecipação de 50% do décimo terceiro salário dos servidores públicos municipais para antes dos festejos de São João.
Com o pagamento do décimo terceiro e da folha de junho (ativos, aposentados e pensionistas), a gestão municipal pretende alavancar a economia do município devido a crise causada pela pandemia do COVID-19.
As transferências para as contas seguirão um calendário de pagamento que deve ser divulgado nos próximos dias.
Quase 38% dos estabelecimentos da Paraíba tiveram que demitir algum funcionário durante a pandemia do novo coronavírus, de acordo uma pesquisa feita pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas da Paraíba (FCDL-PB). O levantamento feito pela instituição na Paraíba apontou também que poucos empresários tiveram acesso às medidas de auxílio emergencial, cerca de 68% deles não conseguiram usar linhas de créditos de governos federal ou estadual.
Ainda de acordo com a pesquisa da FCDL-PB, foram ouvidos 138 empresários na Paraíba entre os dias 21 de maio e 3 deste mês. Outros dados da pesquisa também merecem atenção:
- 26,8% das empresas estão fechadas;
- 38,4% funcionando com medidas restritivas;
- 26,1% decidiram manter as atividades em plataformas virtuais;
- 8,7% continuam abertas durante a pandemia.
Ao serem questionados sobre a possibilidade de manutenção das medidas de isolamento social, 28,3% dos empresários paraibanos disseram que conseguem manter os empreendimentos somente pelos próximos 15 dias; 42% afirmam que as atividades sobreviveriam por um ou dois meses a mais de isolamento; 8% garantem manter os empreendimentos por um período entre 3 e 5 meses; 8,7% por mais de 3 meses; e 13% acreditam que se manteriam no mercado através de plataformas digitais.
As medidas restritivas ao funcionamento de estabelecimentos que não são considerados essenciais na Paraíba já duram cerca de 80 dias. No dia 31 de maio, o governador João Azevêdo (Cidadania) anunciou um plano de retomada das atividades para segmentos da economia.
As medidas anunciadas no projeto podem entrar em vigor a partir do dia 15 de junho, mas antes serão discutidas com representantes de alguns setores e a sociedade civil. A proposta é baseada em um estudo elaborado pela Jonhs Hopinks University, situada nos Estados Unidos. Ela estabelece abordagens conforme avaliações de risco em cada município paraibano e foi nomeada de “Construindo um novo normal para a Paraíba ante aos desafios de curto, médio e longo prazos da Covid-19”.
g1pb
A Prefeitura de Capim, no Litoral Norte da Paraíba, inscreve para concurso público com 126 vagas. Além disso também serão disponibilizadas 30 vagas de cadastro reserva em cargos de todos os níveis de escolaridade.
Os salários variam entre R$ 1.045 e R$ 2,8 mil e as inscrições devem ser feitas exclusivamente pela internet,no site da organizadora, até o dia 26 de junho. As taxas de inscrição custam R$ 75 para cargos de níveis fundamental, R$ 85 para cargos de níveis médio e técnico e R$ 115 para cargos de nível superior.
O cargo com mais vagas disponíveis é o de gari, com 25 oportunidades para pessoas com ensino fundamental incompleto.
As provas estão previstas para acontecer no dia 30 de agosto.
"Acabou matéria no Jornal Nacional", diz Bolsonaro sobre horário de divulgação dos dados da covid-19
O presidente Jair Bolsonaro comentou o novo horário de divulgação dos dados da pandemia de covid-19 no Brasil. Em resposta a um jornalista da CNN Brasil, Bolsonaro disse rindo: “Acabou matéria no ‘Jornal Nacional’.”
Em seguida, Bolsonaro perguntou para qual veículo o repórter que o questionou trabalha, e acrescentou: “É para pegar o dado mais consolidado. E tem que divulgar os mortos no dia. Ontem, por exemplo, dois terços dos mortos eram de dias anteriores. Tem que divulgar o do dia.”
A divulgação tem sido feita cada vez mais tarde. No começo da pandemia, ainda na gestão de Luiz Henrique Mandetta (DEM), a situação epidemiológica era apresentada diariamente em entrevista à imprensa. Desde o começo de maio, na gestão de Nelson Teich, os dados passaram a ser divulgados à noite e são comentados por técnicos apenas em declarações a jornalistas no dia seguinte.
Desde a saída de Mandetta, a comunicação do Ministério da Saúde tem sido esvaziada pelo Palácio do Planalto. Segundo técnicos da pasta, é uma imposição de auxiliares do presidente Jair Bolsonaro, por exemplo, parar de divulgar nas redes sociais da Saúde o número diário de mortes confirmadas. Agora, o ministério divulga nas redes sociais o “placar da vida”, que destaca o número de recuperados.
O número de recuperados, comemorado pelo governo, porém, espelha um dado negativo: o de infectados. Quanto maior a soma de pacientes, maior será o de recuperados.
As entrevistas da Saúde à imprensa também perderam protagonismo. Antes, o ministro ou o “número 2” da pasta, secretário-executivo, conduziam as declarações ao lado de técnicos da Secretaria de Vigilância Sanitária.
O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, porém, não participa das coletivas. As perguntas ao ministério têm sido respondidas por secretários substitutos, que negam-se a responder temas mais espinhosos.
O Ministério Público da Paraíba expediu uma recomendação à Prefeitura de Campina Grande para que proíba as fogueiras e fogos juninos. Ao recomendar a medida, o promotor de Justiça José Eulâmpio Duarte considerou que a poluição atmosférica produzida pela fumaça decorrente desses materiais podem agravar os problemas de saúde das pessoas acometidas por doenças respiratórias, especialmente, pela covid-19. De acordo com o último boletim da Secretaria de Estado da Saúde, a infecção já foi confirmada em mais de 16 mil paraibanos, provocando a morte de mais de 400 doentes.
O promotor de Justiça lembra que, desde 2004, o Ministério Público, juntamente com órgãos ambientais, faz um trabalho de combate à poluição atmosférica produzida pela fumaça de fogueiras, em Campina Grande. A cidade é conhecida por realizar uma das maiores festas populares do País, nesta época do ano. “Estamos fazendo nova recomendação á Prefeitura para que além das fogueiras combatam também os fogos de artifícios, porque também produz fumaça e farão um grande mal às pessoas que têm problemas respiratórios”, disse Eulâmpio Duarte.
A recomendação foi direcionada ao secretário de Serviços Urbanos e Meio Ambiente do Município, Geraldo Cavalcante. Na recomendação, o promotor lembra que de acordo com o artigo 196 da Constituição Federal, “a saúde é direito de todos e dever do Estado”. Eulâmpio destaca ainda que a Organização Mundial de Saúde declarou situação de pandemia de covid-19, causada pelo novo coronavírus “que afeta a capacidade pulmonar dos acometidos e pode evoluir para uma síndrome aguda respiratória grave”.
O representante do MPPB citou dispositivos legais que justificam a recomendação, como a Lei Complementar Municipal 042/2009, que já proíbe a queima de fogueiras juninas em logradouros, ruas asfaltadas e locais próximos a estabelecimentos de uso coletivo; a Lei 4129/2003, que dispõe sobre as regras disciplinares das posturas do município e, em seu artigo 308, I, veda a preparação de fogueiras nos logradouros públicos que estejam pavimentados com asfalto, e, ainda o Código de Posturas Municipal, que em seu artigo 308, inciso V, veda soltar fogos de artifício, bombas, morteiros e outros que possam provocar prejuízo ao público, sem autorização.
Considerando, por fim, a aproximação dos festejos juninos, o promotor de Justiça José Eulâmpio recomendou que, durante o período em que vigorar a pandemia do novo coronavírus que a Prefeitura, através dos seus órgãos competentes, adote as providências necessárias para proibir, em todo o território municipal, as fogueiras e fogos de artifício. “A não adoção das medidas recomendadas ensejará a proposição das medidas judiciais cabíveis, dentre elas, a proposição de ação civil pública”, lembra o representante do MPPB.
Em vídeo, o promotor José Eulâmpio Duarte explica atuação: