O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado, senador Omar Aziz (PSD-AM), determinou que Roberto Ferreira Dias, ex-servidor do Ministério da Saúde, seja detido por prestar informações falsas à CPI.
“Ele está mentindo desde manhã, dei chances para ele o tempo todo para ele [falar a verdade] e tem coisas que não dá para admitir. Os áudios que temos do Dominguetti são claros. Ele vai sempre arranjar uma desculpa. Dei todas as chances e vossa senhoria não quis dizer à CPI. Aqui o senhor fez um juramento, então estou pedindo para chamar a Polícia do Senado, e o senhor esta detido pela presidência da CPI”.
Em depoimento à CPI da Covid no Senado nesta quarta-feira (7), o ex-diretor de logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias confirmou o jantar no dia 25 de fevereiro com o policial militar Luiz Paulo Dominghetti Pereira, mas afirmou que se encontrou por acaso com o policial no restaurante Vasto, em um shopping na região central de Brasília (DF). “Não era um jantar com fornecedor, era um jantar com um amigo”, disse o servidor público.
No entanto, a CPI teve acesso a áudios do celular de Dominghetti que mostram que o encontro já havia sido marcado.
O diretor foi exonerado logo após a denúncia de propina. Ele disse aos senadores que não tratava da compra dos imunizantes, apesar de reconhecer que conversou por mensagens de celular e por email com representantes da Davati Medical Supply.
Ao se apresentar a Dias no jantar, Dominghetti teria dito que desejava vender 400 milhões de doses da vacina da AstraZeneca ao ministério. A Davati, que o policial dizia representar, não tem aval do laboratório para esta negociação.
Ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, em CPI da Covid no Senado (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
“Exatamente para que não se tratassem de assuntos ministeriais, de assuntos de ministério fora do âmbito do ministério, eu pedi que ele formalizasse uma agenda junto ao Ministério da Saúde, que eu o atenderia”, disse Dias.
A agenda do policial no ministério foi confirmada no dia seguinte ao jantar. Recebido por Dias na Saúde no mesmo dia 26 de fevereiro, Dominghetti não teria apresentado credenciais da AstraZeneca, segundo o ex-diretor da Saúde.
Dominghetti afirmou à CPI que foi chamado por telefone ao jantar por Marcelo Blanco, ex-assessor do Ministério da Saúde, com quem já conversava sobre a venda dos imunizantes ao governo federal. O policial disse que os três o esperavam no restaurante.
Dias disse que comentou com Blanco que estaria no restaurante. O ex-diretor da Saúde afirma que não conhecia até ali o policial militar, e que antes havia trocado mensagem apenas com outro representante da Davati.
Dominguetti relatou ainda que Roberto Ferreira Dias pediu propina de um dólar por dose em troca do contrato assinado, durante o encontro no restaurante Vasto. À CPI, o ex-servidor do ministério negou ter pedido propina e chamou o policial militar de “picareta”. (*) Yahoo
Por volta das 06h30min da terça-feira (06) na Rua João Pequeno, Centro, Alagoinha-PB, a Polícia Militar realizou a prisão dois homens na manhã desta terça-feira, 06, após um deles cometer furto e o outro receptar objeto furtado.
A guarnição do Destacamento de Alagoinha foi acionada por uma das funcionária da prefeitura do município de Alagoinha, a qual relatou que ao adentrar ao órgão para prestar expediente notou que uma das janelas ao lado do prédio teria sido violada, que um botijão de gás, alguns gêneros alimentícios e fios do circuito das câmeras de segurança foram subtraídos. Rapidamente a guarnição chegou ao local e constatou o fato, e logo em seguida iniciou diligências que resultaram na localização e prisão do acusado pelo furto, bem como a recuperação dos objetos furtados, além da prisão de um receptador por ter comprado o botijão de gás, pelo valor de 90,00 R$ (noventa reais).
Após apreensão dos objetos, os acusados foram encaminhado à delegacia plantonista em Guarabira onde foi apresentados ao delegado que lavrou os autos de prisões em flagrante delito pelos crimes de furto qualificado para o primeiro conduzido e receptação para o segundo criminoso
Ogoverno já definiu o modelo de privatização dos Correios. A proposta que o Ministério da Economia quer ver aprovada pela Câmara dos Deputados já na emana que vem prevê que a União se desfaça de 100% do capital da empresa.
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A informação foi dada ao GLOBO pelo secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord.
O que se pretende fazer é vender o controle da companhia integralmente, no formato de um leilão tradicional ou, como resume Mac Cord, “com abertura de envelopes”.
O comprador levará os ativos e também os passivos dos Correios, como dívidas. O modelo difere dos planos para a Eletrobras e do que foi feito recentemente na BR Distribuidora, ex-subsidiária da Petrobras, baseados em operações no mercado de capitais.
A venda dos Correios também deve gerar mudanças na regulação do setor postal, que passaria a se tornar uma atribuição da Anatel com outro nome.
Privatização na pauta da Câmara
A Câmara dos Deputados pode votar nesta terça-feira (6) o Projeto de Lei 591/21, do Poder Executivo, que autoriza o processo de privatização dos Correios e quebra o monopólio da empresa nos serviços postais.
Atualmente, a iniciativa privada participa da exploração dos serviços por meio de franquias, mas os preços seguem tabelas da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), que detém o monopólio de vários serviços.
Segundo o projeto, o monopólio para carta e cartão postal, telegrama e correspondência agrupada continuará com a estatal por mais cinco anos e poderá ser restringido pelo Executivo.
Correspondência agrupada ocorre quando vários objetos estiverem reunidos em um único despacho postal e ao menos um deles for sujeito a monopólio estatal, caso dos malotes, por exemplo.
Esse grupo compõe o chamado serviço postal universal, e a sua universalização, quando prestada pela ECT, ficará condicionada ao Orçamento disponível da União para as estatais, já que são serviços postais de baixo rendimento compensados pelo lucro da empresa com outras operações agora liberadas à concorrência.
Exame
O governo federal anunciou nesta segunda-feira (5) a prorrogação do auxílio emergencial por mais três meses. Com isso, o benefício, que acabaria em julho, será pago também em agosto, setembro e outubro.
Segundo a Secretaria-Geral da Presidência, o decreto de prorrogação já foi assinado pelo presidente Jair Bolsonaro. Na nota em que anunciou a medida, contudo, o governo não informou os valores das parcelas.
Pela regra em vigor, os valores do auxílio variam conforme a composição familiar:
- pessoas que moram sozinhas: R$ 150 por mês;
- mulheres chefes de família: R$ 375 por mês;
- demais beneficiários: R$ 250 por mês;
O calendário completo de pagamento ainda precisa ser divulgado pela Caixa Econômica Federal, responsável por fazer os depósitos.
Os pagamentos continuarão sendo feitos por meio de conta poupança digital da Caixa, que pode ser movimentada pelo aplicativo Caixa TEM.
Custo
Além do decreto, o governo anunciou uma medida provisória para abrir crédito extraordinário para pagamento da nova rodada.
espesas pagas via crédito extraordinário ficam fora do teto de gastos, a regra que limita o crescimento das despesas do governo à inflação, mas aumentam o endividamento do país.
Pandemia
O auxílio emergencial foi pago em 2020 e retornou em abril deste ano, com quarto parcelas, devido ao recrudescimento da pandemia.
A prorrogação por mais três meses (agosto, setembro e outubro) já tinha sido anunciada pelo governo nas últimas semanas, mas faltava a formalização. A extensão aconteceu devido à continuidade da pandemia de Covid-19.
Em outubro, o governo espera que toda a população adulta esteja vacinada contra a Covid com, pelo menos, uma dose, o que permitiria o “retorno seguro ao trabalho”, nas palavras do ministro da Economia, Paulo Guedes.
O ministro, porém, não descarta a hipótese de mais uma prorrogação, se a vacinação atrasar.
Bolsa Família
Contudo, o plano do governo é encerrar o auxílio emergencial em outubro para “turbinar” até o fim do ano o programa Bolsa Família.
Os ministérios da Cidadania e da Economia discutem aumentar o valor médio do Bolsa Família, hoje em cerca de R$ 190, e flexibilizar os critérios de acesso para que mais famílias recebam o benefício.
Íntegra
Leia a íntegra da nota divulgada pela Presidência:
SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Subchefia para Assuntos Jurídicos
Assessoria Especial de Comunicação Social
Presidente Bolsonaro prorroga por três meses pagamento do Auxílio Emergencial 2021 à população de baixa renda afetada pelo Covid-19
Pagamento será possibilitado por meio de MP que abre crédito extraordinário em favor do Ministério da Cidadania
O presidente da República, Jair Bolsonaro, editou decreto que prorroga, pelo período complementar de três meses, o pagamento do Auxílio Emergencial 2021, instituído pela Medida Provisória nº 1.039, de 18 de março de 2021. Essa MP previu originalmente pagamento em quatro parcelas, com possibilidade de prorrogação desde que observada a disponibilidade orçamentária e financeira.
De acordo com o Decreto, para percepção do Auxílio Emergencial 2021 por esse período complementar, o beneficiário deve cumprir os requisitos estabelecidos pela MP 1.039/21. Além disso, o benefício será operacionalizado e pago pelos meios e mecanismos já utilizados no pagamento do Auxílio durante o ano corrente.
A fim de custear os gastos com a concessão e a operacionalização da prorrogação do Auxílio Emergencial 2021 pelo período complementar de mais três meses, o presidente editou Medida Provisória que abre crédito extraordinário em favor do Ministério da Cidadania.
Trata-se de ato fundamental viabilizar o pagamento do Auxílio Emergencial 2021 por período complementar, o que tem se mostrado essencial para a subsistência da população mais vulnerável, de modo a evitar que milhões de brasileiros caiam na extrema pobreza ou sofram com ela, preservando-se, portanto, o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana.
O Banco Bradesco foi condenado a indenizar um cliente que teve seu nome inscrito indevidamente nos órgãos de proteção ao crédito. A decisão foi da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba, que decidiu manter a sentença oriunda da 1ª Vara Cível da Comarca de Campina Grande.
“A indevida inscrição do nome da parte autora em cadastros restritivos de crédito acarreta dano moral indenizável”, ressaltou o relator do processo nº 0815818-98.2019.8.15.0001, desembargador Leandro dos Santos.
O relator acrescentou que cabia ao banco comprovar a veracidade e origem do débito, o que não ocorreu. “Ora, o ônus de provar a existência do negócio jurídico de contratação é da parte demandada, e, não o fazendo, subsiste em favor do consumidor a alegação de que a cobrança é indevida, por ausência de pactuação do contrato objeto da presente demanda”, frisou.
De acordo com a sentença, o banco deverá pagar uma indenização no valor de R$ 3 mil. Este valor foi mantido em grau de recurso. “Considerando a gravidade do ato ilícito praticado contra a autora, o potencial econômico da ofensora (reconhecida instituição bancária), o caráter punitivo compensatório da indenização, entendo que deve ser mantido em R$ 3 mil o valor indenizatório”, pontuou o desembargador Leandro dos Santos.
A cúpula da CPI da Covid pretende aprofundar a investigação envolvendo o pedido de propina de US$ 1 por dose de vacina no governo Jair Bolsonaro para a compra de vacina contra a Covid-19.
A comissão quer focar a apuração nos fatos e personagens que estavam presentes no jantar ocorrido em 25 de fevereiro em que o assunto teria sido tratado entre Luiz Paulo Dominguetti Pereira, vendedor da empresa Davati Medical Supply, e Roberto Ferreira Dias, então diretor de Logística do Ministério da Saúde.
“A história da propina é intacta. É importante aprofundar a investigação, ouvir os outros personagens citados e manter o foco nessa denúncia”, disse o relator da comissão, senador Renan Calheiros (MDB-AL).
Um primeiro passo nesse sentido será o depoimento na próxima semana, provavelmente na quarta-feira (7), de Dias.
Antecipando que Dias vá negar todos os fatos, os senadores da CPI se preparam para votar um dia antes um pedido de acareação entre todos os personagens que participaram daquele jantar.
A CPI entrou nas duas últimas semanas em uma nova fase das investigações, que foca a apuração em possíveis irregularidades e casos de corrupção na aquisição de imunizantes.
Na quinta-feira (1º), Dominguetti prestou depoimento à CPI e reafirmou as denúncias que havia feito ao jornal Folha de S.Paulo. Em mais uma manifestação oficial, a Davati afirmou nesta sexta-feira (2) desconhecer o pedido de propina. “A Davati jamais participou de qualquer negociação ilícita”, afirmou Herman Cardenas, CEO da empresa.
A oitiva de Dominguetti, no entanto, foi marcada por um momento polêmico, quando o depoente divulgou um áudio contendo diálogo entre representante da Davati e o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), irmão do servidor do Ministério da Saúde e que afirmou ter levado suspeitas sobre a Covaxin diretamente a Bolsonaro.
Dominguetti, que também é policial militar, afirmou que se tratava de uma negociação envolvendo vacinas contra a Covid, mas acabou desmentido posteriormente.
O fato provocou desconfiança de que o depoente tivesse sido “plantado” na comissão para tirar a credibilidade de Miranda. Governistas, por sua vez, usaram esse episódio para tentar enfraquecer as denúncias.
Já o vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), tem dito que o depoimento de Dominguetti foi importante porque confirmou que recebeu um pedido de propina e trouxe um novo nome que estaria presente no jantar, o do coronel Alexandre Martinelli.
Ao Painel, Martinelli negou que estivesse presente no jantar e avalia ir à Justiça por conta da menção a seu nome no depoimento.
Uma das formas avaliadas pelo grupo majoritário da CPI, formado por senadores independentes e oposicionistas, de tentar blindar a denúncia de propina seria deixar de lado momentaneamente a polêmica referente ao áudio.
Por isso há a possibilidade de segurar temporariamente a convocação –cujo requerimento já foi aprovado– do representante da Davati no Brasil, Cristiano Carvalho. Dominguetti disse na sessão que foi Carvalho quem repassou a ele a gravação.
Os parlamentares querem indagar Dias sobre o pedido de propina e também questioná-lo em relação à participação dos dois outros, ambos militares. Além de supostamente Martinelli, teria participado do encontro o tenente-coronel Marcelo Blanco, ex-diretor substituto de logística da Saúde. Os dois não faziam mais parte do ministério quando participaram do encontro.
A cúpula da CPI também pretende não desviar o foco da investigação envolvendo a Covaxin, que consideram mais consolidada e adiantada. Os senadores avaliam inclusive que o anúncio da suspensão do contrato com a Precisa Medicamentos seria um “reconhecimento de culpa”.
Para eles, dois depoimentos na próxima semana serão importantes para esclarecer os procedimentos dentro do Ministério da Saúde.
Para o senador Humberto Costa (PT-PE), a CPI continua com dois focos. O primeiro seria esgotar o assunto sobre os erros na condução da pandemia no ponto de vista da saúde pública, como a imunidade de rebanho. Já o outro é identificar se houve corrupção com o dinheiro destinado ao combate da pandemia.
Avaliou ainda que é perceptível como o governo federal trabalhou com mais agilidade em algumas negociações que o interessava, como a Covaxin, e demorou a conduzir outras, citando as tratativas com a Pfizer e o Instituto Butantan.
Na próxima terça-feira (6), deve comparecer à CPI Regina Célia Silva Oliveira, que teria autorizado a importação da Covaxin apesar de problemas no contrato.
Dois dias depois, será ouvida a diretora de Integridade do Ministério da Saúde, Carolina Palhares, que deve falar sobre seus relatórios de fiscalização. Senadores querem saber se ela fez pareceres sobre os contratos com a Precisa e, se sim, querem acesso aos documentos.
Embora não divulgue publicamente, a cúpula da CPI pretende avançar na investigação das ligações existentes entre a Precisa e personagens ligados ao presidente Bolsonaro, em especial ao senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ).
A CPI evita um confronto direto com requerimentos autorizando a quebra de sigilos de pessoas ligadas ao filho mais velho do presidente.
Por isso investe em requerimentos ordinários, que não precisam ser votados, para obter dados da Receita Federal de personagens como os advogados Frederick Wassef e Willer Tomaz, esse último apontado como amigo de Flávio.
O setor de isolamento Covid do Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro de Patos (CHRDJC) inicia o mês de julho com 100% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva ocupados. São 32 pacientes com coronavírus internados na UTI necessitando de cuidados especiais. A taxa de ocupação nas enfermarias Covid, por enquanto, está em 30%, equivalente a 11, dos 46 leitos ocupados nesta quinta-feira (01).
O coordenador do setor Covid do Complexo, Pedro Augusto, alerta para a gravidade do momento e pede que a população colabore mantendo os cuidados necessários em tempos de pandemia. “…nós estamos tratando casos graves da doença em pessoas jovens, em adultos jovens, na faixa entre 25 anos e 55 anos de idade”, disse o médico, lembrando que com a vacinação da população a situação estará em maior controle.
Ele lembra que medidas como usar máscaras, evitar aglomerações, manter o distanciamento social, lavar frequentemente as mãos e fazer uso de álcool em gel ou líquido em 70%, ajuda a combater a proliferação do vírus e, consequentemente, diminuir o número de doentes e de pessoas que podem precisar de uma internação em casos mais grave.
“A melhor maneira ainda é a prevenção porque a Covid é uma doença perigosa e imprevisível. Muitas vezes temos um paciente jovem, que tinha uma vida saudável, sem comorbidades que complica seu quadro e outro paciente idoso, com comorbidades que tem uma resposta ao tratamento mais satisfatória. Então, o melhor mesmo é não arriscar ficar doente”.
Dr. Pedro explicou ainda que o Complexo hoje atua, basicamente, com dois setores. Um setor de sintomáticos respiratórios e outro que atende pacientes sem sintomas respiratórios. “Os pacientes que chegam com infarto, cirrose, com erisipela, e com outros sintomas são atendidos numa área totalmente diferente dos pacientes que têm sintomas respiratórios, inclusive, o acesso é distinto”, reitera ele, lembrando que os pacientes que têm algo ligado ao aparelho respiratório como tosse, cansaço, com expectoração, etc, têm atendimento no setor de isolamento. “Dentre esses pacientes, alguns têm o Covid, mas estes são colocados noutra área”, destaca ele.
O médico destaca também que o setor de isolamento da unidade é ainda subdividido em duas áreas. Uma dos pacientes suspeitos e outra dos pacientes confirmados. “Nós não podemos pegar um paciente suspeito de Covid e colocar ele num a enfermaria comum, onde os pacientes têm outras doenças, pois se agíssemos assim estaríamos contribuindo para disseminar o vírus”, explicou ele.
Sobre o paciente Carlinhos
O paciente Carlos Antônio dos Santos Freitas, de 34 anos, mais conhecido em Patos por Carlinhos, está intubado e sob monitoramento intensivo, desde a última segunda-feira (28), ocupando um dos leitos da UTI. Por causa de sua obesidade elevada, já que o paciente pesa quase 300 quilos, o quadro geral dele é grave e inspira cuidados principalmente, pelo excesso de peso.
O médico lembra que embora o teste rápido feito na UPA em Carlinhos tenha dado negativo, os sintomas e avaliação clínica do paciente são indicativos do Covid. “Esse teste rápido tenta diagnosticar a presença de imunoglobulinas, mas ele tem várias falhas, entre elas o tempo de sintoma, porque quando o paciente está com poucos dias de sintoma, o organismo ainda não produziu imunoglobulinas, ou seja, essas defesas. Então, se o teste rápido for feito muito cedo, ele dará um falso negativo”, esclarece o médico.
Ao chegar no hospital foi feito o Swab, que é um exame de maior sensibilidade que detecta o vírus de forma precoce, já que ele identifica a presença do vírus nas vias aéreas do paciente. “Mesmo sem o resultado do Swab, que demora uns dias porque é preciso de tempo possa isolar o vírus, a observação clínica e laboratorial de Carlinhos e os exames complementares já identificaram uma pneumonia viral, que é uma das intercorrências do Covid, e portanto, ele já começou o tratamento contra a doença”, disse.
“A gasometria vê a oferta de oxigênio e o que realmente o paciente tem conseguido absorver deste oxigênio. A relação normal é acima de 300. Um paciente com pneumonia viral grave, por exemplo, tem uma relação menor que 100 e Carlinhos está apresentando 68, muito aquém do que seria normal, o que é um forte indicativo de pneumonia viral”, disse o médico.
O coordenador lembrou ainda que o dedimetro, que é um exame que vê a possibilidade de trombos dentro do pulmão, também estava bastante alterado no caso deste paciente. “Normalmente, o dedimetro deve estar abaixo de 250 e em Carlinhos estava em três mil, o que é um forte indicativo de comprometimento nas arteríolas e artérias pulmonares, então por mais que o teste rápido dele tenha dado negativo, a observação clínica é soberana”, finalizou Dr. Pedro.
Aplicativo de mensagens confirmou que 100% das pessoas que usam serviço no país já podem usar o recurso. Pagamentos no WhatsApp: 5 pontos sobre o serviço O WhatsApp confirmou nesta terça-feira (29) que todos os usuários do app no Brasil podem usar a função de transferência de dinheiro.
A novidade foi lançada no início de maio, mas sua liberação para as pessoas foi gradual. Conforme alguns tinham acesso e faziam pagamentos, aqueles que recebiam eram “convidados” automaticamente.
Agora, 100% da base de usuários podem encontrar a opção de “pagamento” no app. Por enquanto, as transações só funcionam entre pessoas físicas.
Golpes no WhatsApp: saiba como se proteger
Não são cobradas taxas pelas transferências, mas há limite para o envio e o recebimento de dinheiro pelo aplicativo:
as pessoas podem enviar até R$ 1.000 por transação – é possível mandar mais de R$ 1.000 por dia, mas em transferências separadas;
cada usuário pode receber até 20 transferências por dia;
há um limite de R$ 5.000 por mês para cada tipo de operação, ou seja, R$ 5.000 para recebimentos e outros R$ 5.000 para envio.
Para usar o recurso, é preciso ter uma conta bancária com cartões de débito, pré-pago ou combo com as bandeiras Visa ou Mastercard de um desses bancos: Banco do Brasil, Banco Inter, Bradesco, Itaú, Mercado Pago, Next, Nubank, Sicredi ou Woop Sicredi. Cartões de crédito não são válidos.
Transferências bancárias pelo WhatsApp: entenda como funciona
Golpes no Whatsapp: saiba como se proteger
Como enviar ou receber dinheiro pelo WhatsApp?
A opção de transferência no WhatsApp fica no ícone de “clipe de papel” (Android) ou “+” (iPhone) no campo de mensagens, o mesmo em que aparecem as opções de enviar uma imagem, documento, localização ou contato.
Toque no ícone de “clipe de papel” (Android) ou “+” (iPhone) e escolha a opção “Pagamento”;
Insira o valor e uma mensagem opcional;
Aperte em “Pagar” e coloque o PIN (senha) do Facebook Pay;
A transação vai aparecer como se fosse uma mensagem na conversa do WhatsApp, e a pessoa precisa aceitar o pagamento. Depois, o dinheiro cairá na conta dela.
Se for a primeira vez usando o serviço, será preciso aceitar os termos de uso, criar um PIN (senha) do Facebook Pay, cadastrar um cartão pré-pago ou de débito de uma das instituições parceiras e confirmar o cadastro na plataforma.
Caso o contato não tenha habilitado o recurso de pagamentos do WhatsApp, uma notificação vai pedir para que ela cadastre o cartão no sistema para receber a transferência – isso precisa ser feito em até 2 dias, caso contrário o valor é reembolsado.
Para fazer as transferências no WhatsApp, as pessoas precisam ter um número de telefone do Brasil. Somente transações dentro do país e em moeda local são autorizadas.
O processamento das transações é feito pela Cielo e a ferramenta é habilitada a partir do Facebook Pay, serviço da empresa que é dona do WhatsApp.
Proteção aos golpes
Com mais de 120 milhões de usuários no Brasil, o WhatsApp é alvo frequente de golpes como clonagem ou roubo de contas.
Questionado sobre como o aplicativo se preparou para proteger os usuários, o executivo Matt Idema disse ao G1 no lançamento da ferramenta que ao fazer o cadastro para pagamentos existem “vários passos para assegurar a pessoa é a dona da conta bancária que está sendo associada ao WhatsApp”.
SAIBA MAIS: Como se proteger de roubo da conta, golpe do pagamento antecipado e rastreamento de mensagens no WhatsApp
“As transferências e pagamentos são protegidos por várias camadas de segurança, como o PIN do Facebook Pay ou a biometria em dispositivos compatíveis”, afirmou a companhia em comunicado.
“Todas as vezes que algum dinheiro é enviado, é preciso autenticar a transação com uma senha ou com segurança biométrica do celular [impressão digital ou reconhecimento facial]”, disse Idema.
Em caso de clonagem do aplicativo, quando um golpista instalar o WhatsApp em um celular diferente, será preciso inserir novamente os dados do cartão e colocar o PIN configurado inicialmente.