Walber Virgolino, deputado estadual pelo PL, condenou a declaração do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), contra Israel que provocou uma verdadeira crise diplomática. Lula comparou a ação militar israelense na Faixa de Gaza ao Holocausto. Em entrevista ao ClickPB, Walber classificou a fala de “nazilulismo”.
“O nazilulismo é o símbolo do que há de pior no Brasil. Não foi uma fala triste, foi mau-caratismo puro. Perde o Brasil e perde o povo brasileiro. Vergonha internacional. O supremo apedeuta não cruzou a linha vermelha, como diz o comunicado de Israel. Ele sempre esteve do lado de lá, apoiando corruptos, ditadores, terroristas e genocidas. Sempre foi uma escolha deliberada”, enfatizou.
Walber Virgolino classifica Lula como “dissimulado”
Walber Virgolino classificou o presidente Lula como dissimulado e mau-caráter. “Lula sempre foi dissimulação. No fundo, todo mundo sempre soube que Lula é exatamente aquilo que o sociólogo Chico de Oliveira, um dos fundadores do PT, declarou numa sinceridade involuntária em 2012: “um oportunista sem caráter”, disparou.
O parlamentar lamentou a fala do presidente da República. “Se não bastasse ter jogado o país no maior esquema de corrupção da história, e puxado uma cana por isso, o nosso macunaíma não se furta em sair pelo mundo espalhando a sua ignorância e o seu mau-caratismo”, ressaltou.
O que Lula disse
A declaração de Lula foi feita em entrevista coletiva neste domingo (18), depois da participação do presidente na 37ª Cúpula de Chefes de Estado e Governo da União Africana, em Adis Adeba, capital da Etiópia. “O que está acontecendo na Faixa de Gaza, com o povo palestino, não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler decidiu matar os judeus”, disse.
Desde o pronunciamento, representantes políticos e organizações fizeram declarações repudiando o discurso do líder brasileiro. O presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, deputado Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP), classificou como a fala como “inadequada”.
A Conib (Confederação Israelita do Brasil) classificou a fala como “distorção perversa da realidade que ofende a memória das vítimas do Holocausto e de seus descendentes”. “Os nazistas exterminaram 6 milhões de judeus indefesos na Europa somente por serem judeus. Já Israel está se defendendo de um grupo terrorista que invadiu o país, matou mais de mil pessoas, promoveu estupros em massa, queimou pessoas vivas e defende em sua Carta de fundação a eliminação do Estado judeu.”
A entidade criticou a posição do governo brasileiro em relação ao conflito. “Uma postura extrema e desequilibrada em relação ao trágico conflito no Oriente Médio, abandonando a tradição de equilíbrio e busca de diálogo da política externa brasileira”, afirma o texto.
O presidente do Yad Vashem (o memorial do Holocausto em Jerusalém), Dani Dayan, disse que a declaração é uma “escandalosa combinação de ódio e ignorância”. Dayan disse que, segundo a definição da IHRA (Aliança Internacional para a Memória do Holocausto), o pronunciamento é uma “clara expressão antissemita”.
“Comparar um país que luta contra uma organização terrorista assassina com as ações dos nazis no Holocausto merece toda a condenação. É triste que o presidente do Brasil desça a um ponto tão baixo de extrema distorção do Holocausto”, escreveu nas redes sociais.
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Reações
Especialistas, políticos e entidades reagiram às declarações de Lula e afirmaram que as falas comprometem a imagem do Brasil no cenário internacional e demonstram desconhecimento histórico e visão anti-Israel.
Professora de relações internacionais e doutora em ciência política pela USP (Universidade de São Paulo), Denilde Holzhacker avalia que a posição de Lula não reflete o que aconteceu na história. “É mais uma frase em que ele expõe uma visão anti-Israel, o que reforça os argumentos de que há um fundo antissemita nas falas do próprio presidente Lula”, afirma.
Para a especialista, a fala de Lula inviabiliza a proposta do Brasil de ser intermediário na busca da paz e deixa o país mais longe de ser parte de uma solução. “A declaração cria para o Brasil um distanciamento não só com Israel, mas também com outros países e com a comunidade judaica brasileira.”
O diplomata e doutor em ciências sociais pela Universidade de Bruxelas Paulo Roberto de Almeida ressalta que “as alusões ao Holocausto hitlerista são absolutamente equivocadas e inaceitáveis do ponto de vista histórico e diplomático”. “Apenas diminuem a credibilidade de Lula como interlocutor responsável em face dessa tragédia. Elas [as declarações] apenas revelam seu despreparo para tratar desse assunto”, acrescenta.
O Instituto Brasil-Israel afirmou que a fala de Lula é um erro grosseiro que inflama tensões e mina a credibilidade do governo brasileiro como um interlocutor pela paz. “O genocídio nazista foi um plano de exterminar, em escala industrial, toda a presença judaica na Europa, sob uma ideologia de superioridade racial e antissemitismo. Não há paralelo histórico a ser feito com a guerra em reação aos ataques do Hamas, por mais revoltantes e dolorosas que sejam as mortes de dezenas de milhares de palestinos, entre eles mulheres e crianças, além dos cerca de 1.200 mortos israelenses e as centenas de civis que permanecem sequestrados em Gaza”, diz o texto.
Segundo a entidade, a posição de Lula banaliza o Holocausto e fomenta o antissemitismo. “Ganha contornos ainda mais absurdos em um desrespeito flagrante à presença em Israel hoje de milhares de sobreviventes da barbárie nazista e seus descendentes”, afirma a nota. “O Brasil firmou compromissos internacionais para a preservação da memória do Holocausto e historicamente defendeu a luta contra sua banalização. Essa deve continuar a ser a posição brasileira.”
O senador Ciro Nogueira (PP-PI) também chamou de vergonhosa a fala do presidente. “Comparar o Holocausto à reação militar de Israel aos ataques terroristas que sofreu é vergonhoso. O Holocausto é incomparável e não pode ser naturalizado nunca. Em nome dos brasileiros, pedimos desculpas ao mundo e a todos os judeus”, disse.
O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) afirma que Lula demonstra que não sabe o que foi o holocausto. “Ofende o povo judeu e mancha, mais uma vez, a imagem do Brasil no exterior.” Para o senador Izalci Lucas (PSBD-DF), o presidente deveria “buscar a paz” em vez de dar declarações assim.
“Lula mais uma vez envergonha o Brasil e ataca Israel e o povo judeu comparando a sua legítima defesa contra os terroristas do Hamas ao genocídio promovido por Hitler contra os judeus. É repugnante”, declarou também o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ).
Com R7
O evento ocorreu na Churrascaria RM e serviu para oficializar a chapa de oposição rumo às eleições deste ano na cidade. Vitor terá na condição de vice o vereador Marcondes de Durval (PSDB). O vereador é ex-aliado da prefeita Maria de Zé Roberto (PSDB) e rompeu com a gestora para integrar a oposição.
Vitor é filho da ex-prefeita Alcione Beltrão (PSB) que governou a cidade por dois mandatos. Já Marcondes é filho do ex-prefeito Durval Barbosa que administrou Alagoinha entre 2001 e 2004.
Em publicação nas redes sociais, Hervázio celebrou a recepção da população e dos líderes políticos presentes na solenidade.
“O que mais me despertou atenção ontem à noite em Alagoinha, não foi a quantidade de gente, nem a vibração da militância de Vitor Beltrão e Marcondes, mas sim a receptividade da população aplaudindo, fazendo o V da vitória e o sinal de positivo, demonstrando receptividade e exteriorizando o sentimento de mudança que toma conta de toda a cidade”, comentou.
Do Portal da Capital
O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) aprovou as contas do Instituto de Previdência Municipal de Alagoinha. Conforme o parecer emitido pelo órgão, é referente aos anos de 2018, 2019 e 2022.
“Essa aprovação mostra o quanto a nossa gestão é comprometida com a legalidade. Nosso compromisso é honrar a confiança da população, luto todos os dias para manter esse legado de responsabilidade”, destacou a prefeita Maria.
O parecer foi emitido pelo TCE-PB e divulgado nesta quinta-feira (15). O IPEMA é administrado pela gestão municipal, sendo responsável pelos encargos sociais dos aposentados e pensionistas do município de Alagoinha.
Manchete PB
Na pré-campanha de Patrício Fernandes a Prefeito de Sertãozinho, marcou uma reviravolta significativa no cenário político local com a adesão da pastora Mirian ao seu projeto político. A decisão da pastora foi recebida com entusiasmo pelos apoiadores de Patrício Fernandes, que viram nela não apenas uma líder espiritual respeitada, mas também uma figura capaz de ampliar o alcance e a credibilidade de sua campanha.
Além disso, Patrício visitou a família de Beto de Zezito e sua irmã Elisalva, onde os mesmos reforçaram o compromisso de apoio a Patrício.
Durante o encontro, Patrício Fernandes destacou a importância da proximidade com a comunidade e ouviu atentamente as demandas e preocupações locais, demonstrando seu compromisso em representar verdadeiramente os interesses da população.
O apoio de Beto e Elisalva fortaleceu ainda mais essa conexão, ressaltando a união em prol de um objetivo comum: o bem-estar e o progresso da região.
Ocenário político na cidade de Pilõezinhos, na Paraíba, ganha contornos inesperados com a notícia de que Sandro Mendes, ex-prefeito e líder proeminente da oposição local, está impossibilitado de concorrer a cargos políticos devido a uma condenação criminal. Esta situação lança uma sombra sobre a oposição, deixando-a enfraquecida sem seu principal nome à frente das próximas eleições.
Sandro Mendes, figura política e influente na política local, vinha desempenhando um papel central na articulação e na liderança da oposição. Sua ausência como candidato potencial representa um golpe significativo para aqueles que se opõem à atual gestão municipal.
A certidão emitida pela Justiça Eleitoral confirma que Sandro Mendes está impossibilitado de exercer seus direitos políticos devido a uma condenação criminal, conforme estabelecido pela Lei Complementar nº 64/90, Art. 1º, I. Essa indisponibilidade de participação ativa na vida política da cidade deixa um vácuo na oposição, que agora se vê desafiada a encontrar uma nova liderança capaz de unir e mobilizar o eleitorado.
A falta de um candidato forte como Sandro Mendes pode comprometer a competitividade da oposição nas próximas eleições.
Além disso, a notícia da suspensão dos direitos políticos de Sandro Mendes também levanta questões sobre o futuro da oposição em Pilõezinhos.
Como será possível para o grupo opositor manter sua coesão e sua capacidade de representação sem a figura central de seu líder?
Diante desse cenário desafiador, a oposição local enfrenta um momento crucial de reorganização e redefinição de estratégias. A ausência de Sandro Mendes como candidato lança dúvidas sobre a capacidade da oposição de se manter coesa e competitiva nas eleições futuras, enquanto a gestão atual pode encontrar uma vantagem estratégica nessa situação.
Resta agora aguardar e observar como a oposição reagirá a esse revés, se reestruturando e buscando uma nova liderança capaz de preencher o vazio deixado por Sandro Mendes.
Brejonews
O deputado estadual Tião Gomes (PSB) expressou sua gratidão ao governador João Azevedo pela realização da obra do contorno rodoviário da cidade de Bananeiras, na região do Brejo paraibano. Com um investimento próximo a R$ 10 milhões, a implantação e pavimentação asfáltica do contorno visa desafogar o trânsito de veículos na PB-105, especialmente durante o período junino.
A obra, que conta com 4,3 km de extensão, está progredindo em ritmo acelerado e tem previsão de conclusão para o primeiro semestre deste ano. Ao contemplar uma população de mais de 115 mil habitantes da microrregião do Brejo Paraibano, especialmente nos municípios de Bananeiras e Solânea, a obra representa um marco para o desenvolvimento regional.
Tião Gomes ressaltou a importância da ampliação da malha rodoviária estadual pavimentada, destacando que o contorno não apenas melhora a qualidade de vida dos habitantes locais, mas também facilita o escoamento da produção econômica da região, oferece conforto e segurança aos usuários da rodovia.
“Com a construção do contorno de Bananeiras, o governo do estado reafirma seu compromisso com o desenvolvimento regional e a melhoria da infraestrutura viária, promovendo o progresso e o bem-estar da população. Sem dúvida, essa é uma das maiores obras do governador João Azevêdo no nosso Brejo da Paraíba.”, afirmou Tião.
O prefeito de Bananeiras, Matheus Bezerra, também agradeceu ao governador. “Obrigado, governador João Azevêdo. Essa parceria entre prefeitura e governo vai continuar, de modo a edificar a cada dia mais, um futuro de desenvolvimento para essa terra abençoada”, disse.
Em postagem nas suas redes sociais, o governador João Azevedo enfatizou o impacto positivo da estrada de contorno de Bananeiras na mobilidade urbana da região. Ele destacou que a obra permitirá que os cidadãos evitem passar pela área urbana de Bananeiras ao se deslocarem até Solânea, contribuindo assim para uma significativa melhoria no tráfego local.
Com assessoria
Partidos e lideranças políticas das duas principais cidades da Paraíba chegam a quarta-feira de cinzas recheados de definições visando as eleições em João Pessoa e Campina Grande.
No caso da capital paraibana, as atenções são voltadas nas próximas semanas à decisão do Partido dos Trabalhadores. À frente da Presidência da República, a legenda de Lula da Silva vive uma disputa interna entre os deputados Luciano Cartaxo e Cida Ramos para saber quem deve representar a sigla na disputa.
Luciano traz para o debate o fato de já ter administrado, por duas vezes, o maior colégio eleitoral do estado. Recentemente, o parlamentar se reuniu com a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, para discutir a conjuntura atual.
Por outro lado, Cida articula junto a lideranças locais do PT, a exemplo de Jackson Macêdo e do vereador Marcos Henriques, para ser a escolhida e ungida à única mulher na disputa em João Pessoa, já que os demais pré-candidatos apresentados até hoje são homens.
Para ser o escolhido, Cartaxo aposta na “competitividade”. Já Cida Ramos, a fala em “identidade” com o PT. Em meio à indefinição, o partido busca chegar ao consenso até março.
Campina Grande no foco
Já em Campina Grande, a expectativa está voltada para o desenrolar da novela envolvendo o quase consumado rompimento entre o prefeito Bruno Cunha Lima (União) e o ex-prefeito Romero Rodrigues (Podemos).
Principal cabo eleitoral de Bruno em 2020, Romero tem dado sinais de distanciamento da gestão Cunha Lima. Com isso, ele tem sido pressionado a ser candidato a voltar ao comando do Palácio do Bispo, inclusive por parte de aliados do governador João Azevêdo (PSB), como é o exemplo de lideranças do Republicanos.
Na semana passada, o principal aliado político de Romero, o deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB), concedeu uma entrevista à Rádio Cariri FM afirmando que a gestão de Bruno é “lenta”.
Coincidência ou não, na segunda-feira de carnaval o próprio Romero foi às redes sociais e postou um vídeo onde um eleitor o convida para voltar a administrar a cidade.
“Recebi esse vídeo de uma amiga, impossível assistir sem compartilhar, façam as suas avaliações, só tenho que agradecer a Deus por tudo”, comentou o deputado federal sobre o conteúdo.
A projeção é que Romero Rodrigues possa tomar uma definição nas próximas semanas. Puxado pela tendência do rompimento, o parlamentar terá que decidir se sai candidato ou apoia outro nome contra Bruno.
MaisPB
A visita que o ex-presidente Jair Bolsonaro faria à Paraíba, na próxima semana, foi cancelada. A informação foi publicada em uma nota do Partido Liberal (PL), assinada pelo ex-ministro Marcelo Queiroga. A vinda de Bolsonaro à capital paraibana, marcada para a próxima sexta-feira (16), foi transferida, mas a nova data ainda não foi comunicada.
A nota diz que, em função dos acontecimentos que ocorreram na semana passada, em que foram imputadas acusações infundadas contra o presidente Jair Bolsonaro, ele vai realizar um ato pacífico na Avenida Paulista, em São Paulo, no próximo dia 25, para apresentar a verdade dos fatos.
A publicação diz que, por causa da logística que envolve um evento dessa magnitude na capital paulista, o presidente Bolsonaro, em comum acordo com Marcelo Queiroga, pré-candidato a prefeito de João Pessoa, decidiu transferir a sua vinda à capital paraibana, marcada para a próxima sexta-feira. A nova data de sua visita à Paraiba será comunicada posteriormente.
Confira a nota na íntegra
Em função dos acontecimentos que ocorreram na semana passada, em que foram imputadas acusações infundadas contra o presidente Jair Bolsonaro, ele vai realizar um ato pacífico na Avenida Paulista, em São Paulo, no próximo dia 25, para apresentar a verdade dos fatos.
Por causa da logística que envolve um evento dessa magnitude na capital paulista, o presidente Bolsonaro, em comum acordo com o Dr. Marcelo Queiroga, pré-candidato a prefeito de João Pessoa, decidiu transferir a sua vinda à capital paraibana, marcada para a próxima sexta-feira. A nova data de sua visita à Paraiba será comunicada posteriormente.
Neste momento, é importante que todos os conservadores da direita manifestem seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro, comparecendo presencialmente ao evento da Avenida Paulista ou interagindo pelas redes socias para fortalecer a causa legítima do nossa direita Deus, pátria, família e liberdade
Marcelo QUEIROGA
PL