O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fechou hoje (17) o sistema de registro de candidaturas à presidência da República que será inserido nas urnas eletrônicas para a votação no primeiro turno das eleições, que será realizado no dia 7 de outubro. Com a medida, ficam confirmados os nomes de 13 candidatos à presidência da República e seus respectivos vices que tiveram os registros aceitos pelo tribunal.
Os nome do candidato Fernando Haddad (PT) e sua vice, Manuela D’Ávila (PCdoB), foram considerados aptos para inserção nas urnas, apesar de o registro de candidatura ainda não ter sido julgado pela Corte. Haddad teve o nome confirmado pelo PT após o TSE barrar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O prazo para que algum candidato, partido ou o Ministério Público Eleitoral (MPE) faça a impugnação do registro do petista termina amanhã (18), no entanto, até o momento, nenhuma contestação foi apresentada ao tribunal.
De acordo com o TSE, os dados dos presidenciáveis são enviados aos 27 Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), que serão responsáveis pelo carregamento das urnas com os dados de todos que vão participar do pleito. Os tribunais locais também vão inserir as informações dos candidatos aos governos estaduais, deputados estaduais, federais e senadores.
Fonte: EBC
Educação, saúde, segurança, infraestrutura. No início da tarde desta segunda-feira, o candidato ao Governo do Estado pelo MDB, Zé Maranhão, falou mais sobre as propostas de governo que vão melhorar a Paraíba em uma entrevista concedida ao Programa Correio Debate, da TV Correio, Rede Record. Quando questionado sobre educação, Maranhão destacou a preocupação com o ensino profissionalizante. “ É fundamental um ensino qualificado, que prepare o jovem para o mercado de trabalho. Mais que abrir escolas é preciso que elas tenham qualidade. Vamos fazer uma verdadeira revolução no ensino médio e na qualificação dos professores”, garantiu.
Zé Maranhão tem andado muito pelo interior do estado e tem visto de perto os problemas que estão sendo enfrentados pela população. O candidato falou da importância de retomar projetos que deram certo em seu governo. “Nós vamos retomar o Cooperar. Nenhum projeto foi tão eficaz no interior. Foi através dele que fizemos o trabalho de eletrificação rural, que auxiliou na micro e pequena irrigação. Esses projetos estão desativados. Vamos recombinar as equipes que ainda estejam em condições de trabalhar e fazer com que eles voltem a levar melhorias para o interior.
do estado, Zé Maranhão enfatizou que vai respeitar o aparelho policial. “A insatisfação é generalizada entre os integrantes das polícias. Uma delas é a questão da paridade na aposentadoria. A categoria perde quase metade do que ganha quando para de trabalhar. Não há quem consiga viver com dignidade. Também vamos atualizar o efetivo que hoje é menor que há dez anos.A população cresceu, os bandidos também se modernizaram no crime. É preciso mudar. É necessário investir na política investigativa, na qualificação.” A violência contra a mulher também foi destaque. Maranhão afirmou que vai trabalhar não apenas de forma repressiva como o fortalecimento da secretaria e da delegacia da mulher, criadas por ele, mas também intensificar a conscientização de políticas públicas que protejam as mulheres.
Além do compromisso já assumido publicamente em diversas ocasiões em relação ao melhoramento e reabertura de hospitais que estão sem funcionar plenamente ou até fechados, Maranhão também destacou a preocupação com o saneamento básico como questão de saúde pública. “Tenho um só projeto para o problema: resolver. O custo é alto. Mas o governador tem que ser líder para ter acesso aos setores governamentais que possam fornecer os recursos necessários. Vamos investir nas parcerias público privadas. Cuidar de saneamento é cuidar de saúde, diminuir gastos hospitalares e com remédios”, disse.
Fonte: Assessoria
O candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), o general da reserva Hamilton Mourão (PRTB), afirmou nesta segunda-feira que o Brasil vive uma crise de valores e que famílias desestruturadas levam ao surgimento de “elementos desajustados”, que “tendem a ingressar em narco-quadrilhas”.
“Família sempre foi o núcleo central. A partir do momento que a família é dissociada, surgem os problemas sociais que estamos vivendo e atacam eminentemente nas áreas carentes, onde não há pai nem avô, é mãe e avó. E por isso torna-se realmente uma fábrica de elementos desajustados e que tendem a ingressar em narco-quadrilhas que afetam nosso país”, afirmou ele em evento do Sindicato da Habitação (Secovi), em São Paulo.
Mourão foi duramente criticado após a declaração. A candidata a presidente pela Rede, Marina Silva, destacou a “valentia” de mulheres que comandam suas casas.
“É uma afronta chamar de desajustados os filhos de 11,6 milhões de mulheres que chefiam lares. Elas enfrentam sozinhas todas as dificuldades para dar um futuro a filhos e netos. É da valentia dessas mães e avós que nasce o milagre da sobrevivência de milhões de pessoas”, disse Marina no Twitter.
A candidata a vice-presidente na chapa de Ciro Gomes (PDT), senadora Kátia Abreu, afirmou que criou três filhos sozinha. “De onde saiu esse homem meu Deus do céu. Criei 3 filhos sozinha como milhares de mulheres do Brasil”.
Também no evento em São Paulo, o candidato a vice-presidente de Bolsonaro defendeu o trabalho da polícia, dizendo que é preciso investir em tecnologia, e lamentou que ela seja criticada quando age contra bandidos. “Direitos humanos são para humanos direitos”, disse.
RELEVAR BOLSONARO
Questionado sobre a opinião de Bolsonaro a respeito de uma possível fraude na eleição de outubro, Mourão afirmou que é preciso relevar o discurso do presidenciável.
“Tem que relevar um homem que praticamente morreu, quase morreu, que passou por duas cirurgias graves. O cara está fragilizado, então vamos relevar o que ele disse. Minha posição é que o jogo é esse, nós vamos jogar e vencer no primeiro turno”, disse Mourão a jornalistas.
No domingo, Bolsonaro fez uma transmissão ao vivo do hospital onde está internado, após ser esfaqueado dia 6, e reforçou sua tese de uma possível fraude no pleito de outubro, afirmando que “não temos qualquer garantia nas eleições”.
Esse tema tem sido recorrente nas declarações do presidenciável. Pouco antes do atentado ele voltara ao assunto, falando que em nenhum outro país do mundo a votação e a apuração é completamente eletrônica, o que seria um sinal claro da fragilidade do sistema adotado pelo Brasil.
Em discurso para uma plateia de empresários, Mourão defendeu as reformas tributária, da Previdência e da Constituição, após provocar polêmica, na semana passada, ao dizer que a Constituição não precisa ser feita por eleitos pelo povo.
“Outro dia eu externei minha opinião sobre a questão da Constituição e fui taxado de antidemocrático. Se eu fosse antidemocrático, eu não estaria participando da eleição, eu estaria com a minha 45, limpando ela bonitinha, e aguardando melhores dias. Não é isso que estou fazendo, obviamente”, disse.
“Nossa Constituição é terrível, ela abarca do alfinete ao foguete. Uma Constituição tem que ser de princípios e valores… a nossa está totalmente desatualizada, precisamos de uma outra. Considero essa a mãe todas as reformas, teremos que lidar com isso em algum momento”, completou.
O candidato a vice na chapa de Bolsonaro, que lidera as pesquisas de intenção de voto, reforçou ainda a ideia de privatizações, caso seja eleito. “Tem que privatizar o que deve ser privatizado… na área do petróleo, a distribuição e o refino podem e devem ser privatizados”, afirmou ele, que descartou tentar a participação em debates enquanto o cabeça de chapa segue hospitalizado.
“O candidato é o Jair Bolsonaro, eu sou o apêndice dele, apenas isso. Não é o caso, a não ser que ele tome essa decisão e que os outros candidatos também aceitem. Isso não é uma coisa unilateral”, disse.
“MULAMBADA”
Mourão disse também que a proposta da chapa liderada por Bolsonaro é fazer acordos bilaterais com países desenvolvidos, ao invés da realização de acordos com países do Hemisfério Sul.
“Partimos para aquela diplomacia que foi chamada de sul-sul, e aí nos ligamos com toda a mulambada, me perdoe o termo, existente do outro lado do oceano e do lado de cá que não resultaram em nada, só em dívidas, e estamos tomando calote”, afirmou, referindo-se à política externa dos governos petistas.
“Vamos ter que ter novamente uma diplomacia que nos leve a acordos bilaterais, com aqueles grandes mercados.”
Questionado depois sobre o termo ‘mulambada’, ele disse que era “apenas para o auditório ficar mais satisfeito”.
Fonte: Reuters
A segunda pesquisa de intenção de voto estimulada, realizada pela Método Pesquisa e Consultoria e contratada pelo Jornal CORREIO da Paraíba, para o Governo do Estado, mostra que o candidato José Maranhão (Coligação ‘Porque o Povo Quer’) continua liderando a corrida pelo Palácio da Redenção com 29,8%. Apesar de estar à frente, Maranhão registrou pequena queda em relação à primeira pesquisa (32,7%) divulgada dia 03 deste mês.
Em segundo lugar agora aparece João Azevedo (Coligação ‘A Força do Trabalho’) com 23,5%. Em relação à pesquisa anterior (14,6%), João aumentou 8,9 pontos percentuais. Já Lucélio Cartaxo (Coligação ‘Força da Esperança’), que na pesquisa anterior estava em segundo (com 17,5%), ficou em terceiro com 18,9%. Ele também registra crescimento entre uma pesquisa e outra: um pouco mais que 1 ponto percentual. João e Cartaxo continuam tecnicamente empatados.
Tárcio Teixeira do Psol permanece com 1,1% e Rama Dantas, PSTU, com 0,4% das intenções de voto. Indecisos somaram 12,3%. O percentual diminuiu em relação à pesquisa anterior quando 15,6% disseram não saber em quem votar. Votariam branco/nulo somaram 14,1%. Na pesquisa divulgada no início do mês, esse percentual chegou a 18,1%.
Sobre a pesquisa
A pesquisa foi registrada dia 12 deste mês no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-01555/2018 e no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, número PB-02642/2018. A pesquisa quantitativa foi realizada entre os dias 12 e 15 deste mês, em 60 municípios da Paraíba, sendo aplicados 1.100 questionários no Estado. A margem de erro é de 3%, com intervalo de confiança de 95%.
Mais informações sobre essa segunda rodada da pesquisa ainda nesta terça-feira no programa Correio Debate, da 98FM, e Correio Debate, da TV Correio/Record.
Fonte: Portal Correio
Nova pesquisa de intenção de votos divulgada na madrugada desta segunda-feira pelo banco BTG Pactual em parceria com o Instituto FSB traz Jair Bolsonaro (PSL) com 33% das intenções de voto, três pontos percentuais acima da semana passada. A pesquisa do BTG é a que tem dado maior pontuação a Bolsonaro na comparação aos outros levantamentos. Fernando Haddad (PT), passou de 8% para 16%. Ciro Gomes (PDT), chegou a 14%, ante 12% da semana anterior. Geraldo Alckmin (PSDB) tem 6%. Marina Silva (Rede) tem 5%.
Na pesquisa, 9% disseram não votar em ninguém. Outros 2% apontaram nulo ou em branco e 4% não sabem. 1% dos entrevistados não responderam à pesquisa.
A maior rejeição, segundo os números, é a Marina, com 58%, seguida por Geraldo Alckmin e Henrique Meirelles.
É o que mostra a mais recente pesquisa FSB/BTG Pactual, divulgada nesta segunda-feira (17) e registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número 06478/2018. O levantamento foi realizado entre os dias 15 e 16 de setembro com 2000 eleitores. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Segundo Turno
No segundo turno, Bolsonaro empataria com 42% com o Ciro Gomes (PDT). Diante de Fernando Haddad (PT), o candidato do PSL ficaria com 46% dos votos e Haddad com 38%. O candidato do PSL também venceria contra Geraldo Alckmin (PSDB) por 43% a 36%. No cenário com Marina Silva, o candidato do PSL também venceria, 48% a 33%.
Rejeição
Segundo a pesquisa, a candidata Marina Silva é a que tem maior rejeição entre os eleitores com 58%. Alckmin fica em segundo lugar com 53%. Haddad e Meirelles estão com 48%. Ciro aparece com 46% e, Bolsonaro, com 45%.
Metodologia
Por telefone, o Instituto FSB Pesquisa entrevistou 2 mil eleitores a partir de 16 anos, nas 27 Unidades da Federação. A margem de erro no total da amostra é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%. As entrevistas telefônicas foram realizadas entre 15 e 16 de setembro.
Fonte: Exame
Em pleno domingo, o candidato do PSB ao Governo do Estado, João Azevêdo, comandou em João Pessoa, a maior carreata da história política da Paraíba. A concentração aconteceu no bairro de Jaguaribe e a caravana percorreu 13 bairros da Capital chegando a acumular 36 quilômetros de extensão. Durante o trajeto, João defendeu que o legado do governador Ricardo Coutinho (PSB) não pode correr risco de parar.
Em todo o percurso da Carreata do Trabalho, foi grande a receptividade das pessoas. No momento em que ela passava pelas ruas do Cristo, uma chuva começou a cair, mas isso não impediu que as pessoas fossem até os portões, as varandas e janelas saudar João, Ricardo e os candidatos ao Senado, Veneziano Vital do Rêgo (PSB) e Luiz Couto (PT), que também integraram a comitiva.
No bairro dos Bancários, centenas de pessoas aguardavam a carreata na Praça da Paz. No Miramar, dezenas de moradores usaram as varandas dos prédios para demonstrar apoio aos candidatos na ‘nova Paraíba’.
No encerramento da carreata, na praia de Tambaú, João destacou que a população tem em suas mãos a oportunidade de manter o Estado no rumo do desenvolvimento e dizer não ao retrocesso. “Represento o projeto que vai continuar oferecendo o melhor para Paraíba. Que realizou ações, investimentos e políticas públicas que mudaram a cara deste Estado. Vamos ter oportunidade de prosseguir, o futuro está nas mãos de vocês. No dia 7 de outubro diga não ao atraso e sim a manutenção da independência da Paraíba, votando no 40”, enfatizou.
João destacou ainda que é o único candidato que pode manter as diretrizes do projeto do PSB, já que faz parte dele desde à época da Prefeitura de João Pessoa. Para o socialista, os avanços alcançados pela Paraíba não podem correr risco. “O povo cansou daquele papo de promessas, de quem não fazia nada. É hora do sim ao projeto que revolucionou a Paraíba nos últimos anos, comandado pelo melhor governador da história. Esse projeto cuidará do seu futuro e o legado de Ricardo Coutinho não pode parar”, afirmou
O governador Ricardo Coutinho, presidente de honra do PSB na Paraíba, classificou a carreata como “linda e gigantesca” e agradeceu: “valeu, João Pessoa. Valeu, girassóis”.
A carreata, que percorreu os bairros de Jaguaribe, Rangel, Cristo, José Américo, Geisel, Cuiá, Valentina, Mangabeira, Jardim Cidade Universitária, Bancários, Castelo Branco, Miramar e Tambaú, reuniu também varias candidatos a deputado estadual e federal de partidos que integram a coligação A Força do Trabalho.
Fonte: WSCOM