O deputado estadual João Gonçalves (Podemos) acredita que o nome de Hervázio Bezerra (PSB) está consolidado para a presidência da Assembleia Legislativa da Paraíba no 2º biênio. Segundo o parlamentar, Hervázio tem desfeito ‘mágoas’ e construído amigos.
Em entrevista, Gonçalves destacou que o socialista tem apoio da ‘Casa Grande’. “Como líder, ele passou algum tempo no Governo, ficaram algumas mágoas e ele está desmanchando”, afirmou.
Para o deputado, Hervázio precisa continuar pedindo votos para que seu nome se consolide ainda mais para o 2º biênio. “Ele começou a pedir votos e tem que consolidar, mas não tenho dúvidas que os dois podem chegar a consolidação”, pontuou.
Apesar de admitir estar discutindo sua participação na mesa diretora em 2021, João Gonçalves diz não ter conversado ainda com Hervázio.
O líder do PP, Arthur Lira (AL), desistiu de lançar candidatura à presidência da Câmara e passou a negociar a formação de um bloco para apoiar o atual presidente e candidato à reeleição, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Arthur Lira vinha negociando formação de bloco com PP, MDB, PTB e partidos de oposição, como PT, PSB, PDT e PCdoB.
A ideia dele surgiu em razão de divergências com Maia no critério de distribuição de cadeiras na Mesa Diretora e nas comissões. O apoio do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, também afastou Maia e partidos de centro-esquerda.
Só que o movimento perdeu força diante da resistência de partidos, como PDT e PCdoB. Diante disso, Lira afirmou:
“Não existe a hipótese de uma candidatura minha, uma vez que ficou inviabilizada a formação de um bloco de centro-esquerda”.
Agora, PP, MDB e PTB voltaram a conversar com Rodrigo Maia — que chegou a sinalizar nos bastidores a hipótese de apoiar Lira na próxima eleição.
A hipótese mais provável de aliança discutida por líderes nos bastidores é a de formação de dois, no máximo, três blocos: um de Maia com os partidos de centro e governistas e outro de oposição, que ainda pode se fragmentar em duas partes, uma liderada pelo PT e outra pelo PDT.
g1
O Governo do Estado realizará este ano concurso público, com a oferta de mil vagas, para a área da Educação. O anúncio foi feito pelo governador João Azevêdo nesta segunda-feira (28), na 1ª edição do programa ‘Fala, governador’ de 2019, transmitido em cadeia para todo o Estado, pela Rádio Tabajara.
Ele ainda assegurou a convocação dos 500 aprovados no concurso público da área da Segurança até o final de 2019.
De acordo com João Azevêdo, o concurso para Educação já está em fase de planejamento e será realizado ainda este ano. “Já começamos a trabalhar nos editais para a realização do concurso para mil novos professores na rede estadual. Essa é a maneira mais correta de entrar no serviço público. Logo, logo, estaremos publicando o edital”, assegurou.
O gestor também afirmou que os 500 aprovados no concurso para a área da Segurança serão chamados em 2019 para iniciarem o curso de formação. “Vamos dar continuidade ao concurso realizado em 2018 para a área de segurança, que ofereceu mil vagas; 500 pessoas já foram convocadas e estaremos convocando, ainda este ano, os outros 500 já aprovados nesse concurso para que iniciem o curso de especialização, que tem uma duração prolongada; tenham a certeza de que serão chamados”, ressaltou.
Dentro da política da realização de concursos públicos, o governador anunciou que também serão abertas vagas para a Procuradoria-Geral do Estado e para a Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa).
ClickPB
Osenador pelo Distrito Federal José Reguffe (sem partido) lançou nesta segunda-feira, 28, por meio das redes sociais sua candidatura à presidência do Senado. A eleição está marcada para a próxima sexta-feira, mesmo dia em que a Câmara elege seu novo presidente.
s candidaturas serão formalizadas no dia da eleição, mas até agora estão colocados pelo menos outros sete nomes, sendo um deles do MDB. Além de Renan Calheiros (AL) – que ainda disputa no MDB a vaga com Simone Tebet – são candidatos Tasso Jereissati (PSDB-CE), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Alvaro Dias (Podemos-PR), Esperidião Amin (PP-SC), Major Olímpio (PSL-SP) e Angelo Coronel (PSD-BA).
Em vídeo publicado no Facebook, Reguffe disse que vai usar sua candidatura para debater o custo do Senado para o contribuinte e quer propor o fim de benefícios dos senadores, como plano de saúde vitalício e verbas indenizatórias.
O parlamentar também quer reduzir o número de servidores por gabinete de 55 para 12. Ele disse que emprega nove assessores. “Precisamos de um Senado que seja independente, que cumpra o seu papel constitucional. O Senado Federal não deve ser um puxadinho do Poder Executivo, mas também não deve ser instrumento de barganha e chantagem junto a esse Poder”, escreveu Reguffe em nota. As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo.
Não são apenas os cargos de comando da Mesa Diretora e de comissões e a possibilidade de pautar questões legislativas estratégicas para os planos do governo Jair Bolsonaro que estão em jogo na eleição para presidente da Câmara e do Senado.
Além dos postos que serão ocupados por deputados ou senadores, estes parlamentares têm um vasto número de vagas à disposição para abrigar indicações de aliados.
Eles podem empregar — afora os servidores concursados — 682 cargos de confiança com salários que variam de R$ 2.500 a R$ 19,9 mil.
O deputado estadual Raniery Paulino (MDB) descartou a possibilidade de aproximação entre os grupos Paulinos e Toscanos em Guarabira nas eleições de 2020. Raniery garantiu que permanecerá na oposição contra o prefeito Zenóbio Toscano (PSDB). O parlamentar reafirmou o desejo de membros partidários de emplacarem uma candidatura própria na cidade.
“Eu estou na oposição em Guarabira, a nossa preferência é dialogar com os partidos que fazem oposição também. Eu não tenho intrigados na política, faço oposição ao prefeito Zenóbio, fiz nas últimas eleições e pretendo fazer nessa também. O nosso partido pretende emplacar candidatura própria em Guarabira”, disse Raniery.
O parlamentar afirmou que o partido é forte e existe um plantel de nomes aceitáveis para disputar o pleito de 2020. Raniery declarou se escolhido for pelo grupo, não se sente no direito em dizer pela escolha do seu nome.
“O MDB tem uma tradição de sempre lançar candidaturas fortes. Internamente estamos discutindo todas as possibilidades de nomes, termos um plantel, isso facilita muito na escolha de um nome, eu não estou se colocando candidato. Se eu for o escolhido pelo grupo, não me sinto no direito em dizer não”, disse Raniery.
Blog do Galdino
Agora como deputado com mandato, Hervázio Bezerra vai se consolidando como nome para comandar a Assembleia Legislativa no 2º biênio. É o que tem sido manifestado pelos deputados integrantes da bancada do governo.
Do Avante, além de Genival Matias, ele já conta com o voto declarado de Júnior Araújo, também de Taciano Diniz. Do PTB, dos deputados Wilson Filho e Doda de Tião e também de Jeová Campos, do PSB.
Ainda dos socialistas, manifestaram apoio a Hervázio as deputadas Estela Bezerra e Cida Ramos, além de Adriano Galdino e Jeová Campos. A tendência em defesa do apoio a HB só cresce. Da oposição, Manoel Ludgério garantiu o voto.
Blog do Marcone Ferreira.