Foi avassaladora a vitória do deputado Adriano Galdino. Por 23 votos a 13 do deputado Hervázio Bezerra, Galdino foi eleito para presidente da Assembleia Legislativa, também para para o segundo biênio 2021/2023.
Após a posse dos deputados, nesta sexta-feira, dia 1º de fevereiro, Adriano Galdino, foi eleito presidente da Casa para o primeiro biênio 2019/2021. Mas na disputa do segundo biênio houve uma grande confusão tendo em vista que a disputa entre Hervázio Bezerra e Tião Gomes tomou outro rumo.
Tião Gomes resolveu abrir mão da disputa e lançou Adriano Galdino para o segundo biênio. O grupo de Hervázio Bezerra e Ricardo Barbosa resolveu aceitar o desafio e foi para o embate.
Para surpresa de muitos, Adriano Galdino, não só venceu Hervázio Bezerra, mas venceu a máquina, os cargos e a interferência do Governo do Estado. Foi quase o dobro de votos em um ambiente extremamente restrito. Foi uma vitória de Adriano Galdino, de Tião e da independência da Assembleia Legislativa.
Marcelo José
A articulação com partidos da direita, centro e esquerda garantiu ao deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) a presidência da Câmara pela terceira vez seguida. O parlamentar fluminense comandará os trabalhos na Casa pelos próximos dois anos.
Ele teve 334 votos e venceu o pleito em primeiro turno. A votação foi secreta, como prevê o Regimento Interno da Casa.
A vitória ocorreu depois de o atual comandante da Casa ser o indicado do maior bloco parlamentar da legislatura iniciada hoje, que conta com 11 partidos e 301 deputados, segundo a Câmara: PSL, PP, PSD, MDB, PR, PRB, DEM, PSDB, PTB, PSC e PMN.
Além de Maia, outros seis deputados concorreram à Presidência da Câmara:
Rodrigo Maia (DEM-RJ) – 334 votos
Fábio Ramalho (MDB-MG) – 66
Marcelo Freixo (PSOL-RJ) – 50
JHC (PSB-AL) – 30
Marcel Van Hattem (Novo-RS) – 23
Ricardo Barros (PP-PR) – 4
General Petterneli (PSL-SP) – 2
Brancos – 3
Para vencer no primeiro turno, ele precisava ter recebido a maioria absoluta dos votos. Já o quorum necessário para o início da votação era de 257 dos 513 deputados.
Caso ninguém tivesse obtido o número mínimo de votos, a eleição iria para o segundo turno com os dois candidatos mais votados. Se houvesse empate, venceria aquele que tivesse o maior número de legislatura.
O deputado estadual Adriano Galdino foi reeleito para o segundo biênio na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB). A votação aconteceu nesta sexta-feira (1º), no primeiro dia da nova legislatura, logo após a posse e eleição da Mesa Diretora do primeiro biênio.
Adriano recebeu 23 votos e Hervázio Bezerra foi votado por 13 parlamentares.
Mais cedo
O presidente Adriano Galdino ordenou que os parlamentares fossem até a cabine de votação sem o celular. Galdino disse que recebeu informação de que os deputados haviam combinado de gravar imagens dos votos.
O deputado Ricardo Barbosa fez um apelo para que os deputados que participaram da reunião de ontem (31) com João Azevedo mantivessem o voto na chapa de Hervázio.
Adriano aceitou o desafio de Tião Gomes de concorrer às eleições do segundo biênio e provocou a oposição: “Eu sou PSB, sou governo e vou continuar governo”, disse Galdino.
Chapa de Hervázio Bezerra
Presidente – Hervázio Bezerra
1ª vice-presidente – Estela Bezerra
2º vice-presidente – Branco Mendes
3º vice-presidente – Doda de Tião
4º vice-presidente – Dr. Érico
1º secretário – Jeová Campos
2º secretário – João Gonçalves
3º secretário – Eduardo Carneiro
4º secretário – Taciano Diniz
1ª suplente – Polyanna Dutra
2º suplente – Chió
3º suplente – Júnior Araújo
4º suplente – Manoel Ludgério
Chapa de Adriano Galdino
Presidente – Adriano Galdino
1º vice-presidente – Tião Gomes
2º vice-presidente – João Henrique
3º vice-presidente – (a confirmar)
4ª vice-presidente – (a confirmar)
1º secretário – Nabor Wanderley
2º secretário – Bosco Carneiro
3º secretário – Dra. Paula
4º secretário – (a confirmar)
1º suplente – (a confirmar)
2º suplente – Moacir Rodrigues
3º suplente – Caio Roberto
4º suplente – (a confirmar)
Clickpb
O deputado estadual Hervázio Bezerra (PSB) afirmou que pretende respeitar a decisão tomada em plenário sobre a eleição da mesa diretora para o segundo biênio da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB). Hervázio foi o indicado pelo governador João Azevêdo como candidato a presidente para o segundo biênio. No entanto, o deputado Tião Gomes também lançou sua candidatura.
“Nós vamos respeitar qualquer que seja a vontade da maioria dos nossos pares”, destacou Hervázio. Ele ainda afirmou que “a minha vida é tentar harmonia, pacificação, mas quando não há, vamos para a disputa”.
Ainda de acordo com o deputado, foram feitos muitos diálogos em busca da unidade e “acima de tudo um fortalecimento da bancada que dará sustentação política ao governador João Azevêdo”. Apesar das reuniões, a unidade buscada não foi mantida. “Lamento que nós não tenhamos conseguido a unidade, ele tem uma trajetória de lealdade, de firmeza, de correção, mas tem o desejo de disputar”, comentou Hervázio referindo-se a Tião Gomes.
Mais cedo em entrevista, Hervázio afirmou ainda que a chapa não estava completamente fechada e que ainda estavam sendo buscados alguns nomes integrantes da oposição.
Os deputados estaduais eleitos na última eleição de outubro tomaram posse para a 19ª legislatura na Assembleia Legislativa durante solenidade realizada na manhã desta sexta-feira (1º). Entre as pautas que serão defendidas pelos parlamentares estão combate às drogas, combate à seca e acessibilidade.
Em seu primeiro mandato como deputado estadual, Felipe Leitão (Patri) afirmou que irá priorizar o combate às drogas. “Temos na Região Metropolitana de João Pessoa cerca de 27 mil pessoas que sofrem desse mal que é a dependência química”, explicou.
Cida Ramos, deputada estadual mais votada, explicou que irá utilizar “muito” a tribuna da Casa para cobrar ações de acessibilidade para pessoas com deficiência física. “Já começo criticando a partir das minhas próprias limitações com a acessibilidade aqui na Assembleia”, frisou.
O secretário chefe do Governo, Nonato Bandeira, representou o governador João Azevêdo na solenidade. Já o desembargador José Ricardo Porto representou o Tribunal de Justiça da Paraíba na solenidade que contou também com a participação do presidente da Câmara Municipal de João Pessoa, João Corujinha.
A sessão foi conduzida pelo ex-presidente Adriano Galdino, que declarou os parlamentares empossados e desejou sucesso em seus mandatos. Cada um fez individualmente o juramento e assinou o termo de posse. Logo após a solenidade, Galdino instalou a 19ª legislatura na Casa.
MaisPB
Com extensa carreira política, Cássio Cunha Lima (PSDB), de 55 anos, publicou nesta quinta-feira (31), em perfil oficial no Instagram, uma carta aberta para o público em que afirma estar concluindo 32 anos de vida pública.
“Em todos os mandatos transformei vidas, me dedicando a elas com devoção sincera e respeito verdadeiro. Sigo em frente, cabeça erguida, espinha ereta e o coração tranquilo, parafraseando o poeta”, escreveu.
O tom de despedida presente no texto publicado se deve ao fato de que o tucano não se reelegeu para o Senado nas eleições de 2018. A nova legislatura da Casa toma posse nesta sexta-feira (1).
Leia a carta na íntegra:
Hoje concluo um ciclo de 32 anos de mandatos que me foram conferidos pelo povo. O sentimento é de gratidão. A Deus, sempre em primeiro lugar, e ao povo da Paraíba, de forma especial ao de Campina Grande.
Quem tem espírito público, não precisa de mandato para servir à comunidade e às pessoas. Continuarei servindo. Comecei a fazê-lo, antes mesmo do meu primeiro mandato, na Assembleia Nacional Constituinte, sempre com dedicação, seriedade, ética e honestidade.
Guardarei para sempre a lição do meu pai, mestre, líder e amigo Ronaldo Cunha Lima, a quem devo também um agradecimento todo especial extensivo a minha família (tenho uma linda família) sempre tão solidária e presente nas minhas lutas: política se faz como sacerdócio e não como negócio. E assim a exerci.
Ajudei a milhões, milhões mesmo. Esse sempre foi o meu objetivo na política: melhorar a vidas das pessoas. Tratando-as com respeito, ouvindo-as com acuidade, sendo solidário no limite das minhas possibilidades.
Em todos os mandatos transformei vidas, me dedicando a elas com devoção sincera e respeito verdadeiro. Sigo em frente, cabeça erguida, espinha ereta e o coração tranquilo, parafraseando o poeta.
Tenho uma certeza: sou muito grato pela honra que tive de representar nosso povo por todos esses anos. E tenho uma convicção: ofereci o meu melhor nessa representação. Passará algum tempo para se compreender, de forma plena, este instante da vida nacional. A democracia é assim, o povo coloca, o povo tira. Há de se respeitar sempre a soberania popular.
Por fim, preservo sonhos, pelos quais continuarei lutando, qualquer que seja minha trincheira de luta. Oportunidades iguais para as nossas crianças, para que elas sejam donas do seu próprio destino. Zelo e respeito com os idosos. Cuidado redobrado com os que mais precisam.
Que venha um tempo novo. Muito obrigado a todos e a cada um.
Os deputados e senadores eleitos em 2018 escolhem na sexta-feira (1º) os novos presidentes das duas Casas Legislativas. No Senado, Renan Calheiros (MDB-AL) é o principal nome. O emedebista deve tentar ser o presidente da Casa pela 4ª vez. Disputa a indicação dentro do MDB com Simone Tebet (MS).
Rodrigo Maia (DEM-RJ) é o favorito na Câmara. O demista já conquistou o apoio oficial de 13 siglas, que contam com 293 deputados. Para vencer no 1º turno, é necessário obter maioria absoluta (257 votos). Caso contrário, a disputa irá para o 2º turno entre os dois mais bem votados.
O rito é semelhante no Senado. Para ser eleito presidente da Casa, são necessários 41 votos no 1º turno (maioria absoluta). Se nenhum dos candidatos atingir esse total, também haverá uma 2ª votação entre os dois nomes mais votados. Basta ter maioria simples para ser considerado ganhador.
Com a posse dos novos congressistas, o PT terá a maior bancada na Câmara (56) –seguido pelo PSL (partido de Bolsonaro, com 52). O Senado inicia a legislatura com a composição mais fragmentada da história. Serão 21 partidos representados.
DISPUTA PELO COMANDO DAS CASAS E GOVERNO BOLSONARO
A líder do MDB no Senado, Simone Tebet, deseja que a sigla escolha o seu candidato nesta terça-feira (29). Renan prefere deixar tudo para quinta-feira (31), véspera da eleição. Trata-se de uma prévia: se prevalecer a vontade de Renan, o alagoano demonstrará força interna na legenda. Tebet, se perder, cogita lançar-se como candidata avulsa.
Apesar de o Planalto ter declarado que não influirá nas eleições do Congresso, vários integrantes da cúpula do governo torcem o nariz para os nomes de Rodrigo Maia e Renan Calheiros, incluindo ministros palacianos.
Na Câmara, há integrantes da Esplanada de Bolsonaro que acreditam na vitória de Fábio Ramalho (MDB-MG), hoje vice-presidente da Casa. No Senado, os nomes alternativos preferidos são 03: Davi Alcolumbre (DEM-AP), Major Olímpio (SP) e Fernando Collor (Pros-AL).
A disputa no Legislativo é crucial para o Planalto. Os presidentes das duas Casas podem embalar ou atrapalhar o governo.
Os chefes do Legislativo têm autoridade para definir a pauta de votações, influir na escolha de relatores de propostas importantes e emperrar ou autorizar a abertura de Comissões Parlamentares de Inquérito, as CPIs.
(Por PE notícias)