Ao usar a tribuna na Assembleia Legislativa da Paraíba, o deputado Raniery Paulino fez uma reflexão sobre seu mandato para falar sobre uma bandeira de luta com leis de combates sobre o feminicídio. Preocupado com a segurança pública do estado da Paraíba, o parlamentar em seu discurso, desabafou sobre o caso ocorrido com cabeleireira em Juazeirinho, no Cariri da Paraíba, que foi assassinada pelo ex-marido.
” E quando o Estado fecha as portas? Eis o questionamento diante da notícia da morte de Rosinete Martins da Silva, de 44 anos, cabeleireira de Juazeirinho morta pelo marido logo depois de procurar a delegacia de seu município e encontra-la de portas fechadas. Infelizmente, o feminicídio sim bateu rapidamente na sua porta. Ela não teve o apoio que tanto massificamos que as mulheres teriam em caso de denúncia! Jamais iria me furtar desta reflexão, deste alerta e de tamanha omissão do Estado.” disse Raniery.
Na tribuna, o parlamentar ainda ressaltou que a rede da segurança pública não estar funcionando adequadamente.
”Sinceramente há um grande equívoco nisso. Não faz sentido se gastar tanto dinheiro em tanta coisa e o essencial que é preservação da vida a rede da segurança pública não estar funcionando adequadamente. Seria concurso público para delegado? Pode ser um caminho! Mas o que não pode é a omissão do estado” finalizou Raniery.
Entenda:
Com medo das ameaças do ex-marido, a cabeleireira ligou para uma amiga e disse que iria denunciá-lo, no entanto, a delegacia estava fechada. “Amanhã eu vou na delegacia, às 8h eu vou lá”, disse ao telefone.
No entanto, Rosinete não teve a oportunidade da defesa. Como a delegacia estava fechada, ela decidiu não sair de casa e esperar pelo dia seguinte. Mas por volta das 15h, o ex-marido da cabeleireira entrou na casa e efetuou dois tiros que atingiram Rosinete na cabeça e no braço. Em seguida, ele se matou com um tiro na cabeça.
De acordo com o superintendente de Polícia Civil de Campina Grande, delegado Luciano Soares, disse que a delegacia estava fechada por causa do feriado. Ele explicou que nesses casos o plantão da Polícia Civil na região estava funcionando na cidade de Esperança, cerca de 100 km de Juazeirinho.
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Durante sessão ordinária da Câmara Municipal de Guarabira, na tarde desta terça-feira (6), os parlamentares elegeram o vereador Marcos de Enoque (PSDB) para ocupar o cargo de primeiro secretário da Mesa Diretora, que estava vacante desde a saída do vereador Júnior Ferreira (PSDB) para a Secretaria de Planejamento da Prefeitura de Guarabira.
A vacância do cargo na Mesa Diretora foi declarado pelo presidente na sessão anterior, a partir de parecer da Procuradoria Jurídica da Câmara.
Dos presentes, o vereador zé Ismai (PHS) se posicionou contra a escolha, pois entende que o cargo não estaria vacante, e o vereador Renato Meireles (PSB) se absteve de votar alegando que ninguém pediu o seu voto.
A convocação para eleição do cargo vacante foi feita a partir do Edital nº 02/2019, assinado pelo presidente da Casa Osório de Aquino, vereador Marcelo Bandeira Ferraz (PSB), publicado no dia 2 de agosto do corrente ano.
Ao ocupar sua vaga na Mesa, Marcos de Enoque agradeceu a confiança de seus pares e se comprometeu em trabalhar em conjunto com seus colegas para o melhor desempenho possível do Poder Legislativo.
Foi só o presidente estadual do PSB, Edvaldo Rosas, assumir a Secretaria Chefe de Governo, para os “girassóis raiz”, ala do partido ligada a Ricardo Coutinho, defenderem a saída de Rosas do comando da sigla no Estado. Estela e Cida foram as primeiras. Logo após a confirmação de Edvaldo na secretaria foram à imprensa defender a troca na liderança da legenda.
Apesar de ter sido reeleito, democraticamente, a tentativa de golpe contra Edvaldo já está em curso. Cida colocou o nome à disposição. Já Estela sugeriu que Ricardo assuma o controle da legenda, mesmo Coutinho sendo presidente da Fundação João Mangabeira, em Brasília. Um atentado à democracia interna da sigla. Um golpe no discurso golpista do socialismo paraibano.
O Ministério Público da Paraíba, por meio da Comarca de Sumé, vai investigar a denúncia de venda de mandato de um vereador da cidade de Prata, no Cariri da Paraíba. A decisão foi do promotor Bruno Leonardo Lins. O caso está em andamento há mais de dez anos. O inquérito civil público instaurado na época do fato, em 2009, foi arquivado para a abertura de um procedimento investigatório criminal.
De acordo com a denúncia, o ex-vereador José Erinaldo de Sousa, conhecido como Bobô, teria vendido o mandato dele por R$ 35 mil ao suplente Israel Simões de Araújo. O fato teria acontecido em 2009 e, no dia 14 de junho de 2010, o suposto “negócio” foi registrado em cartório por José Erinaldo.
O ex-vereador renunciou ao cargo e Israel Simões assumiu uma das cadeiras do legislativo de Prata. A comercialização do mandato ainda envolveria um emprego, que seria dado ao ex-vereador Bobô na prefeitura de Prata. Na época, o prefeito da cidade era Marcel Nunes de Farias.
O trecho inicial da declaração, feita em cartório, diz que “para os devidos fins de direito a quem interessar possa, especialmente para fazer prova a Justiça da Comarca da Prata, Estado da Paraíba, que recebi do senhor Ismael Simões de Araújo, brasileiro, casado, vereador do município de Prata-PB, a importância de R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais) referente ao pagamento da venda do meu mandato de vereador conquistado em outubro de 2008 pelo Partido Republicano Progressista (PRP) que integrou a Coligação Prata no Rumo Certo com outras agremiações políticas”.
O procedimento investigatório criminal aberto pelo Ministério Público traz como investigados o ex-prefeito de Prata, Marcel Nunes, e o ex-vereador José Erinaldo de Sousa. O ex-prefeito disse que está tranquilo e jamais teve qualquer envolvimento na suposta negociação. “Nós fomos inclusive notificados de que o inquérito civil foi arquivado. Eu nunca participei disso e estou tranquilo”, comentou.
O G1 não conseguiu contato com o ex-vereador José Erinaldo. Na época em que foi apresentada a denúncia, o vereador Israel Simões negou ter comprado o mandato de José Erinaldo. Ele disse que jamais fez qualquer pagamento ao ex-vereador e disse que não tinha sequer condições de ter R$ 35 mil disponíveis.
por g1 pb
O ex-senador da Paraíba Ney Suassuna (PRB), o ex-cônsul honorário da Grécia no Rio de Janeiro Konstantinos Kotronakis e outras oito pessoas se tornaram réus na Operação Lava Jato por um suposto esquema de corrupção em contratos de afretamento de navios pela Petrobras.
Da Redação
Com PB Agora
Redação/Fato a Fato
O advogado Antônio Teotônio e sua esposa a vereadora Neide de Teotônio (Cidadania), participaram na noite do último sábado (03) do encontro promovido pelo vereador Marcelo Bandeira (PSB) na Fazenda São João, no Sítio Maciel, Zona Rural de Guarabira. A postura do casal Teotônio demonstra rompimento com o grupo do prefeito Zenóbio Toscano (PSDB). Teotônio já anunciou sua pré-candidatura à prefeitura de Guarabira nas eleições de 2020, e deverá se filiar ao PDT.
“Estamos aqui trabalhando, construindo e recebermos esse convite, logicamente iremos pensar e no momento certo poderemos nos filiar. Tem tempo pra tudo, e no mês de setembro anunciaremos nossa filiação a um partido político”, disse Teotônio.
Antes de visitarem a fazenda do vereador Marcelo, a vice-governadora Lígia Feliciano e o deputado federal Damião Feliciano, visitaram a residência de Teotônio, localizada no bairro Novo, em Guarabira. Teotônio revelou que surgiu o convite para assinarem uma ficha de filiação ao PDT.
“Foram em nossa casa, houve sim o convite para nos filiarmos. Ficamos para setembro dar uma resposta à Dr. Damião e a Dr. Lígia, se vamos ou não se filiarmos ao PDT”, disse Teotônio.
Teotônio não descartou o “desejo” de contar com o vereador Marcelo Bandeira num chapa durante as eleições de 2020. Contudo, Teotônio afirmou que é cedo para discutir a formação de uma chapa, declarando que todos os pré-candidatos a prefeito tem o desejo de contar com o parlamentar numa disputa eleitoral.
“Não podemos discutir chapas agora, sou muito amigo de Marcelo Bandeira e Mônica, estou aqui a convite deles. Marcelo preenche bem qualquer chapa, e todo pré-candidato a prefeito de Guarabira tem o desejo de ter Marcelo como companheiro de chapa. Se for da vontade de Deus e das pessoas, seria um ótimo companheiro. Logicamente que é muito cedo, nem decidimos ainda se será Teotônio ou Neide o candidato”, disse Teotônio.