Na tarde deste sábado (28), o ex-prefeito Ednaldo desmentiu em entrevista exclusiva ao Portal Independente o boato iniciado por veículos de comunicação da região com relação às Eleições 2020 e confirmou apoio a pré-candidatura do empresário Chico Mala ao cargo de prefeito na cidade de Cuitegi – PB.
Durante a entrevista, o ex-prefeito Ednaldo confirmou que o nome de Chico Mala continua firme e forte com pré-candidato à prefeito na cidade de Cuitegi e também ressaltou o seu apoio. Ednaldo inclusive permanece como pré-candidato a vice na chapa encabeçada por Chico Mala.
“O boato não tomou fortes proporções na cidade pois a sociedade cuitegiense sabe da excelente aceitação de Chico Mala no município, assim como a seriedade que temos em honrar nossos compromissos e promessas, entretanto, confirmo mais uma vez que continuaremos levando nossa pré-campanha com Chico Mala como pré-candidato a prefeito de Cuitegi.
Recentemente, diversos nomes da região declararam apoio a Chico Mala, como o ex-prefeito Josué Dutra, o ex-prefeito Tota, a ex-primeira dama Dona Dinha e diversos vereadores como o líder do governo da Câmara Municipal, o vereador Willame, Lili taxista, Cícero da verdura, Germano Monteiro e outros.
“Até agora já temos 16 nomes a pré-candidato a vereador que também apoiam Chico Mala, como o Edinho da saúde, Luizinho, Neidinha do Leite, Dedé de Vicente, Rebeka Alexandre, Luiz dos pombos e muitos outros” – afirmou Ednaldo.
O empresário Chico Mala também foi procurado por nossa reportagem mas resumiu-se a falar que não está preocupado com boatos, principalmente nos tempos atuais onde todas as atenções devem estar focadas na saúde da população cuitegiense.
O Estado do Piauí registrou nesta sexta-feira, 27, a primeira morte por coronavírus. Trata-se do prefeito de São José do Divino, Antônio Nonato Lima Gomes, conhecido como Antônio Felícia (PT).
A Secretaria de Saúde do Estado informou neste sábado, 28, que a morte do prefeito foi causada pela covid-19. O laboratório público estadual realizou dois exames para confirmar a presença do vírus. “Na manhã deste sábado, 28 de março, os exames do que testaram positivo para o novo coronavírus”, informou o governo.
O prefeito, de 57 anos, chegou a ser atendido no Hospital Dr. José Brito Magalhães, no município de Piracuruca, mas não resistiu. “Ele tinha histórico de diabetes e teve uma evolução rápida da doença”, completa o governo do Estado do Piauí.
O presidente da Câmara Municipal de Guarabira, Marcelo Bandeira Ferraz, editou o ato nº 05/2020 que suspende por tempo indeterminado as sessões legislativas da Casa Osório de Aquino, sessões especiais e sessões itinerantes.
A medida adotada objetiva alinhar-se às orientações do Ministério da Saúde, Secretaria de Estado da Saúde e Comitê Gestor de Crise, instalado pelo Governo do Estado, para evitar possível contaminação com a pandemia do novo coronavírus.
Ato anterior do presidente, também pela mesma motivação, previa a vigência da suspensão até dia 3 de março, mas como as orientações das autoridades em saúde é para mater o isolamento social para se evitar aglomerações e contágio com a doença que assusta o planeta.
A Prefeitura de Guarabira decretou medidas restritivas e fechou o comércio, mantendo apenas os serviços essenciais de abastecimento como supermercados, farmácias, postos de combustíveis e caixas eletrônicos de bancos e lotéricas, que permanecem em funcionamento. Ainda não há casos confirmado da doença na cidade, mas 60 pessoas estão confinadas e monitoradas pela Secretaria de Saúde.
Na Paraíba já são sete casos confirmados de infecção com o COVID-19. No Brasil os mortos já somam 78 e quase 3 mil infectados. (*) Ascom CMG
O presidente Jair Bolsonaro pediu, em pronunciamento em rede nacional de televisão e rádio exibido na noite desta terça-feira (24), a reabertura do comércio e da escolas e o fim do “confinamento em massa”. As medidas têm sido utilizadas no combate ao novo coronavírus, que já deixou 46 mortos no país. Este foi o terceiro pronunciamento sobre o tema realizado em um período de menos de 20 dias.
— Algumas poucas autoridades estaduais e municipais devem abandonar o conceito de terra arrasada, a proibição de transportes, o fechamento de comércio e o confinamento em massa. O que se passa no mundo tem mostrado que o grupo de risco é o das pessoas acima de 60 anos. Então, por que fechar escolas? — questionou Bolsonaro.
O presidente afirmou que o coronavírus “brevemente passará” e afirmou que a vida “tem que continuar”:
— O vírus chegou. Está sendo enfrentado por nós e brevemente passará. Nossa vida tem que continuar. Os empregos devem ser mantidos. O sustento das famílias deve ser preservado. Devemos, sim, voltar à normalidade.
No primeiro pronunciamento sobre o tema, realizado no dia 6 de março, Bolsonaro afirmou que não havia motivo para “pânico” e que o momento era de união.
A segunda fala sobre o tema foi realizada na semana seguinte, no dia 12 de março. O presidente recomendou o adiamento de manifestações que estavam marcadas para o domingo seguinte, devido à recomendação para evitar aglomerações. O próprio Bolsonaro, contudo, acabou participando dos protestos.
Panelaços
Durante o pronunciamento, foram registrados panelaços por diversas cidades de todo o país.
De acordo com o Ministério da Saúde, até o momento o Brasil contabiliza 2.201 casos confirmados e 46 mortes em decorrência do coronavírus.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta segunda-feira, em entrevista à CNN Brasil, que o presidente Jair Bolsonaro pode realocar verbas do Fundo Partidário e do Fundo Eleitoral para combater o coronavírus. Maia também admitiu a possibilidade de redução de salário de parlamentares, bem como de outros servidores do Executivo e do Judiciário, para a mesma finalidade.
Durante a entrevista, no entanto, o presidente da Câmara se preocupou em alertar que este é o momento de injetar recursos na economia. Segundo ele, se o governo não entender que é preciso gastar, “fica muito difícil”.
— Se é no fundo eleitoral ou partidário, que podem representar R$ 2,5 bilhões, não vejo problema, que se use. Agora, nós precisamos entender: a Saúde vai precisar de quanto? De R$ 50, R$ 100, R$ 150 bilhões. Só um projeto de suspensão do contrato de trabalho para contratar o seguro-desemprego vai custar quanto? De R$ 80 a R$ 100 bilhões. Por isso, a gente não precisa estar preocupado com gastos que tem previsão futura. Temos que usar qualquer rubrica — disse.
Segundo Maia, Bolsonaro tem “liberdade para usar todo o orçamento e ampliar o gasto”. Ele argumentou que a decretação do estado de calamidade pública implica na inexistência do cumprimento da meta fiscal.
— Se não existe mais meta… o governo tinha projetado um gasto acima de sua receita primária de R$ 126 bilhões. Ele agora pode gastar R$ 200, R$ 300, R$ 400 bilhões — disse Maia.
Perguntado se os parlamentares poderiam abrir mão de seus salários, Maia disse que não havia problema.
— Todo poder público vai ter que contribuir. Transferir isso para o parlamentar é fazer apenas um gesto importante, mas que não tem nenhum impacto fiscal. Acho que os três Poderes vão ter que contribuir: Legislativo, Executivo e Judiciário. Os salários no nível federal são o dobro no seu equivalente no setor privado — disse Maia.
Sobre o recuo de Bolsonaro, que anunciou retirar trecho de Medida Provisória que autorizava suspensão do contrato de trabalhadores por quatro meses, sem pagamento de salários, ele afirmou que era o melhor a se fazer.
— Outros trechos (da MP) a gente consegue debater, mas o artigo 18 (que trata da suspensão) era realmente impensável.
*** Informações com O GLOBO
O teste para o novo Coronavírus do senador paraibano Zé Maranhão deu negativo. A informação foi confirmada pelo partido do senador o MDB.
Maranhão fez o exame na última sexta-feira (20), após apresentar sintomas comuns de uma gripe.
Zé Maranhão é o mais velho do Senado e foi sido liberado das sessões presenciais por integrar o grupo de risco de maior contaminação pelo coronavírus, que são os idosos acima de 60 anos.