O sobrinho do Senador José Maranhão, ex-prefeito de Araruna, Benjamin Maranhão surpreendeu os ararunenses ao afirmar que irá retornar seu domicílio eleitoral para a cidade de Araruna. A última vez que o ex-deputado federal teve domicílio na cidade foi candidato e eleito prefeito do município.
A informação foi confirmada na noite de quinta-feira (25), em reunião na residência do ex-vereador Lulinha.
Benjamin não confirmou candidatura em 2020. Mas, o interesse em mudar seu domicílio eleitoral, aumenta a certeza de alguns correligionários que o mesmo decidirá no futuro participar das próximas eleições em Araruna.
Assessoria
O PSDB está tentando ampliar o número de filiados em Guarabira, a informação e que vereador licenciado, Lula das Molas, estaria deixando o (PSD) para se filiar ao Partido (PSDB), sigla que dá sustentação política ao prefeito.
A informação foi repassada exclusivamente por uma fonte ao portal independente nesta quinta-feira (25).
A reportagem do PI conversou com o vereador Lula, o mesmo falou que continuará com presidente do partido (PSD) e que está conversando com lideranças locais para fortalecer o (PSD), em Guarabira.
O ex-governador Roberto Paulino disse na convenção do MDB na Paraíba que o primeiro nome cotado para a eleição na Prefeitura de Guarabira, no Brejo estadual, é o deputado Raniery Paulino. A declaração foi dada na sede do partido, nesta sexta-feira (26), onde houve a recondução de Zé Maranhão à presidência da legenda.
Roberto Paulino defendeu a história do MDB e o contato que o partido terá com os jovens e defendeu a recondução de Zé Maranhão, antes de saber que o senador havia sido reconduzido. “Uma participação boa na convenção. Nós temos uma história, temos um trabalho. Com certeza, Maranhão vai ser reconduzido e vai continuar a luta e procurando fortalecer o partido, trocando ideias. Sugerimos levar cursos para municípios, atraindo jovens para vir à militância se filiar e ser candidato a vereador e prefeito.”
Raniery foi citado como a primeira opção para a eleição em Guarabira e Roberto Paulino se colocou como um ‘Plano C’, caso Raniery não dispute. “Possivelmente, Raniery deve ser o candidato. Mas vamos buscar o diálogo, o entendimento. Vamos buscar também reuniões com as lideranças, vereadores e a comunidade de modo geral. Fui mais votado que todos (em 2018), então nós temos uma história em Guarabira. Não queremos fechar as portas, impor um nome. Pode ser alguém da família (Paulino), mas também pode ser alguém que esteja integrado e que tenha peso e respaldo político.”
O ex-governador também listou possíveis nomes nas disputas em outros municípios. “Em Campina Grande, temos a Tatiana e outros nomes. Vamos dialogar para ver como pudemos fazer para ter um melhor desempenho. Em João Pessoa, tem o Benjamin, a Nadja Palitot e até a Marta Simone.”
ClickPB
O governador Ricardo Coutinho (PSB) concedeu uma entrevista reveladora ao jornalista Wellington Farias, do PB Agora. Pela primeira vez, Ricardo admite, publicamente, distanciamento de João Azevêdo (PSB).
Segundo Wellington Farias, o ex-governador disse que não tem nenhuma dúvida de que há pessoas operando no sentido de convencer João a se afastar do projeto socialista e se distanciar de sua influência. Ele garantiu ainda, que não tem sido consultado por Azevêdo sobre assuntos da gestão.
Questionado sobre qual conselheiro daria ao sucessor, Coutinho foi direto: “Que preserve os companheiros, aqueles que puseram a cara de fora. Ricardo afirmou que se houver qualquer retrocesso na forma de execução do “projeto”, se sentirá no dever de se pronunciar.
PB Agora
A eleição para vereador em 2020 será diferente das anteriores. Várias mudanças nas regras eleitorais entrarão em vigor e é preciso estar atualizado para adequar as estratégias de comunicação política a elas. A minirreforma de 2017 alterou a Lei das Eleições e o Código Eleitoral. As mudanças aconteceram com o objetivo de garantir ao processo eleitoral uma disputa mais justa e equânime entre os concorrentes.
As principais alterações para as eleições de 2020 foram:
O fim das coligações proporcionais;
A ampliação do número de candidatos que cada partido poderá lançar;
A criação do fundo especial de financiamento de campanha;
Redução do tempo de domicílio eleitoral;
Entre outras.
Fim das coligações proporcionais nas eleições para vereador em 2020
Neste texto, você encontra um comparativo de como era e como está o cenário para os candidatos à vereança.
A partir de 2020, os partidos não poderão mais fazer coligações partidárias nas eleições para deputados e vereadores. Os partidos poderão se juntar somente na eleição majoritária (prefeito), devendo concorrer isoladamente nas eleições proporcionais (vereadores).
Como era: os votos de todos candidatos e legendas da coligação eram somados conjuntamente. De modo que são as coligações, e não os partidos individualmente, que conquistam vagas no Legislativo.
Como ficou: com a reforma política, os partidos não mais poderão se coligar em eleições proporcionais. Isso não significa que o sistema proporcional deixará de existir, mas apenas que os partidos concorrerão em chapas separadas, sem alianças. Ou seja, contarão apenas com seus próprios votos.
Com isso, os partidos mais fortes sairão fortalecidos enquanto os menores terão mais dificuldades em elegerem candidatos.
Cláusula de barreira nas eleições para vereador em 2020
Cláusula de barreira é uma lei que restringe a atuação e o funcionamento de partidos políticos que não obtiverem determinada porcentagem de votos para o Congresso. Em 2017, com a Reforma Política, a Cláusula de Barreira foi aprovada pelo Senado Federal, e já valeu para as eleições de 2018.
Como era: todos os partidos recebiam uma fatia do fundo partidário, usado para manter a estrutura das siglas. O tempo de propaganda em rádio e TV era calculado de acordo com a bancada na Câmara.
Como ficou: passa a existir um desempenho eleitoral mínimo para que os partidos tenham direito ao tempo de propaganda e ao fundo partidário. Esse desempenho mínimo exige o cumprimento de pelo menos uma de duas exigências:
Os partidos precisam alcançar, no mínimo, 1,5% do total de votos válidos distribuídos em 9 estados ou mais. E em cada um desses estados a legenda precisa ter, no mínimo, 1% dos votos válidos ou eleger 9 deputados distribuídos em, no mínimo, 9 estados.
Fundo especial de financiamento de campanha para eleição de vereador em 2020
O Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) é um fundo público destinado ao financiamento das campanhas eleitorais dos candidatos. Ele entrou em vigor nas eleições de 2018 e valerá também para as eleições municipais de 2020.
O fundo tem regras para a sua distribuição definidas em lei: uma pequena parcela é rateada entre todos os partidos e o restante de acordo com a votação dos partidos e a sua representação no Congresso.
Como era: antes os partidos podiam receber doações de empresas para as campanhas eleitorais.
Como ficou: Agora além do fundo eleitoral , as campanhas poderão contar com doações de pessoas físicas, limitadas a 10% do rendimento bruto do ano anterior ao das eleições e com a arrecadação por ferramentas de financiamento coletivo – o crowndfunding ou vaquinha virtual.
Número de candidatos nas eleições para vereador em 2020
Haverá mudança também no número de candidatos a vereador que serão lançados em 2020. Cada partido poderá lançar até 150% do número de vagas existentes na Câmara Municipal.
Como era: Antes das novas regras eleitorais, as coligações podiam lançar até 200% da quantidade de vagas. Para exemplificar: Em um município com 12 vagas, cada coligação poderia lançar em conjunto 24 candidatos a vereadores.
Como ficou: Com a vigência da nova legislação, cada partido isoladamente deverá lançar até 150% do número de cadeiras. Ou seja, no município citado acima, cada partido deverá lançar sozinho 18 candidatos. Suponhamos que existam 19 partidos concorrendo, o número de candidaturas subiria para 342 candidaturas.
As legendas terão que se adaptar às mudanças. Para o alcance do coeficiente eleitoral haverá a necessidade de um número maior de candidatos como também nomes que tenham maior representatividade em número de votos sob pena de alcançarem o valor de voto necessários.
Domicilio eleitoral nas eleições para vereador em 2020
O tempo mínimo de domicílio eleitoral diminuiu. Domicílio eleitoral é o lugar da residência ou moradia ou outro lugar em que o eleitor possua algum vínculo específico, que poderá ser familiar, econômico, social ou político. O domicílio determina o lugar em que o cidadão deve alistar-se como eleitor e assim, poder nele votar e por ele candidatar-se a cargo eletivo.
Como era: Na última eleição municipal, tinha o candidato que possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição pelo menos um ano antes do pleito.
Como ficou: Já nas eleições de 2020, o candidato deve possuir domicílio eleitoral pelo prazo mínimo de 6 meses, o mesmo prazo exigido para a filiação partidária.
Os recados estão cada vez mais cristalino. É mais que evidente a divisão no PSB paraibano entre a ala dos “girassóis raiz”, aqueles mais antenados com as orientações do ex-governador Ricardo Coutinho e o grupo tido como rebelde, ingrato ou os mais alinhado com o governador João Azevêdo, a exemplo do presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino e a deputada estadual, Pollyana Dutra.
O incômodo com os aliados de João é cada vez mais evidente. O primeiro a dar o recado foi o próprio líder dos “girassóis raiz”, Ricardo, quando demonstrou, publicamente, irritação com o G-10, grupo liderado pelo “rebelde” Galdino. Depois foi a vez do deputado federal Gervásio Maia. Ele convidou os “desalinhados com o projeto” de Ricardo a deixarem o partido.
Agora, é a vez da deputada Estela reforçar o discurso e mandar mais um recado. “Eu espero que o PSB, que governa a Paraíba e elegeu oito deputados continua a ser grande. Também acho que os deputados que não tiverem a ideologia socialista devem ficar à vontade (deixar o partido). Esse é o momento de depuração”, disse a parlamentar à Rádio CBN.
O ex-governador está, profundamente, insatisfeito com a postura de João Azevêdo. Ricardo esperava um posicionamento mais subserviente do atual governador, pois faz questão de reafirmar que foi ele quem presenteou João com o mandato, mas Azevêdo tenta se desvencilhar da imagem do ex, sobretudo, para não respingar em seu governos as marcas da Operação Calvário. O distanciamento é público e notório, embora ainda que, publicamente, tentem manter as aparências.