O deputado federal Wilson Santiago falou sobre as conversas para a formação de chapa majoritária e a reunião na Granja Santana, no sábado (2), e revelou que João Azevêdo pediu nomes ao Republicanos e ao Progressistas, mas que o governador não prometeu vaga de vice ao PP. Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta segunda-feira (4), o deputado descartou haver chance de rompimento do Republicanos com João.
A declaração sobre os nomes e sobre não haver promessa da vaga de vice foi dada em explicação ao anúncio de Aguinaldo Ribeiro. Quando Aguinaldo anunciou que iria disputar a reeleição a deputado federal e não seria pré-candidato a senador na chapa do governador, acabou divulgando que o Progressistas indicaria o nome para vice de João, o que deixou o Republicanos incomodado porque ao partido interessa essa vaga, já que, para o Senado, o Republicanos já apoia Efraim Filho.
Houve reunião no sábado e de lá o deputado Adriano Galdino, presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, saiu dizendo que a reunião foi satisfatória. Hugo Motta classificou o encontro como esclarecedor. Hoje, Wilson Santiago revelou os motivos para tamanha satisfação do Republicanos, ao demonstrar que João Azevêdo não havia delimitado a vaga de vice para o Progressistas, o que deixou o Republicanos a vontade para indicar Wilson Filho e Raimundo Lira para a oportunidade. Adriano Galdino abriu mão de ser vice para não se comprometer com seu aliado Efraim Filho.
Em relação a hipótese de volta de Efraim Filho à base governista, Wilson Santiago considera ser possível. “Pode ter. Por que não? Não vejo nenhum obstáculo de João também abraçar.”
Sobre a reunião do sábado entre Republicanos e João Azevêdo, Wilson pontuou que “todos sabem do equilíbrio emocional que tem o governador João Azevêdo. Ele tem sempre cautela naquilo que decide, especificamente no ponto político, para não desvirtuarem ou ser desvirtuado seu próprio posicionamento.”
Ainda segundo o deputado, conforme apurou o ClickPB, o Republicanos apresentou, “sim, a nossa exposição, além também de nossas sugestões em relação ao próprio governo, em relação a própria condução da pré-campanha, no sentido de contribuir com a vitória do governador, já que nós do Republicanos apoiamos o governador João Azevêdo incondicionalmente. Nenhum dos integrantes do partido, nesses últimos tempos, divergiu no que se refere à posição da pré-campanha. Por sugestão do próprio governador, nós apresentássemos algumas sugestões para melhorar e contribuir na vitória.”
O PDT espera definir na próxima semana a posição do partido e alianças que serão firmadas para as eleições deste ano na Paraíba. A legenda, que integrava a base de apoio ao governador João Azevêdo (PSB), sofreu uma intervenção no estado após desfiliação do deputado federal Damião Feliciano, agora no União Brasil.
As articulações envolvem a garantia de palanque no estado para o pré-candidato da sigla à Presidência da República, Ciro Gomes.
“Estamos conversando, inclusive com a direção nacional, em função da candidatura Ciro, para garantir um palanque e propiciar crescimento do trabalho na Paraíba, opção que entendemos como a melhor para a população”, explicou ao Portal MaisPB o presidente do PDT, Marcos Ribeiro.
O PDT chegou a apresentar o nome da vice-governadora Lígia Feliciano como pré-candidata ao Governo do Estado, mas a postulação foi rifada após saída do deputado Damião Feliciano (União Brasil).
O partido já mostrou disposição em avançar diálogos com o governador João Azevêdo, no sentido de apoiá-lo no pleito de outubro, quando o gestor disputará à reeleição.
MaisPB
”A renovação da frota do transporte escolar existente é essencial para o desenvolvimento da educação, facilitando o acesso e a permanência dos estudantes nas escolas de Mulungu. Gostaria de cumprimentar o prefeito Melquiades por garantir aos alunos do município mais conforto e segurança no deslocamento até as unidades de ensino”, pontuou Raniery.
Na ocasião, o governador da Paraíba, João Azevedo, ressaltou o esforço da gestão para fortalecer a infraestrutura e a qualidade do ensino e assegurar o acesso dos alunos às atividades educacionais. “Nós estamos garantindo aos nossos estudantes um transporte seguro e de qualidade, uma aquisição feita com recursos próprios do estado, fazendo com que a riqueza gerada seja distribuída com todos os paraibanos”, frisou.
Do Acesso Político
O evento foi prestigiado por várias lideranças políticas, do pré-candidato ao governo Senador, Veneziano Vital do Rêgo, do ex-governador e pré-candidato ao senado Ricardo Coutinho e dos vereadores guarabirense, Saulo de Biu (MDB), Marcelo Bandeira (PDT), e do pré-candidato a deputado estadual, Ramon Menezes (MDB).
Deda ainda conta com o apoio do vereador Raimundo Macedo (PSDB), um parlamentar bastante experiente, além de ter a capacidade de articular apoios para a pré-candidatura de Deda Claudino na cidade de Guarabira, que no momento do evento o mesmo estava no estado do Rio de Janeiro com a família.
O empresário Deda, falou sobre a força do MDB e a falta de representatividade da região do Brejo na Câmara Federal.
“Estamos aqui, mostrando nossa força. Que não temos representantes aqui da região. E desta forma coloco meu nome como pré-candidato a deputado federal, para poder representar Guarabira, nossa região e a Paraíba”, falou o mesmo.
Deda Claudino (MDB), agradeceu a presença da militância e dos familiares que estiveram prestigiando o evento.
Assista vídeo.

Não passa na cabeça do Republicanos deixar a base do governador João Azevêdo. O discurso do presidente do partido na Paraíba, deputado federal Hugo Motta, é de há interesse em manter o apoio à reeleição do socialista.
Sobre a reunião na manhã deste sábado (2) com João Azevêdo, ele disse que ter sido “esclarecedora”.
Hugo também reafirmou o apoio do Republicanos à pré-candidatura de Efraim Filho (União Brasil) ao Senado.
“O apoio a Efraim está mantido. Nossas posições são claras. Temos o interesse não só em colaborar com à reeleição do governador, como também com a eleição de Efraim Filho”, disse.
Sobre compor com o deputado federal Pedro Cunha Lima, pré-candidato ao Governo e aliado de Efraim, Hugo descartou qualquer contato ou diálogo do partido com o grupo Cunha Lima para as eleições.
Em reunião com o governador João Azevêdo, o Republicanos indicou Wilson Filho e Raimundo Lira para a vaga na chapa majoritária. O encontro entre o gestor e os membros do partido aconteceu na manhã de hoje (2), na Granja Santana, em João Pessoa.
No aniversário de Murilo Galdino, a tarde, o presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino, e o deputado federal Hugo Motta falaram sobre a reunião. Galdino definiu como satisfatória e Hugo Motta disse que foi uma reunião extremamente esclarecedora, que tem interesse na reeleição de João Azevêdo e quer participar dessas discussões da chapa.
Adriano Galdino completou dizendo que “o Republicanos não trabalha com extorsão, com ameaça, não trabalha com faca no pescoço. Republicanos construiu a vitória de João Pessoa, desde o primeiro momento está com João e a reunião foi satisfatória.”
A senadora Simone Tebet, pré-candidata à Presidência da República pelo MDB, chega ao mês das convenções partidárias sem um palanque político para falar aos paraibanos.
O senador Veneziano Vital do Rêgo trocou o apoio à colega de partido pela presença do ex-presidente Lula (PT) em sua campanha. A decisão de Vital em abandonar o nome que a sigla apresenta aos brasileiros como melhor opção para 2022 foi referendada pela Direção Nacional da legenda, – que contradição.
A escolha de Veneziano por Lula é estratégica. Numa eleição polarizada e sem grandes chances para Simone, o emedebista precisa de um cabo eleitoral que lhe faça crescer eleitoralmente, mesmo que para isso valha uma traição.
Sem o palanque de Veneziano Vital do Rêgo, resta a senadora Simone Tebet a esperança de ter o apoio de Pedro Cunha Lima, pré-candidato ao Palácio da Redenção pelo PSDB.
Acontece que apesar da aliança dos tucanos com o MDB, com a possibilidade inclusive de indicar o vice-presidente, Cunha Lima ainda não tornou público em quem vai votar para comandar o país pelos próximos quatro anos, se seguirá a cúpula nacional ou se será divergência.
Aliados de Pedro não escondem a simpatia por Jair Bolsonaro. O próprio deputado esteve recentemente numa solenidade com o presidente na Paraíba, onde abriu um grande sorriso para cumprimentar o gestor.
A dúvida que paira é: abandonada por Veneziano Vital do Rêgo, Simone Tebet terá vaga no palanque de Pedro Cunha Lima? A conferir.
Por Wallison Bezerra
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, na quinta-feira (30/06), uma resolução que estabelece o critério para fixar os limites de gastos de campanha por cargo eletivo em disputa nas Eleições 2022. Segundo a decisão unânime do Plenário, serão adotados os mesmos valores das Eleições 2018, atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), aferido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ou por índice que o substituir.
De acordo com a resolução, na Paraíba, estima-se que os candidatos ao Governo do Estado poderão gastar R$ 7 milhões no primeiro turno + R$ 3,5 milhões no segundo turno. Já os candidatos ao Senado poderão gastar R$ 3,78 milhões.
Já em relação ao valor estimado para cada candidato a deputado federal é de R$ 3,2 milhões e à estadual é de R$ 1,27 milhão.
Os valores ainda devem ser atualizados e as cifras finais, portanto, só deverão ser divulgadas até, no máximo, o próximo dia 20 de julho.
Os cálculos se dão conforme prevê a Resolução TSE nº 23.607/2019. A atualização do IPCA terá como termo inicial o mês de outubro de 2018 e como termo final o mês de junho de 2022 e será calculada pela Secretaria de Modernização, Gestão Estratégica e Socioambiental (SMG) do TSE.
O presidente do TSE e relator da resolução, ministro Edson Fachin, afirmou que a edição do texto foi necessária uma vez que, até o momento, o Congresso Nacional não elaborou lei específica para fixar os limites de gastos de campanha para o pleito.
Em linhas gerais, o TSE fixou em R$ 88,3 milhões o limite de gastos de cada campanha presidencial de primeiro turno nas eleições deste ano. Se o candidato for para o segundo turno, poderá gastar mais metade desse valor, R$ 44,2 milhões. No total, um candidato que disputar os dois turnos poderá gastar até R$ 132,5 milhões.
Os valores máximos correspondem aos mesmos definidos para a disputa de 2018, mas corrigidos pela inflação do período – o IPCA acumulado foi de 26,21%.
O teto de gastos para as campanhas com vistas aos cargos de governador e senador varia de acordo com número de habitantes de cada Estado, conforme é mostrado abaixo:
- Distrito Federal – governador: R$ 7 milhões no primeiro turno + R$ 3,5 milhões no segundo turno; senador: R$ 3,78 milhões
- Acre – governador: R$ 3,5 milhões no primeiro turno + R$ 1,7 milhões no segundo turno; senador: R$ 3,1 milhões
- Alagoas – governador: R$ 7 milhões no primeiro turno + R$ 3,5 milhões no segundo turno; senador: R$ 3,78 milhões
- Amapá – governador: R$ 3,5 milhões no primeiro turno + R$ 1,7 milhões no segundo turno; senador: R$ 3,1 milhões
- Amazonas – governador: R$ 7 milhões no primeiro turno + R$ 3,5 milhões no segundo turno; senador: R$ 3,78 milhões
- Bahia – governador: R$ 17,6 milhões no primeiro turno + R$ 8,8 milhões no segundo turno; senador: R$ 5,3 milhões
- Ceará – governador: R$ 11,48 milhões no primeiro tuno + R$ 5,74 milhões no segundo turno; senador: R$ 4,4 milhões
- Espírito Santo – governador: R$ 7 milhões no primeiro turno + R$ 3,5 milhões no segundo turno; senador: R$ 3,78 milhões
- Goiás – governador: R$ 11,48 milhões no primeiro tuno + R$ 5,74 milhões no segundo turno; senador: R$ 4,4 milhões
- Maranhão – governador: R$ 11,48 milhões no primeiro tuno + R$ 5,74 milhões no segundo turno; senador: R$ 4,4 milhões
- Mato Grosso – governador: R$ 7 milhões no primeiro turno + R$ 3,5 milhões no segundo turno; senador: R$ 3,78 milhões
- Mato Grosso do Sul – governador: R$ 6,18 milhões no primeiro turno + R$ 3,09 milhões no segundo turno; senador: R$ 3,15 milhões
- Minas Gerais – governador: R$ 17,6 milhões no primeiro turno + R$ 8,8 milhões no segundo turno; senador: R$ 5,3 milhões
- Pará – governador: R$ 11,48 milhões no primeiro tuno + R$ 5,74 milhões no segundo turno; senador: R$ 4,4 milhões
- Paraíba – governador: R$ 7 milhões no primeiro turno + R$ 3,5 milhões no segundo turno; senador: R$ 3,78 milhões
- Paraná – governador: R$ 11,48 milhões no primeiro tuno + R$ 5,74 milhões no segundo turno; senador: R$ 4,4 milhões
- Pernambuco – governador: R$ 11,48 milhões no primeiro tuno + R$ 5,74 milhões no segundo turno; senador: R$ 4,4 milhões
- Piauí – governador: R$ 7 milhões no primeiro turno + R$ 3,5 milhões no segundo turno; senador: R$ 3,78 milhões
- Rio de Janeiro – governador: R$ 17,6 milhões no primeiro turno + R$ 8,8 milhões no segundo turno; senador: R$ 5,3 milhões
- Rio Grande do Norte – governador: R$ 7 milhões no primeiro turno + R$ 3,5 milhões no segundo turno; senador: R$ 3,78 milhões
- Rio Grande do Sul – governador: R$ 11,48 milhões no primeiro tuno + R$ 5,74 milhões no segundo turno; senador: R$ 4,4 milhões
- Rondônia – governador: R$ 6,18 milhões no primeiro turno + R$ 3,09 milhões no segundo turno; senador: R$ 3,15 milhões
- Roraima – governador: R$ 3,5 milhões no primeiro turno + R$ 1,7 milhões no segundo turno; senador: R$ 3,1 milhões
- Santa Catarina – governador: R$ 11,48 milhões no primeiro tuno + R$ 5,74 milhões no segundo turno; senador: R$ 4,4 milhões
- São Paulo – governador: R$ 26,5 milhões no primeiro turno + R$ 13,2 milhões no segundo turno; senador: R$ 7 milhões
- Sergipe – governador: R$ 6,18 milhões no primeiro turno + R$ 3,09 milhões no segundo turno; senador: R$ 3,15 milhões
- Tocantins – governador: R$ 6,18 milhões no primeiro turno + R$ 3,09 milhões no segundo turno; senador: R$ 3,15 milhões