Segundo informações repassadas ao portal independente, o vereador guarabirense Marcelo Bandeira (PDT), vai declarar apoio a deputada estadual e candidata à reeleição, Camila Toscano (PSDB), em 2022.
Informação que o vereador já teria se reunido, com a deputada Camila e ficou tudo acertado para oficializar o seu apoio, no próximo sábado, na sua fazenda, que fica localizado na zona rural de Guarabira, no sítio Maciel e contará com a presença de algumas liderança políticas.
Segundo a fonte, Marcelo teria dito a uma pessoa muito próxima, que não vai anunciar apoio a base governista do prefeito Marcus Diogo na Câmera Municipal.
A nomeação do ex-governador Roberto Paulino (MDB) para o cargo de secretário Chefe do Governo foi comemorada pelo vice-presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, deputado Tião Gomes (Avante).
Para o parlamentar, o Brejo paraibano se fortalece e está bem representado com Roberto Paulino nesse cargo importante para o desenvolvimento da Paraíba.
Nesta quinta-feira (22) Tião Gomes esteve com Roberto Paulino e conversou sobre diversas pautas para a região do Brejo.
“Além de conciliador, Roberto Paulino é um homem sensato, trabalhador e que tem como principal característica o respeito por todos. Estive hoje com ele e já conversamos sobre pautas de interesse do nosso Brejo. Fiquei muito feliz pela nomeação e reconhecimento desse grande homem que representa o meu povo. Um homem humilde, amigo, cordial e que vai ajudar muito o governo de João Azevêdo com sua experiência e ética política. Tem todo meu apoio e minhas considerações. Roberto Paulino é um grande político que tem muito que ensinar não só a mim, mas a toda Paraíba”, disse Tião.
A amizade de Tião com Roberto Paulino é antiga, o deputado que está em seu oitavo mandato e considerado um dos mais atuantes da Paraíba, fez questão de declarar seu apoio a Roberto Paulino para senador nas eleições de 2018, contrariando interesses até da base governistas da qual fazia parte. Na época, Tião afirmou que a sua decisão baseava-se na amizade e na luta pelo desenvolvimento do Brejo paraibano.
Em termos de Paraíba: para a campanha do presidente Jair Bolsonaro à reeleição, o apoio do ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD), não é nada desprezível. No mínimo, garante um palanque no Estado em favor do presidente.
Já a contrapartida bolsonarista à pretensão de Romero Rodrigues, de se eleger governador da Paraíba, nem de longe tem a mesma proporção. Ainda mais com a exigência dos aliados de Bolsonaro de isolar o projeto de Romero numa bolha a qual não se permite o acesso de mais ninguém, além da ultradireita.
Com uma agravante: nos últimos meses, a pecha de bolsonarista não cai bem para político nenhum, haja vista a queda vertiginosa que o bolsonarismo vem obtendo no conceito da opinião pública a cada pesquisa divulgada.
Equívoco
Romero Rodrigues já cometeu um tremendo equívoco: o de permitir que a marca do bolsonarismo fosse adesivada ao seu projeto político eleitoral.
Seria um suicídio político, agora, deixar-se fazer refém do bolsonarismo, se permitindo ficar isolado.
Não existe sucesso eleitoral sem soma. Ganha quem tem mais voto; tem mais voto quem tem mais apoio; tem mais apoio quem agrega em torno de si as mais variadas tendências e siglas partidárias.
É assim que funciona.
Vamos combinar: o que restaria a Romero Rodrigues tendo ele o apoio apenas do reduzido bloco de bolsonaristas paraibanos, que a cada dia diminui mais ainda, e de um Bolsonaro preocupado apenas em se reeleger, sem dar a mínima para o Nordeste e a Paraíba?
Esquerda
E evidente que o ex-prefeito de Campina Grande sabe que dificilmente terá um voto dos setores progressistas, da esquerda. Poderia até tê-lo, mas dado o grau de cumplicidade que se permitiu com o projeto radical de ultradireita de Jair Bolsonaro, ficou difícil até para amealhar voto na esfera da direita mais crítica.
Mas não é por isso que ele deve se retrair, ou simplesmente vender a imagem de que é o candidato exclusivo de uma minoria bolsonarista sem maior expressão política e eleitoral.
Descolando
O que Romero tem que fazer mesmo é o que já está tentando, embora tenha começado um pouco tarde: tentar descolar do bolsonarismo. Afinal, ele é pré-candidato majoritário, que disputará o cargo mais importante do Estado e, portanto, não pode ser de um pequeno grupo só.
Romero sabe disso. O que deve estar lhe preocupando é que estratégia adotar não apenas para descolar do bolsonarismo e convencer de que aquele Romero bolsonarista de primeira hora, que adesivou carros em Campina Grande na campanha de Bolsonaro simplesmente não existe mais.
Aí é onde a porca torce o rabo…
O presidente Jair Bolsonaro confirmou nesta quinta-feira (22) que o senador Ciro Nogueira (PP-PI) foi convidado e aceitou o convite para assumir a Casa Civil do governo. Ele assumirá a pasta na semana que vem.
Bolsonaro concedeu entrevista nesta manhã à Rádio Banda B, de Curitiba. Questionado sobre a reforma ministerial, o presidente disse que colocará um senador na Casa Civil e confirmou o nome de Nogueira, integrante do chamado Centrão.
A informação havia sido antecipada pela colunista Natuza Nery.
“Realmente deve acontecer semana que vem, está praticamente certo. Vamos botar um senador aqui na Casa Civil que pode manter um diálogo melhor com o parlamento brasileiro”, afirmou Bolsonaro.
“A princípio é ele [Ciro Nogueira]. Conversei com ele já, ele aceitou. Ele está em recesso, chega em Brasília segunda-feira, converso com ele, acertamos os ponteiros. E a gente toca o barco. É uma pessoa que eu conheço há muito tempo, ele chegou em 95 na Câmara, eu cheguei em 91”, acrescentou.
À rádio, Bolsonaro também confirmou a recriação do Ministério do Trabalho, que se chamará Ministério do Emprego e Previdência. O atual ministro da Secretaria Geral, Onyx Lorenzoni, será o titular deste novo ministério e o atual chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, assumirá seu lugar na Secretaria Geral.
“O general Ramos que está na Casa Civil continua sendo um ministro palaciano, vai para Secretaria Geral. E o Onyx, que eu chamo de coringa, ele vai para um novo ministério, que não vai ser aumentado o número de ministérios”, disse Bolsonaro.
“Como o Banco Central perdeu esse status há dois meses, restabelecemos 23 ministérios e vai ser o Ministério do Emprego e Previdência. Esse que é o quadro pintado aqui agora. Nenhuma mudança drástica no meu entender. Acho que melhora a interlocução com o parlamento”, avaliou o presidente.
Ministérios
Uma das bandeiras de campanha do presidente Jair Bolsonaro, a redução do número de ministérios está cada vez mais distante das promessas do período eleitoral.
Bolsonaro recebeu do ex-presidente Michel Temer uma estrutura com 29 pastas: 23 ministérios, duas secretarias e quatro órgãos com status de ministério.
Antes da eleição, Bolsonaro prometeu enxugar a estrutura e disse que governaria com no máximo 15 pastas.
No entanto, três meses depois, em janeiro de 2019, empossou 22 ministros no Palácio do Planalto, incluindo o presidente do Banco Central, órgão até então com status de ministério.
Em junho de 2020, Bolsonaro anunciou a recriação do ministério das Comunicações, elevando o número de pastas a 23.
Com a sanção da lei que estabeleceu a autonomia do Banco Central em fevereiro deste ano, o presidente Roberto Campos Netto perdeu status de ministro. Atualmente a esplanada conta com 22 ministérios. Com a recriação da pasta do Trabalho voltará a 23.
O ministro da Defesa, Walter Braga Netto, fez uma ameaça ao presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), de que não haverá eleições em 2022 se não for com voto impresso. O recado foi dado no dia 8 de julho, na companhia de chefes militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica — como informa o jornal O Estado de S. Paulo. No mesmo dia, o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), repetiu a mensagem publicamente: “Ou fazemos eleições limpas no Brasil ou não temos eleições” .
Lira teria considerado o recado de Braga Netto uma ameaça de golpe de estado e, por isso, teria procurado Bolsonaro para falar sobre a questão. Em uma longa conversa, o presidente da Câmara, que também é lider do Centrão na casa, teria dito para não contar com ele para qualquer ato de ruptura institucional, de golpe ou quebra da Democracia.
O deputado teria sido enfático ao afirmar a Bolsonaro que iria com ele até o fim, com ou sem crise política, mesmo que fosse para perder na eleição de 2022, mas que não admitiria um golpe. E o presidente teria respondido que nunca havia defendido um golpe, por respeitar “as quatro linhas da Constituição”, como costuma dizer em público.
Segundo o Estadão, a mensagem dos militares e a reação de Lira são de conhecimento de um restrito grupo da política e do Judiciário. Nenhum quis falar publicamente sobre o tema, devido a gravidade do assunto. Diante da possibilidade do Congresso rejeitar a proposta de emenda à Constituição (PEC) do voto impresso, que atualmente tramita em uma comissão especial, muitos consideram a afirmação de Braga Netto preocupante.
“A conversa que eu soube é que o ministro da Defesa disse a um dirigente de partido: “A quem interessar, diga que, se não tiver eleição auditável, não terá eleição’. Teve um momento de muita tensão. Não foi brincadeira, não”, descreveu um dos envolvidos no assunto, sob a condição de anonimato.
O Ministério da Defesa não se pronunciou sobre o assunto.
Da redação/ Com IG Último Segundo
Comemorando a primeira emenda impositiva, o deputado estadual Raniery Paulino (MDB), agradeceu nesta quarta-feira (21), a a ação diligente da equipe econômica do governo do estado da Paraíba em já ter feito a transferência dos 260 mil reais para o programa de bolsas, pesquisas e extensão da universidade para UEPB.
” Estamos no maior patrimônio educacional da Paraíba, a nossa UEPB! Quero compartilhar com todos os paraibanos, a liberação da primeira emenda impositiva da Paraíba que foi destinado para o programa de bolsas, pesquisas e extensão da universidade. Quero agradecer a reitora Célia Regina, pro reitora Polllyana Xavier, Luciano Albino, Ivan Barbosa pelo acolhimento e renovo nossa disposição com a Instituição.” comemorou Raniery.
A causa da UEPB é uma bandeira do deputado estadual desde o inicio de seu mandato na Assembleia Legislativa da Paraíba.
Assista ao vídeo
A divergência no grupo surgiu depois que o prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSL), abriu espaços para não bolsonaristas em seu palanque, afirmando inclusive que pode receber Rodrigo Pacheco na Paraíba no ano que vem, se o presidente do Senado for para a disputa presidencial pelo PSD.
De acordo com Camila, em entrevista ao programa Arapuan Verdade, da Arapuan FM, nesta terça-feira (20), o grupo de oposição na Paraíba deve buscar ‘diálogo’ com outros partidos, com vistas às eleições estaduais, sem deixar o debate nacional ‘contaminar’ a discussão estadual.
“O radicalismo não leva a nada. São questões completamente distintas, visões completamente distintas. A Paraíba vive uma realidade diferente do país”, destacou Camila. “Pra se ganhar uma eleição, você precisa somar, precisar unir forças, pois você não ganha sozinho”, disse.
Camila Toscano revelou que o ex-senador Cássio Cunha Lima (PSDB) deve ‘participar ativamente’ da disputa eleitoral do próximo ano, mas não adiantou em qual posição. Segundo ela, o tucano é uma peça fundamental no grupo oposicionista.
“Converso com o senador Cássio e o que tenho ouvido é que ele vem participar das eleições, e mostro a ele a importância dele nesse pleito. Ele tem o respeito de todos e todas, e tem experiência, que nesse momento é o mais importante, e ele tem participado na medida do possível. Ele tem que participar ativamente, pois é uma peça importante, sendo candidato ou não, deve participar ativamente, pois é um grande líder para a oposição na Paraíba”, disse.
Cássio Cunha Lima está focado em sua rotina profissional, em Brasília, mas mantém diálogos políticos. A expectativa é que ele diga no próximo mês se vai disputar a eleição no próximo ano.