Associações e entidades que representam a imprensa paraibana reagiram nesta sexta-feira (12) às falas proferidas pelo deputado federal Pedro Cunha Lima, candidato ao Governo pelo PSDB, durante um debate promovido pela Rede Paraíba de Comunicação com estudantes do ensino médio de João Pessoa.
Ao responder um questionamento sobre investimentos em segurança pública num eventual governo do tucano, Pedro disse que, respeita o que chamou de boa imprensa, jornalistas são pagos com dinheiro público para favorecer políticos. Apesar da insinuação, parlamentar não citou nome de nenhum profissional, generalizando a crítica.
“Quando você ouvir um programa de rádio, quando você acessar um blog político na Paraíba, existe uma boa chance, e eu lamento por isso, que o que está sendo dito ali, o que está sendo escrito ali, é pago com nosso dinheiro, com o dinheiro público, para blindar o governador [João Azevêdo], e eu não estou querendo lhe desrespeitar João, estou atacando um modelo, eu quero fortalecer ideias, eu não quero atacar ninguém, não quero desrespeitar ninguém”, disse Pedro à plateia.
Em nota, a Federação Nacional dos Jornalistas e o Sindicato dos Jornalistas da Paraíba disseram esperar uma retratação de Pedro Cunha Lima, ou, em caso contrário, que o deputado cite “nominalmente quem seriam os comunicadores que receberiam verba pública para falar bem de quem quer que seja, eliminando assim a suspeição que espalhou sobre todos”.
“Foi uma declaração extremamente infeliz do candidato. Além disso, foi feita lamentavelmente para a juventude que ficará, a depender do que ouviu de Pedro Cunha Lima, com restrições ao trabalho da imprensa paraibana. Repudiamos essa pecha e ressaltamos que nossos profissionais são éticos, talentosos e competentes. Em toda profissão há bons e maus representantes, mas não é justo, a pretexto de criticar um adversário ou sua conduta, tentar desqualificar toda uma categoria”, explicou o presidente do Sindicato dos Jornalistas, Land Seixas.
A Associação de Mídia Digital (Amidi) também divulgou nota de repúdio. “É temeroso que em dias atuais, diante de tantas ameaças ao nosso sistema democrático, nos deparemos com declarações como as do candidato ao governo da Paraíba, o deputado federal Pedro Cunha Lima s(PSDB). Ele atacou jornalistas e empresas de comunicação que, na opinião do tucano, seriam custeados pelo dinheiro público para “blindar” um de seus oponentes na corrida pelo Palácio da Redenção”, diz o trecho, que ainda destaca.
“O deputado foi infeliz em sua declaração e deveria se retratar. Os jornalistas e veículos de comunicação merecem respeito, pois desenvolvem um trabalho necessário e prestam diariamente serviço à população. Por mais que o conteúdo não o agrade, o parlamentar e homem público precisa respeitar e conviver com o contraditório”, pontua a Amid.
O presidente da Associação Paraibana de Imprensa, Marcos Wéric, também se manifestou a cerca do ocorrido. “A API lamenta a postura do candidato que com intuito de atacar opositores faz uso de expedientes que beiram a autoritarismo e são ofensivos aos profissionais de imprensa. Uma escolha inoportuna, num período em que os profissionais se tornaram alvo de ataques virtuais e físicos”, disse.
Confira a nota:
NOTA DE REPÚDIO
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Paraíba repudia as declarações do candidato ao Governo da Paraíba, Pedro Cunha Lima (PSDB), feitas durante um evento voltado ao diálogo com a juventude paraibana na tarde desta quinta-feira, 11, em uma casa de recepções em Cabedelo.
Para aquele público que está formando sua opinião sobre diversos temas, Pedro Cunha Lima colocou “boa parte” da imprensa paraibana sob suspeição. Sem citar nomes, ele atacou jornalistas e empresas de comunicação que, na opinião do tucano, seriam custeados pelo dinheiro público para “blindar” um de seus oponentes na corrida pelo Palácio da Redenção.
“Foi uma declaração extremamente infeliz do candidato. Além disso, foi feita lamentavelmente para a juventude que ficará a depender do que ouviu de Pedro Cunha Lima, com restrições ao trabalho da imprensa paraibana. Repudiamos essa pecha e ressaltamos que nossos profissionais são éticos, talentosos e competentes. Em toda profissão há bons e maus representantes, mas não é justo, a pretexto de criticar um adversário ou sua conduta, tentar desqualificar toda uma categoria”, explicou o presidente do Sindicato dos Jornalistas, Land Seixas.
A entidade espera uma retratação do candidato Pedro Cunha Lima ou, em caso contrário, que ele cite nominalmente quem seriam os comunicadores que receberiam verba pública para falar bem de quem quer que seja, eliminando assim a suspeição que espalhou sobre todos e que merece nosso veemente repúdio.
A DIRETORIA
O vereador Raimundo Macedo demonstrou relevante poder de articulação política ao reunir centenas de pessoas na noite desta quinta (11), para oficializar os nomes que vai apoiar nas eleições desse ano.
O evento, denominado “Raimundo entre Amigos”, contou com a presença de cabos eleitorais de Raimundo e lotou o espaço onde aconteceu o encontro.
Raimundo oficializou apoio a Deda Claudino, para deputado federal; Camila Toscano para deputada estadual; Efraim Filho como nome para o Senado e Pedro Cunha Lima para o Governo.
Dentre as lideranças políticas presente no evento, estiveram a ex-prefeita Léa Toscano e o Prefeito Marcus Diogo.
Raimundo Macedo disse que o evento reuniu lideranças que fazem parte de sua trajetória política e que a partir do encontro vai iniciar o trabalho político de forma mais efetiva para os seus candidatos. O vereador agradeceu a presença dos apoiadores e disse que o evento demonstrou que sua atuação foi respaldada, através da presença de tantos amigos e amigas.
Assessoria de Comunicação
Começou a tramitar na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara de Guarabira, o projeto de lei nº 79/2022, de autoria do vereador Nal Fernandes (MDB), pretende barrar nomeação de ruas ou equipamentos públicos a pessoas que tenham sido condenadas por crimes de violência contra mulheres.
“Veda a nomeação de bens e logradouros públicos com nome de pessoas condenadas por crimes de violência contra a mulher no âmbito do município de Guarabira e dá outras providências”.
De acordo com o parlamentar, a ideia é desencorajar a violência contra a mulher e não permitir que condenados por essa tipificação de crime sejam homenageados.
“Ao trazer para o arcabouço legal esta vedação, a que se propõe este Projeto de Lei, criam-se mecanismos para inibição deste tipo de violência. Pessoas com este tipo de perfil precisam ser punidas e não reverenciadas”, destaca o parlamentar na justificativa do projeto.
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Portal25hora
O atual presidente da Câmara de vereadores de Dona Inês, Rhuan Ribeiro(PP) e mais três vereadores, Van Macena(PP) e Marquinhos Tanga de Boi(MDB) e Jeová são os nomes que aderiram ao projeto de Raniery Paulino.
“Fico honrado com as chegadas de Rhuan, Van, Marquinhos e Jeová, isso mostra que nosso trabalho na Assembleia tenha sido ecoado por todo brejo paraibano. Vamos continuar fortalecendo nosso brejo paraibano com a nossa chegada na Câmara Federal. A chegada desse dos vereadores fortalece ainda mais a nossa região”, comemorou Raniery.
Dona Inês é uma cidade do Estado da Paraíba. Os habitantes se chamam inesenses. O município se estende por 166,2 km² e contava com 10 453 habitantes no último censo. A densidade demográfica é de 62,9 habitantes por km 2 no território do município.
Vizinho dos municípios de Tacima, Pilões e Lagoa d’Anta, Dona Inês se situa a 15 km a Norte-Leste de Bananeiras, a maior cidade nos arredores.
Da Assessoria de Imprensa
Candidato a vice-prefeito na chapa da Ana Cláudia Vital do Rego, esposa do senador Veneziano Vital do Rego (MDB), nas eleições de 2020, o sargento Wellington Cobra (Rede) declarou, nesta quarta-feira (10), apoio à reeleição do governador João Azevêdo (PSB). A adesão contou com as presenças do candidato a vice-governador Lucas Ribeiro (Progressistas) e da coordenadora estadual da Rede, Cristiana Almeida.
“Eu irei disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa e declaro o meu apoio ao governador João Azevêdo na certeza de dias melhores para o povo paraibano e, como representante da Segurança Pública, farei esse diálogo com a população porque não precisamos de politização, mas de um representante que possa fazer esse elo também na saúde, educação, transporte e lazer”, comentou Wellington Cobra.
Ele também destacou as melhorias que a Segurança Pública obteve na atual gestão. “Eu tenho 20 anos de Segurança Pública e já passei por gestões em que os carros ficavam no meio do caminho, os carros quebravam por falta de manutenção, faltavam armamentos, munições, e hoje nós temos caminhonetas, carros, motos, armamentos, coletes, uma polícia totalmente diferente de governos anteriores”, acrescentou.
MaisPB
O Tribunal de Contas da União (TCU) entregou nesta quarta-feira (10) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma lista com os nomes de 6.804 gestores ou ex-gestores que tiveram as contas julgadas irregulares pela Corte nos últimos oito anos, sendo mais de 300 somente na Paraíba.
Uma pessoa que tenha as contas julgadas irregulares, em julgamento do qual não cabe mais recurso, nos oito anos anteriores a uma eleição, pode ser declarada inelegível pela Lei da Ficha Limpa. Mas o TCU explica que isso não ocorre automaticamente (veja detalhes mais abaixo).
Só entra na lista do TCU o gestor que teve contas julgadas irregulares em processos dos quais não cabem mais recursos.
Um gestor público tem suas contas julgadas irregulares pelo tribunal quando comete alguma das irregularidades abaixo:
- prejuízo aos cofres públicos devido a ato de gestão ilegítimo ou antieconômico
- desfalque ou desvio de dinheiro, bens ou valores públicos
- omissão no dever de prestar contas
- prática de ato de gestão considerado ilegal, ilegítimo ou antieconômico
A entrega da lista foi feita presencialmente pelo presidente interino do TCU, ministro Bruno Dantas, ao presidente do TSE, ministro Edson Fachin. O ato foi fechado à imprensa.
A lista de responsáveis com contas julgadas irregulares nos últimos oito anos está disponível para consulta no site do TCU, na aba “Lista Eleitoral”. O tribunal fará a atualização diária dos dados até 31 de dezembro. Por isso, o número pode mudar até o fim do ano.
Em 2020, ano de eleição municipal, a lista fechou o ano com 7.468 pessoas. Em 2018, ano de eleições gerais, com 7.330, segundo a base de dados do TCU.
Inelegibilidade
Segundo explica o TCU, cabe à Justiça Eleitoral declarar a inelegibilidade de um candidato, com base nos critérios definidos na Lei da Ficha Limpa.
Em ano eleitoral, o papel do TCU se restringe a enviar ao TSE a lista de pessoas físicas que tiveram suas contas julgadas irregulares nos últimos oito anos que antecedem a eleição.
Segundo o TSE, quando uma candidatura é registrada, o juiz eleitoral analisa se o ato é válido ou não, e um dos critérios usados é justamente a lista do TCU.
A partir da divulgação da lista, Ministério Público Eleitoral, candidatos, coligações e partidos podem solicitar a análise das candidaturas.
Reunião
Segundo o TSE, no encontro, o ministro Edson Fachin afirmou que “não pesa dúvida de que seguiremos irmanados nos melhores propósitos de defesa da democracia e da lisura das eleições”.
“Fomentamos que as eleições sejam o campo das disputas limpas. Temos combatido a desinformação, ataques infundados à democracia e ao processo eleitoral, a violência política”, afirmou Fachin.
Bruno Dantas reforçou que o TCU atestou a confiabilidade das urnas eletrônicas e que o TSE atendeu a todos os pedidos de informações.
“Qualquer obra humana pode ser aperfeiçoada, mas esses aprimoramentos precisam derivar de sugestões e críticas, sobretudo, sinceras”, disse.