O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, explicou como será o procedimento do projeto-piloto com biometria do Teste de Integridade das Urnas Eletrônicas no dia das Eleições 2022. Ele discursou à imprensa na última quinta-feira (15), na sede do TSE, pouco antes da realização da primeira simulação do projeto. E deixou claro que os eleitores não votarão duas vezes.
Confira o vídeo da simulação do Teste de Integridade com biometria.
Segundo esclareceu o presidente do TSE, os voluntários que, após votar, aceitarem o convite da Justiça Eleitoral para participar do Teste de Integridade da urna eletrônica somente posicionarão o dedo no leitor biométrico da urna selecionada para tal finalidade, a fim de liberar o equipamento para que auditores externos efetivamente façam a votação. Logo após, deverão deixar o local.
O Teste de Integridade das Urnas Eletrônicas não é novidade. O procedimento é idêntico em todas as eleições, desde quando foi implantado, há exatos 20 anos. “Salvo a questão da liberação da biometria, o restante do processo é absolutamente idêntico ao que acontece desde 2002”, garantiu o ministro.
Participação do eleitor
O secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Julio Valente, apresentou às autoridades presentes e à imprensa que acompanhou o evento o passo a passo de todos os procedimentos que serão realizados no projeto-piloto com biometria do Teste de Integridade das Urnas Eletrônicas no dia da eleição.
Segundo o secretário, o caminho que o eleitor deverá percorrer caso opte por participar do Teste de Integridade com biometria será o seguinte:
- O eleitor vai votar normalmente, na sua seção eleitoral;
- Ao deixar a seção, o eleitor será abordado por um servidor da Justiça Eleitoral que fará um convite para participar do Teste de Integridade;
- O eleitor que aceitar o convite será encaminhado à outra sala, no mesmo local de votação;
- Nessa sala, será recebido por outro servidor público, que explicará o teste;
- O eleitor, então, posicionará o dedo no leitor biométrico para identificação perante o mesário desta seção de testes e, imediatamente depois, deixará o recinto.
“O fluxo da seção eleitoral continuará normal, pois o projeto-piloto é feito em local específico, sem nenhum prejuízo do fluxo das pessoas em cada seção eleitoral”, destacou Moraes. “O eleitor não vota duas vezes para garantir o sigilo do seu voto”, acrescentou.
Votação simulada
Após o eleitor emprestar a sua biometria e deixar o local da simulação, a votação acontecerá por meio de cédulas pré-preenchidas por agentes de partidos políticos e instituições credenciadas, como OAB e Polícia Federal, entre outros. As cédulas em papel serão depositadas em uma urna de lona, e o mesmo auditor externo digitará o voto na urna eletrônica do local da simulação. Todo esse procedimento é filmado e auditado, a fim de confrontar os resultados na apuração.
A vantagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL) na eleição presidencial deste ano é de 9 pontos percentuais, de acordo levantamento FSB Pesquisa para o banco BTG Pactual divulgado nesta segunda-feira (19). Segundo a pesquisa, Lula tem 44% das intenções de voto contra 35% de Bolsonaro.
A diferença em relação ao levantamento anterior subiu três pontos, dentro da margem de erro, já que o petista tinha 41%. No entanto, o chefe do Executivo manteve o percentual de 35%.
Já os outros candidatos como Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) tiveram oscilação negativa de dois pontos cada, dentro da margem de erro.
- Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 44% (tinha 41% no levantamento anterior);
- Jair Bolsonaro (PL): 35% (manteve percentual);
- Ciro Gomes (PDT): 7% (tinha 9%);
- Simone Tebet (MDB): 5% (tinha 7%);
- Soraya Thronicke (União Brasil): 1% (manteve percentual).
- Brancos e nulos somam 4%. Os que não sabem ou não responderam são 3%.
Ainda segundo dados, Felipe D’Ávila (Novo), José Maria Eymael (DC), Vera Lúcia (PSTU), Sofia Manzano (PCB), Leonardo Péricles (UP) e Padre Kelmon (PTB), que também participam da disputa ao Planalto, não pontuaram na pesquisa.
Em um possível segundo turno, entre Lula e Bolsonaro, o petista venceria com 52% dos votos e o presidente ficaria com 39%. Na semana passada, o placar era 51% a 38% para o ex-presidente.
Caso a disputa fosse entre Lula e Ciro, o petista venceria por 48% a 35% –no levantamento anterior o placar era de 46% para Lula contra 35% do pedetista.
Em um outro cenário, entre o ex-presidente e a senadora Simone Tebet, Lula venceria por 50% contra 33%.
Já no caso de Bolsonaro passar para a 2ª etapa com Ciro, o candidato do PDT venceria a disputa por 49% a 41%. Numa disputa entre Bolsonaro e Tebet, a senadora fica com 48% e o presidente, com 41%.
Para a pesquisa, foram entrevistadas no período de 16 a 18 de setembro 2.000 pessoas, por telefone. A pesquisa está registrada no TSE com o número BR-07560/2022. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para um intervalo de confiança de 95%. Custou R$ 128.957,83 e foi paga pelo banco BTG Pactual.
Ainda segundo o levantamento, Lula tem 45% de rejeição – na última pesquisa, o petista marcou 47%. Bolsonaro registrou 55% de rejeição (era 56%). Ciro Gomes marcou 48% (era 47%).
Os menores índices de rejeição são de Vera Lúcia, com 34% (era 35% no último levantamento), Felipe D’Ávila, com 37% (era 36%), e Simone Tebet, com 37% (manteve).
Além disso, o levantamento mostra que 34% avaliaram o governo Bolsonaro como “ótimo/bom” (manteve o resultado da pesquisa anterior). Outros 21% (ante 20%) disseram considerar a gestão atual “regular” e 43% (ante 44%), “ruim/péssimo”.
esquisa TV Record/Real Time Big Data sobre as intenções de voto para o governo da Paraíba, divulgada nesta segunda-feira (19), mostra o governador candidato à reeleição, João Azevêdo (PSB), liderando com 33%.
Em seguida, três candidatos estão empatados tecnicamente dentro da margem de erro, que é de três pontos percentuais para mais ou para menos. Veneziano Vital do Rêgo (MDB), com 17%; Nilvan Ferreira (PL), com 15%; e Pedro Cunha Lima (PSDB), com 14%.
Major Fábio (PRTB) aparece com 2% e Adjany Simplicio (PSOL), com 1%.
Antônio Nascimento (PSTU) e Adriano Trajano (PCO) não pontuaram.
Brancos e nulos correspondem a 8%. A parcela dos que não souberam ou não quiseram responder foi de 10%.
A pesquisa, encomendada pela TV Record, ouviu 1.000 pessoas em entrevistas presenciais entre 16 e 17 de setembro e o nível de confiança é de 95%. O registro da pesquisa junto ao TSE é PB-04433/2022.
Primeiro turno
- João Azevêdo (PSB) — 33%
- Veneziano Vital do Rêgo (MDB) — 17%
- Nilvan Ferreira (PL) — 15%
- Pedro Cunha Lima (PSDB) — 14%
- Major Fábio (PRTB) — 2%
- Adjany Simplicio (PSOL) — 1%
- Antônio Nascimento (PSTU) — 0%
- Adriano Trajano (PCO) — 0%
- Brancos e nulos — 8%
- Não sabem/não responderam — 10%
Senado
A pesquisa também ouviu entrevistados sobre a corrida para o Senado. Nela, o ex-governador paraibano Ricardo Coutinho (PT) aparece à frente, com 33%.
- Ricardo Coutinho (PT): 33%
- Efraim Filho (União Brasil): 20%
- Pollyanna Dutra (PSB): 16%
- Bruno Roberto (PL): 7%
- Sérgio Queiroz (PRTB): 5%
- André Ribeiro (PDT): 1%
- Alexandre Soares (PSOL): 1%
- Manoel Messias (PCO): 0%
- Branco/nulo: 7%
- Não sabe/não respondeu: 10%
O experiente radialista Adelson Sousa está sendo alvo de especulações nos bastidores da política de Belém/PB, cidade onde reside. Corre que o profissional, sempre crítico do atual governador João Azevedo, conseguiu emplacar sua esposa com emprego no Hospital Regional de Guarabira/PB.
Conforme consta no Diário Oficial do Estado, a Sra Nubia Nobre Gouveia, esposa de Adelson, foi nomeada no dia 26 de Outubro de 2021. Na época, o governo adotava medidas para acabar de vez com os funcionários codificados, sendo alvo de medidas judiciais, e resolver contratar os profissionais.
Chama a atenção que o nome de Nubia esteja entre os nomeados já que o próprio Diário Oficial destaca que a contratação se dá por essas pessoas já estarem recebendo dos cofres do Estado como codificados, o que demonstra que a esposa de Adelson já estava na folha de pagamento.
Um dos radialistas mais críticos de João Azevedo no rádio guarabirense, Adelson nunca revelou que sua esposa recebe do Estado, e o mesmo trabalha atualmente na Rádio Constelação FM, de propriedade da família Toscano, que têm como candidata a deputada estadual Camila Toscano.
O fato de seus patrões terem uma candidata parece não ser problema para Adelson, que já o mesmo adesivou o veículo seu e de sua esposa com o candidato a deputado estadual Hervázio Bezerra, aliado de João Azevedo, condição para sua esposa ser transferida. Nubia, que trabalhava no Hospital Distrital de Belém, foi transferida recentemente através de ato interno para o hospital Regional de Guarabira, é considerada o braço de ferro da atual diretora da instituição.
O portal deixa o espaço aberto para o radialista Adelson Sousa.
Durante a sessão ordinária desta quinta-feira (15), vereadores se revezaram da tribuna da Câmara de Guarabira para cobrar da Secretaria de Agricultura manutenção das estradas da zona rural, que estão em dificuldade para trafegar por causa dos buracos existentes.
A vereadora Jussara Maria disse que foi procurada por moradores reclamando que além da dificuldade de tráfego algumas comunidades reclamam também de falta de água potável para o consumo humano. Jussara foi enfática em sua cobrança e disse esperar que o secretário Lula das Molas adote providências urgentemente.
O vereador Marcelo Bandeira, que mora na zona rural, também subiu à tribuna para fazer cobranças ao secretário e nominou várias comunidades rurais que necessitam da intervenção do poder público para recuperar as estradas vicinais. Bandeira lembrou que já faz algumas semanas que não chove com intensidade e que não justifica a gestão não ter executado a recuperação das estradas.
Quem também fez coro com as cobranças foi o vereador Gerson do Gêsso, que frequenta praticamente todos os dias a zona rural e reforçou a necessidade de se fazer uma manutenção para melhorar os acessos.
A segunda pesquisa eleitoral contratada pelas TVs Paraíba e Cabo Branco, que compõem a Rede Paraíba de Comunicação, deverá ser divulgada no dia 22 de setembro, conforme apurou o ClickPB, nesta segunda-feira (12). A informação foi obtida com exclusividade pelo jornalista Clilson Júnior.
O material deverá trazer o panorama da disputa eleitoral no âmbito do governo do estado e do senado federal. O instituto de pesquisa contratado foi o Ipec, ex-ibope. Segundo apurou o ClickPB, em breve serão disponibilizados mais detalhes já que o conteúdo será registrado no sistema da Justiça Eleitoral.
A Paraíba tem seis candidatos ao governo: Adjany Simplício (PSOL), Antônio Nascimento (PSTU), Adriano Trajano (PCO), João Azevedo (PSB), Major Fábio (PRTB), Nilvan Ferreira (PL), Pedro Cunha Lima (PSDB) e Veneziano Vital do Rêgo (MDB).
Para o senado federal, disputam a vaga Alexandre Soares (PSOL), André Ribeiro (PDT), Bruno Roberto (PL), Efraim Filho (União), Pastor Sérgio Queiroz (PRTB), Pollyana Dutra (PSB) e Ricardo Coutinho (PT).
Um ato de campanha liderado pelo PL quase terminou em confusão na tarde deste sábado (10) em Soledade, no Cariri da Paraíba. O evento tinha o objetivo de divulgar as candidaturas de Nilvan Ferreira, Bruno Roberto e Jair Bolsonaro.
Os incidentes se iniciaram quando alguns aliados do candidato Cabo Gilberto tentaram interferir na fala do candidato ao Senado Bruno Roberto, insinuando que ele teria se aliado a Veneziano em Cajazeiras.
O Capitão Brito e outro apoiador do Cabo Gilberto insistiram em atrapalhar a fala de Bruno Roberto, quando o deputado Federal Wellington Roberto partiu para colocar os presentes para fora do ambiente e culpou o Cabo Gilberto pelos incidentes.
Segundo eleitores que estavam no local, o clima ficou tenso no ambiente e por pouco não houve troca de tiros, pois muitos estavam armados e exaltados. “Travou-se um briga generalizada no local com trocas tapas e empurra empurra”, disse um filiado ao PL à reportagem.
Os aliados do grupo de deputado Wellington Roberto culparam o Cabo Gilberto de querer dividir o movimento dos candidatos da direita na Paraíba. Wellington disse na ocasião que o cabo Gilberto queria introduzir no encontro outro candidato a senador, o pastor Sérgio, que se encontrava fora do recinto e que não tem o apoio do presidente Bolsonaro.