Decreto visa reverter tendência de diminuição e envelhecimento da população e regularizar situação de muitos que já trabalham no país sem visto. Grande número de brasileiros deve ser beneficiado.
O governo de Portugal anunciou nesta terça-feira (03/07) que pretende regularizar a situação de cerca de 30 mil imigrantes ilegais, com o objetivo de conceder residência para os que entraram sem visto no país e não conseguem cumprir os pré-requisitos para a legalização.
A decisão aprovada em decreto será válida para os que já trabalham no país há ao menos um ano. Há milhares de imigrantes ilegais entraram em solo português sem os vistos necessários e que, apesar de trabalharem, estarem integrados e até pagarem impostos, não conseguem legalizar sua situação. Entre estes, há um grande número de brasileiros, chineses, nepaleses e indonésios.
Pelas leis atuais, os imigrantes devem apresentar às autoridades, além de um contrato de trabalho e contribuições para a Segurança Social, provas de que entraram no país com os vistos apropriados.
Com apenas 10,3 milhões de habitantes e uma população que diminui a cada ano, Portugal pode ter nos imigrantes a solução para a questão demográfica. A necessidade de combate a esse problema é consenso entre os políticos portugueses, mas há divergências quanto à forma como isso deve ocorrer.
Os membros do Partido Socialista (PS), entre estes o primeiro-ministro Antônio Costa, defendem que o país deve atrair imigrantes qualificados e em idade economicamente ativa, facilitando a concessão de vistos. Juntamente com partidos como o Bloco de Esquerda (BE), o PS afirma que o país necessita de 75 mil imigrantes para enfrentar o dilema demográfico.
Já o Partido Social-Democrata (PSD) acredita que a solução seria criar políticas de estímulo à natalidade entre os próprios portugueses, como incentivos de 10 mil euros por filho, pagos em parcelas até os 18 anos de idade, além de creches gratuitas a partis dos seis meses.
Uma previsão do Instituto Nacional de Estatística de Portugal (INE) aponta que entre 2015 e 2080, a população do país diminuirá dos atuais 10,3 milhões para 7,5 milhões.
O número de jovens deverá cair de 1,5 milhão para 0,9 milhão. Mesmo se houver um aumento na taxa de natalidade, o número de nascimentos deverá diminuir em razão da redução de mulheres em idade fértil, considerando o nível baixo de fecundidade registrado nos anos anteriores.
Em contrapartida, a população de idosos deve aumentar de 2,1 milhões para 2,8 milhões, e o índice de envelhecimento deverá crescer de 147 para 317 idosos para cada 100 jovens em 2080.
A população em idade ativa diminuirá de 6,7 milhões para 3,8 milhões de pessoas. Entre 2015 e 2080, esse índice deverá cair de 315 para 137 pessoas em idade ativa para cada 100 idosos.
Dados recentes do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras de Portugal revelam que os brasileiros formam a maior comunidade estrangeira em solo português, com mais de 85 mil pessoas, o que equivale a 20,3% do total dos imigrantes no país ibérico.
Além do Brasil, os países com maior número de imigrantes são Cabo Verde (34.986), Ucrânia (32.453), Romênia (30.750), China (23.197), Reino Unido (22.431), Angola (16.854), França (15.319), Guiné-Bissau (15.198) e Itália (12.925).
Fonte: DW
O caso aconteceu em East Hanover (Pensilvânia, EUA). Um professor do ensino fundamental foi preso na última quinta-feira (28/6) sob acusação de usar hipnose para tentar molestar alunas.
Segundo a investigação, que durou quatro meses, James Mentzer, de 39 anos, utilizou um cordão dourado para hipnotizar as meninas, alcançar obediência e ser chamado de “mestre”.
O professor foi indiciado por agressão sexual e corrupção de menores, segundo o a coluna Page Not Found, citando reportagem do “NY Post”.
De acordo com a polícia, o professor chamava individualmente as alunas, com iadades entre 8 e 11 anos, à sua sala alegando que elas gravariam um vídeo para um projeto educacional.
Uma das vítimas disse a agentes que Mentzer a fazia repetir “Eu vou obedecê-lo, mestre” enquanto fazia movimentos pendulares com o cordão diante dos seus olhos.
O caso ainda está sob investigação.
Fonte: PN
Os 12 meninos de um time de futebol e seu treinador que estavam presos em uma gruta na Tailândia desde 23 de junho foram encontrados com vida nesta segunda-feira (2).
O anúncio foi feito pelo governador da província de Chiang Rai, Narongsak Osatanakorn, responsável pelas equipes de resgate.
Nesta segunda, os socorristas anunciaram que estavam a cerca de 400 metros do ponto em que se acreditava que os jovens, com idades entre 13 e 16 anos, e seu treinador de 25 buscaram refúgio, uma cavidade conhecida como “Pattaya Beach”.
Para auxiliar na procura, os mergulhadores dispunham de 600 cilindros de oxigênio. Mas o procedimento foi lento porque, em alguns locais da caverna, as bombas de ar não passavam, e era necessário abrir caminho.
Uma equipe de cerca de mil pessoas participou das buscas, e havia ainda o auxílio de especialistas de outros países, como Estados Unidos, Japão, Reino Unido, China e Austrália.
O desaparecimento dos jogadores ocorreu em 23 de junho. Ao lado de seu técnico, o time realizava uma excursão ao complexo de cavernas de Tham Luang, que tem 10 km de extensão. Acreditava-se que eles haviam procurado refúgio na caverna após uma tempestade, mas as fortes chuvas alagaram e bloquearam a entrada do local.
Ainda assim, as equipes de emergência não perderam as esperanças, pois já haviam encontrado bicicletas, mochilas e chuteiras na entrada da gruta. (ANSA)
Um novo naufrágio de uma embarcação com deslocados externos na costa da Líbia deixou pelo menos 114 pessoas desaparecidas nesta segunda-feira (2), segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur).
O barco levava 130 pessoas, das quais 16 foram resgatadas. “Mais um dia triste no mar: hoje, 276 refugiados e migrantes desembarcaram em Trípoli, incluindo 16 sobreviventes de um barco carregando 130 pessoas, das quais 114 estão desaparecidas”, diz uma mensagem postada no Twitter pelo escritório do Acnur na Líbia.
Um representante da entidade, contatado pela ANSA, confirmou que se trata de um novo naufrágio. No último domingo (1º), outro acidente no Mediterrâneo já havia deixado 63 desaparecidos.
“Sabemos que a embarcação havia zarpado de Garabuli dois dias atrás e que afundou”, disse a fonte sobre o naufrágio desta segunda.
Na semana passada, outro desastre, também na costa da Líbia, deixara mais de 100 mortos, incluindo três bebês. Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), ao menos 1.068 pessoas já morreram ou desapareceram tentando cruzar o Mediterrâneo Central em 2018.
O número, apesar de alto, representa uma queda de 51% em relação ao mesmo período do ano passado. De lá para cá, a região passou a ser monitorada pela Guarda Costeira da Líbia, equipada e treinada pela Itália. Com isso, as pessoas resgatadas no Mediterrâneo são levadas de volta para o país africano, onde há inúmeras denúncias de violações dos direitos humanos.
Nesta segunda-feira, a porta-voz da Comissão Europeia para Migração, Natasha Bertaud, negou categoricamente qualquer hipótese de que pessoas socorridas por navios europeus sejam devolvidas à Líbia.
“Nunca haverá navios europeus devolvendo migrantes à Líbia. Isso vai contra nossos valores, o direito internacional e o europeu.
Estamos bem cientes da situação desumana de muitos migrantes na Líbia”, declarou. Com informações da ANSA.
Milhares de norte-americanos e imigrantes pretendem sair às ruas neste sábado (30), em várias cidades dos Estados Unidos, para protestar contra a política de Donald Trump de “tolerância zero” que separou mais de 2 mil crianças de seus familiares na fronteira. Em Nova York, deve acontecer uma das maiores manifestações, mas, ao todo, há cerca de 700 marchas programadas para hoje pelo território americano, com o slogan “as famílias devem continuar unidas”.
Entre 5 de maio e 9 de junho, ao menos 2,3 mil crianças foram separadas de seus pais, imigrantes ilegais detidos quando tentavam cruzar a fronteira dos EUA. Os menores de idade foram colocados em abrigos, com gaiolas de ferro e sem atendimento especializado. O governo Trump alegou que a medida de “tolerância zero” serve para desencorajar imigrantes de tentarem entrar nos EUA de maneira ilegal com seus filhos e para reduzir o número de “coiotes” que se aproveitam de crianças para imigrar.
Porém, a política de Trump foi duramente criticada dentro dos EUA e fora, levando o republicando a assinar uma ordem que impede novas separações. Ele prometeu manter as famílias unidas, nos mesmos centros de detenção. Mas, até agora, as milhares de crianças ainda aguardam em abrigos. Os protestos de hoje querem pressionar Trump a resolver a situação e colocar as crianças perto dos pais. Os manifestantes lançaram também uma campanha nas redes socais com a hashtag #familiesbelongtogether.(ANSA)
Oprimeiro-ministro maltês, Joseph Muscat, anunciou nesta quarta-feira (27) que o navio Lifeline, que transporta 230 imigrantes, foi autorizado a aportar em Malta, onde é esperado ao final do dia. “Penso que o navio vai chegar à nossa costa hoje à noite”, disse Muscat em conferência de imprensa.
Muscat disse ter firmado acordo com sete outros países da União Europeia (UE) para receber os refugiados a bordo.
Portugal é um dos países que se disponibilizaram para acolher alguns dos migrantes, assim como a Irlanda, Itália, Luxemburgo e França.
O navio, operado pela organização não-governamental alemã Lifeline Mission, navega há seis dias no Mediterrâneo com 230 migrantes resgatados perto das costas da Líbia.
Muscat disse que o navio será apreendido à chegada a Malta e os migrantes avaliados para determinar quais preenchem as condições para requerer asilo e quais, não preenchendo, serão repatriados.
O chefe do governo maltês disse ainda que as autoridades vão investigar a legalidade do registro do navio e a sua ação no mar, incluindo as suspeitas de que terá desligado os dispositivos de posicionamento. Com informações da Lusa.
Acusado de arrancar o braço de sua esposa grávida, Young Lu foi preso na noite desse sábado (23) na fronteira entre os Estados Unidos e o Canadá. Segundo informações do portal britânico Mirror , ele estava sendo procurado desde a última quinta-feira, quando o violento crime ocorreu na cidade de Nova York.
Segundo as autoridades informaram, a vítima Yang Li, de 35 anos, esperava seu filho de sete anos voltar da escola quando seu marido, Lu, arrancou seu braço com uma faca. Ele conseguiu fugir enquanto a esposa grávida foi levada imediatamente para o hospital mais próximo. Não se sabe por quem ela foi socorrida inicialmente.
Os médicos especialistas colocaram Li em um coma induzido e conseguiram reconectar seu braço ao resto do corpo em uma cirurgia delicada. Ela teria perdido dois dedos da mão do outro braço durante o ataque, mas a informação ainda não foi confirmada.
A polícia de Nova York começou a procurar o acusado, que só foi encontrado dois dias depois. “Ótimo trabalho da Força Tarefa Regional de Fugitivos, que apreenderam Young Yu nesta noite na região das Cataratas do Niágara”, diz o perfil dos oficiais no Twitter.
Reação dos vizinhos da mulher grávida e de seu marido
Depois do violento ataque , alguns vizinhos conversaram com o jornal New York Post sobre o ocorrido. Uma mulher disse que ficou extremamente chocada com toda a situação porque o comportamento dos dois não apontava para um caso desta natureza.
“Eu nunca vi os dois brigando. Eles se davam muito bem e, na maior parte do tempo, eram muito amigáveis. Todos os casais parecem bem, mas você nunca sabe o que realmente acontece com as portas fechadas”, declarou a vizinha sobre o caso da mulher grávida atacada pelo marido.
Mceara