O submarino argentino San Juan, que desapareceu no dia 15 de novembro de 2017 com 44 tripulantes, foi descoberto nessa sexta-feira (16), no Oceano Atlântico, informou a Marinha da Argentina, em comunicado. “O Ministério da Defesa e a Marinha da Argentina informam que a investigação do ponto número 24 pelo [navio responsável pelas buscas] Ocean Infinity, a 800 metros de profundidade, permitiu a localização positiva da ARA San Juan”, conforme publicação na rede social Twitter.
Desde setembro, a pesquisa foi conduzida pela Ocean Infinity, uma empresa norte-americana privada, que deveria detê-los até fevereiro.
“O barco da Ocean Infinity decidiu fazer uma nova busca e, graças a Deus, ele conseguiu encontrar a área”, onde o submersível se afundou, disse ao canal argentino Todo Noticias o porta-voz da Marinha, Rodolfo Ramallo.
No fim de 2017 e no início de 2018, navios de uma dúzia de países haviam tentado localizar o submarino, sem sucesso, e a Marinha prosseguiu a busca com poucos recursos.
“Agora é outro capítulo que se abre. Depois de analisar o estado do submarino, vamos ver como vamos proceder”, acrescentou o porta-voz.
Em 15 de novembro de 2017, o submarino, de fabricação alemã, comunicou pela última vez a sua posição, quando regressava desde o porto austral de Ushuaia à sua base no mar da Prata. Com informações da Lusa.
Fonte: Notícias ao Minuto
Veículos de imprensa como The New York Times, The Washington Post, The Associated Press e até a Fox News, favorável a Donald Trump, decidiram apoiar a ação da CNN contra a administração do republicano.
A emissora processou o presidente e alguns de seus assessores na última terça (13) para que o repórter Jim Acosta tenha a sua credencial que dá acesso à Casa Branca recuperada.
O jornalista perdeu o passe após se envolver em um embate com Trump durante uma coletiva de imprensa realizada após as eleições legislativas de 6 de novembro.
O governo alega que o repórter tocou de forma agressiva em uma auxiliar que tentava tirar um microfone de sua mão no evento e que ele agiu de forma desrespeitosa com os colegas ao não ceder a vez.
Os jornais e emissoras planejam apresentar comentários e argumentos à Justiça para dar suporte à ação da CNN, segundo comunicado divulgado nesta quarta (14).
“Sejam as notícias do dia a respeito de segurança nacional, economia ou o meio ambiente, repórteres que cobrem a Casa Branca devem permanecer livres para fazer perguntas”, diz o texto, assinado por 13 veículos.
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“É imperativo que jornalistas independentes tenham acesso ao presidente e às suas atividades, e que jornalistas não sejam barrados por razões arbitrárias.”
O apoio da Fox News, rival da CNN há anos, foi o que mais surpreendeu. Em comunicado, o presidente da emissora, Jay Wallace, afirmou que apesar de “não tolerarem o crescente tom antagônico” entre o presidente e organizações de mídia, “apoiam a liberdade de imprensa”.
Outras empresas de comunicação sinalizaram que devem aderir à corrente, como CBS News e BuzzFeed.
Protocolada nesta terça (13) em uma corte de Washington, a ação alega que os direitos de Acosta e da CNN previstos na primeira e na quinta emendas constitucionais (que tratam da liberdade de expressão e de imprensa e do abuso de poder por parte do estado, respectivamente) foram violados com a suspensão da credencial.
Estão na lista de acusados Trump, o chefe de gabinete do republicano, John Kelly, a secretária de imprensa da Casa Branca, Sarah Sanders, o vice-chefe de gabinete para comunicações, Bill Shine, o diretor do Serviço Secreto, Joseph Clancy, e o funcionário do Serviço Secreto que apreendeu a credencial de Acosta.
A CNN afirmou que, caso não forem contestadas, “as ações da Casa Branca criarão um perigoso efeito inibidor para qualquer jornalista que cobre nossos representantes eleitos.”
Em resposta à medida, a secretária de imprensa da Casa Branca afirmou que a gestão Trump vai se “defender vigorosamente do processo”.
Com informações da Folhapress.
Fonte: Notícias ao Minuto
O movimento islâmico Hamas e outros grupos palestinos anunciaram nesta terça-feira, 13, um novo cessar-fogo com Israel, graças à intermediação do Egito. O confronto entre os dois lados foi um dos piores desde a guerra de 2014 e se concentraram na Faixa de Gaza, território palestino sob o domínio do Hamas.
“Os esforços do Egito permitiram alcançar um cessar-fogo entre a resistência e o inimigo sionista, e a resistência o respeitará enquanto o inimigo sionista o fizer”, anunciaram os grupos palestinos, em comunicado conjunto, referindo-se a Israel.
A Faixa de Gaza vivenciou inusitada calma na última noite. Fechadas durante o dia, as escolas devem ser reabertas nesta quarta-feira. Após o anúncio do cessar-fogo, milhares de palestinos participaram de manifestações em vários pontos do enclave para proclamar a “vitória sobre Israel”.
Não houve até o momento, porém, confirmação do acordo de cessar fogo por parte de Israel, que não costuma comentar anúncios deste tipo. O ministro da Defesa israelense, Avigdor Lieberman, publicou um comunicado para desmentir ter apoiado o cessar das operações israelenses.
No Egito, mediador histórico dos conflitos com a vizinha Faixa de Gaza, o Ministério das Relações Exteriores pediu a Israel “cessar imediatamente todas as formas de ações militares”.
Segundo uma fonte diplomática, Israel e Hamas se comprometeram em seguir “as disposições do acordo de 2014”. A fonte, contudo, advertiu que a situação era “muito precária” e que a violência poderá eclodir “de novo”.
O Kuwait e a Bolívia solicitaram nesta terça-feira uma reunião urgente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para abordar a violência na região.
Desde a tarde de segunda-feira, uma nova escalada de violência em Gaza e nas regiões israelenses vizinhas trouxe o temor de uma quarta guerra no enclave, desde 2008. O Exército israelense contabilizou 460 disparos de foguetes desde a tarde de segunda-feira. Como resposta, indicou ter atacado cerca de 160 posições militares do movimento islamita Hamas e de seu aliado, a Jihad Islâmica.
Em menos de 24 horas, pelo menos sete palestinos morreram em ataques israelenses, que responderam ao lançamento de centenas de foguetes de Gaza. Dois militares de Israel foram mortos e dezenas de pessoas ficaram feridas.
Entre todas os episódios recentes de escalada da violência, este é o que mais ameaça os esforços da ONU e do Egito para conseguir uma trégua durável entre Israel e Hamas.
Nesta terça-feira, embora prosseguissem o disparo de foguetes do território palestino em direção a Israel e os bombardeios israelenses a posições militares na Faixa de Gaza, o grau de mortandade e de destruição foi menos intenso.
Durante a noite, dezenas de milhares de israelenses de Ascalon e de outras localidades próximas a Gaza atenderam aos alertas por sirenes e correram para abrigos. Na Faixa de Gaza, foram ouvidos durante toda a noite os ataques israelenses, que destruíram a sede da rede de televisão do Hamas e escritórios de um serviço de segurança.
Trégua frágil
Israel enfrenta, “sem dúvidas, os disparos de foguetes mais intensos desde o verão de 2014 (…) e o ataque mais grave por parte de organizações terroristas contras as populações civis israelenses”, disse um porta-voz do Exército, o tenente-coronel Jonathan Conricus.
O Exército israelense enviou reforços de Infantaria, veículos blindados e tanques e também mobilizou novas baterias antimísseis, embora ainda não tenha apelado para os reservistas, como fez em 2014.
O Exército israelense e os grupos armados palestinos trocaram ameaças. O braço armado do Hamas, as Brigadas de Ezzeldin Al-Qassam, advertiram que ampliariam seu campo de ação em função da resposta de Israel.
A escalada começou no domingo com uma infiltração das forças especiais israelenses, em um veículo, na Faixa de Gaza, A operação terminou com a morte de um tenente-coronel israelense e de sete palestinos, entre eles um comandante do braço armado do Hamas e vários membros das brigadas Al-Qassam.
Em represália, as brigadas Al-Qassam feriram gravemente um soldado israelense em um ataque com um míssil, o que deflagrou a resposta israelense.
Dezenas de israelenses ficaram levemente feridos, sobretudo por estilhaços, segundo os serviços de emergência. A maioria dos foguetes disparados de Gaza caiu em zonas desabitadas, indicou o Exército, mas alguns atingiram edifícios.
Em Ascalon, faleceu um trabalhador palestino originário da Cisjordânia e identificado como Mahmud Abu Asba, de 48 anos.
A Faixa de Gaza vive sob tensão desde março, e pelo menos 234 palestinos morreram desde então. Também faleceram dois soldados israelenses.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reúne amanhã seu gabinete de segurança, um foro limitado que trata das questões mais sensíveis, de acordo com a imprensa.
(Com AFP)
Fonte: Veja.com
Um acidente envolvendo um ônibus de dois andares, em Londres, deixou, na tarde deste domingo (11), 18 pessoas feridas. Entre as vítimas graves, está uma adolescente de 15 anos, segundo os meios de comunicação britânicos.
De acordo com o Metro, o condutor, que saiu da pista e colidiu contra uma parada, foi detido devido por suspeita de conduzir sob efeito de álcool. Além do veículo, estiveram envolvidos no acidente um carro, uma van e um outro ônibus.
A maioria dos feridos foram considerados leves, com exceção da menor de 15 anos que sofreu ferimentos considerados graves e que foi depois encaminhada para o hospital, no sul de Londres.
Fonte: Notícias ao Minuto
Um incêndio florestal que avança rapidamente se aproximou na manhã desta sexta-feira da cidade de Chico, no Estado norte-americano da Califórnia, forçando milhares de pessoas a fugirem depois de deixar a cidade vizinha de Paradise em ruínas.
Autoridades emitiram um alerta de retirada obrigatória para casas ao leste Chico, que tem cerca de 93 mil habitantes e se localiza cerca de 145 quilômetros ao norte de Sacramento.
As chamas do incêndio, que já consumiu 8.100 hectares, estão sendo alimentadas por ventos de 56km/h que sopram no sentido oeste, disseram autoridades. Anteriormente, o incêndio devastou Paradise, situada cerca de 20 quilômetros ao leste de Chico.
“A cidade está devastada, tudo foi destruído. Não sobrou muita coisa de pé”, disse o porta-voz do Departamento Florestal e de Proteção contra Incêndios da Califórnia, Scott Maclean.
“Este incêndio se moveu tão rápido e cresceu tão rápido que muitas pessoas foram pegas por ele”.
Maclean disse que um número ainda desconhecido de civis e bombeiros se feriram no incêndio e que pode levar dias até que autoridades descubram se alguém morreu.
A cidade de Paradise fica em um cume e tem rotas de fuga limitadas. Acidentes de trânsito congestionaram as estradas e moradores abandonaram seus veículos para fugir das chamas carregando crianças e animais de estimação, disseram autoridades. Uma mulher presa no trânsito entrou em trabalho de parto, reportou o jornal Enterprise-Record.
“É muito caótico”, disse Ryan Lambert, policial da Patrulha Rodoviária da Califórnia.
Agentes de resgate usaram uma escavadeira para afastar carros abandonados no caminho e chegar ao Hospital Feather River para retirar pacientes enquanto chamas consumiam o edifício, disse a repórteres Doug Teeter, supervisor do condado de Butte.
O hospital foi totalmente destruído, disse Mike Mangas, porta-voz da prestadora de serviços Dignity Health, ao Action News Now.
O incêndio, que começou na manhã de quinta-feira, é o mais violento a atingir a Califórnia ao longo de um dos piores anos para incêndios florestais no Estado.
(Reportagem adicional de Brendan O’Brien)
Fonte: Reuters
O democrata Jared Polis se tornou nesta terça-feira o primeiro homem abertamente homossexual a governar um estado dos EUA – o Colorado – ao derrotar o republicano Walker Stapleton, segundo projeções das redes de televisão ABC e NBC.
Kate Brown se tornou a primeira governadora bissexual ao se eleger em 2015 no Oregon, enquanto outro governador, Jim McGreevey, de Nova Jersey, se declarou gay ao renunciar em 2004.
Em Vermont, Christine Hallquist, ex-presidente de uma companhia de energia, fracassou nesta terça-feira em sua tentativa de se tornar a primeira governadora transgênero dos Estados Unidos, ao ser derrotada pelo atual governador, o republicano, Phil Scott.
Hallquist, uma avó de 62 anos e sobrevivente de um câncer, entrou na política para promover a “onda azul” contra o presidente Donald Trump, que tem sido um obstáculo aos direitos das pessoas transgênero.
Fonte: AFP
O Comitê Nacional de Segurança de Transportes da Indonésia (KNKT) afirmou nesta segunda-feira que o indicador de velocidade do avião 737 MAX da Boeing que caiu na semana passada matando todas as 189 pessoas a bordo estava danificado em seus últimos quatro voos.
O dano foi revelado depois que o gravador de dados do avião foi acessado, disse a repórteres o chefe do KNKT, Soerjanto Tjahjono, acrescentando que está consultando a Boeing e autoridades norte-americanas para determinar quais ações devem ser tomadas para impedir problemas semelhantes em aviões do tipo por todo o mundo.
“Nós estamos formulando, com o Conselho Nacional de Segurança de Transporte dos EUA e com a Boeing, inspeções detalhadas sobre o indicador de velocidade”, disse.
A Boeing não respondeu de imediato a pedido por comentário. A fabricante dos EUA entregou 219 aviões 737 MAX a clientes em todo o mundo.
Fonte: Reuters
A Suprema Corte do Paquistão acatou um recurso e absolveu a cristã Asia Bibi, condenada à morte por blasfêmia em 2010 e cujo caso provocou indignação no exterior e violência no país.
“Foi absolvida de todas as acusações”, declarou o juiz Saqib Nisar ao ler o veredicto na Suprema Corte.
Bibi, que está presa em uma penitenciária de Multan, será libertada imediatamente, completou o magistrado.
Ela parecia em estado de choque ao receber a notícia de seu advogado.
“Eu não acredito no que estou ouvindo. Eu vou sair agora? Eles realmente vão permitir que eu saia agora?”, perguntou Bibi por telefone à AFP ainda na prisão.
“Eu não sei o que dizer, estou muito feliz. Eu não consigo acreditar”.
O veredicto pode motivar a fúria de grupos religiosos fundamentalistas, que pediam a execução de Bibi.
Nas últimas semanas, muçulmanos extremistas ameaçaram os juízes que analisavam o caso na hipótese uma decisão favorável à acusada.
As autoridades estabeleceram medidas de segurança em Islamabad nesta quarta-feira, com barreiras próximas aos bairros de residência dos magistrados e da comunidade diplomática.
A equipe de defesa de Asia Bibi celebrou a decisão da justiça.
“O veredicto mostra que os pobres, as minorias e os segmentos inferiores da sociedade podem obter justiça neste país, apesar de suas falhas”, disse à AFP Saif-ul-Mulook, advogado de Bibi.
Asia Bibi, mãe de cinco filhos, foi condenada à pena de morte após uma disputa com uma muçulmana sobre um vaso de água.
O caso teve repercussão internacional e chamou a atenção dos papas Bento XVI e Francisco. Em 2015, uma das filhas de Asia Bibi se reuniu com o atual pontífice.
A história desta cristã de origem modesta divide profundamente a opinião pública paquistanesa.
A blasfêmia é uma questão extremamente sensível no Paquistão, um país muito conservador no qual o islamismo é religião de Estado. A lei prevê a possibilidade de pena de morte para pessoas consideradas culpadas de ofensa ao islã.
Um relatório da Comissão dos Estados Unidos sobre Liberdade Religiosa Internacional afirma que quase 40 pessoas foram condenadas à morte ou cumprem pena de prisão perpétua por blasfêmia no país.
– “Não pode permanecer no Paquistão” –
O ex-governador de Panyab Salman Taseer, que defendeu Bibi, foi assassinado no centro de Islamabad em 2011 por seu próprio segurança, Mumtaz Qadri, que foi executado em 2016.
Os ativistas dos direitos humanos consideram Bibi um símbolo dos problemas da lei que reprime a blasfêmia no Paquistão, muitas vezes utilizadas para solucionar problemas pessoais, de acordo com os críticos.
Durante a análise do recurso, no início de outubro, os juízes da Suprema Corte questionaram o fundamento da acusação.
“Não vejo nenhum comentário desagradável sobre o Corão no relatório da investigação”, disse o juiz Saqib Nisar, enquanto o magistrado Asif Saeed Khan Khosa citou vários pontos de desrespeito aos procedimentos.
Vários extremistas ameaçaram publicamente os três magistrados da apelação em caso de uma absolvição.
“Os muçulmanos paquistaneses tomarão as medidas adequadas ante os juízes… e os conduzirão a um fim horrível”, afirmou o Tehreek-e-Labaik Pakistan (TLP), grupo religioso extremista que se tornou um partido político e transformou a punição à blasfêmia em sua razão de ser.
“Os adoradores do Profeta não retrocederão diante de nenhum sacrifício”, completou o TLP.
Até o momento as autoridades não definiram o que acontecerá exatamente com Asia Bibi.
“Em caso de libertação, Asia não pode permanecer (no Paquistão) com a lei sobre a blasfêmia”, afirmou seu marido, Ashiq Masih, à AFP no dia 13 de outubro, quando foi recebido em Londres pela ONG católica Ajuda à Igreja Necessitada.
“Para nós, a vida no Paquistão é muito difícil, não saímos de casa, somos muito prudentes”, disse a filha de Asia, Esham.
Fonte: AFP