Após ir a Londres para fazer campanha eleitoral durante o funeral da rainha Elizabeth II, Jair Bolsonaro (PL) chegou a Nova York, onde participa nesta terça-feira (20) da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
O ocupante do Palácio do Planalto foi alvo de protestos na cidade. Uma mega-projeção foi feita no prédio que é sede da ONU em Nova York. As imagens tratavam Bolsonaro como “vergonha brasileira”, “desgraça” e “mentiroso”.
Ao chegar ao hotel onde está hospedado, Bolsonaro enfrentou um coro barulhento de opositores.”Ei Bolsonaro vai para Bangu”, cantavam as pessoas. Segundo relatos, “ele e a esposa [Michelle Bolsonaro] entraram visivelmente nervosos” no hotel.
Havia também bolsonaristas no local, aguardando a chegada de Bolsonaro.
Os opositores também exibiam faixas e gritavam: “quem quer dinheiro”, “casas, apartamentos”, “dinheiro vivo”, “tchutchuca do Centrão”, “pobres de direita”, “fora Bolsonaro genocida”, “Lula vai cuidar”, “paz, amor, Lula”.
Os oficiais da cidade de Londres, capital da Inglaterra, prenderam um homem, na noite desta última sexta-feira (16), que correu em direção ao caixão da rainha Elizabeth II. De acordo com a Polícia Metropolitana, o homem foi detido por um crime sob a Lei de Ordem Pública e está em custódia.
O caso aconteceu em Westminster Hall, local que fica dentro do Palácio de Westminster, onde fica o parlamento inglês. Nessa localização, o caixão da rainha, que morreu na quinta-feira (1) da semana passada, está aberto para visitação do público. A fila de quilômetros tem uma expectativa de espera de mais de 14 horas.
Com isso, o homem que foi detido deixou a fila e conseguiu invadir a área reservada para o caixão. Mas os oficiais do Comando Parlamentar e de Proteção Diplomática agiram com rapidez e o derrubaram no chão, antes dele alcançar o corpo.
g1
Representantes da comunidade LGBTQIA+ anunciaram nesta sexta-feira (16) que vão desfilar no sábado (17) em Belgrado, apesar de as autoridades sérvias terem proibido o evento.
A parada seria um dos eventos de uma semana inteira de comemorações para celebrar as pessoas LGBTQIA+ na capital sérvia. Desde 1992, esse evento, o Europride, acontece em uma cidade diferente do continente.
O governo sérvio cancelou o evento alegando que não havia condições para que acontecesse com segurança.
Os organizadores então apresentaram uma petição com 30 mil assinaturas e se comprometeram em encurtar o percurso do desfile. “Vamos nos reunir, apesar da proibição”, disse à imprensa Goran Miletic, um dos organizadores da parada do orgulho de Belgrado.
A rainha Elizabeth 2ª morreu nesta quinta-feira (8), aos 96 anos, em seu castelo em Balmoral, na Escócia, onde passava férias desde julho. Ela ocupou o trono por mais de 70 anos e foi a monarca mais longeva da história do Reino Unido.
A informação foi divulgado pelo perfil nas redes sociais da família real.
Um dos últimos compromisso oficiais de Elizabeth 2ª foi na última terça-feira (6), quando nomeou a nova primeira-ministra Liz Truss. Ela chegou a posar para foto com a nova mandatária. Na quarta-feira (7), dia da Independência do Brasil, a monarca mandou uma mensagem aos brasileiros.
A Rússia está comprando milhões de foguetes e projéteis de artilharia de Coreia do Norte para utilizar na invasão da Ucrânia, de acordo com fontes da inteligência americana citadas em reportagem publicada nesta segunda-feira (6) pelo jornal The New York Times.
Segundo informações recentemente divulgadas pelos serviços americanos de inteligência, as sanções do Ocidente estão dificultando o acesso de Moscou aos mercados de armamento, obrigando a Rússia a “recorrer a ‘Estados párias’ para se abastecer” de material militar indispensável para a campanha em território ucraniano.
Isso indicaria que “os militares russos continuam a sofrer na Ucrânia uma escassez severa de fornecimento, devido parcialmente aos controles de exportação e às sanções”.
A notícia foi publicada poucos dias depois de o governo do presidente Joe Biden ter confirmado que a Rússia recebeu os primeiros carregamentos de drones de fabricação iraniana, comprados em agosto, alguns dos quais com problemas mecânicos, de acordo com Washington.
O New York Times reportou que funcionários do governo americano acreditam que a decisão da Rússia de recorrer ao Irã e mais recentemente à Coreia do Norte é um sinal de que as restrições impostas às exportações estão afetando a capacidade de Moscou para obter material bélico.
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A publicação frisa que ainda não há informações sobre a quantidade das remessas e que os primeiros dados sobre os negócios com a Coreia do Norte ainda não foram confirmados por fontes independentes.
Mesmo assim, um funcionário da administração dos Estados Unidos disse que, além dos foguetes de artilharia de curto alcance e munições, é possível que a Rússia tente comprar da Coreia do Norte “equipamento adicional” no futuro.
“O Kremlin deveria sentir-se alarmado por ter de comprar seja o que for da Coreia do Norte“, disse Mason Clark, que dirige a seção Rússia no Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês), um think tank americano.
Cooperação
A Coreia do Norte tem procurado estreitar relações com a Rússia, enquanto Europa e o Ocidente se afastaram do país, culpando os Estados Unidos pela crise da Ucrânia e condenando a “política hegemônica” do Ocidente, justificando a ação militar da Rússia na Ucrânia como um meio de proteção russo.
Os norte-coreanos afirmaram ter interesse em enviar trabalhadores para ajudar a reconstruir os territórios ocupados pela Rússia no leste ucraniano. O embaixador da Coreia do Norte em Moscou se reuniu recentemente com enviados dos dois territórios separatistas apoiados pela Rússia na região ucraniana do Donbass e expressou otimismo sobre a cooperação no “campo de migração laboral”.
Em julho, a Coreia do Norte tornou-se a única nação, além de Rússia e Síria, a reconhecer a independência dos territórios de Donetsk e Lugansk, alinhando-se ainda mais a Moscou em relação ao conflito na Ucrânia.
A exportação de armas norte-coreanas para a Rússia seria uma violação das resoluções da ONU que proíbem o país de exportar ou importar armas de outros países. O possível envio de trabalhadores para os territórios controlados pelos russos na Ucrânia também violariam uma resolução da ONU exigindo que Estados-membros repatriassem todos os trabalhadores norte-coreanos de seu território até 2019.
Há suspeitas de que a China e a Rússia não têm implementado completamente as sanções da ONU impostas à Coreia do Norte, dificultando os esforços liderados pelo governo dos EUA para tentar privar a Coreia do Norte de suas armas nucleares.
As notícias sobre os negócios bélicos da Coreia do Norte com a Rússia chegam no momento em que a administração Biden se preocupa cada vez mais com a intensificação das atividades da Coreia do Norte rumo à obtenção de armas nucleares.
A Coreia do Norte testou mais de 30 mísseis balísticos neste ano, incluindo seus primeiros lançamentos de mísseis balísticos intercontinentais desde 2017, enquanto o líder Kim Jong-un pressiona para avançar seu arsenal nuclear, apesar da pressão e das sanções lideradas pelos EUA.
O presidente russo, Vladimir Putin, e Kim trocaram recentemente correspondência em que ambos se dizem a favor de uma cooperação “abrangente”, “estratégica e tática” entre os dois países.
Moscou, por sua vez, emitiu declarações condenando o renascimento do exercícios militares conjuntos em larga escala de Estados Unidos e a Coreia do Sul este ano, que a Coreia do Norte considera como um ensaio de invasão.
A Rússia, junto com a China, pediu a flexibilização das sanções da ONU impostas à Coreia do Norte por causa de seus testes nucleares e de mísseis.
Ambos os países são membros do Conselho de Segurança da ONU, que aprovou um total de 11 rodadas de sanções contra Pyongyang desde 2006.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) está monitorando dez casos de uma pneumonia bilateral de origem desconhecida em um hospital da província de Tucumán, na Argentina. O surto já provocou três mortes – a última vítima foi uma mulher de 70 anos que havia sido internada para uma cirurgia.
Os casos estão ligados à clínica privada Luz Médica, na cidade de San Miguel de Tucumán, no noroeste do país, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), escritório regional da OMS.
Veja o cronograma de contágio:
- Os primeiros pacientes apresentaram sintomas entre 18 e 22 de agosto.
- Na última terça-feira (30), um relatório inicial incluiu entre os contaminados cinco profissionais de saúde e um paciente da clínica.
- Na quinta-feira (1º), as autoridades de saúde locais relataram mais três casos, elevando o total para nove.
A Argentina registrou três mortes por uma pneumonia bilateral (ou seja, nos dois pulmões) de origem desconhecida. As autoridades médicas investigam quem foi o doente zero.
A terceira morte ocorreu na província de Tucumán, informaram os órgãos de saúde nesta quinta-feira (1º). Trata-se de uma paciente de 70 anos que estava internada num hospital privado, informou o ministro provincial da Saúde, Luis Medina Ruiz, em coletiva de imprensa.
O Ministério da Saúde descartou Covid, gripe e influenza como causas. “Estamos estudando a origem do surto e o vínculo epidemiológico. Ainda estamos em processo de investigação”, disse o ministro.
Até quarta-feira, as autoridades haviam relatado seis casos e, nesta quinta, mais três infecções.
A terceira falecida era a única que não pertencia à equipe de saúde de uma clínica privada de San Miguel de Tucumán, onde os casos foram identificados. O local foi isolado por precaução.
Pneumonia pode ser identificada através de um raio-x
Paciente zero
A última vítima fatal tinha sido operada três vezes por um problema na vesícula. Ela teve um quadro de infecção pulmonar que coincide com a data de aparecimento dos sintomas dos outros doentes, disse o ministro. Especula-se que ela é a paciente zero, mas isso ainda não foi determinado.
Também não está totalmente claro quando foi o início do surto, as infecções começaram por volta do dia 20 de agosto.
As amostras de pacientes dos seis primeiros casos estão sendo analisados pelo laboratório do Instituto Malbrán, um dos mais prestigiados no país.
Novos casos
Os três novos casos relatados são de profissionais de saúde do hospital que apresentaram os primeiros sintomas por volta de 20 e 23 de agosto —portanto, em princípio, correspondem ao mesmo surto e ao mesmo local de infecção, segundo Medina Ruiz.
Os primeiros seis infectados começaram com sintomas entre 18 e 22 de agosto.
O presidente americano, Joe Biden, anunciou nesta quarta-feira (24) que a maioria dos egressos do ensino superior nos Estados Unidos que mantêm dívidas estudantis terão um alívio de US$ 10 mil (R$ 51 mil).
“Cumprindo minha promessa de campanha, minha administração está anunciando um plano para dar um alívio às famílias trabalhadoras e de classe média, enquanto se preparam para retomar os pagamentos dos empréstimos estudantis federais, em janeiro de 2023”, tuitou Biden.
O desconto de US$ 10 mil, anunciado a três meses das eleições de meio de mandato, tradicionalmente difíceis para o Partido Democrata no poder, só se aplica a quem ganhar menos de US$ 125 mil (R$ 639 mil) ao ano.
Para quem frequentou a universidade com ajuda do governo por meio das bolsas Pell, o desconto será de US$ 20 mil (R$ 102 mil) .
Segundo um estudo da universidade da Pensilvânia, o alívio de US$ 10 mil por si só custaria ao Estado cerca de US$ 300 bilhões (R$ 1,5 trilhão).
O gasto é necessário não só por questões de justiça social, mas também para que os “EUA ganhem a competição econômica do século 21” graças à educação, justificou o presidente de 79 anos, durante um discurso posterior.
Segundo Biden, o desconto será financiado com a redução do déficit, alcançada em seu mandato.
Joe classe média
O presidente democrata, apelidado de “Joe Classe Média”, volta a se apresentar como um defensor deste grupo socioeconômico, em oposição à redução de impostos para empresas, decretada por seu antecessor, o republicano Donald Trump.
A discussão sobre a dívida estudantil foi de fato intensa, como ocorre toda vez que se propõe transferir gastos privados à esfera pública em saúde e educação nos EUA.