Bayzid, de quatro anos, não se parece aos seus colegas. Sua pele flácida e as rugas o deixam parecido com um idoso.
Mas a razão da aparência incomum de Bayzid é ainda desconhecido. Nos últimos quatro anos, os médicos consultados não conseguiram diagnosticar um porquê da sua doença.
Todos nós somos diferentes e é importante lembrar que é o que está por dentro das pessoas é o que importa. Mas quando o filho de Tripty Begum e Lavlu Sikder nasceu há quatro anos, rapidamente perceberam que algo não estava certo. Seu garoto, Bayzid, era fraco e parecia um homem velho.
Hoje, Bayzid vive em Magura, Bangladesh. Está mais forte agora, mas seus médicos ainda não tem idéia do mal que ele padece. Em casa, ele é uma criança normal e seus pais fazem tudo para fazê-lo feliz. Mas, infelizmente, parecer diferente dá uma atenção indesejada a Bayzid quando ele sai na rua.
“Quando eu ou meu marido levamos Bayzid para um mercado local ou em qualquer lugar onde há pessoas, elas olham para o meu filho com galhofa ou surpresa”, diz a mãe de Bayzid, Tripty.
Felizmente, a casa e o bairro de Bayzid são um refúgio seguro. Lá, todo mundo o conhece e o ama por quem ele é.
Bayzid é um garoto divertido que adora futebol e gosta de brincar com seus primos. Mas sua doença não apenas afeta sua aparência. Ele também teve várias complicações e invariavelmente fica bastante doente. O garoto já teve problemas de pressão arterial, no fígado, nos rins, entre outros.
“Diariamente, Bayzid sente os efeitos de sua condição”, diz o pai, Lavlu.
Bayzid e seus pais passaram muito tempo no hospital e conheceram inúmeros médicos. E agora, finalmente, parece haver esperança.
Recentemente, alguns médicos descobriram um tratamento que alivia os sintomas da doença do menino. Mas como é muito caro, a família não tem condições de pagar.
“Eu sempre me sinto mal porque não posso arcar com o custo da medicação de Bayzid”, disse o pai.
Embora o tratamento e a medicação sejam caros, os pais de Bayzid têm esperança de que o futuro seja melhor. Eles acreditam que um dia haverá uma cura que possa tornar seu filho completamente saudável.
“Eu acredito que o tratamento do meu filho é possível e vou tentar todas as opções para curá-lo para que um dia eu possa vê-lo viver como todos os outros”, disse a mãe de Bayzid.
Conheça Bayzid neste vídeo:
Na noite da última quinta-feira (28), uma família de 5 pessoas foi assassinada dentro da casa onde morava na comunidade de Tapira, Zona Rural do município de Beruri, interior do Estado do Amazonas.
Entres os mortos estão Lucivaldo de Oliveira de 22 anos, sua esposa Mônica Almeida, 21, os dois filhos de 2 e 4 anos, e o sobrinho de 11 anos. De acordo com a polícia, os pais tinha marcas de perfurações por facas e vários hematomas.
As crianças tinham lesões causadas por marretadas nas cabeças. Via CM7
O regime chavista deu um passo adiante na tentativa de sufocar Juan Guaidó. Fez isso administrativamente, tentando expulsá-lo da política. A Controladoria-Geral da Venezuela, a agência responsável por supervisionar as finanças das instituições públicas, o equivalente a um Tribunal de Contas, controlada pelo chavismo, inabilitou o presidente da Assembleia Nacional, reconhecido como presidente interino por mais de 50 governos, para o exercício de cargos públicos por 15 anos. O chefe da agência, o controlador Elvis Amoroso, anunciou a medida contra Guaidó argumentando que o político venezuelano não justificou mais de 90 viagens ao exterior.
“Não é controlador. Não é (…), nem existe uma proibição (…). O Parlamento legítimo é o único que pode nomear um controlador”, afirmou Guaidó nesta quinta-feira, lembrando que Amoroso foi nomeado pela Assembleia Constituinte oficial. Guaidó acrescentou que a desqualificação “não é o perigo disso, o perigoso é que eles ainda estão atacando a presidência no comando”.
Além disso, Amoroso disse “se presume” que Guaidó “ocultou ou falseou” dados de sua declaração de patrimônio, e que “recebeu dinheiro de organismos internacionais e nacionais sem justificar”. Os efeitos da medida, semelhantes àqueles tomados há dois anos pelo escritório da Controladoria contra o ex-candidato presidencial Henrique Capriles Radonski, são desconhecidos por enquanto. O regime declarou em desacato o Parlamento, com uma maioria de oposição eleita em 2015 e que continua a funcionar em paralelo com a Assembleia Nacional Constituinte, um órgão de governo, na prática o braço legislativo do Executivo.
Fonte: El PAÍS
Um avião Boeing 737 Max 8 que decolou em Orlando, na Flórida, com destino a Victorville, na Califórnia, teve de fazer um pouso de emergência 11 minutos após a decolagem, informou a Administração Federal de Aviação (FAA) americana ao noticiário Business Insider.
A Southwest Airlines informou que seus pilotos “relataram um problema de desempenho com um dos motores” — o que parece não estar relacionado com os problemas de software de controle, que podem ter provocado as quedas do voo JT610 da Lion Air e do voo ET302 da Ethiopian Airlines.
O avião envolvido no incidente é uma das 34 aeronaves Boeing 737 Max da frota da Southwest Airlines. A aeronave seguia para o armazenamento no Aeroporto de Logística do Sul da Califórnia, em Victorville. Não havia passageiros a bordo e nenhum ferimento foi relatado.
Em declaração, a companhia aérea afirma que a FAA está investigando o caso.
Acidentes
Os dados das caixas-pretas do Boeing 737 Max 8 que caiu em 10 de março a leste de Adis-Abeba, na Etiópia, matando 157 pessoas, mostram semelhanças com a queda na Indonésia, em outubro, de um avião do mesmo modelo pertencente à companhia Lion Air, vitimando os 189 ocupantes, que não sobreviveram.
Com as suspeitas sobre a segurança do 737 Max, a Boeing perdeu por volta de 28 bilhões de dólares em valor de mercado. O avião, que é o mais vendido da empresa, tem sido retirado de serviço pelas companhias aéreas. A fabricante pode ter pedidos que valem mais de 500 bilhões de dólares comprometidos.
Fonte: Exame.com
Um foguete lançado no domingo à noite a partir da Faixa de Gaza atingiu uma casa ao norte de Tel Aviv e deixou sete feridos, um ataque que vai precipitar o retorno a Israel do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que está em uma visita aos Estados Unidos.
O foguete atingiu uma residência em Mishmeret, a mais de 80 km da Faixa de Gaza, um alvo pouco habitual para os disparos a partir do território palestino.
As Forças Armadas israelenses acusaram no Twitter o movimento islamita Hamas pelo lançamento de um “foguete de fabricação local”.
O comando militar israelense decidiu enviar “duas brigadas de reforço à zona do comando sul”, a região da Faixa de Gaza, e convocar um determinado número de reservistas, sem revelar a quantidade exata.
Os militares indicaram que o foguete foi lançado a partir do sul do território palestino e percorreu quase 120 km.
Netanyahu, que está em uma visita aos Estados Unidos, prometeu responder “com força” ao ataque e decidiu encurtar sua viagem.
Em algumas horas me reunirei com o presidente (americano Donald) Trump e logo depois retornarei a Israel para dirigir de perto nossas operações”, afirmou Netanyahu.
Em plena campanha eleitoral em Israel para as legislativas de 9 de abril, nas quais Netanyahu aspira conquistar um novo mandato, o primeiro-ministro declarou que “um ataque criminoso foi cometido contra o Estado de Israel e vamos responder com força”,
Um organismo vinculado ao ministério da Defesa de Israel anunciou o fechamento das passagens de fronteira para pessoas e produtos entre Israel e o território palestino.
As forças israelenses respondem sistematicamente aos disparos de foguetes procedentes de Gaza, com ataques contra posições militares do Hamas, que controla a Faixa de Gaza.
Israel e Hamas protagonizaram três guerras na Faixa de Gaza desde que o movimento islamita assumiu o poder à força em 2007, depois que a comunidade internacional se recusou a reconhecer a vitória do movimento nas eleições legislativas palestinas.
Em 2018 as duas partes quase iniciaram outra guerra. Após um cessar-fogo informal em novembro e à medida que se aproxima o primeiro aniversário das manifestações que receberam o nome de “grande marcha do retorno”, a tensão aumenta.
A queda do foguete em uma casa de Mishmeret provocou um incêndio, segundo a polícia e os serviços de emergência.
Quatro adultos e três crianças, incluindo um bebê de seis meses, foram internados, informou o hospital de Kfar Saba. Seis pessoas pertencem à mesma família e sofreram queimaduras e ferimentos leves por estilhaços.
A imprensa israelense mencionou a possibilidade de o foguete, do tipo Fajr, ter sido ativado de maneira acidental durante uma operação de manutenção.
Hamas e Jihad Islâmica negaram responsabilidade pelo disparo.
Fonte: AFP
Operadores de expedições na montanha mais alta do mundo estão preocupados com o número de corpos de alpinistas mortos que estão aparecendo com o derretimento de geleiras no Everest.
Quase 300 aventureiros já morreram no local desde a primeira tentativa de subida, e dois terços dos corpos ainda estão sob neve e gele. A maior parte dos óbitos acontece por avalanches, quedas, mas também problemas fisiológicos agudos, como tontura e dor de cabeça.
Corpos começam a ser removidos no lado chinês da montanha, conforme se aproxima a temporada de escalada da primavera.
Mais de 4,8 mil alpinistas já escalaram o pico mais alto da Terra.
“Por causa do aquecimento global, o manto de gelo e os glaciares estão derretendo rapidamente. Os cadáveres que permaneceram enterrados durante todos esses anos estão agora sendo expostos”, explica Ang Tshering Sherpa, ex-presidente da Associação de Montanhismo do Nepal.
“Já descemos cadáveres de alguns montanhistas que morreram nos anos recentes, mas os mais antigos estão aparecendo agora”.
Um funcionário do governo local afirmou à BBC: “Eu mesmo resgatei cerca de 10 cadáveres nos últimos anos em diferentes pontos do Everest. Claramente, mais e mais deles estão surgindo agora”.
Corpos expostos
Em 2017, a mão de um alpinista morto apareceu acima do solo no acampamento 1.
Operadores de expedições contam que precisaram reunir escaladores profissionais da comunidade sherpa para mover o corpo.
No mesmo ano, outro corpo apareceu na superfície do glaciar de Khumbu – onde a maioria dos cadáveres vem surgindo nos últimos anos, dizem os montanhistas.
Outro local que tem revelado corpos é o acampamento 4, um lugar relativamente plano.
“Mãos e pernas de cadáveres também apareceram no acampamento-base nos últimos anos”, disse um funcionário de uma ONG da região.
“Percebemos que o nível de gelo em torno do acampamento-base está diminuindo, e é por isso que os corpos estão ficando expostos”.
Derretimento comprovado
Vários estudos já mostraram que as geleiras da região do Everest, como na maior parte dos Himalaias, estão derretendo e ficando mais estreitas.
Um trabalho de 2015, por exemplo, revelou que as lagoas na área do glaciar de Khumbu – que os alpinistas precisam atravessar para chegar ao pico – estavam se expandindo e se juntando por causa do derretimento acelerado.
Em 2016, o exército do Nepal drenou o lago Imja, perto do Monte Everest, depois que a água resultante do derretimento glacial atingiu níveis perigosos.
Outra equipe de pesquisadores, incluindo membros das universidades de Leeds e Aberystwyth, do Reino Unido, perfuraram no ano passado o Khumbu e encontraram gelo mais quente do que o esperado.
Nem todos os cadáveres que emergem do gelo, no entanto, aparecem por conta do derretimento glacial.
Alguns deles são expostos também por causa do movimento do glaciar de Khumbu, dizem montanhistas.
“Por causa do movimento do Khumbu, conseguimos ver cadáveres de tempos em tempos”, explica Tshering Pandey Bhote, vice-presidente da Associação Nacional de Guias de Montanhas do Nepal.
“Mas a maioria dos escaladores está mentalmente preparada para se deparar com essa visão”.
Corpos mortos como ‘marcos’
Alguns dos cadáveres em setores de maior altitude do Everest chegaram a servir de ponto de referência para montanhistas.
Um deles, perto do cume, era conhecido como “botas verdes” – referência a um alpinista que morreu pendurado sob uma rocha saliente. As botas apontavam para a direção da rota.
Alguns montanhistas dizem que o corpo já foi removido, mas autoridades do Nepal dizem não ter informações sobre se os restos mortais ainda são visíveis.
Trabalhadores e organizações locais apontam para as dificuldades em remover os cadáveres – principalmente os em pontos mais altos.
Especialistas dizem que descer um corpo custa entre US$ 40 mil (cerca de R$ 150 mil) e US$ 80 mil (R$ 300 mil).
“Uma das remoções mais desafiadoras foi a uma altura de 8,7 mil metros, perto do cume”, diz Ang Tshering Sherpa.
“O corpo estava totalmente congelado, pesava 150 kg e teve que ser retirado de um lugar difícil, naquela altitude”.
Trabalhadores e montanhistas também lembram que as decisões sobre o que fazer com um corpo dependem também de questões pessoais.
“A maioria dos alpinistas preferem ser deixados nas montanhas em caso de morte “, diz Alan Arnette, um famoso praticante do esporte que também escreveu livros sobre o assunto.
“Então, removê-los pode ser considerado desrespeitoso. Ao menos que eles precisem ser retirados da rota de escalada ou que as famílias desejem isto”.
Fonte: BBC News
ROMA (Reuters) – As conversas desta terça-feira entre os Estados Unidos e a Rússia sobre a Venezuela foram concluídas com os dois lados ainda divididos a respeito da legitimidade do presidente Nicolás Maduro.
A Rússia disse que Maduro continua sendo o único líder legítimo do país, enquanto os Estados Unidos e muitos outros países ocidentais apoiam Juan Guaidó, chefe da Assembléia Nacional controlada pela oposição, que invocou uma disposição constitucional em janeiro para assumir uma presidência interina.
“Não, não chegamos a ter um encontro de mentes, mas acho que as conversas foram positivas no sentido de que os dois lados emergiram com um entendimento melhor das opiniões do outro”, disse o representante especial dos EUA, Elliott Abrams, aos repórteres.
A Rússia também disse que os dois lados agora entendem melhor seus respectivos pontos de vista após as conversações de duas horas em Roma, mas o chefe da delegação de Moscou, o vice-ministro das Relações Exteriores Sergei Ryabkov, foi mais direto.
“Talvez não tenhamos conseguido reduzir as diferenças em relação a essa situação”, disse Ryabkov, segundo a agência de notícias estatal russa TASS. “Presumimos que Washington trata nossas prioridades com seriedade, nossa abordagem e nossos alertas.”
Segundo a agência russa de notícias RIA, Ryabkov disse que as negociações foram difíceis, mas francas, e que Moscou havia alertado Washington para que não interviesse militarmente na Venezuela.
Abrams disse que “quem recebe o título de presidente” na Venezuela ainda é um ponto de discórdia.
Ele considerou as conversações desta terça-feira úteis, substanciais e sérias e disse que ambos os lados concordaram “com a profundidade da crise”. Ryabkov disse que a Rússia está cada vez mais preocupada com as sanções dos EUA ao país latino-americano.
Horas antes, os Estados Unidos impuseram sanções contra a Minerven, empresa de mineração de ouro da Venezuela, e seu presidente, Adrián Perdomo.
O governo de Maduro, que tem apoio da Rússia e da China, recebeu ampla condenação internacional depois de ser reeleito no ano passado em uma votação amplamente considerada fraudulenta.
Abrams citou estimativas recentes de que, nos próximos meses, as exportações vitais de petróleo da Venezuela cairiam abaixo de um milhão de barris por dia e que as exportações de petróleo venezuelano estavam diminuindo em cerca de 50 mil barris por mês.
“Isso é uma catástrofe para a Venezuela”, disse Abrams.
Fonte: Reuters
Várias pessoas foram feridas por disparos efetuados contra um bonde na cidade holandesa de Utrecht na manhã desta segunda-feira (18/03).
Segundo testemunhas, um homem sacou uma arma e começou a disparar de forma aleatória. Depois fugiu, e seu paradeiro é desconhecido, afirmou a polícia.
A imprensa local informou que ao menos uma pessoa foi morta no ataque, o que ainda não foi confirmado pelas autoridades.
A polícia comunicou que várias pessoas ficaram feridas e que não descarta uma motivação terrorista no atentado, que ocorreu na praça 24 de outubro.
O governo da Holanda elevou o alerta de terrorismo ao nível máximo na província de Utrecht porque o atirador está foragido.
Fonte: DW