O Estado Islâmico assumiu a responsabilidade por um ataque suicida nesta quinta-feira (9) em Bagdá, capital do Iraque, que matou 8 pessoas e deixou 15 feridas. O incidente foi no mercado de Jamila, no distrito de Sadr City, nordeste da cidade, diz a Reuters.
O ataque aconteceu depois do anoitecer no quarto dia do mês sagrado do Ramadã, durante o qual os muçulmanos não podem comer nem beber nas horas diurnas e concentram suas atividades na parte da noite, quando saem para fazer compras e reunir-se com família e amigos.
A população de Sadr City é, assim como a do resto do Iraque, majoritariamente xiita, informou à agência EFE o comandante da polícia de Bagdá, Salah al Bayati. O Estado Islâmico, que é sunita, cometeu incontáveis ataques contra a comunidade xiita desde que ocupou amplas áreas do país, em meados de 2014, e até sua derrota militar por parte das forças iraquianas, no final de 2017.
O comandante da polícia acrescentou que as forças iraquianas reforçaram medidas de segurança em torno do mercado de Jamila para prevenir outros ataques, já que em algumas ocasiões estes acontecem de forma consecutiva.
Além disso, o comandante disse que os feridos foram levados a hospitais e não deu informações sobre a identidade do suicida.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, invocou nesta quarta-feira (8) “privilégio executivo” para vetar o acesso de um comitê do Congresso controlado pela oposição democrata à íntegra do relatório do procurador-especial Robert Mueller sobre a suposta ingerência russa na eleição americana de 2016, o que pode suscitar uma batalha nos tribunais.
“Diante do flagrante abuso de poder do congressista (democrata Jerrold) Nadler, e por pedido do procurador-geral, o presidente não tem outra opção do que invocar seu privilégio executivo”, anunciou a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, em comunicado.
Nadler, que preside o Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, tinha solicitado ao Departamento de Justiça todo o relatório de Mueller — incluídos os trechos confidenciais — e alguns documentos relacionados, dado que a versão divulgada continha vários cortes.
Prefeitos de cidades europeias, incluindo Londres, Amsterdã e Paris, apelam a países-membros da União Europeia (UE) a implementar estratégia para que balanço das emissões de CO2 seja zero até 2050.
Em carta aberta, 210 prefeitos pediram aos chefes de governo e de Estado da UE, nesta terça-feira (7), que elaborem e coloquem em prática uma estratégia climática de longo prazo, durante a reunião de cúpula desta quinta-feira (9) em Sibiu, na Romênia.
A carta foi assinada pelos prefeitos de Paris, Londres, Estocolmo, Amsterdã, Oslo, Milão, Atenas e Stuttgart, entre outras cidades da Europa.
Segundo eles, a meta final dessa estratégia deve ser uma atividade econômica que, a partir de 2050, alcance a neutralidade climática, ou o balanço zerado de emissões de CO2. Os prefeitos apoiam, assim, uma proposta feita pela Comissão Europeia e pelo Parlamento Europeu, que eles chamaram de a única realizável em prol do futuro da Europa e do mundo.
“A Europa deve se tornar uma líder mundial na questão climática. As gerações futuras não vão nos perdoar se não agirmos enquanto ainda tivermos tempos”, afirmou a prefeita da Paris, Anne Hidalgo.
A meta atual da União Europeia é reduzir suas emissões de gases do efeito estufa em 40% até o ano de 2030, na comparação com 1990. Em 2020, a UE pretende definir sua estratégia climática até meados do atual século, dentro do que está previsto no Acordo de Paris.
Ontem, o presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou que vai colocar o tema na agenda de Sibiu.
Centenas de organizações não governamentais (ONGs) europeias também convocaram os líderes a agir contra as mudanças climáticas. “Lançamos um sinal de alerta em prol do clima para todos os atuais e futuros políticos europeus”, disse o diretor do Climate Action Network (CAN) Europe, Wendel Trio. Ele disse que é hora de os políticos agirem.
As ONGs exigem que a luta contra as mudanças climáticas seja uma prioridade na cúpula de Sibiu, assim como nos debates que antecedem as eleições europeias. A meta deve ser a redução das emissões de gases do efeito estufa até 2030. Além disso, defendem o fim dos combustíveis fósseis, mais apoio aos países em desenvolvimento para se adaptarem às mudanças climáticas, a proteção da biodiversidade e mais esforços em prol da economia circular, na qual os dejetos são reaproveitados como matéria-prima.
O presidente da Comissão das Conferências Episcopais da EU (Comece), o arcebispo de Luxemburgo, Jean-Claude Hollerich, também apoia a iniciativa. “Peço ao futuro Parlamento Europeu, à Comissão Europeia e aos países-membros que adotem medidas urgentes contra as mudanças climáticas”, afirmou.
Ele disse ser importante que a transição para uma sociedade de emissões zero seja justa. Para que as pessoas mais pobres também sejam beneficiadas, é necessária a adoção de medidas sociais e de respeito aos direitos humanos.
Agência Brasil
Um avião pegou fogo às 11h50 (17h50 no horário de Moscou) de hoje ao fazer um pouso de emergência no aeroporto Sheremetievo, na capital russa, e matou 41 pessoas, entre elas, duas crianças, segundo o Comitê de Investigação da Federação Russa. As causas do acidente ainda não foram esclarecidas. Outras 11 pessoas teriam ficado feridas, segundo Dmitry Matveyev, ministro da Saúde da região de Moscou. De acordo com ele, três teriam sido internadas, mas seu estado de saúde não era grave.
O voo SU1492 havia partido de Moscou com direção a Murmanks, no noroeste russo, com 73 passageiros e cinco tripulantes. A aeronave era um Sukhoi Superjet 100 — modelo russo, operado pela Aeroflot, empresa estatal local.
Em comunicado, a Aeroflot disse que houve “fogo em equipamento durante pouso, depois de a aeronave ser forçada a retornar ao aeroporto internacional de Sheremetievo devido a razões técnicas”. Os passageiros tiveram que deixar a aeronave pelas saídas de emergência. Vídeos mostram pessoas na pista do aeroporto, com a aeronave em chamas aos fundos, carregando mochilas e pastas. No Twitter,
o presidente Vladimir Putin lamentou o acidente e expressou condolências às famílias das vítimas. Em nota, o Comitê de Investigação da Federação Russa informou que autoridades já começaram a interrogar as vítimas, testemunhas oculares, funcionários do aeroporto e da companhia aérea, bem como out
A mulher vietnamita acusada pelo assassinato de Kim Jong-nam, meio-irmão do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, deixou a prisão nesta quinta-feira (2). O crime ocorreu em fevereiro de 2017, e, desde então, Doan Thi Huong, de 30 anos, estava presa em uma penitenciária na Malásia.
Além da vietnamita, a Malásia libertou, em março, outra acusada de matar Kim: a indonésia Siti Aisyah, de 27 anos. As duas respondiam, presas, por lançar uma substância com o agente tóxico VX no rosto do norte-coreano, que morreu no hospital (leia mais no fim da reportagem).
As duas mulheres sempre negaram ter cometido o assassinato e alegam que acreditavam estar participando de uma pegadinha.
De acordo com a Reuters, Huong vai retornar ao Vietnã na sexta-feira.
Kim Jong-nam, de 46 anos, vivia no território chinês de Macau sob proteção de Pequim. Ele já havia falado publicamente contra o controle da dinastia familiar sobre a Coreia do Norte – o que aumentava a suspeita de que o próprio regime encomendou o assassinato.
O meio-irmão do atual ditador chegou a ser considerado como o melhor posicionado para substituir seu pai à frente do regime norte-coreano até cair em desgraça.
Por que elas foram liberadas?
Após as pressões diplomáticas vietnamitas, a Promotoria abandonou em 1º de abril a denúncia de assassinato contra Huong. Ela passou a ser acusada de provocar ferimentos com armas perigosas.
A ex-cabeleireira de 30 anos se declarou culpada pela nova acusação e foi condenada a três anos e quatro meses de prisão pelo Alto Tribunal malaio de Shah Alam.
A sentença era aplicável desde a detenção, em fevereiro de 2017, e a vietnamita foi beneficiada pela redução da pena por bom comportamento.
O julgamento de Huong e de Aisyah, começou em outubro de 2017. As duas poderiam ser condenadas à pena de morte se fossem consideradas culpadas de assassinato, de acordo com a lei da Malásia.
O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, convocou mais protestos no país para esta quarta-feira (1º), Dia do Trabalhador. Em mensagem divulgada nas redes sociais, o líder oposicionista reiterou que Nicolás Maduro “não tem o respaldo nem o respeito das Forças Armadas”.
“Hoje, há possibilidade de uma rebelião pacífica contra um tirano que se fecha por medo da nossa gente”, declarou Guaidó.
O líder oposicionista, inclusive, já havia previsto o que chamava de“maior manifestação da história” para este feriado de Dia do Trabalhador. Segundo ele, a Venezuela está na fase final da “Operação Liberdade”, nome dado ao movimento para destituir Maduro do poder.
Um ferryboat que fazia o percurso entre o Reino Unido e a Espanha teve de atracar de emergência na França por conta de um incêndio na casa de máquinas a bordo – de acordo com informações locais.
A embarcação “Pont-Aven”, da companhia Brittany Ferries, atracou nesta segunda-feira na cidade francesa de Ponant por volta das 15h locais (10h de Brasília) com 766 passageiros e 142 tripulantes, sem registrar qualquer ferido.
O ferry fazia a rota entre Plymouth, no sul da Inglaterra, e Santander, no norte da Espanha.
Os passageiros foram transferidos para outro barco para seguir viagem.
O “Pont-Aven” é a maior embarcação da Brittany Ferries e tem uma capacidade para transportar até 2.400 passageiros e 650 carros.
Pedra pesa 352 gramas e tem aproximadamente o tamanho de uma bola de tênis, embora não chegue a ser qualificada como uma joia por causa de sua ‘qualidade variável’.
O segundo maior diamante do mundo, de 1.758 quilates, foi encontrado pela empresa mineradora canadense Lucara em sua unidade de exploração de Karowe, no centro de Botsuana, informou a companhia.
A pedra pesa 352 gramas e tem aproximadamente o tamanho de uma bola de tênis, embora não chegue a ser qualificada como uma joia por causa de sua “qualidade variável”.
“Karowe produziu dois grandes diamantes de mais de 1.000 quilates em apenas quatro anos”, ressaltou o executivo-chefe da Lucara, Eira Thomas, em comunicado divulgado no final da noite desta quinta-feira.
A pedra desbanca da segunda posição outra encontrada pela mesma companhia em 2015 também em Botsuana, que tinha 1.111 quilates.
Estas duas pedras só são superadas pelo famoso “diamante de Cullinan”, de 3.106 quilates, extraído no povoado sul-africano de mesmo nome em 1905, e que faz parte das joias da coroa do Reino Unido.
A empresa canadense assegura que desde 2015 foram descobertos 12 diamantes de mais de 300 quilates em Karowe, dos quais vendeu 11, arrecadando cerca de US$ 158 milhões.
Situado no sul da África, Botsuana, um vasto país árido de pouco mais de dois milhões de habitantes, é um dos maiores produtores de diamantes do mundo, uma indústria que representa 80% de suas exportações.