Uma mulher ficou com a cabeça presa, por cinco horas, em um portão após tentar espiar a casa da vizinha. O fato aconteceu na cidade de La Virginia, na Colômbia.
A mulher só conseguiu se soltar após a chegada do Corpo de Bombeiros. Segundo a Radio La Roca FM 103.9 no Facebook, a mulher introduziu a sua cabeça para observar se a sua vizinha se encontrava ao interior de sua casa. O nome da colombiana não foi divulgado.
Um homem esfaqueou pelo menos 13 crianças nos arredores da capital do Japão, Tóquio. Uma menina de 11 anos e um homem de 39 anos foram mortos.
Segundo a BBC, as vítimas fatais foram Hanako Kuribayashi, aluna da sexta série, e Satoshi Oyama, funcionário do Ministério de Relações Exteriores e pai de uma das crianças.
Não se sabe ainda quais são os detalhes do ataque realizado na manhã de terça-feira (noite de segunda no Brasil) nas proximidades de um parque em Kawasaki, cidade ao sul de Tóquio, que deixou pelo menos 19 vítimas.
Imagens transmitidas em estações de TV locais mostraram vários carros da polícia, ambulâncias e carros de bombeiros no local. Tendas médicas de emergência foram instaladas para tratar os feridos.
Sengundo a rede de televisão NHK, as crianças eram alunas de uma escola católica e estavam em um ponto de ônibus, esperando o transporte escolar.
— Há outro ponto de ônibus perto da escola primária e vi crianças em idade escolar no chão. É um bairro tranquilo, é assustador ver esse tipo de coisa acontecer — afirmou um homem entrevistado pela rede de televisão japonesa.
De acordo com o jornal Asahi, uma testemunha afirmou ter visto um homem de meia idade gritando “eu vou matar vocês!” e cerca de oito crianças deitadas no chão, ao seu redor.
O suspeito, que aparentava ter cerca de 50 anos, foi encontrado morto na cena do crime após cometer suicídio, afirmou a rede de televisão NHK citando fontes policiais. Duas facas foram encontradas em um parque próximo à área.
O primeiro-ministro japonês Shinzo Abe afirmou sentir “grande raiva” do ataque e prometeu tomar medidas para fortalecer a segurança das crianças no trajeto para a escola.
— É um caso muito assustador. Devemos manter nossas crianças seguras a qualquer custo — disse o premier. — Instrui os ministros para que tomem ações imediatas para garantir que a segurança das crianças em seu trajeto escolar.
O Japão tem uma das taxas mais baixas de crimes violentos no mundo desenvolvido e os ataques em massa são extremamente raros. Apesar disso, periodicamente há incidentes que chocam a nação.
Uma onda de esfaqueamento em um ônibus escolar e um ônibus em um subúrbio de Tóquio em 2010 feriu mais de uma dúzia de pessoas.
Dois anos antes, um homem de 28 anos conduziu um caminhão até uma movimentada faixa de pedestres em Tóquio, matando três pessoas e esfaqueando mais quatro.
O governo da Alemanha aconselhou, neste sábado (25), à comunidade judia que não use o quipá — item religioso de vestuário que homens da religião usam na cabeça — em público em todos os lugares do país, devido ao aumento na quantidade de crimes antissemitas.
“Não posso aconselhar aos judeus que usem o quipá em todos os lugares da Alemanha o tempo inteiro. Infelizmente preciso dizer isso”, afirmou o comissário de antissemitismo do país, Felix Klein, segundo o jornal “Die Welt”.
Um dos motivos seria a imigração, para a Alemanha, de pessoas de países muçulmanos, afirmou o ministro das Relações Exteriores do país, Heiko Maas, em entrevista ao jornal. Em 2015, o país recebeu mais de 1 milhão de pedidos de asilo, principalmente dos que fugiam da guerra na Síria.
“Muitas das pessoas que vieram para cá já tinham, desde cedo, introjetado clichês antissemitas”, afirmou Maas. “Essas caricaturas ficam internalizadas e não se perdem com a passagem pela fronteira”, disse.
Por outro lado, o ministro também alertou sobre o aumento do preconceito contra muçulmanos. “Em uma Europa livre e tolerante, nós precisamos proteger de ofensas uma mulher cobrindo a cabeça tanto quanto um homem usando um quipá”, lembrou.
Foto de fevereiro de 2016 mostra imigrantes em uma aula para refugiados e requerentes de asilo em Munique, na Alemanha — Foto: Christof Stache/AFP
O número de ataques contra judeus na Alemanha cresceu de 1.504 em 2017 para 1.648 em 2018, diz a Deutsche Welle — um aumento de 10%. No ano passado, um homem usando a Estrela de Davi, que aparece na bandeira de Israel, foi espancado no centro de Berlim. Algumas semanas antes, um jovem sírio de 19 anos atacou um israelense árabe e o amigo dele ainda à luz no dia. Ambos usavam quipás, e o ataque foi presumido como sendo antissemita.
Do outro lado, a população judia alemã também sofre preconceito da extrema-direita do país — cerca de 90% dos crimes vêm de radicais de direita, diz o “Die Welt”. Quando são cometidos por muçulmanos, costumam vir daqueles que já moram há mais tempo na Alemanha.
Uma cena inusitada foi registrada na zona rural do Paquistão. No vídeo que circula pela internet, um rapaz é visto dando carona para uma vaca na moto. O bovino foi ajeitado na frente do veículo, enquanto que o condutor ficou mais para trás com as mãos no guidão.
Outras pessoas que passavam pela cena não conseguiam acreditar no que viam. Várias delas fizeram vídeos e tiraram fotos da cena inusitada. “Bem-vindo ao Paquistão! Tragam suas vacas, porcos, macacos e burros para um incrível passeio de moto”, escreveu um usuário na rede social.
O piloto da moto não foi encontrado para explicar para onde estava levando a vaca. No entanto, se estivessem no Brasil, tanto ele quanto o bovino seriam multados por não usarem capacete.
Milhares de crianças nascidas de mães venezuelanas na Colômbia estão num limbo judicial sem documentos de identidade, sob risco de se tornarem apátridas, informou o Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) nesta quinta-feira (23).
Perto de 1,3 milhão de cidadãos da Venezuela se estabeleceram na vizinha Colômbia fugindo de uma crise política e econômica que tem provocado grave escassez de alimentos e medicamentos.
Cerca de 20 mil filhos de pais venezuelanos nasceram na Colômbia, de acordos com números do governo, e muitos não são considerados aptos à obtenção de cidadania colombiana, o que os torna apátridas.
Problema de documentação
Famílias de imigrantes venezuelanos são vistas em um acampamento improvisado ao longo do rio Cali, no norte de Cali, na Colômbia, em 31 de julho — Foto: Christian Escobar Mora/AFP
Juan Ignacio Mondelli, oficial de proteção do Acnur, diz que a Colômbia está comprometida com a resolução do problema, mas precisa desenvolver um mecanismo para identificar se crianças são apátridas ou estão sob risco de apatridia.
“A recomendação que temos é que, qualquer que seja o caminho escolhido pelas autoridades colombianas, seja uma lei, um decreto, ou seja, um mecanismo planejado que permita que os casos registrados atualmente sejam resolvidos”, disse Mondelli.
Venezuelanos dormem em rua de Maicao, na Colômbia, em foto de 15 de fevereiro — Foto: Reuters/Jaime Saldarriaga
“Isso passa de ser um problema sobre nacionalidade e passa a ser de documentação”, disse ele a jornalistas em Bogotá.
Pessoas apátridas, por vezes referidas como “fantasmas legais”, não reconhecidas como cidadãs de nenhum país e muitas vezes não conseguem obter acesso a serviços de saúde ou educação e não podem viajar, se casar, abrir uma conta bancária, alugar ou ser dono de uma casa.
Os Estados Unidos veem indícios de que o governo de Bashar al-Assad, na Síria, realizou um novo ataque com cloro na região de Idlib, no noroeste do país, neste domingo, informou o Departamento de Estado do país nesta terça (21), de acordo com as agências France Presse e Reuters. Os americanos ameaçaram uma “resposta rápida”.
“Infelizmente, continuamos a ver sinais que o regime de Assad pode estar usando armas químicas mais uma vez. Ainda estamos reunindo informações sobre o incidente, mas reafirmamos nossa advertência: se o regime de Assad utilizar armas químicas, os Estados Unidos e seus aliados responderão rapidamente e de maneira apropriada”, declarou Morgan Ortagus, porta-voz da diplomacia americana.
Ortagus disse que o suposto ataque foi parte de uma violenta campanha das forças do presidente sírio – que teriam violado um cessar-fogo que protegeu vários milhões de civis na área de Idlib, a cerca de 60km a sudoeste de Alepo.
O julgamento de 12 homens acusados pelo sequestro e estupro em grupo de uma adolescente marroquina em agosto do ano passado, um caso que comoveu o país, foi adiado poucos minutos após seu início.
O juiz remarcou o processo para 25 de junho, depois que tantos os advogados dos réus como o da vítima pediram mais tempo de preparação.
Crime comoveu o país
Em um vídeo publicado em agosto e que viralizou, uma adolescente de 17 anos de uma família pobre contou que havia sido sequestrada, detida, violentada e martirizada durante dois meses por um grupo de homens de sua aldeia, Oulad Ayad, na região central do Marrocos.
Durante o depoimento em vídeo, ela mostrou as marcas de queimaduras de cigarro e tatuagens que, segundo ela, os agressores fizeram em seu corpo durante o cativeiro, gerou indignação no reino e uma forte mobilização contra “a cultura do estupro e da impunidade”.
A jovem afirmou à agência de notícia AFP que ainda está traumatizada e que o que aconteceu não é fácil de suportar. Além disso, afirmou que espera o início dos tratamentos para tirar as tatuagens, e que sempre que olha para as mãos, se lembra do que aconteceu.
O juiz pediu para observar as tatuagens durante o julgamento, afirmou o advogado da vítima.
No Marrocos, poucas vítimas denunciam crimes sexuais
A decisão de romper o silêncio e expor os crimes publicamente é algo incomum em uma sociedade conservadora, que leva as vítimas a não denunciar pelo medo do que pode provocar sobre sua reputação e suas famílias.
Os 12 acusados, com idades entre 19 e 29 anos, comparecem ao tribunal de apelação de Beni Mellal, que julgará o grupo por acusações de “maus-tratos a seres humanos, estupro, formação de quadrilha, sequestro e confinamento”.
Outro acusado será julgado de forma separada porque era menor de idade no momento dos crimes.