Kathryn Trammel, de 37 anos, foi presa após quebrar a pia de um banheiro do restaurante Irish 31, em Seminole, na Flórida (EUA). Segundo a polícia, o incidente aconteceu quando ela fazia sexo no sanitário do estabelecimento, na tarde de terça-feira (7), e causou prejuízo de ao menos US$ 500 dólares (R$ 2.800) aos proprietários.
Ainda de acordo com as autoridades locais, a mulher chegou a deixar o banheiro “com um amigo” e depois retornou ao recinto em um segundo momento, quando a pia foi quebrada
Ao ter seus direitos citados pelo policial que a prendeu, Kathryn teria dito que ela e “seu amigo e estavam em um momento íntimo no banheiro e quebraram a pia”, disse o chefe de polícia de Seminole, mas não foi informado como a pia foi danificada.
De acordo com o site The Smoking Gun, especializado em relatos policiais, o documento registrado na delegacia diz que Kathryn e um amigo foram convidados a se retirarem do restaurante depois que funcionários descobriram o que ocorreu no banheiro.
Kathryn foi acusada formalmente de dano criminoso, já que o dono do restaurante decidiu prestar queixa. Contudo, ela foi liberada ao pagar fiança – o valor não foi divulgado. Já o amigo dela, segundo o site, não teve denúncia formal encontrada no sistema policial e, portanto, aparenta não responder legalmente sobre o caso.
uol
Patrick está preso na Penitenciária Puerto III. Ainda de acordo com o jornal, o atentado aconteceu na semana passada e faria parte de uma espécie de “lei paralela”, que funciona no interior dos presídios de lá. O paraibano teria passado quatro dias internado e ainda se recupera na enfermaria da penitenciária.
Patrick Nogueira, foi condenado por matar e esquartejar os tios e os primos. Os corpos de Marcos Nogueira, Janaína Santos e dos filhos deles foram encontrados esquartejados dentro de casa no dia 18 de setembro, no povoado de Pioz, na Espanha. O paraibano confessou o crime.
Do ClickPB
O Congresso do Peru, dominado pela oposição de direita, decidirá nesta terça-feira (7) se aceita para debate uma moção de impeachment contra o presidente de esquerda, Pedro Castillo, semelhante à que levou à destituição dos ex-presidentes Pedro Pablo Kuczynski, em 2018, e Martín Vizcarra, em 2020.
A moção de impeachment por “incapacidade moral” tem pelo menos 57 votos no Congresso, cinco a mais do que o necessário para debatê-la, segundo a imprensa peruana. No entanto, a oposição não obteria os 87 votos necessários em uma sessão plenária subsequente para destituir Castillo, que está no poder há pouco mais de 120 dias.
“A desaprovação do presidente e do Congresso é alta, nenhum dos dois tem legitimidade, então parece uma luta entre dois adversários desqualificados”, disse o analista político Hugo Otero à AFP.
O nível de reprovação do presidente gira em torno de 57% e do Congresso, em 75%, segundo pesquisas.
“A maioria do Peru sente que essa disputa pelo poder é distante, não há participação popular, ninguém se mobiliza [nas ruas]”, acrescentou Otero.
A possível saída de Castillo é mencionada desde sua eleição em junho, denunciada por partidos opositores como uma “fraude”, apesar do aval dos observadores da OEA e da União Europeia.
O presidente convocou nos últimos dias um diálogo com os dirigentes da oposição na tentativa de se salvar do que qualificou como uma moção “sem respaldo e com absoluta irresponsabilidade”.No entanto, Keiko Fujimori e outros líderes da direita se recusaram a falar com ele.
O professor rural de 52 anos venceu Fujimori nas presidenciais de junho. Desde que assumiu o cargo, em 28 de julho, tem sido perseguido pela oposição por seus próprios erros e por divergências em seu partido que causaram a saída de dez ministros.
Além disso, ele foi afetado por um escândalo de uma suposta interferência do governo em promoções militares sobre a qual o presidente foi convocado a depor em 14 de dezembro perante a procuradora da República, Zoraida Ávalos.
Os britânicos Thomas Hughes e Emma Tustin foram condenados por um júri nesta quinta-feira (2) pela morte do menino Arthur Labinjo-Hughes, de seis anos, em junho de 2020.
O caso provocou comoção no Reino Unido. De acordo com as investigações, Arthur sofria uma rotina de abusos cometidos pelo pai e pela madrasta. Era constantemente submetido a violência física, privado de água e comida e mantido isolado em casa. O menino foi morto quando estava aos cuidados de Tustin, que o teria intoxicado com sal e batido sua cabeça em uma superfície dura.
Dois meses antes, o serviço de proteção social chegou a visitar o imóvel em que a família morava, na cidade de Solihull, na região central da Inglaterra, mas concluiu na ocasião que não havia evidência de maus-tratos – fato que acabou levantando uma discussão sobre as falhas dos serviços de proteção à infância no país.
O casal foi julgado por um júri no tribunal de Coventry Crown. Tustin foi condenada por homicídio e Hughes, por homicídio culposo (sem intenção de matar). Ambos foram considerados culpados ainda por acusações de crueldade contra crianças, previstas na lei penal britânica.
Tustin recebeu pena de prisão perpétua e terá de ficar no mínimo 29 anos na prisão. Hughes foi condenado a 21 anos de detenção.
A mãe biológica de Arthur, Olivia Labinjo-Halcrow, foi presa em 2019 por esfaquear até a morte seu então parceiro, Gary Cunningham. Ela e Hughes dividiam a custódia do filho.
O julgamento se estendeu por quase dois meses. Nesse período, os membros do júri foram apresentados a uma série de evidências perturbadoras coletadas durante a investigação.
Arthur teria sido forçado por Tustin a ficar “parado como uma estátua” por horas perto da porta de casa e, em outra ocasião, viu o pai rasgar duas de suas camisas do time Birmingham City para castigá-lo.
Foram horas de material em vídeo e áudio, gravados nas últimas semanas de vida da criança. Imagens de câmeras de segurança de dentro da casa do dia anterior ao homicídio mostram Arthur aparentemente mancando e chorando, com dificuldade para dobrar uma coberta que lhe havia sido dada para dormir.
Em um áudio, Arthur é ouvido gritando quatro vezes “ninguém me ama”. Em outro, grita “ninguém vai me alimentar” sete vezes. Próximo ao momento em que foi assassinado, o menino “mal era capaz de articular suas palavras” e praticamente não conseguia suportar o peso de seu próprio corpo.
Durante o depoimento de Tustin, o promotor Jonas Hankin chegou a dizer que estava claro pelo tom das ordens da madrasta a Arthur que ela “sentia satisfação” em ser cruel com o garoto.
Tustin negou ter sido responsável pela morte do menino, apesar de as evidências médicas apontarem que não havia como Arthur se auto-infligir os ferimentos que o levaram a óbito.
Durante o julgamento, soube-se que, apenas dois meses antes da morte de Arthur, o garoto havia recebido uma visita da assistência social. A avó paterna, Joanne Hughes, havia entrado em contato com o serviço de proteção social porque estava preocupada com a possibilidade de o neto estar sofrendo maus-tratos.
Os assistentes sociais disseram, contudo, não terem verificado elementos que levantassem suspeitas. Uma investigação paralela está sendo conduzida para averiguar a conduta dos profissionais.
O veredito do julgamento estampou a capa dos principais jornais ingleses nesta sexta-feira (3), e muitos deles chamaram atenção para as falhas na conduta dos agentes públicos para evitar a tragédia.
O correspondente da BBC na região inglesa de Midlands, Phil Mackie, pontua que, caso as instâncias públicas responsáveis por proteger as crianças tivessem interferido no momento em que deveriam agir, Arthur poderia ter sido salvo.
Ele diz enxergar, contudo, uma diferença importante em relação a outros casos parecidos noticiados nos últimos anos na região. “Os abusos contra Arthur escalaram assim que o pai se mudou para viver com Tustin, no início do primeiro lockdown no ano passado. Tudo aconteceu a portas fechadas, em um período em que todos estavam isolados e encontros presenciais eram raros.”
Segundo ele, a Sociedade Nacional para a Prevenção da Crueldade contra Crianças (NSPCC, na sigla em inglês), organização não governamental britânica, observou aumento de 23% nas ligações com denúncias nesse período.
Tustin fotografou Arthur com seu celular quando ele morria no corredor da casa e enviou a imagem a Hughes. Ela levou 12 minutos para ligar para o serviço de emergência, e disse aos profissionais de saúde que o menino havia caído, batido com a cabeça e, já no chão, batido a cabeça outras cinco vezes. Posteriormente, alegou que ele teria se jogado escada abaixo, apesar das evidências de que ele mal tinha forças para erguer um cobertor.
Embora Hughes não estivesse presente no momento da agressão, os promotores argumentaram que ele seria igualmente culpado do crime por “encorajar” a violência contra o próprio filho, além de submetê-lo, ele mesmo, a violência física.
Conforme a investigação exposta ao júri, Hughes teria feito uma série de ameaças ao menino, incluindo colocá-lo “sete palmos embaixo da terra”. Em uma mensagem de texto a Tustin, ele escreve: “acaba logo com ele”.
Arthur teria dito a outros membros da família, a seu médico e na escola que seu “pai iria matá-lo” e, em uma ocasião, teria falado ao próprio pai: “Corro perigo com você, pai”.
No tribunal, o casal foi descrito pelos promotores como “totalmente cruel, irracional e impiedoso”.
“Acho que eles são torturadores frios, calculistas e sistemáticos e agiram contra um garoto indefeso. Eles são perversos, malignos. Não há palavras para descrevê-los, especialmente (alguém que faz isso com) seu próprio filho”, disse a avó materna de Arthur, Madeleine Halcrow, após o anúncio do veredito.
A investigadora Laura Harrison, da polícia de West Midlands (condado na região central da Inglaterra), afirmou não estar claro por que Tustin e Hughes causaram tanto dano e sofrimento a Arthur ou por que instalaram uma câmera de segurança dentro de casa – as imagens foram fundamentais para mostrar a rotina de abusos.
Segundo ela, o menino não tinha um lugar na casa que pudesse “chamar de seu”.
“Os policiais encontraram seu edredom enfiado em um armário embaixo da escada, porque ele era obrigado a dormir no chão da sala todas as noites.”
Tustin declarou-se culpada de duas das acusações relacionadas a crueldade infantil – intimidação e agressão -, mas negou uma terceira, de que teria intoxicado Arthur colocando sal em excesso no que o menino comia e bebia.
Hughes foi condenado pelos crimes de intimidação e agressão, mas considerado inocente das acusações de privar o filho de se alimentar e de intoxicá-lo com sal.
O presidente Xi Jinping disse nesta segunda-feira (29) que a China vai mandar 1 bilhão de doses de vacinas contra a Covid-19 a países africanos e vai incentivar empresas chinesas a investirem US$ 10 bilhões (cerca de R$ 56 bilhões) no continente nos próximos três anos.
A promessa de doses adicionais da vacina surge no momento em que se intensificam as preocupações com a disseminação de uma nova variante do coronavírus, conhecida como ômicron, que foi identificada pela primeira vez na África do Sul.
Até o momento, o governo chinês já forneceu cerca de 200 milhões de doses para os países africanos.
A Ucrânia está preparada para uma possível escalada militar com a Rússia, acusada de ter mobilizado tropas perto das fronteiras ucranianas, afirmou o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. “Precisamos depender de nós mesmos, de nosso exército, que é forte”, disse ele nesta sexta-feira (26).
“Há uma ameaça hoje de que pode acontecer uma guerra amanhã. Estamos completamente preparados para uma escalada”, afirmou o presidente.
Ele disse ainda que descobriu um plano de uma tentativa de golpe que tinha participação de russos e que iria ocorrer na semana que vem, disse Zelensky.
Ele não deu detalhes do plano e nem acusou o governo russo de envolvimento.
Movimentos de tropas russas perto da Ucrânia
Nas últimas semanas, os Estados Unidos, a União Europeia e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) expressaram preocupação com os movimentos de tropas russas perto da Ucrânia, o que provoca o temor de uma eventual invasão, o que o governo da Rússia nega.
O diretor do serviço de inteligência do exército ucraniano, Kyrylo Budanov, declarou no domingo que a Rússia concentrou 92 mil soldados nos limites com a Ucrânia, como preparativo para uma ofensiva que poderia acontecer no fim de janeiro ou início de fevereiro.
Budanov afirmou à publicação americana “Military Times” que a ofensiva poderia implicar ataques aéreos e de artilharia, acompanhada por ações contra a cidade de Mariupol, assim como incursão pelo norte através de Belarus.
Guerra na Ucrância
Desde 2014, a região leste da Ucrânia é cenário de uma guerra entre o governo do país e os separatistas pró-Rússia, conflito que deixou 13 mil mortos. O conflito começou pouco depois da anexação da península da Crimeia pela Rússia.
A Rússia é acusada de entregar armas e reforçar os separatistas, o que o governo russo nega.
Superado no conflito em 2014, o exército ucraniano apresenta hoje uma imagem melhor, graças à experiência de combate adquirida e aos melhores equipamentos recebidos de seus aliados ocidentais.
Até então considerada a pessoa mais velha do mundo e a última pessoa viva nascida no século 19, a filipina Francisca Susano morreu na segunda-feira (21), na cidade de Kabankalan, aos 124 anos, conforme informou o governo local. Os títulos que atribuíam a ela, principalmente nas Filipinas, estão em avaliação pelo Guinness World Records, o famoso livro dos recordes, que já estava analisando documentos da idosa antes da morte.
Segundo a CNN Filipinas, fontes apontam que Francisca, popularmente conhecida como Lola Iska, nasceu em 11 de setembro de 1897, época em que o país ainda era governado pela Espanha. Em sua longa vida, ela teve 14 filhos, oito ainda vivos, além de mais de 50 netos. Já idosa, ela aprendeu a tocar gaita como recomendação médica para exercitar os pulmões e se apaixonou pelo instrumento.
Em setembro deste ano, o político Rodolfo Ordanes propôs ao congresso filipino homenagear a mulher presenteando-a com 1 milhão de pesos filipinos (cerca de R$ 110 mil) por seu “feito monumental” e para auxiliá-la durante a pandemia. A proposta, contudo, ficou pendente e não foi aprovada a tempo.
Lola ainda pode ser reconhecida pelo Guinness como a pessoa mais velha já documentada na história, título que hoje pertence à francesa Jeanne Calment, morta em 1997 aos 122 anos. A pessoa viva com a idade mais avançada confirmada pelo livro dos recordes é a japonesa Kane Tanaka, que nasceu em 2 de janeiro de 1903 e, portanto, tem 118 anos.
Pelo menos 45 pessoas, entre as quais cinco crianças, morreram, na última madrugada de hoje (23), num acidente com um ônibus perto de Bosnek, localidade búlgara a cerca de 40 quilômetros ao sul de Sófia, capital do país.
Sete dos passageiros do veículo, duas mulheres e cinco homens, foram transportados para um hospital. A causa do desastre está sendo apurada.
O veículo, que se incendiou, transportava pessoas da Macedônia do Norte e da Albânia, incluindo pelo menos 12 crianças. Ele partiu de Istambul, na Turquia, e ia para Skopje, na Macedônia do Norte.
No início da manhã, as nacionalidades das vítimas ainda estavam sendo apuradas pela polícia búlgara.
Recentemente, a estrada havia sido alvo de obras financiadas por fundos comunitários. A Bulgária é um estado-membro da União Europeia desde 2007.
O último desastre rodoviário grave em território búlgaro aconteceu em agosto de 2018, quando um acidente matou 17 turistas. Esse veículo regressava para Sófia após uma viagem a um mosteiro numa região montanhosa ao norte da capital.
A Bulgária, país de 6,9 milhões de habitantes, registrou, em 2019, 628 mortes nas estradas. Em 2020, morreram 463 pessoas em acidentes rodoviários.
O mau estado generalizado das estradas está na base de grande parte dos acidentes, cujo número está entre os mais elevados da União Europeia. Aliam-se a este problema uma frota envelhecida e o excesso de velocidade.