Termina hoje (17) o prazo para os estudantes pré-selecionados em processos anteriores do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que tiveram a inscrição postergada para o segundo semestre de 2018, complementarem as informações no sistema. Segundo o Ministério da Educação (MEC), eles são, aproximadamente, 12 mil estudantes.
Esses candidatos foram selecionados para receber o financiamento, mas devido ao fato de a conclusão do processo ter ocorrido no meio ou no final do semestre corrente, escolheram que o início do financiamento se daria apenas no segundo semestre deste ano, adiando a confirmação da inscrição.
Agora, para fazer a complementação, o estudante precisa acessar a página do Fies na internet e fornecer as informações solicitadas, como o percentual a ser financiado e dados da agência bancária para receber o benefício.
A contratação do financiamento só ocorrerá após a complementação e aprovação das informações pela Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição para a qual o candidato foi pré-selecionado.
Prazo extra
O MEC constatou que, ao longo do processo, mais de 600 estudantes tiveram problemas para complementar as informações devido a falhas no sistema. Por isso, a pasta prorrogou o prazo para a complementação das informações do dia 10 para hoje.
Até ontem (16), no entanto, 30 estudantes ainda enfrentavam problemas. A pasta diz que esses candidatos terão um prazo extra de cinco dias para fornecer as informações e integrar o Fies no segundo semestre.
Além desses candidatos, também terão um prazo extra aqueles que tiveram os problemas solucionados após essa segunda-feira (13). De acordo com o MEC, cada um receberá um prazo específico para que tenha pelo menos cinco dias totais de acesso ao sistema.
O MEC informa que notificou os estudantes, por e-mail e SMS, de que terão o prazo extra.
Fies
O Fies concede financiamento a estudantes em cursos superiores de instituições privadas com avaliação positiva do Ministério da Educação. Para concorrer é preciso ter feito uma das edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010 e ter obtido média igual ou superior a 450 pontos e nota acima de zero na redação.
O novo Fies, que entrou em vigor este ano, tem modalidades de acordo com a renda familiar. A modalidade Fies juro zero é voltada para os candidatos com renda mensal familiar per capita de até três salários-mínimos. Nesse caso, o financiamento mínimo é de 50% do curso, enquanto o limite máximo semestral é de R$ 42 mil. Os estudantes pré-selecionados no processo dos postergados foram todos beneficiados por essa modalidade.
Além do juro zero, há a modalidade P-Fies, para candidatos com renda familiar per capita entre três e cinco salários mínimos. Nesse caso, o financiamento é feito por condições definidas pelo agente financeiro operador de crédito, que pode ser um banco privado ou fundos constitucionais e de Desenvolvimento.
Fonte: Agência Brasil
Nossa equipe de reportagem, se dirigiu na manhã desta terça-feira (14), a dois prédios pertencentes ao governo do estado, prédios estes que foram construídos para somar na qualidade da educação da “Rainha do Brejo”, mas que há muito tempo estão fechados, cobertos pelo mato, e com sua estrutura física comprometida.
Um dos referidos prédios é a sede do colégio Antenor Navarro, localizado no centro de Guarabira. Há tempos ouve-se histórias de que uma reforma iria ser feira no mesmo, mas até a data de hoje a sede dessa que foi uma das melhores instituições de ensino está “entregue as baratas”, a situação precária deixa muitas pessoas que estudaram no colégio, tristes com o estado que um prédio tão importante se encontra. Veja abaixo algumas imagens:
O outro prédio trata-se de onde funcionava o projeto Social Urbano, localizado no Bairro Novo em Guarabira, o projeto atendia alunos e participantes de programas socais. Agora o prédio que sediava uma instituição de extrema importância para a sociedade está deteriorado. Confira as imagens abaixo:
O Portal Independente deixa o espaço aberto, para alguém responsável por estes prédios se pronunciar.
Redação
O Ministério da Educação (MEC) liberou ontem (6) R$ 296,61 milhões para o pagamento de bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Segundo o MEC, o montante liberado para o Capes corresponde à segunda maior cota dos recursos financeiros liberados pela pasta, que totaliza R$ 1,7 bilhão.
Desse total R$ 634,07 milhões são destinados para as instituições federais, sendo R$ 458,9 milhões repassados para as universidades e R$ 175,58 milhões para os institutos federais.
Em evento realizado ontem em São Paulo, o ministro da Educação, Rossieli Soares, reafirmou que as bolsas de estudos de pós-graduação da Capes serão mantidas em 2019.
Ao todo o MEC anunciou a liberação de R$ 2,5 bilhões em recursos financeiros e orçamentários para diversos programas e ações da pasta, além do custeio e investimento das instituições federais de ensino.
Recursos em 2018
As operações totalizam um repasse financeiro de R$ 3,152 bilhões do MEC para as universidades em 2018, até o momento, e de R$ 1,240 bilhão para os institutos federais. Com essa verba, o MEC chega a 80% de liberação do total de R$ 7,513 bilhões de custeio e 55% do total de R$ 633,119 milhões de investimento previstos para o ano nessas instituições.
Ao longo de 2018, foram repassados recursos financeiros no total de R$ 11,092 bilhões para pagamentos de programas, despesas e ações nas universidades, institutos, autarquias, fundações e secretarias da pasta, informou o MEC.
“Os repasses financeiros estão sendo efetuados de forma regular, sem atrasos, garantindo o andamento das políticas e ações estruturantes executadas pela pasta e instituições vinculadas”, diz a nota divulgada pelo MEC.
Em 2016 e em 2017, o MEC liberou 100% do orçamento de custeio para todas as universidades e institutos federais. Em 2018, foram liberados, até o momento, R$ 4,20 bilhões em orçamento de custeio; R$ 208,09 milhões de investimento e R$ 388,6 milhões de receitas próprias para as universidades; R$ 1,77 bilhão de custeio, R$ 81,46 milhões de investimento e 28 milhões de receita própria para os institutos; e, por fim, R$ 46,92 milhões de custeio, R$ 127,69 milhões de investimento, além de R$ 70,1 milhões de receita própria para os hospitais universitários.
Ao todo, somando-se financeiro e orçamento, as instituições federais vinculadas ao MEC receberão R$ 1,4 bilhão em recursos liberados.
Fonte: Agência Brasil
Construir, consertar, modificar e fabricar objetos e projetos com suas próprias mãos. Essa é a proposta do Movimento Maker ou Cultura Maker, mais conhecida como Faça Você Mesmo ou Do It Yourself (em inglês ou simplesmente DIY). Amplamente difundido nos Estados Unidos, o movimento tem ganhado espaço nas escolas brasileiras, que buscam com o método tornar o aprendizado mais atrativo e estimular os estudantes a desenvolver projetos e produtos a partir dos conteúdos escolares, muitas vezes pouco práticos.
Embora o movimento venha crescendo na educação nos últimos anos, a ideia não é uma novidade, já existe década de 1960, como explica a diretora pedagógica da Via Maker Education, Sueli de Abreu. “Todo mundo está recorrendo a autores daquela época, como Seymour Papert e Paulo Freire [que pregavam o aprender fazendo, em vez de simplesmente receber a informação passivamente], e estão trazendo isso para os nossos dias de forma reeditada”. A Via Maker Education é uma empresa brasileira que desenvolve projetos com uso de blocos de montar de plástico para cada fase escolar.
A diretora de conteúdo da feira de educação Bett Educar, Vera Cabral, destaca que a tecnologia facilita “a inclusão de todos os alunos, apresentam soluções que são mais viáveis para os processos de aprendizagem em cada momento, além de facilitarem o trabalho do professor, na medida que dá subsídio para ele achar diferentes estratégias”. A feira é maior na área de educação e tecnologia da América Latina.
Tecnologia
Incentivador das impressoras 3D e outros instrumentos de tecnologia digital, o Movimento Maker não está restrito às disciplinas exatas.
“Projetos makers vão funcionar para valorizar os conhecimentos da matemática, ou da língua portuguesa, porque eu posso fazer poema na cultura maker, posso fazer física, álgebra, química qualquer coisa. Pode-se trabalhar todas as disciplinas escolares na cultura maker”, diz o mestre em psicologia cognitiva e professor de psicologia na Universidade Federal de Pernambuco, Luciano Meira.
Ele enfatiza, no entanto, que é importante produzir algo em função da aprendizagem. “Eu não vou fabricar copos porque é legal, mas porque está dentro de uma pedagogia de aprendizagem da geometria de cilindros, por exemplo. A escola deve se preocupar com isso”.
Apesar da ligação com a tecnologia, a cultura maker não precisa de tecnologia digital e materiais caros para ser introduzida. “Não é preciso cortador à laser, nem impressora 3D, que são obviamente, instrumentos de fabricação digital que você pode ter para valorizar certos aspectos da cultura maker, mas não são imprescindíveis”, diz. “Muitas vezes há um movimento de primeiro adquirir as coisas e depois fazer a cultura acontecer”, defende.
Rede pública
Os laboratórios makers têm sido mais comuns nas escolas particulares, mas já existem iniciativas para que o movimento chegue às escolas públicas no país. Uma delas é o programa Hacking the STEM (sigla em inglês para as áreas de Ciências, Tecnologia, Artes e Matemática), oferecido gratuitamente pela Microsoft.
O programa oferece planos de aula de ciências, tecnologia, engenharia e matemática, desenvolvidos por professores para professores. Os planos de aula são interdisciplinares e permitem que os alunos criem uma variedade de projetos que variam desde o desenvolvimento de anemômetros (instrumento de mede a velocidade e a direção do vento) à construção de mãos robóticas a partir de materiais recicláveis.
Fundadas na solução de problemas do mundo real, as atividades também estimulam habilidades requisitadas no século 21 -mecânicas, elétricas e de engenharia de softwares – enquanto trazem à tona a ciência de dados.
“Existe muita dúvida quais serão as profissões do futuro, mas uma coisa é certa, as profissões do futuro vão demandar coleta e análise de dados, então experimentos que possibilitam que os alunos comecem a se familiarizar com este tipo de ambiente de uma forma lúdica e divertida é importante para que o aluno que possa aprender e melhor se preparar para os desafios do futuro”, diz o diretor de Educação da Microsoft, Antonio Moraes.
O governo federal também tem atuado para que as novas tecnologias estejam disponíveis na rede pública de ensino. Em novembro do ano passado, lançou a Política de Inovação Educação Conectada, programa que pretende universalizar o acesso à internet de alta velocidade nas escolas, a formação de professores para práticas pedagógicas mediadas pelas novas tecnologias e o uso de conteúdos educacionais digitais em sala.
Segundo o Ministério da Educação (MEC), o programa prevê um plano de formação continuada para professores e gestores com cursos específicos sobre práticas pedagógicas mediadas por tecnologia, cultura digital e recursos educacionais como robótica. Serão oferecidas bolsas de três meses para 6,2 mil articuladores que atuarão localmente, no processo de construção e implementação de ações na rede de ensino.
Renovação
Não é somente com tecnologia digital que as práticas pedagógicas estão sendo reinventadas. A música, por exemplo, vem recebendo novas formas de aprendizagem. Um exemplo é o projeto educacional Música em Família, que pretende proporcionar momentos divertidos de interação da criança com a família e a escola, por meio de atividades artísticas e brincadeiras extracurriculares.
O projeto nasceu da vontade dos músicos Paula Satisteban e Eduardo Bologna e foi elaborado junto com educadores. “Fizemos esse material que, através da música, que é um disparador, inspira os educadores, as crianças e as famílias a olharem para si e se divertirem e se encontrarem”, diz Paula. O projeto reúne um conjunto de CDs e livros que a criança preenche com colagens e textos sobre suas experiências e histórias com a família, e a música vem como pano de fundo.
“Ainda não temos nenhum material em telas [de computadore], não somos contra, mas até agora não achamos necessário. Nosso projeto é muito humano e proporciona esses encontros em família. A música faz isso, toca a gente, é um projeto de vivência e experiência real e não virtual”, acrescenta.
Fonte: Agência Brasil
Os ministros do Planejamento, Esteves Colnago, e da Educação, Rossieli Soares, devem se reunir hoje (3), às 15h, no Ministério do Planejamento, para buscar alternativas às mudanças no orçamento do Conselho Superior da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) previsto para 2019.
A medida, de acordo com a Capes, põe em risco o desenvolvimento de pesquisas científicas em curso em distintas áreas. Segundo a coordenação, se os cortes previstos forem mantidos, haverá a suspensão das bolsas de pós-graduação e de programas de formação de professores, a partir de agosto de 2019.
Pelos cálculos da Capes, a iniciativa deve prejudicar 93 mil estudantes dos cursos de pós-graduação e ainda 105 mil que deixariam de receber as bolsas de estudo de três programas – Iniciação à Docência, a Residência Pedagógica e a Formação de Professores da Educação Básica.
A Capes informou ainda que há ameaças ao funcionamento da Universidade Aberta do Brasil, afetando a formação de mais de 245 mil professores da rede pública, em 600 municípios.
Nota
Em nota, os dois ministérios (Planejamento e Educação) informaram que o valor global do orçamento é definido pelo pela pasta do Planejamento, mas cada ministério decide como distribuir os recursos internamente.
Há uma brecha para alterações, de acordo com a nota, porque o Projeto de Lei Orçamentária pode mudar até o dia 31 de agosto – prazo máximo para a proposta ser enviada para votação no Congresso.
Orçamento
O Projeto de Lei Orçamentária Anual para 2019 ainda não foi divulgado oficialmente pelo governo federal. No Orçamento deste ano, o valor destinado ao Ministério da Educação (MEC) é R$ 23,6 bilhões.
Para o próximo ano, a previsão é que o MEC fique com R$ 20,8 bilhões no Orçamento da União – um corte de 12%, que foi repassado proporcionalmente à Capes.
A redução orçamentária é resultado da decisão de limitar a despesa pública instituída pela Lei do Teto de Gastos.
Fonte: Agência Brasil
Professores da rede pública e servidores públicos federais que queiram trabalhar na aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio de 2018 podem se inscrever a partir de hoje (31), pela internet. No caso dos professores, podem participar os das redes estaduais e municipais de ensino.
As inscrições vão até o dia 20 de agosto. As provas do Enem 2018 serão aplicadas nos dias 4 e 11 de novembro.
Os inscritos que forem aprovados vão receber capacitação por meio de um curso à distância. Quem já participou da aplicação de provas anteriores do Enem também deverá fazer a capacitação. Para atuar no dia da prova é preciso ter, no mínimo, 70% de aproveitamento nas atividades do curso.
Critérios para inscrição
Alguns dos critérios para se inscrever são: ter o ensino médio; ser servidor público federal ou docente da rede estadual ou municipal de ensino efetivo e registrado no censo escolar; não estar inscrito ou ter cônjuge, companheiro ou parentes inscritos para as provas do Enem 2018; não ter vínculo com as atividades do processo de elaboração, impressão, distribuição, aplicação e correção da redação exame. Ainda é indispensável ter smartphone ou tablet com acesso à internet móvel.
O trabalho é remunerado e o valor pago é de R$ 318 por dia de atuação na Rede Nacional de Certificadores (RNC) do Enem 2018. A carga horária diária é de 12 horas.
Fonte: Agência Brasil
O vereador de Guarabira, no Agreste paraibano, Renato Meireles (PSB) lamentou em seu perfil nas redes sociais a redução de gratificação aos professores da rede municipal de ensino. Segundo ele, o valor, de 15% do salário, era pago durante 11 meses do ano ao professor com mais de três alunos com necessidades especiais em sala de aula, porém, o pagamento passou a ser feito apenas no decorrer de seis meses.
Assessoria
Os estudantes pré-selecionados para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), do primeiro semestre de 2018, têm de hoje (30) até sexta-feira (3) para fazer a complementação da inscrição.
O processo de complementação deve ser feito por meio do acesso à página do Fiesna internet
A página do Fies orienta passo a passo o que fazer. Por exemplo, a porcentagem a ser financiada e os dados da agência bancária para receber o benefício.
Dúvidas e informações estão contidas no item “Complementação da inscrição no FiesSeleção” .
Detalhes
O Fies é um programa do Ministério da Educação destinado a financiar a graduação na educação superior de estudantes matriculados em cursos superiores não gratuitas na forma da Lei 10.260/2001.
Podem recorrer ao financiamento os estudantes matriculados em cursos superiores que tenham avaliação positiva nos processos conduzidos pelo Ministério da Educação.
Desde o segundo semestre de 2015, os financiamentos concedidos com recursos do Fies passaram a ter taxa de juros de 6,5% ao ano.
Segundo o MEC, o valor contribui para a sustentabilidade do programa, possibilitando sua continuidade enquanto política pública perene de inclusão social e de democratização do ensino superior.
Fonte: Agência Brasil