O Governo Municipal de Jacaraú realizou mais uma entrega de alimentos do programa de aquisição de alimentos (PAA) nesta terça-feira (30). Sete toneladas de alimentos produzidos pela agricultura familiar do município foram distribuídas para 1.000 famílias.
O programa visa contemplar famílias em vulnerabilidade socioeconômica. Por meio do PAA, os produtos são comprados diretamente dos 32 agricultores cadastrados do município e repassados a estas famílias. Assim, garante a geração de renda para os agricultores e alimentos de qualidade para as famílias.
“O programa de aquisição de alimentos contribui de várias formas para uma sociedade mais justa, proporciona a inclusão produtiva ao comprar da agricultura familiar, gerando renda e garantido o preço dos produtos. Contribui para a segurança alimentar do público consumidor ao oferecer alimentos de qualidade e fortalece a economia local”, enfatizou o prefeito Elias Costa.
As famílias beneficiadas são as que estão cadastradas no programa municipal, Renda Cidadã, que também faz parte do Plano Moderniza – o principal e maior programa de ações e obras com recursos próprios do município.
Uma advogada e o cliente dela – suspeito de participar do assassinato de um vaqueiro de 19 anos no domingo (28) – foram mortos a tiros na tarde desta terça-feira (30) na saída da delegacia da cidade de Santo Antônio, na Região Agreste do Rio Grande do Norte.
As vítimas foram a advogada Brenda dos Santos Oliveira, de 26 anos, e um homem apelidado como “Gordinho da Batata”, investigado pela Polícia Civil. O nome do suspeito não foi confirmado pelas autoridades até a atualização mais recente desta reportagem.
Os dois foram assassinados dentro de um carro na Rua Doutor Pedro Velho, cerca de 600 metros distante da delegacia de onde haviam acabado de sair.
De acordo com a Polícia Militar, Brenda e o advogado foram alvos de diversos tiros e, em seguida, o carro em que estavam colidiu com um ônibus na pista. A advogada e o cliente, atingidos pelos disparos, morreram na hora, e os suspeitos fugiram.
Gordinho da Batata havia sido detido pela Polícia Militar na cidade de Arez nesta terça-feira e foi conduzido até a Delegacia de Santo Antônio, que fica distante cerca de 30 quilômetros.
O suspeito acabou liberado, por não existir mandado de prisão contra ele e nem flagrante vigente pelo crime do qual era suspeito, explicou a Polícia Civil.
A Polícia Civil confirmou que ele era um dos investigados pela morte do jovem João Victor Bento da Costa durante uma vaquejada no domingo, mas que há também outras linhas de investigação desse caso.
Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil do RN (OAB-RN) disse que requereu ao secretário de Segurança Pública do Estado, Coronel Francisco Araújo, o acompanhamento rigoroso das investigações, e também designou que uma comissão acompanhe o inquérito policial.
A OAB também informou que vai prestar assistênca à família de Brenda. “O crime contra uma advogada em seu exercício profissional, além de uma violência bárbara, é um ataque direto ao Estado Democrático de Direito”, disse em nota.
Vaqueiro foi morto no domingo
O vaqueiro João Victor Bento da Costa, de 19 anos, foi morto a tiros na manhã do domingo (28) durante uma vaquejada no Parque Maria Salete, em Santo Antônio. Um dos suspeitos de participar desse crime seria o Gordinho da Batata, que foi assassinado nesta terça ao lado da advogada.
De acordo com a Polícia Militar, João Victor estava correndo na vaquejada com sua equipe e, por volta das 5h, se afastou um pouco do grupo. O jovem estava no estacionamento do Parque quando duas pessoas se aproximaram em uma moto e dispararam pelo menos três vezes contra ele. Um dos disparos atingiu as costas do rapaz, que morreu na hora.
g1rn
O mosquito Aedes aegypti, transmissor de todas as arboviroses que atualmente circulam no país, inclusive a dengue, chegou a ser erradicado do território brasileiro por volta de 1950, como resultado de uma série de medidas para o controle da febre amarela. Entretanto, dadas as atuais proporções de infestação, é impossível sonhar com esse cenário novamente. “O Aedes veio para ficar”, alertou o infectologista Antonio Carlos Bandeira.
Formado pela Universidade Federal da Bahia e especialista em saúde pública pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, Bandeira descobriu, em 2015, a chegada do vírus Zika ao Brasil. A doença também é transmitida pelo Aedes aegypti. Em entrevista à Agência Brasil, o médico citou alterações climáticas, sobretudo o aumento das temperaturas, como fatores que colaboram para a explosão de casos de dengue este ano.
O infectologista manifestou preocupação com o ressurgimento do sorotipo 3 da dengue no país – que não circulava de forma epidêmica há mais de 15 anos. “Mas, independentemente do sorotipo, preocupa a grande quantidade de casos que a gente tem. Porque uma grande quantidade de casos implica uma grande quantidade de complicações e uma grande quantidade de possíveis óbitos”.
Confira a seguir os principais trechos da entrevista:
Agência Brasil: Nas primeiras semanas de 2024, o número de casos de dengue mais que dobrou em relação ao mesmo período de 2023, que já havia sido classificado como ano epidêmico. O que tem causado essa explosão de casos no Brasil?
Antonio Carlos Bandeira: Vários fatores têm causado essa explosão. O primeiro e mais importante têm sido as alterações climáticas. Houve agora, com o El Niño, nos últimos dois anos, uma combinação de muito calor no corredor que segue da Região Centro-Oeste e desce pela porção oeste das regiões Sudeste e Sul. Esse corredor climático acabou facilitando muito a disseminação do mosquito tanto para locais da Região Sudeste e, mais importante ainda, da Região Sul. Isso facilitou que o Aedes aegypti pudesse ser disseminado. Não só o Brasil, mas países circunvizinhos como Paraguai e Argentina viveram a mesma situação: uma chegada muito forte do Aedes aegypti. É um passo para começar a ter epidemias de dengue, chikungunya e zika.
Outro fator é o desmantelamento que houve, de certa maneira, nos últimos anos, de uma vigilância mais proativa no sentido de instituir medidas como larvicida ou o famoso fumacê. Temos períodos que ficaram sem larvicidas. E o terceiro fator é pegar a população que é exatamente dessas regiões que citei e que eram virgens de dengue. Diferentemente da Região Nordeste, em que as pessoas frequentemente tiveram episódios pregressos de dengue. Nesses casos, a pessoa fica um pouco mais resistente, apesar de ainda poder pegar a doença por outros sorotipos. No caso da Região Sul, está todo mundo ali sem nenhum tipo de proteção anterior. E a vacina só agora está sendo pensada.
Agência Brasil: O recente aumento das temperaturas em praticamente todo o país associado à grande quantidade de chuvas contribui de alguma forma para esse agravamento do cenário da dengue?
Bandeira: É, isso que faz com que a coisa complique. Você tem esse corredor de calor e ele fica oscilando com muita precipitação pluviométrica de forma intensiva. Isso facilitou demais. Calor e muita chuva intermitente são a combinação principal para a dengue. Por culpa, de certa maneira, do El Niño. O Aedes aegypti se reproduz mais rápido e vive mais quanto mais elevada é a temperatura. A situação é essa. Ele vive mais e se multiplica mais.
Agência Brasil: A dengue tem comportamento sazonal e sempre retorna de forma epidêmica de tempos em tempos. É comum termos dois anos consecutivos de epidemia se já considerarmos 2023 e 2024?
Bandeira: Estamos diante de populações virgens. A maioria dos casos de dengue que estamos tendo no ano passado e este ano é na Região Sudeste e Sul. Essa população que nunca teve dengue antes está muito suscetível.
Agência Brasil: O pico da dengue no Brasil geralmente acontece entre março e maio. Em função do início precoce de casos, já em outubro do ano passado, há chance de esse pico chegar mais cedo em 2024?
Bandeira: No ano passado, a gente teve uma situação completamente diferente porque tivemos, como de praxe, a dengue no início do ano. Em fevereiro, já tínhamos muitos casos. Mas, normalmente, as taxas começam a subir em fevereiro, março, abril e, em maio, começam a cair. No ano passado, essas taxas foram altas o primeiro semestre praticamente inteiro, até julho. E só foram começar a cair em agosto, já mostrando um comportamento diferente.
Talvez algumas regiões atinjam o pico de dengue antes, mas isso não é garantido. Nesses processos epidêmicos, cada estado, na verdade, tem um comportamento. Depende da precocidade com que se começa a detectar, usar larvicida em grande quantidade, fumacê, alertar a população. Cada estado tem uma intervenção diferente. Um está em calamidade pública e, em outro, a coisa é intensa, mas não é trágica. Cada local acaba tendo uma dinâmica diferente. Se você não fizer nada, o pico pode chegar antes sim.
Agência Brasil: O sorotipo 3 da dengue não circulava de forma epidêmica no Brasil há mais de 15 anos, mas voltou a registrar casos em 2023 e em 2024. Como esse ressurgimento pode agravar ainda mais as perspectivas para este ano?
Bandeira: Sem dúvida, o tipo 3 voltou a circular. A gente só não sabe se ele vai ser o responsável pela maioria dos casos. A gente não tem como saber isso neste momento. Já tivemos a introdução de sorotipos que começam a circular, mas não vão muito adiante. No passado, o sorotipo 4, por exemplo, começou, mas não dominou o espectro da doença. O sorotipo 3 realmente preocupa porque é mais um sorotipo para causar a doença. Por outro lado, pode ser que ele não seja dominante na maior parte dos estados do Brasil. O que a gente está vendo hoje é que os sorotipos 1 e 2 estão fazendo uma grande quantidade de notificação no Brasil como um todo.
Neste momento, independentemente do sorotipo, preocupa a grande quantidade de casos que a gente tem. Porque uma grande quantidade de casos implica uma grande quantidade de complicações e uma grande quantidade de possíveis óbitos.
Agência Brasil: O Aedes aegypti chegou a ser erradicado do território brasileiro por volta de 1950 como resultado de medidas para controle da febre amarela. É possível sonhar com esse cenário novamente, dadas as proporções atuais de infestação?
Bandeira: Jamais. Nunca mais. Não tem como. O Aedes veio para ficar e só faz aumentar. Começou em 1980 no Rio de Janeiro e, hoje, já está presente em praticamente todos os municípios do Brasil. É um mosquito altamente domiciliável. Nessas temperaturas elevadas, não tem como. E a tentativa de trazer aqueles mosquitinhos transgênicos, que realmente poderiam ajudar num determinado momento, hoje em dia, não tem como. Você teria que soltar mosquitos transgênicos aos bilhões no Brasil inteiro. A gente realmente perdeu o timing da coisa porque ficou parado. Ficou-se, todos os anos, esperando que a epidemia fosse embora. Mas o vírus não entende os apelos e os clamores humanos. Ele quer continuar. Veio pra ficar mesmo. A saída nossa agora é a vacina. Não tem outra.
Agência Brasil: O controle dos criadouros do mosquito, em tese, não é algo tão difícil de se fazer. O que falta? Mais campanha? Maior conscientização?
Bandeira: Cuba, que é uma ilhazinha minúscula quando comparada ao Brasil, não conseguiu erradicar os criadouros com um sistema político altamente centralizado. Para a gente, não tem como. É absolutamente impossível, não tem como. A única possibilidade seriam tecnologias novas, inovadoras mesmo. Mas até isso bate em uma situação de custo que pode ser muito elevado para o país todo. Serve para algumas regiões de epidemia, mas é impossível acabar com o Aedes aegypti. Não é factível, não é viável. Só em filme de Hollywood.
Agência Brasil: O Brasil ainda registra lixões e esgoto a céu aberto, além de uma grande quantidade de terrenos baldios sem fiscalização adequada. Como o senhor avalia as ações para controle do mosquito no país ao longo dos últimos anos? É preciso mudar de estratégia?
Bandeira: Acho que a gente tem que investir em pesquisa. Os governos, sejam eles federal, estadual ou municipal, precisam entender, de uma vez por todas, que o que resolve os nossos problemas é a pesquisa feita aqui dentro, para as nossas necessidades. É investimento massivo em pesquisa, pra gente poder descobrir novas drogas pra dengue, novas vacinas e assim por diante.
Em segundo lugar, a gente tem que ter coragem mesmo para pensar em atuar nas favelas. Você olha, por exemplo, o que acontece com a dengue. Geralmente, nas áreas urbanizadas, você tem uma taxa de dengue muito menor. Não deixa de ter, mas é menor. Quando você olha as favelas, essas aglomerações no Rio de Janeiro, em São Paulo ou em qualquer lugar do Brasil, esses locais concentram uma quantidade gigantesca de pessoas num espaço minúsculo. Isso vai facilitar muito a transmissão. Um mosquito vai picar 20, 30 pessoas e passar a dengue porque estão muito pertinho umas das outras. Não há recolhimento de lixo adequado, isso facilita água parada. A questão do saneamento básico é horroroso. Mesmo em águas sujas, o Aedes consegue se multiplicar. São áreas críticas para transmissão da doença.
Também são críticas para a criminalidade, para o tráfico de drogas, para doenças diarreicas, para tudo. A gente precisaria fazer um investimento. São 11 milhões de pessoas no Brasil que vivem nas favelas. Quero ver um PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] das favelas. Algum governante que tenha coragem de fazer isso. Para que você possa urbanizar. Não precisa deslocar a população para fora. Você vai urbanizar aquilo ali. Talvez tenha que desapropriar uma pequena quantidade de pessoas, mas passar ruas, saneamento básico, coleta de lixo, organizar o espaço urbano de forma que você possa fazer ações de saúde, larvicida, passar fumacê. Hoje em dia, se você tem um surto em qualquer favela do Brasil, você não consegue subir com o fumacê, passar larvicida. Não consegue fazer nada. Isso sim é atuar nas causas raízes dos problemas.
Agência Brasil
A Polícia Militar apreendeu explosivos, uma submetralhadora e outras armas e munições em ação de repressão ao crime organizado no bairro de Mandacaru, em João Pessoa. Um homem alvo de mandado de prisão foi preso nesta ação realizada no fim da tarde da segunda-feira (29).
Os policiais militares foram recebidos sob disparos de arma de fogo efetuados por quatro homens, na comunidade Porto de João Tota. Houve, então, uma troca de tiros.
Após o confronto, os policiais prenderam o homem alvo de mandado e apreenderam três armas de fogo e dezenas de munições. Entre as armas havia uma espingarda calibre 12, uma submetralhadora e um Kit Roni, que é usado para adaptar uma pistola e transformá-la em submetralhadora.
A PM esteve no local após investigar confrontos que ocorrem desde a semana passada em disputa de territórios por facções, segundo informou o capitão Moreira.
A guarnição da ROTAM realizava patrulhamento na localidade bastante conhecida pelo alto índice de traficância no Bairro Mutirão, momento em que se deparou com duas pessoas em uma motocicleta Shineray Traxx de cor preta, com os faróis apagados e sem placa de identificação, chamando a atenção da guarnição.
A garupa (uma mulher de 30 anos) tentou se desfazer de uma sacola preta, porém sem êxito, sendo constatado que na sacola havia certa quantidade de entorpecentes análoga à cocaína, crack e maconha e também dinheiro trocado em espécie e um aparelho celular em seu poder. Neste instante, a suspeita se mostrou alterada e resistiu à prisão, sendo necessário o uso das algemas para resguardar a integridade da guarnição e da acusada, além do que na busca minuciosa no condutor da moto, foi encontrado uma trouxinha de substância análoga à cocaína.
Diante do flagrante, as guarnições da ROTAM com apoio de outras guarnições, conduziram os acusados e o material apreendido até a delegacia para as medidas legais cabíveis.
Em comemoração aos 62 anos do município de Jacaraú, o Governo Municipal entregou novas pavimentações nas ruas Augusto Bernardino e Presidente Getúlio Vargas e em ruas no bairro da Caixa D’Água: Abel Fernandes da Silva, Polibio Pereira, Travessa João Soares de Farias, Caixa D’Água e João Geremias Gomes Braz. O processo de implementação da inauguração de novas ruas do município faz parte do planejamento elaborado pelo governo municipal, que prioriza levar para cada cidadão uma melhor estrutura e qualidade de vida.
Elias comentou sobre o compromisso do trabalho que vem sendo executado em benefício da população. “Jacaraú está crescendo, e vocês estão vendo nos quatro cantos da cidade o avanço chegando para todos. E não vamos parar por aqui, ainda a muito para se fazer e estamos trabalhando arduamente para a população”, finalizou.
Secretários, vereadores, coordenadores e lideranças políticas e comunitárias acompanharam a solenidade de entrega das obras.
Um homem de 43 anos foi preso na Paraíba, nesta quinta-feira (25), suspeito de se passar por um médico do estado do Ceará para aplicar golpes. Ele foi preso em flagrante pela Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) de João Pessoa, no momento em que recebia uma refeição, solicitada com o nome falso.
Segundo a Polícia Civil, há alguns dias, o suspeito estaria se apresentando com documentos falsos para fazer transações comerciais e compras online. As investigações apontaram que o suspeito, que tinha formação em análises de sistema, montou um escritório em João Pessoa, utilizando cartões de crédito de diversas vítimas.
O homem foi preso e autuado por falsidade ideológica e estelionato, está na Central de Polícia de João Pessoa e deve passar por audiência de custódia na sexta (26). A Polícia Civil está levantando informações sobre o suspeito para entrar em contato com outras pessoas que eventualmente tenham sido prejudicadas pelo suspeito.
A Polícia Civil ainda informou que o médico prejudicado pelo criminoso foi ouvido em uma delegacia no estado do Ceará, e deve representar criminalmente contra o suspeito.