A Paraíba foi o segundo Estado que mais gerou saldo positivo de emprego formal no Brasil em dezembro de 2021. Apenas dois Estados fecharam o mês com saldo positivo: Paraíba e Alagoas, de acordo com dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, sendo dezembro o décimo mês consecutivo de saldo positivo do Estado no mercado de trabalho formal.
Vale destacar que o setor de serviços foi o que mais gerou empregos no mês de dezembro de 2021 na Paraíba, seguido do setor da construção civil (210).
Nos doze meses do ano passado, o Estado gerou 175.195 admissões contra 142.225 desligamentos, resultando no saldo de 32.970 postos de trabalho, variação relativa de 8,1% sobre o estoque de empregos acumulado. O resultado elevou a Paraíba para a 5ª posição entre os estados do Nordeste. Numa comparação do saldo de emprego acumulado de janeiro a dezembro de 2021 em relação ao mesmo período do ano anterior, a Paraíba apresentou desempenho positivo com variação absoluta de 27.818 empregos entre novos e reinseridos no mercado de trabalho.
Todos os setores apresentaram saldo positivo de contratações ao longo de 2021. Os que mais contribuíram para o desempenho do mercado de trabalho foram os setores de serviços (14.947) e de comércio (9.137). Esses dois representaram 73% do saldo total. Na sequência, vieram os setores da construção (5.629) e da indústria (2.999); enquanto a agropecuária completa a lista com um saldo positivo de 258 postos.
Dezembro foi o décimo mês consecutivo de saldo positivo do Estado no mercado de trabalho formal. Os saldos dos dez meses foram: março (1.607), abril (245); maio (2.749); junho (3.419); julho (2.833), agosto (9.974), setembro (5.166), e outubro (4.273), novembro (4.368) e o mês de dezembro, que normalmente é de ajustes devido ao encerramento dos empregos temporários, teve ainda um saldo positivo de 61 vagas.
Cenário Regional – Todas as regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego de janeiro a dezembro de 2021 e também nas 27 unidades da federação. Na Região, Sudeste gerou um saldo de 1.349.692 postos de trabalho (crescimento de 6,8%); no Sul, o saldo foi de 480.771 postos a mais (alta de 6,61%); no Nordeste foram criados mais 474.578 postos (7,58%); no Centro-Oeste, o acréscimo foi de 263.304 vagas (8,07%); e a Região Norte teve incremento de 154.667 empregos formais (8,62%).
O Brasil terminou o ano de 2021 com saldo positivo de 2.730.597 vagas de emprego com carteira de trabalho assinada. Ao longo do ano, foram registradas 20.699.802 admissões e 17.969.205 desligamentos.
Trabalhadores com sintomas de covid-19 que precisarem se afastar por até 10 dias não precisarão apresentar atestado médico à empresa, informou o ministério do Trabalho e Previdência. A portaria interministerial nº 14, de 20 de janeiro de 2022, traz ainda outras recomendações para conter o avanço da doença, em meio ao aumento do número de casos no Brasil.
Segundo o ministério, as empresas devem desenvolver ações para identificação precoce e afastamento dos trabalhadores com sintomas compatíveis com a covid-19 ou que tiveram contato com pessoas positivamente testadas.
“A organização deve afastar das atividades laborais presenciais, por dez dias, os trabalhadores considerados casos confirmados de covid-19”, diz a portaria. O período de afastamento também vale para contatantes próximos de casos confirmados de covid.
Além disso, a empresa pode reduzir o afastamento das atividades presenciais para 7 dias, desde que o trabalhador esteja sem febre há 24 horas, sem o uso de medicamento antitérmicos, e com remissão dos sinais e sintomas respiratórios.
A organização deve considerar como primeiro dia de isolamento de caso confirmado o dia seguinte ao dia do início dos sintomas ou da coleta do teste por método molecular (RT-PCR ou RT-LAMP) ou do teste de antígeno.
A portaria determina ainda que casos suspeitos de covid-19 também devem se afastar das atividades presenciais por 10 dias. Leia a íntegra do documento:
Um acidente foi registrado na manhã desta sexta-feira (28) na rodovia que liga Serra da Raíz a Duas Estradas, Agreste Paraibano.
De acordo com as informações, o motorista subia a ladeira que liga os dois munícipios com um caminhão F4000 carregado e na altura da caixa d’água o veículo perdeu força e voltou de ré.
Os dois ocupantes do veículo tiveram apenas escoriações leves.
A Polícia Federal cumpre mandados em São Bento, no Sertão paraibano, na manhã desta quarta-feira (26), em operação contra o desmatamento ilegal da Floresta Amazônica no Pará. Estão sendo apurados a comercialização clandestina de madeira extraída irregularmente, a receptação de madeira ilegal e a manipulação de créditos florestais, com a inserção de dados falsos no sistema SISFLORA, permitindo a emissão de Guias Florestais ideologicamente falsas.
A Operação Hardwood cumpre 6 mandados de prisão temporária e 11 mandados de busca e apreensão com alvos nas cidades de Uruará/PA, Senador José Porfírio/PA, Anapu/PA, São Bento, Santarém/PA e Mojuí dos Campos/PA. Todos foram expedidos pela Justiça Federal, TRF1 Subseção de Santarém.
O inquérito policial que deu origem à operação deflagrada hoje teve início no ano de 2020 com a apreensão de 60 toras de madeiras realizada pelo IBAMA, ocasião que resultou no ataque de supostos madeireiros contra um fiscal do IBAMA, que fora atingido por uma garrafa na cabeça.
A ameaça de uma paralisação dos serviços de segurança pública na Paraíba está sendo acompanhada de perto pelo Ministério Público do estado. Na última quinta-feira (20), o MP emitiu uma recomendação para os militares não paralisarem suas atividades. Em contato com o Portal MaisPB, nesta segunda-feira (24), o promotor de justiça José Guilherme Soares Lemos, reiterou que a categoria pode fazer suas reivindicações por melhorias salariais, mas alertou para os possíveis abusos.
“O direito de reivindicar melhoria salarial é atribuição dos representantes das classes e tanto é, que o governo estadual já abriu negociações que estão em andamento. O que não pode acontecer é o abuso, passível de devida apuração, seja por quem cometido“, frisou.
“O respeito e o bom senso, dentro desse processo, que, infelizmente, não está livre de cair numa discussão política, deve ser a receita para a solução deste impasse social”
O posicionamento do Ministério Público vem após uma sinalização de greve no último fim de semana e apuração de possíveis desobediências dos agentes da segurança pública à Constituição Federal, que prevê o direito de todas as classes de fazerem greve, mas que proíbe serviços essenciais, como segurança, de paralisar totalmente as atividades.
De acordo com o promotor, apesar de ainda não ter sido comunicado oficialmente ao MPPB, já há casos de policiais que se negaram a prestar atividades que estão sendo investigados. A conclusão da investigação pode causar punições, desde medidas administrativas até afastamento do cargo.
“Os militares, por outro lado, foram alertados que não paralisem a atividade de segurança pública, o que é vedado até mesmo por meio de greve, que é um direito social garantido pela Constituição Federal. Os casos de paralisação ou não desempenho da atividade policial por quem tem a obrigação legal, deve ser analisado concretamente, variando as incidências que podem configurar ilícito penal militar, civil ou administrativo. Segundo notícia recebida da corregedoria, essas medidas já estão sendo adotadas, muito embora não tenha ainda sido feita qualquer comunicação ao MPPB”, destacou.
MaisPB
O prefeito de Alagoa Grande, Antônio Sobrinho (PP), sofreu uma tentativa de ataque promovida por um homem armado com uma faca, na tarde desta segunda-feira (24). O gestor foi abordado pelo agressor no momento que estacionava seu automóvel no pátio da prefeitura municipal.
O FontePB apurou que o agressor rondava a prefeitura há dias e seu comportamento estranho foi notado por pessoas que alertaram a segurança do prefeito. O agressor, identificado por Milton Rodrigues, se aproximou do gestor de forma agressiva mas, acabou sendo desarmado pelo segurança do prefeito, que evitou qualquer tipo de violência.
O agressor se manifestou nas redes sociais! Milton gravou um vídeo afirmando ser vítima de agressão promovida pelos seguranças do prefeito de Alagoa Grande. Conforme relato dele, os seguranças quebraram o seu aparelho celular e seu óculos.
“Eu passei hoje um sufoco, uma humilhação que nunca passei em Alagoa Grande”, disse Milton.
Veja o que disse Milton:
O segurança de Sobrinho se dirigiu à delegacia e registrou um boletim de ocorrência. Na DP, ele apresentou a arma utilizada por Milton. O segurança alegou ainda que agiu em legítima defesa.
Veja o que disse o prefeito:
Foi publicada na edição deste sábado (22) do Diário Oficial do Estado (DOE), a Medida Provisória (MP) de nº 303 que define o reajuste para o servidor público estadual do Poder Executivo. O valor fica reajustado a partir de 1º de janeiro de 2022. O governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania), já havia anunciado ontem (21) que estenderia o reajuste que concedeu aos policiais
De acordo com o documento, obtido pelo ClickPB, fica concedido reajuste salarial de 10% no vencimento para diversas categorias (Diário Oficial abaixo) e se estende para efetivos, inativos e pensionistas da Administração Direta e Indireta.
De acordo com a MP, “os proventos e pensões dos servidores públicos inativos que não gozam de paridade ficam reajustados no percentual de 10%”. O menor vencimento e menor remuneração atribuídos aos servidores públicos estaduais será de R$ 1.212,00. Já para os servidores do magistério, o reajuste é de 31,3%, valendo também a partir de 1º de janeiro.
Além disso, consta ainda as remunerações das Polícias Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, Civil e Penal. Elas estão nos anexos I, II e III desta Medida Provisória. De acordo com o documento, a Medida Provisória entra em vigor após sua publicação.
Com esse aumento implantado já nos contracheques do mês de janeiro, o impacto anual na folha de pagamento do estado será de R$ 840 milhões, sendo R$ 253 milhões só com as forças de segurança.
Confira abaixo o Diário Oficial do Estado deste sábado (22)
O comandante geral da Polícia Militar na Paraíba, Euller Chaves, disse nesta sexta-feira (16) que está descartada uma greve da organização. Segundo o comandante, a possibilidade de paralisação de atividades neste fim de semana, que estava sendo ventilada em grupos de redes sociais, não procede.
“De forma alguma (procede). Somos militares, sabemos das nossas obrigações e confiamos nos nossos companheiros. Essa possibilidade inexiste em razão da proibição da constituição de fazer greve. Algumas pessoas usam de artifício dentro de uma rede social aberta e acabam fazendo terror nas pessoas desavisadas. Estão criando situações inveridicas.”, afirmou Euller, em entrevista ao Programa Hora H, da Rede Mais Rádio, nesta sexta-feira (21).
Ao longo da semana, um grupo de policiais militares divulgou nas redes sociais a possibilidade de uma greve que se iniciaria nesta sexta-feira (21) e que iria até o domingo (23), mas a maior parte dos representantes da categoria descartam o movimento.
De acordo com o comandante geral da PM, o governo tem mantido um excelente diálogo com a maioria da categoria e já realizou, nesse ano, vários encontros para discutir melhorias para os profissionais da organização. Nesse mês, o estado anunciou 10% de aumento para os policiais e incorporação de 100% da bolsa de desempenho.
Entre as discussões que seguem em andamento entre estado e PM, o comandante Euller citou o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), que ainda passará pela formação de uma comissão e discussão com o governo da Paraíba.
“Nós temos notícias favoráveis do governo com avanço de ascensões profissionais futuras em breve, com 10% de reajustes linear para toda categoria, melhoria dos plantões extras em até 140% dentro de um contexto macro. Tudo isso revela uma preocupação do governo em continuar avançando na melhoria e valorização dos profissionais da segurança pública.”, disse.
Por fim, o comandante reiterou a importância das pessoas ficarem atentas às fake news e criticou a politização de grupos da Polícia Militar.
“Pregam fake news como verdade e as pessoas precisam se policiar e acordar. Informações que não levam nada a população, a não ser o caos. Será que é isso que eles querem?”