O empresário Diógenes Paulino, filho do ex-governador Roberto Paulino e irmão do deputado estadual Raniery Paulino, decidiu acionar a Justiça e o Ministério Público contra a Prefeitura de Guarabira devido à emissão do ITBI de um imóvel que lhe pertence em nome de outra pessoa. Em entrevista ao ClickPB, o empresário relatou acreditar que haja perseguição política como motivação para o caso, já que ele integra a família que faz oposição ao grupo do atual prefeito de Guarabira, Marcus Diogo.
O terreno em questão foi adquirido pelo empresário Diógenes em 2015, mas já era locado por ele desde 2004, sendo utilizado para fins comerciais. Nesse meio tempo, conforme explicou Diógenes Paulino, o terreno foi leiloado sem que ele tomasse ciência e mesmo estando com a posse, o que viola o Código Civil.
Apesar deste leilão, a titularidade do terreno não foi passada para o comprador, já que o caso foi judicializado e não houve acordo sobre a posse. “Quando eu soube que foi leiloado sem me dar a preferência da compra, eu descobri e fomos pra Justiça”, explicou Diógenes. O empresário explicou ainda que a juíza responsável pelo processo indicou que se o vencedor do leilão conseguisse o ITBI, que é o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis, em seu nome, teria a posse.
Para conseguir o documento, o vencedor do leilão foi até a Prefeitura de Guarabira e conseguiu, em um prazo recorde de dois dias, finalizar todo o processo administrativo para obter o documento. Diógenes relatou que o o documento foi pago de 12h30. Às 13h15 foi dada a primeira assinatura, do chefe do setor, e às 14h30 o Secretário de Finanças também assina o documento.
O empresário chama atenção de que o processo na Prefeitura de Guarabira foi agilizado diante de uma documentação completamente falha apresentada pelo vencedor do leilão, referente a julho de 2014, vencido a mais de 3 mil dias. No documento apresentado para conseguir o ITBI constava o nome do proprietário anterior, sem qualquer menção à mudança de titularidade.
Diógenes relata que houve “desrespeito a toda uma cronologia de um órgão como é o setor de finanças” e questiona as razões e motivos para tamanha velocidade no processo administrativo. ele entende que há irregularidades na expedição da guia de recolhimento e, consequentemente, no registro do imóvel.
O empresário ainda ressalta que possui toda a documentação em seu nome, desde ITBI, IPTU, até alvarás e licença de bombeiros. No terreno, que é de esquina, foi construído um prédio empresarial, o EP Center, que já tem todas as salas alugadas.
Após tomar conhecimento de que o ITBI havia sido emitido em nome de outra pessoa, o empresário explica que “dei entrada na Procuradoria do município com a certeza que eles iriam cancelar o ITBI. A gente apresentou dados, indícios reais e concretos de uma manipulação que houve na Secretaria de Finanças”. No entanto, o processo não andou como era esperado.
Indignado com a situação, Diógenes Paulino disse ao ClickPB que, “mesmo o prefeito tendo conhecimento, ficou omisso, e não fez o mínimo, que seria mandar investigar. São acusações graves para que ele até então não tomasse providências”. Alguns vereadores de Guarabira já ocuparam a tribuna da Câmara para chamar atenção para o fato irregular na cidade e pedir providências. No entanto, a Prefeitura de Guarabira segue sem dar um posicionamento.
Além do prejuízo financeiro, Diógenes ainda aponta um dano moral à sua imagem e aos seus negócios. Ele relata que se sente humilhado com a situação e que já recebeu até destrato de inquilinos que não gostaram da postura do homem que tenta tomar a posse do imóvel. “Minha vida paralisou. Lá dentro estava meu escritório, minhas atividades, minhas coisas”, lamenta.
Na petição inicial do processo, que o ClickPB teve acesso e que tramita na Vara Mista da Comarca de Guarabira, a defesa do empresário pede o cancelamento e anulação do ITBI; a anulação do registro de propriedade ao vencedor do leilão; a condenação do município de Guarabira ao pagamento de dano material no valor de R$ 15 mil; a condenação do município de Guarabira ao pagamento de R$ 100 mil por danos morais; e a suspensão do registro do imóvel pelo Cartório de Registro de Imóveis da comarca.
O ClickPB disponibiliza o endereço de e-mail redacao@clickpb.com.br para receber posicionamento dos citados nesta matéria.
As 18h no Bairro do Rosário, Guarabira-PB, durante rondas em local conhecido por alto índice de traficância na localidade conhecida como “Rosário”, que, inclusive foi citada a referida residência como local de tráfico e troca de objetos furtados numa ocorrência anterior, a guarnição de Rádio Patrulha visualizou um indivíduo que fugiu ao ver a viatura, justamente para as imediações da casa onde os suspeitos foram presos.
Chegando na residência, foi observada pela parte externa do muro que as telhas estavam mexidas e que existia uma luz acesa no interior do imóvel. Diante da situação, foi perguntado aos vizinhos se alguém morava na referida residência, e os mesmos alegaram estar abandonada. Nesse contexto, e, achando que o indivíduo fugitivo estaria no interior do imóvel, a guarnição foi até à residência, porém tinham dois moradores na parte interna.
Foi mantido contato com eles e os mesmos autorizaram a entrada da Polícia, sendo tal autorização redigida em documento. Antes de adentrar na casa foram solicitadas as identidades dos conduzidos, neste momento, a mulher fechou a porta na chave e foi buscar o documento no interior da casa, contudo, a guarnição observou na fresta da porta, a mesma escondendo dinheiro no quarto. Depois foi observado que ela guardou no quintal uma escada que se encontrava na sala. Minutos depois, a conduzida abriu a porta para os policiais adentrarem no imóvel. Tal conduta gerou estranheza na guarnição, fazendo com que observassem na mesa da cozinha aproximadamente vinte e cinco gramas de substância análoga a maconha e sacos plásticos comumente usados para acondicionar ‘crack”.
No ponto onde a conduzida retirou a escada, foi localizada uma “toca” com um tijolo falso onde foi encontrado aproximadamente cento e vinte e cinco gramas de substância análoga a “crack”. No quarto foi localizada a quantia de R$ 877,05 (oitocentos e setenta e sete reais e cinco centavos); dois celulares SAMSUNG e MOTOROLA que provavelmente possuem informações sobre o tráfico de drogas daquela localidade; trinta e cinco anéis de metal prateado, um anel dourado; um cordão dourado; um relógio dourado marca Bvlgari; duas caixinhas de som, uma cor abóbora marca JBL e outra preta; um caderno com supostas anotações do tráfico; uma balança de precisão; uma maquineta de cartões; documentos diversos de pessoas que não residem no imóvel.
Diante dos fatos, as partes foram conduzidas presas à delegacia local juntamente com o material apreendido, onde foram apresentados ao delegado plantonista para a adoção dos meios legais.
Parte de uma estrutura de mármore do altar desmoronou e atingiu um fiel, neste domingo (11), na Igreja de Santo Antônio, em Patos, no Sertão da Paraíba.
De acordo com as informações iniciais, a estrutura desmoronou durante as celebrações e atingiu um homem identificado como Corsino Neto. Ele foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para o Hospital Regional de Patos.
O incidente foi registrado em vídeo e compartilhado nas redes sociais. Confira abaixo:
ClickPB
Na noite desta sexta-feira (09), a Polícia Militar, integrada ao Corpo de Bombeiros Militar e ao Conselho Tutelar, desencadeou a Operação PARADIGMA na cidade de Belém-PB.
A Operação foi explodida com o objetivo de reprimir ações criminosas em bares e congregantes, onde análises criminais de conforto e pedidos da sociedade, seriam locais de ocorrências recorrentes de perturbação do sossego, consumo e tráfico O que é que se passa?
Além dos veículos locais, o CPSU, CPRV, Força Tática e Força Regional estiveram presentes na Operação, bem como a Equipe CAT do 3o BBM e os assessores de Belém-PB.
Um homem foi preso na tarde desta quinta-feira (08), após furtar uma quantia em dinheiro de um marcadinho localizado no bairro Santa Terezinha, em Guarabira. O suspeito foi identificado através de imagens do circuito de câmeras do estabelecimento.
A polícia tomou conhecimento do fato, que aconteceu por volta das 4h da madrugada e, após obterem acesso à imagens das câmeras de segurança do estabelecimento, o suspeito foi nitidamente identificado e as diligências iniciaram imediatamente em busca do acusado.
Horas depois, o homem foi localizado por uma guarnição comandada pelo Sargento Luciano. O suspeito estava no interior do bairro onde cometeu o furto. Preso, o acusado foi encaminhado à delegacia de polícia civil da cidade, onde ficou à disposição para o cumprimento da lei.
FontePB.com
Dois jovens foram assassinados a tiros na cidade de Gurinhém na Paraíba, os crimes foram na noite da quarta-feira (07).
De acordo com as informações, as vítimas estavam em uma motocicleta quando foram atingidas por vários tiros e vindo a óbito ainda no local. Um dos jovens foi identificado como Natan.
A cidade de Gurinhém enfrenta uma onda de assassinatos, vários crimes estão sendo cometidos e as informações dão conta que se tem uma disputa muito acirrada entre facções na área.

Mais da metade dos brasileiros se sentem inseguros de andar sozinhos à noite nas ruas. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, feita no último trimestre de 2021 e divulgada hoje (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o percentual de pessoas que se sentem inseguras ou muito inseguras para sair às ruas depois que o sol se põe chega a 51,7%.

A maior sensação de insegurança foi observada na Região Norte, onde o percentual chega a 60,4%. No Sul,a sensação é menor, atingindo 38,1% das pessoas. Nas demais regiões, os percentuais são: Nordeste (54,4%), Sudeste (53,1%) e Centro-Oeste (50,4%).
“É um período associado a menor fluxo de pessoas, a ruas mais vazias, menos iluminadas. Isso é um fator gerador de medo e insegurança”, diz a pesquisadora do IBGE Alessandra Brito.
O percentual de brasileiros inseguros durante o período diurno é menor: 20,3% dos brasileiros têm medo de andar sozinhos nesse horário. Na média, a sensação de insegurança em qualquer hora do dia atinge 28,8% dos brasileiros.
A pesquisa também ouviu dos entrevistados se eles se sentiam seguros dentro e fora de casa. Aqueles que têm sensação de segurança dentro do domicílio chegam a 89,5%. Aqueles que se sentem seguros em seu bairro caem para 72,1% e aqueles que dizem sentir segurança ao circular pela cidade como um todo despencam para 54,6%.
Quando analisadas as zonas urbana e rural, o percentual de sensação de segurança dentro de casa é praticamente o mesmo (89,5% para a cidade e 89,6% para o campo). Mas quando analisada a sensação em relação ao bairro e à cidade, há divergências.
Na zona urbana, as pessoas que dizem se sentir seguras no bairro são 70,2% e, na cidade como um todo, 52,8%. Na zona rural, a sensação de segurança no bairro atinge 84,3% das pessoas, enquanto aqueles que se sentem seguros na cidade como um todo são 66,5%.
As mulheres, em geral, se sentem mais inseguras que os homens. Aquelas que sentem seguras em casa são 88,6%, no bairro, 69,5% e na cidade, 51,6%. Por outro lado, os percentuais para os homens são de 90,5%, 75% e 58%, respectivamente.
As vítimas de roubos e furtos também demonstram menos segurança. Enquanto entre as pessoas que não sofreram roubo no último ano, 71,6% se sentem seguras, entre as vítimas de roubo, a proporção daqueles que se sentem seguros cai para 37,6%.
Os maiores riscos de vitimização percebidos pelos brasileiros são ser assaltado ou ter seus carros, motos ou bicicletas furtados. Segundo a pesquisa, 40% dos entrevistas percebem risco alto ou médio de ser assaltado nas ruas, 38,1% de ser assaltado no transporte coletivo, 37,2% de ter carro, moto ou bicicleta roubado/furtado e 29,5% de ser roubado dentro de seu domicílio.
Homens x mulheres
Comparando homens e mulheres, os entrevistados do sexo masculino têm mais medo (13,5%) que as mulheres (8,5%) de ser vítimas de violência policial. Além disso, 13,4% dos homens têm medo de ser confundidos com bandidos, enquanto entre as mulheres esse receio só atinge 6,9% delas.
O medo de ser vítima de agressão sexual atinge mais mulheres (20,2%) do que homens (5,7%). “Em geral, as mulheres têm percepção de risco alto e médio maiores para quase tudo [ser assaltada, ter sua casa assaltada, ser vítima de violência física, ser assassinada, estar no meio de um tiroteio etc], mas a diferença mais gritante é ser vítima de agressão sexual”, explica Alessandra.
Brancos x negros
A pesquisa também mostra que os negros têm mais medo de ser vítimas da polícia, de ser assassinados ou ser baleados do que os brancos. Em relação à violência policial, 12,8% dos negros têm receio de ser vítimas, enquanto entre os brancos esse medo atinge 8,5%. O medo de ser confundido com bandido pela polícia afeta 12,5% dos negros e 6,8% dos brancos.
Os negros que percebem risco médio ou alto para bala perdida são 18,3%, para estar no meio de um tiroteio, 18% e de ser assassinado, 14%. Para os brancos, os percentuais são de 14,2%, 13,9% e 11,5%, respectivamente.
O risco de ser sequestrado, por outro lado, é percebido mais por brancos (13%) do que por negros (10,6%).
Mudança de hábito
O medo da violência também faz com que muitos brasileiros mudem seus hábitos. De acordo com a pesquisa, mais da metade das mulheres evitam atitudes como chegar ou sair muito tarde de casa (63,6%), ir a caixas eletrônicos de rua à noite (57,2%), usar o celular em locais públicos (57,6%), ir a lugares com poucas pessoas circulando (56,6%) e conversar com pessoas desconhecidas em público (55,2%).
Os homens também buscam evitar as mesmas coisas que as mulheres, mas em proporção menor: chegar ou sair muito tarde de casa (49,4%), ir a caixas eletrônicos de rua à noite (48,9%), usar o celular em locais públicos (44,7%), ir a lugares com poucas pessoas circulando (42,8%) e conversar com pessoas desconhecidas em público (42,8%).
Sobre o papel da informação na sensação de insegurança, o IBGE mostrou que 77% das pessoas que não se informam sobre violência se sentem seguras, contra 73,4% dos que se informam por redes sociais, 70,7% por rádio e TV, 70,2% por conversas com parentes e amigos, 69,1% por jornais ou revistas impressos e 68,4% por jornais e revistas na internet.
A maioria dos brasileiros também busca tornar sua casa mais segura. De acordo com a pesquisa, 68% dos domicílios do país têm algum dispositivo ou profissional para segurança. No Sul, o percentual chega a 76,2%, enquanto no Nordeste a parcela é de 60,8%.
As travas, trancas ou fechaduras reforçadas respondem por 41% dos mecanismos de proteção, seguidas por muros altos e/ou com cacos de vidros e arame farpado (35,5%), cachorro ou outro animal de proteção (29%) e câmeras ou alarmes (17,1%).
Edição: Graça Adjuto