São 23 senadores enrolados na Lava Jato, que respondem a processo e são investigados pela Polícia Federal. Assim como os deputados eles não precisam deixar os cargos no Congresso para disputar a reeleição. Mas se não forem reeleitos, perderão de vez o foro privilegiado e seus processos vão para a primeira instância da Justiça, nas mãos de Sérgio Moro. Entre os deputados são mais de 60 os enrolados na Lava Jato. A informação é do colunista Cláudio Humberto.
Caso emblemático, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) é alvo de 18 inquéritos no STF. Sem reeleição, vai à primeira instância.
Os senadores petistas Gleisi (PR) e Lindbergh (RJ) podem acabar nas mãos de Sérgio Moro, caso não se reelejam.
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) também precisa se reeleger este ano. É outro que, sem mandato, o caso vai à mesa de Sérgio Moro.
Fonte: República de Curitiba
O vice-procurador eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Humberto Jacques de Medeiros, afirmou à reportagem do jornal O Estado de S. Paulo no início da tarde deste domingo (07) que o tribunal está avaliando imagens e vídeos postados em redes sociais e em grupos de WhatsApp onde internautas aparecem com armas ao lado de urnas eletrônicas, mostrando o voto no candidato Jair Bolsonaro, do PSL.
Em uma das imagens, uma arma aparece em cima de uma urna na Escola Estadual Professor Mauricio Brum, em São João do Mereti, interior do Rio de Janeiro. Na outra, um internauta da cidade de Cachoeiro do Sul (RS) postou em sua conta no Twitter a imagem de outro revólver também sobre uma urna eletrônica.
Uma terceira mensagem circulando por grupos de WhatsApp mostra um eleitor digitando os números 1 e 7 e a tecla confirma com um revólver.
O comandante do 4º BPM Tenente Coronel Gilberto Felipe, fala sobre a segurança no pleito eleitoral, realizado neste domingo (07), em 15 cidades onde o 4 BPM atua.
Redação
Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreenderam R$ 100 mil em dinheiro com um homem de 25 anos, identificado apenas pelas iniciais E.H.M.L.. A PRF informou que no momento da apreensão o jovem mantinha contato com uma pessoa que concorre às eleições este ano.
A ação faz parte da Operação Eleições 2018 e o dinheiro foi localizado dentro de um táxi. O passageiro se apresentou como proprietário do dinheiro e disse que o valor seria usado em uma transação comercial.
“Porém sem conseguir comprovar o fato, gerando suspeição no momento em que o passageiro foi flagrado mantendo contato com um candidato, informando a sua localização e apreensão do dinheiro”, informou a PRF.
A apreensão aconteceu no KM 333 da BR-343, em Teresina. O dinheiro e o passageiro foram encaminhados à sede da Polícia Federal, na capital. Não foi informado quem seria o candidato e nem a qual cargo está concorrendo.
Fonte: G1
Pesquisa do instituto Datafolha aponta que 69% dos brasileiros acreditam que o melhor regime para o país é o democrático, enquanto 12% apoiam a ditadura “em certas circunstâncias”.O apoio à democracia entre os brasileiros atingiu o nível mais alto desde 1989, segundo pesquisa divulgada pelo instituto Datafolha nesta quinta-feira (04/10).
O levantamento aponta que 69% dos cidadãos acreditam que o regime democrático é a melhor forma de governo, enquanto 12% disseram que, em “certas circunstâncias”, a ditadura seria a melhor opção para o país. Outros 13% disseram que “tanto faz” o tipo de governo, e 5% não opinaram.
Houve um crescimento significativo no apoio ao regime democrático desde a última pesquisa feita pelo Datafolha sobre o tema, em junho, quando a democracia foi preferida por 57% dos entrevistados. O índice mais recente é o mais alto registrado desde o início do levantamento, em 1989, ano da primeira eleição democrática no país após 21 anos de ditadura militar.
Entre os homens, o apoio à democracia é de 71%, já entre as mulheres, o índice é de 67%. Os jovens com idade entre 16 e 24 anos demonstram maior apreço à democracia (apoio de 74%) do que as pessoas com mais de 60 anos (64%). O apoio à democracia entre as pessoas com ensino superior é de 84%; entre os que têm ensino médio, o percentual é de 72%; e de 55% entre os eleitores com ensino fundamental.
O Datafolha avaliou o apoio à democracia também entre os eleitores dos principais candidatos à presidência.
Entre os entrevistados que declararam votar em Jair Bolsonaro (PSL), o apoio à democracia é de 64%, com 22% defendendo um regime ditatorial – o índice mais alto registrado pela pesquisa.
Os eleitores de Fernando Haddad (PT) demonstraram percentual de apoio ao regime democrático de 77% e um baixo índice de apoio a uma ditadura (6%). O maior apoio à democracia registrado pela pesquisa (81%), assim como o menor apoio a um eventual regime ditatorial (5%) foram registrados entre os eleitores de Ciro Gomes (PDT).
Entre os apoiadores do candidato Geraldo Alckmin (PSDB), 69% defendem a democracia como a melhor forma de governo, enquanto 11% apoiariam um regime ditatorial em determinadas circunstâncias.
As pessoas que declararam voto na candidata Marina Silva (Rede) apresentaram o maior índice de indiferença em relação à forma de governo (23%). Entre seus eleitores, 62% apoiam a democracia, enquanto 9% consideram a ditadura como a melhor opção em certas circunstâncias.
O Datafolha entrevistou 10.930 eleitores em 389 municípios nos dias 3 e 4 de outubro. A margem de erro da pesquisa é de 2% para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
Fonte: Terra.com
As vendas de veículos seminovos e usados no país caiu 15,4% em setembro na comparação com o mês anterior, com o total de 1.164.857 unidades comercializadas, contra 1.377.484 em agosto. Segundo dados da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), na comparação com setembro do ano passado houve queda de 1,4%.
Apesar do resultado negativo para o mês, no acumulado do ano há um aumento de 0,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. Nos nove meses de 2018, o total de seminovos e usados chegou a 10.551.979, contra 10.528.442 unidades no mesmo período de 2017.
De acordo com a Fenauto, a margem de crescimento, no comparativo acumulado, parece estar se estabilizando, já que apresentou resultados de 0,3% em julho, 0,4% em agosto e 0,2% em setembro, confirmando as previsões emitidas em seus boletins nos últimos meses. Mesmo assim, a entidade destacou o nível de confiança do consumidor que vem evoluindo negativamente.
“Tenho esperança de que com as próximas eleições, possam ressurgir razões para a recuperação de perspectivas positivas e uma consequente melhoria nos índices de confiança do consumidor, refletindo nos resultados do mercado”, disse o presidente da Fenauto, Ilídio dos Santos.
Fonte: Agência Brasil
Após 20 anos de dedicação à carreira de gestora de negócios, construída em grandes instituições, a pernambucana Nelly Cardozzo se viu desempregada e com sérias dificuldades de recolocação em um mercado cada vez mais competitivo. Separou a verba da rescisão contratual em duas partes: uma para as despesas correntes e outra para garantir a educação dos três filhos.
Os meses de desemprego foram passando e o dinheiro encurtando, até que uma colega de faculdade convidou Nelly para abrir um café, plano que as duas haviam construído nas salas do curso de Administração de Empresas. “Naquele momento, minhas economias eram R$ 50, sem contar o dinheiro para a educação dos meus filhos, que era sagrado”, lembrou.
Nelly disse à amiga que não tinha recursos para investir no negócio. A proposta da colega foi contratá-la para administrar as finanças do café. Nelly foi buscar orientação profissional. Na agência do Sebrae, o que chamou a atenção não foi o plano de abrir mais um café no Recife, mas as pulseiras de macramê que enfeitavam seus braços.
“Eu disse para o consultor que não queria mais ser empregada, queria ter meu negócio. Ele me perguntou quanto eu tinha para investir? Eu respondi: R$ 50”, contou.
Segundo Nelly, o consultor perguntou onde ela havia comprado as pulseiras que usava. As bijuterias eram obras de Nelly, a pedido da filha Daniella Rafael. A sugestão do consultor foi que Nelly usasse os R$ 50 para produzir mais pulseiras. Em um mês ela voltou com cerca de 100 unidades em uma caixa que guarda até hoje como um amuleto. “Eu falei para ele que tinha feito 100 pulseiras, mas minha filha tinha vendido algumas na escola. Ele respondeu que esse era o caminho”, relatou a artesã.
Microempreendedor
O resultado do primeiro investimento na confecção de pulseiras foi um lucro de R$ 750, que permitiu a regularização e a ampliação do negócio, aprendido quando Nelly tinha 12 anos e acompanhava o trabalho da mãe, Aída Cardoso, para completar renda e garantir o sustento dos dez filhos. “Em 2012, me inscrevi no MEI [Microempreendedor Individual], comecei a participar de feiras no Recife, inclui colares e fui em busca de outros materiais”, contou.
Em tempos de crise econômica e alto número de desempregados – cerca de 12,7 milhões de trabalhadores – abrir o próprio negócio tem sido o caminho de muitos brasileiros. Segundo dados do Sebrae, 48 milhões pessoas entre 18 e 64 anos têm um negócio próprio ou estão envolvidos na criação de um. Desse total, 51,5% são mulheres. As micro e pequenas empresas são responsáveis por cerca de 54% dos empregos formais no país e por 44% da massa salarial, conforme levantamento do Sebrae.
O número de microempreenderores individuais (MEI) vem crescendo, desde o lançamento desta categoria em 2009. Em 2013, atingiu 3,6 milhões, superando o total tanto de micro como de pequenas empresas. No ano passado os MEIs chegaram a 7,7 milhões. A projeção é que em 2022 sejam 11,7 milhões, embora no início deste ano tenham sido cancelados 1 milhão de inscrições de MEIs inadimplentes.
Com o aumento da procura por produtos alternativos e sustentáveis, Nelly foi em busca de materiais recicláveis e naturais. Começou a reciclar garrafas PET e mesclar o material com couro, fios de algodão e seda, cortiça e tecidos variados. As coleções fazem sucesso não só no Brasil, mas já são vendidas para Estados Unidos, Irlanda, Portugal e Itália. “A gente passa por altos e baixos, mas temos que enfrentar os desafios”, disse Nelly.
Bolachas
A história da paranaense Roseni Jonker não é muito diferente. Nascida no interior do estado, foi para Curitiba em busca de estudo e emprego. Lá trabalhou como cozinheira e bancária. Com o marido Henrique Jonker, decidiu montar uma granja para produção de matrizes de galinha, cujos resultados não foram os esperados. Com a granja dando prejuízo e sem emprego formal, Roseni começou em 2014 a produzir, para amigos e festas, bolachas recheadas holandesas, chamadas stroopwafels.
A procura começou a aumentar, e os resultados positivos apareceram. Roseni se inscreveu no MEI, para regularizar sua situação. Em pouco mais de seis meses, a produção de bolachas ultrapassou as divisas de Ponta Grossa (PR), ganhou espaço em São Paulo, Rio Grande do Sul, em Minas Gerais e em Santa Catarina. A renda superou o limite do MEI e assim nasceu a microempresa De Bakker, que hoje tem uma fábrica artesanal de bolachas e emprega oito pessoas.
“Eu só queria fazer bolachas, mas hoje não consigo mais”, afirmou.
Por dia são produzidos entre 300 e 400 pacotes de bolachas, de 200 gramas e 350 gramas. Roseni, que no início cuidava pessoalmente da confecção das bolachas, hoje divide a administração da empresa com o marido e participa de feiras agropecuárias para divulgar o produto, distribuído para lojas de conveniência e padarias.
*imagem ilustrativa
Fonte: Agência Brasil
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou alta em seis das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) de agostopara setembro. Uma capital, Belo Horizonte, manteve o índice nos dois meses (0,2%). No último levantamento, a inflação havia recuado em quatro das sete capitais pesquisadas.
Entre as capitais em alta, o principal crescimento foi observado em Brasília: 1,05 ponto percentual (ao passar de -0,19% para 0,86%). Depois de Brasília, aparece São Paulo (0,49 ponto percentual, ao passar de 0,13% para 0,62%).
As outras capitais tiveram as seguintes altas: Porto Alegre (0,44 ponto percentual, ao passar de 0,01% para 0,45%), Rio de Janeiro (0,25 ponto percentual; de 0,12% para 0,37%), Salvador (0,18 ponto percentual; de -0,03% para 0,15%) e Recife (0,07 ponto percentual; de 0,19% para 0,26%).
A média nacional do IPC-S, divulgada ontem (1º), cresceu 0,38 ponto percentual, ao passar de 0,07% em agosto para 0,45% em setembro.
Fonte: Agência Brasil