A Polícia Rodoviária Federal (PRF) tirou de circulação 25 kg de pasta base de cocaína, na manhã desta sexta-feira (17), no município de Mari-PB. A ocorrência se desenvolveu quando o carro que transportava o entorpecente foi abordado por equipe policial. Dois homens foram detidos durante a ação.
Equipe da PRF realizava deslocamento na rodovia BR-230,por volta das 07h40, no município de Riachão do Poço-PB, quando visualizou um veículo do tipo Duster com dois ocupantes transitando com velocidade incompatível com os demais veículos e a via, o que despertou atenção dos policiais. Prontamente, foi realizada diligência para abordá-lo a fim de orientar sobre os riscos de transitar em alta velocidade. Além de realizar fiscalização de rotina.
O carro foi interceptado no perímetro urbano de Mari-PB. Durante a abordagem, o condutor e o passageiro, homens de 27 e 38 anos, relataram que teriam saído de Recife-PE com destino a Natal-RN. Contudo, foi observado que a rota mais rápida e segura não era essa que estavam fazendo. Por diversas vezes, eles entraram em contradição ao serem questionados sobre o motivo da viagem.
Durante os procedimentos de fiscalização, foi identificada modificação no veículo. Momento em que os policiais encontraram compartimentos secretos. Devido à possível aglomeração de curiosos e à chuva intensa, foi solicitado apoio da Polícia Militar da Paraíba, que compareceram ao local para encaminhamento ao 2ª Pelotão da 3ª Companhia de Polícia Militar em Mari-PB, deste modo facilitando a continuidade aos procedimentos cabíveis.
No interior dos compartimentos, foram localizados tabletes de substância análoga à pasta base de cocaína. Ao todo, foram apreendidos 25 kg do entorpecente. A apreensão causou um prejuízo estimado de aproximadamente R$ 3 milhões ao crime organizado.
Os indivíduos relataram que seriam pagos para transportar o veículo com a droga de Recife-PE para Natal-RN. Diante dos fatos observados, eles foram detidos e encaminhados com o veículo e a droga para a Delegacia de Polícia Judiciária do município. Eles poderão responder criminalmente por tráfico de drogas.
Da Assessoria
A promotora de Justiça Cláudia Cabral, que atua na Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Social, defende que deve haver interdição dos estabelecimentos que estiverem despejando esgotos de forma irregular na Orla de João Pessoa e a prisão imediata dos responsáveis pelo crime ambiental.
“Constatando a atividade poluidora, é uma infração administrativa e um crime ambiental. A suspensão tem que ocorrer de imediato, tem que se lavrar os autos e tem que haver, inclusive, prisão em flagrante daquele poluidor, daquele responsável”, afirmou.
Na última segunda-feira (13), quatro estabelecimentos da orla do Cabo Branco foram flagrados com irregularidades na rede de esgoto. A constatação foi feita durante inspeção conjunta realizada pela Sudema, Cagepa, Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade e Polícia Federal.
Destes, dois – um hotel e um quiosque – foram autuados e embargados por estarem despejando esgoto de forma irregular, em galerias pluviais. Outros dois quiosques foram notificados porque estavam escoando os esgotos diretamente no solo. Os nomes desses pontos não foram divulgados.
A promotora afirmou ainda que o Ministério Público instaurou um inquérito civil para apurar as responsabilidades, individualizar condutas, identificar a atuação dos órgãos fiscalizadores.
“Já foram requisitados os autos de infrações para analisar a situação. O Ministério Público está com uma reunião agendada para esta quarta-feira (15), com todos esses órgãos. A intenção é definir uma linha de atuação específica para pôr fim à poluição”, comentou.
Há um termo de ajustamento de conduta do Ministério Público do Estado da Paraíba, junto com o Ministério Público Federal, firmado em 2018, no sentido de fiscalização das ligações clandestinas, dos esgotos a céu aberto.
“Essas situações gravíssimas imputam, pela legislação, a responsabilidade civil, administrativa com a suspensão imediata da atividade poluidora do estabelecimento ou residência, instauração do auto de infração, aplicação de multa e o crime ambiental. O poluidor tem que responder por isso também. São três linhas de frente, civil, administrativa e criminal. No momento da fiscalização e da constatação, a Sudema e os órgãos fiscalizadores eram para ter interditado”, completou, em entrevista à CBN Paraíba.
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Pernambuco (FICCO/PE) deflagrou, na manhã desta terça-feira (14), a Operação Pertinaz, destinada a reprimir organização criminosa armada, com ramificações em pelo menos 14 cidades dos estados de Pernambuco e Paraíba, especializada na prática dos crimes de tráfico ilícito de entorpecentes, comércio Ilegal de armas de fogo, lavagem de dinheiro, além de outros correlacionados.
Dentre os investigados estão três grandes fornecedores de entorpecentes, 15 ocupantes das funções de gerentes dos negócios ilícitos, além de outras pessoas ligadas às operações logísticas e financeiras da organização criminosa.
Por se tratarem de indivíduos de alta periculosidade, os quais comercializam drogas em várias localidades da região metropolitana de Recife, atuando sempre com muita violência para garantir a manutenção das atividades ilícitas, os resultados da deflagração da Operação Pertinaz serão de grande importância para a segurança pública local, uma vez que terão consequências diretas no estancamento do fornecimento e distribuição de entorpecentes na região.
Uma estudante de medicina paraibana foi encontrada morta dentro de casa, nesse domingo (12), na cidade de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul (MS). A cidade faz fronteira com o Paraguai, onde estudava a vítima identificada como Camila Soares Arruda Silva, de 30 anos, natural de Itabaiana.
Segundo o relato de familiares à polícia, na última sexta-feira (10), uma tia havia entrado em contato com a vítima e, em determinado momento, a ligação ficou confusa. Depois disso, nenhum parente conseguiu entrar em contato com Camila. Foi então que os familiares ligaram para um amigo da vítima para que ele pudesse ir até a casa da estudante e verificar se ela estava bem.
Após arrombar a porta do apartamento, o amigo encontrou Camila morta no chão ao lado da cama. Uma perícia preliminar constatou que não havia sinal de violência, mas foram encontrados alguns remédios ao seu lado.
O caso permanece sob investigação. Agora, a família da vítima está realizando os trâmites para trazer o corpo da jovem para Itabaiana.
MaisPB
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul informou que já passa de 2 milhões o número de pessoas afetadas pelas enchentes que assolam o estado. Segundo boletim divulgado há pouco pelo órgão, foram incluídas, neste grupo, mais 87.682 pessoas, desde o primeiro balanço divulgado neste sábado (11) às 9h. Com isso, já são 2.039.084 pessoas afetadas no estado que desde o final de abril vive os problemas decorrentes do excesso de chuva.
Aumentou também, de 444 para 445, o número de municípios afetados pelos fortes temporais. Os demais números ficaram estáveis: 71.398 pessoas em abrigos, 339.925 desalojados, 756 feridos, 125 desaparecidos, 136 mortes, e 74.153 pessoas e 10.348 animais resgatados.
Maiores volumes
De acordo com o monitoramento hidrológico divulgado pela Sala de Situação da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura e da Defesa Civil estadual, os maiores volumes de precipitação observados nas últimas 24 horas ocorreram na região hidrográfica do Rio Guaíba e no Litoral Norte. Nessas localidades, os acumulados chegaram a superar a marca dos 100 milímetros (mm).
“Em função dessas chuvas e dos solos ainda com muita umidade, os rios Taquari e Caí apresentaram respostas hidrológicas atingindo limiares de alerta, apesar disso a tendência é que ambos rios entrem em estabilidade ainda hoje”, informou por meio de nota.
Tanto o Rio Guaíba como a região do Delta do Jacuí apresentam declínio. A expectativa é de que o Rio Uruguai atinja ainda hoje seu pico de cheia em Uruguaiana, próximo a 4 metros acima da cota de inundação. Já a Lagoa dos Patos registra “níveis elevados e segue em elevação próximo a Pelotas e região”. Os demais rios do estado apresentam declínio ou estabilidade.
ANA
De acordo com a Superintendência de Operações e Eventos Críticos da Agência Nacional de Águas (ANA), ao meio-dia deste sábado, o nível da água no Cais Mauá estava em 4,59 metros. No início da manhã (às 8h45), estava em 4,71 metros. O pico da cheia de 2024 ficou em 5,35 metros; e o pico de cheia observado no ano de 1941 foi 4,7 metros.
Edição: Juliana Andrade
Sobe para 66.761 número de pessoas que tiveram que deixar suas residências devido às consequências das fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul ao longo da última semana e que, sem terem para onde ir, precisaram se refugiar em abrigos públicos municipais.
Embora a intensidade da chuva tenha diminuído desde a última segunda-feira (7), chegando mesmo a dar uma trégua em algumas regiões do estado, o nível dos principais rios continua elevado e muitas cidades permanecem com bairros inteiros sob a água. Razão porque o número de desabrigados não para de aumentar.
Até às 18 horas de ontem (7), a Defesa Civil contabilizava 48.799 desabrigados – ou seja, 17.962 pessoas a menos do que o total informado ao meio dia de hoje (8). Em todo o estado, cerca de 1,45 milhão de pessoas foram afetadas por algum efeito adverso (enxurrada, enchentes, inundações, deslizamentos, desmoronamentos etc) das chuvas, cujas consequências já causaram ao menos 100 mortes em pelo menos 41 municípios e deixaram 128 desaparecidos e 372 feridos. No total, 417 cidades já foram afetadas.
A situação nos abrigos preocupa as autoridades públicas federais e estaduais. Principalmente porque meteorologistas preveem que parte do estado deve voltar a ser atingido por chuvas intensas e fortes rajadas de vento já a partir desta quarta-feira. Segundo o Centro de Hidrografia da Marinha, a faixa litorânea entre as cidades de Chuí (RS) e Laguna, em Santa Catarina, pode ser afetada pela passagem de uma frente fria, com ventos de até 88 quilômetros por hora.
“Estamos em um momento de administrar o caos, pois a partir de agora teremos que lidar com muitas dimensões do impacto das enchentes pelo estado. Além de continuar com os resgates, teremos os desdobramentos nas várias frentes desta que é a maior catástrofe que o Rio Grande do Sul já enfrentou”, afirmou o governador Eduardo Leite, na última segunda-feira (6). Na ocasião, Leite afirmou que o governo garantirá a estrutura necessária para que quem precisar seja acolhido com dignidade e segurança nos abrigos, durante o tempo que durar a situação de calamidade pública.
No mesmo dia, o ministro-chefe da secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, manifestou preocupação com o tema. “A partir de hoje [6], a tendência é que comecemos a nos deparar com mais força com duas situações: a primeira [delas], a situação humanitária das pessoas que saíram de casa. Temos milhares e talvez cheguemos a dezenas de milhares de pessoas [alojadas] em abrigos [públicos]. Algumas destas pessoas não tem para onde voltar e a ajuda humanitária vai ser muito importante”, comentou Pimenta ao participar, na Assembleia Legislativa estadual, em Porto Alegre, de uma reunião entre representantes do governo federal com deputados (federais e estaduais) e senadores gaúchos.
“Muitas destas pessoas só tiveram condições de sair de casa levando a roupa do corpo e seus animais de estimação – temos abrigos onde há centenas de animais. Em algumas comunidades, quando a água baixar, as pessoas não terão para onde voltar, pois suas casas já não existem”, acrescentou Pimenta.
Na mesma reunião, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, comentou que a pasta já prevê a maior incidência de “agravos de saúde” entre a população em geral, incluindo os abrigados.
Edição: Valéria Aguiar
Uma Mulher foi violentamente assassinada a golpes de faca quando seguia na garupa de uma moto em direção ao ao trabalho. O crime foi registrado na manhã desta quarta-feira (8) no município de Patos, localizado no Sertão da Paraíba. A Polícia não descarta o crime de feminicídio. O ex-marido é o principal suspeito de cometer o homicídio.
Conforme apurou o Site, a vítima foi identificada como Francinete Nunes dos Santos. Ela seguia na garupa de um mototáxi quando foi atacada a golpes de faca. A vítima foi atingida com os golpes de faca no pescoço e nas costas. Francinete Nunes dos Santos morreu antes da chegada dos paramédicos. O autor do crime fugiu após cometer o assassinato.
O mototaxista informou que todos os dias fazia esse percurso levando a vítima da casa ao trabalho. Ao parar no semáforo na rua professor Oscar Torre, no Centro de Patos, um homem desceu de uma moto e desferiu um golpe de faca no pescoço da vítima, em seguida, a mulher foi arrastada da moto e novamente esfaqueada pelo criminoso.
Em seguida, o autor do homicídio deixou a faca na cena do crime e fugiu do local. O mototaxista acionou a polícia. O delegado Edson Pedrosa, da Polícia Civil, não descarta que o autor do crime é o ex-marido, por não aceitar o fim do relacionamento. O crime é considerado feminicídio, a polícia realiza diligências na tentativa e prender o ex-marido pelo crime.
ClickPB
Um homem de 30 anos morreu após passar mal durante o teste de aptidão física (TAF), na prova de corrida, do concurso da Polícia Militar da Paraíba. A prova aconteceu na última terça-feira (30) em João Pessoa. A vítima morreu na madruga desta sexta-feira (3), em um hospital também da capital.
Gustavo Silva concorria a uma vaga no Comando de Policiamento Regional I em Campina Grande.
O candidato ficou internado por três dias e morreu por conta de um rabdomiólise, que é uma ruptura muscular que provoca lesões nos rins.
Em nota, a comissão organizadora do certame lamentou a morte de Gustavo. O comunicado também diz que o candidato foi socorrido incialmente pela própria equipe médica da comissão e depois foi levado para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena.
A organização do concurso também informou que antes da prova de corrida, o candidato apresentou atestado um médico comprovando que ele tinha capacidade para passar pelo teste, e que esse era um dos requisitos do edital.
O homem tinha dois filhos, sendo uma menina de cerca de 2 anos, e um menino de cerca de 7 anos.
O velório de Gustavo acontece em uma central de velórios no bairro do Catolé, em Campina Grande, no início da noite desta sexta-feira (3). O corpo deve ser enterrado no sábado, com previsão para às 10h.