A Polícia Civil da Paraíba, por meio da Delegacia de Pirpirituba, agreste Paraibano, prendeu nas primeiras horas desta segunda-feira (25), Rafael Pereira, 28 anos, vulgo “Ligeirinho”, em cumprimento de mandado de prisão preventiva.
Segundo o Delegado Wagner Dorta, que preside a investigação, o preso é acusado estuprar duas sobrinhas de sua companheira (11 e 13 anos). O preso está sendo encaminhado à Central de Polícia de Guarabira, de onde será encaminhado à audiência de custódia.
Os três foram alvos de mandados de prisão preventiva expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A Operação Murder, Inc. foi deflagrada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e pela Polícia Federal (PF). O caso era investigado pela PF desde fevereiro do ano passado.
Os presos passaram por audiência de custódia – de maneira remota – na sede da PF no Rio, fizeram exames de corpo de delito no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) e serão encaminhados para a Penitenciária Federal de Brasília.
O ministro Alexandre de Moraes tirou o sigilo da investigação. O relatório da PF citado por ele na ordem de prisão dos suspeitos indica que o assassinato de Marielle foi idealizado pelos irmãos Brazão e meticulosamente planejado pelo delegado Rivaldo Barbosa, que na época era chefe da Polícia Civil do RJ.
Segundo as apurações, o delegado deu uma “garantia prévia de impunidade” aos mandantes do crime. Rivaldo foi nomeado para comandar a polícia um dia antes do atentado.
A defesa de Domingos Brazão afirmou que seu cliente é inocente. O advogado de Rivaldo Barbosa, Alexandre Dumans, disse que seu cliente não obstruiu as investigações. A defesa de Chiquinho Brazão não havia se posicionado até a última atualização desta reportagem.
As prisões ocorreram após a homologação da delação de Ronnie Lessa, ex-policial militar que está preso e é acusado de executar o crime.
g1
A técnica de enfermagem Taciana Ferreira da Silva, de 49 anos, foi presa suspeita de matar, esquartejar e queimar restos mortais do marido em uma churrasqueira na casa onde moravam em Toledo, no oeste do Paraná, segundo a Polícia Civil (PC-PR).
A vítima foi identificada como Edivan da Silva Almeida, de 51 anos. Ele é natural do estado da Paraíba.
Os policiais tiveram conhecimento do caso em 1° de março e a prisão da mulher foi em 9 do mesmo mês, depois de um mandado de prisão preventiva.
A mulher não tinha defesa constituída até a publicação desta reportagem.
Conforme o delegado Fábio Freire, responsável pelo caso, a mulher disse que matou o homem entre 14 e 15 de fevereiro por vingança após ela ter descoberto uma traição por parte da vítima.
“Ela descobriu uma traição da vítima, ficou furiosa e cometeu esse ato, segundo ela, que não era premeditado. Foi por excesso de fúria”, disse.
De acordo com a polícia, a mulher colocou comprimidos na bebida que o marido estava tomando, fazendo com que ele passasse mal.
A mulher ligou para a emergência, mas, conforme as investigações, desligou o telefone no meio da conversa. Na sequência, colocou mais remédios na bebida para o homem ingerir e, conforme as investigações, ela saiu para trabalhar.
A mulher voltou para casa verificar o batimento cardíaco da vítima e notou que estava fraco. Ela saiu novamente para ir ao trabalho. No final do expediente, ao chegar em casa, encontrou o homem morto na cama.
“Segundo ela, não tinha premeditado nada, mas retirou o corpo da cama por ter cuidado ali pra não bater a cabeça no chão e sujar o chão levou a vítima para dentro do banheiro. Esquartejou o corpo em pedaços, colocando-os em sacos plásticos e levando até a parte de trás da residência, colocando os restos mortais dentro de uma churrasqueira.”
“Preparou a churrasqueira com bastante lenha, deu início ao fogo e foi retirando as partes do corpo, levando até a parte de trás em sacos plásticos, pra nomear a casa, residência e jogando na churrasqueira”, disse.
Funcionários desconfiaram
A esposa da vítima havia levados atestados médicos na empresa onde o homem trabalhava, afirmando que ele estaria tratando de problemas de saúde.
Funcionários que trabalhavam com a vítima desconfiaram dos atestados e da ausência do homem, então, denunciaram o caso para a polícia.
“Os próprios funcionários fizeram algumas diligências e constataram que esses documentos poderiam ser falsos e, que posteriormente, foi comprovado”, falou o delegado.
Depois da denúncia, a polícia cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do casal.
Conforme as investigações, a mulher tinha carimbo com nome de médicos de hospitais de Toledo, além de usar folhas timbradas falsas das unidades.
Versões conflitantes à polícia
Inicialmente a mulher não estava sendo tratada como suspeita. Contudo, apresentou versões conflitantes.
Durante depoimento, a mulher afirmou para a polícia que disse à empresa que a vítima havia ido visitar familiares na Paraíba e não tinha mais notícias.
Em outra versão, ela falou que ele havia desaparecido com outra mulher.
“Ela, com essas mudanças de diversões sobre os fatos, chegou a dizer que ele tinha desaparecido com uma pessoa. Tinha ido embora com uma mulher e, portanto, eles tinham brigado”, disse.
Ao ser questionada sobre os atestados falsos, a mulher não soube explicar e, por isso, a polícia pediu a prisão temporária dela.
Em uma nova oitiva, a mulher confessou ter matado o esposo e deu detalhes de como agiu para ocultar o corpo da vítima.
“Ela trabalhava no setor de saúde, possui formação na área de saúde. Inclusive, quando perguntada sobre uma possível participação de outras pessoas, ela falou que cometeu o crime sozinha porque tem conhecimento na área de anatomia”, disse o delegado.
Os restos mortais foram encaminhados para perícia. A polícia continua investigando o caso.
A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (22) a “Operação Semoventes” para cumprimento de dois mandados de busca e apreensão contra suspeitos de fraudes na obtenção de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste – FNE, junto ao Banco do Nordeste.
Os mandados foram expedidos pela 12ª Vara da Justiça Federal em Guarabira e a investigação foi iniciada no ano passado.
Conforme apuração, várias pessoas teriam sido beneficiadas indevidamente com financiamentos destinados pelo Programa Nacional de Apoio à Agricultura Familiar – PRONAF, mediante utilização de documentos falsos e desvio de finalidade.
Os crimes são previstos no Art. 20 da Lei 7.492/1986, com penas de até 6 anos de reclusão e multa. O nome da Operação refere-se ao fato dos financiamentos terem sido deferidos para aquisição de semoventes, gado suíno e bovino.
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (21), a Operação Deep Blue, com o objetivo de apurar e combater o comércio informal do minério Turmalina Paraíba. Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão, nos municípios de Campina Grande/PB, Santa Luzia/PB, Equador/RN e Parelhas/RN.
Conforme apurou o Site, os dados da investigação apontam que o minério era comercializado, inclusive por meio da internet, por indivíduos e empresas sem autorização para a lavra, indicando que os exemplares são extraídos de minas ilegais ou não são declarados à Agência Nacional de Mineração e à Receita Federal pelos possuidores dos títulos minerários.
Veja imagens das Turmalina Paraíba:
Em um desfecho emocionante no tribunal do júri, Erivan Andrade dos Santos, um motoboy residente no bairro Cordeiro, em Guarabira, foi absolvido da grave acusação de homicídio que pairava sobre ele desde o incidente ocorrido em 14 de maio de 2021. O caso envolvia a morte de José Roberto Batista dos Santos.
A defesa de Erivan foi habilmente conduzida pelos advogados Neto Gouveia, Luiz Pereira e Roberto Nascimento. A argumentação central da defesa girou em torno da legítima defesa.
De acordo com os relatos apresentados, José Roberto, armado com uma arma de fogo, teve um confronto com o ex-marido de sua então namorada. Em meio ao desentendimento, José Roberto foi atingido por um único golpe de faca, desferido por Erivan, que a defesa alegou ser um ato de legítima defesa para proteger a própria vida.
“Levamos ao conhecimento do corpo de jurados todas as provas pertinentes ao caso, enfatizando que a ação de Erivan foi uma resposta necessária para repelir uma agressão iminente, visando à preservação de sua vida”, destacou o advogado Neto Gouveia.
O julgamento, que já tinha iniciado em uma data anterior, teve que ser interrompido e posteriormente retomado devido a um incidente no plenário: a mãe do acusado desmaiou, gerando tumulto e levantando questões sobre a imparcialidade dos jurados. Após a reorganização do conselho de sentença, o júri foi finalmente realizado no dia 19 de março.
Após extensas dez horas de julgamento, os jurados decidiram pela absolvição de Erivan Andrade dos Santos, acolhendo a tese de legítima defesa apresentada por sua defesa.
A decisão trouxe alívio e alegria ao acusado e seus familiares, encerrando um capítulo tumultuado de suas vidas e reafirmando a importância do direito à legítima defesa no sistema jurídico brasileiro.
Na noite da última segunda-feira (18/03), a guarnição da VTR 8306, realizava patrulhamento pelas ruas da cidade de Bananeiras-PB, quando visualizou dois indivíduos, em uma motocicleta, trafegando na contramão e com escapamento livre, nas proximidades da ladeira do Paravelho.
Conforme apuração do @blogdofelipesilva de imediato, os policiais, iniciaram o acompanhamento aos indivíduos, que ao perceber a aproximação da viatura, tentaram empreender fuga, porém não lograram êxito e foram alcançados.
No ato da abordagem e busca minuciosa, foram encontrados com os mesmos, 01 simulacro de pistola, na cor preta, e 01 revólver cal. 22, com 7 munições.
Diante dos fatos, e com apoio das guarnições de Patrulha Rural e RP Bananeiras, os indivíduos foram conduzidos até a Delegacia de Polícia de Solânea, para a adoção das medidas cabíveis ao fato.
Por volta das 19h15min da segunda-feira (18), a guarnição de Rádio Patrulha na VTR 7397 comandada pelo SGT Amaral foi designada para atender uma ocorrência de disparo de arma de fogo no sítio Lages de Pilõezinhos, agreste Paraibano.
A guarnição chegando ao local, recebeu informações de populares, os quais relataram que três indivíduos encapuzados acompanhados de uma mulher de estatura alta e com auxílio de um carro de cor preta realizaram um roubo a um caminhão, onde efetuaram disparos de arma de fogo que atingiu a perna direita (na panturrilha) do ajudante do motorista, conseguindo subtrair um aparelho celular de marca Samsung Galaxy A01 do motorista, como também realizaram a abordagem a um outro automóvel e subtraíram o aparelho celular Xiaomi Redmi Note 11 de cor azul do condutor. Após ação delituosa os meliantes tomaram destino ignorado.
Com apoio do CPU, Tenente Petronilson e de outras guarnições, foram realizadas diversas diligências na intenção de prender os acusados, mas até o presente momento não foram localizados. A vítima foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros para o hospital local.