O governo decidiu cortar 1 bilhão de reais no orçamento de Educação e outros quase 1,2 bilhão de reais em recursos da Saúde como parte do contingenciamento adicional de 8,6 bilhões de reais anunciado na semana passada, conforme decreto publicado nesta quinta-feira em edição extra do Diário Oficial da União.
Também sofreram pesada restrição de gastos os ministérios das Cidades (1,3 bilhão de reais) e dos Transportes (875 milhões de reais), em medidas que irão afetar programas de educação, investimentos em infraestrutura e gastos de custeio.
No decreto, o governo também apresentou uma meta indicativa de resultado primário para o governo Federal (Tesouro, Previdência e empresas estatais) de déficit de até 18 bilhões de reais para o período entre janeiro e agosto deste ano, mas encerrando o ano com saldo positivo de 5,831 bilhões.
Mais cedo nesta quinta-feira, fontes do governo haviam informado que o bloqueio de verbas da Educação poderia chegar a 2 bilhões de reais. O governo, no entanto, conforme uma das fontes, alterou a programação inicial optando por não fazer um corte profundo em programas de caráter social.
Com o slogan “Brasil Pátria Educadora”, o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) já havia feito um corte de quase 9,5 bilhões de reais na Educação neste ano, impondo à pasta a desaceleração em vários programas educacionais.
Em entrevista a jornalistas mais cedo nesta quinta-feira, o secretário do Tesouro, Marcelo Saintive, havia dito que os ministérios com os maiores orçamentos seriam os mais afetados pelo corte adicional de gasto. As pastas com as maiores verbas orçamentária são Saúde, Educação, Cidades, Defesa e Transportes.
Com o corte adicional, sobe para o montante recorde de 78,6 bilhões de reais as verbas bloqueadas do orçamento federal deste ano, em novo aperto para o controle das contas públicas.
Ainda assim, o governo não está obtendo bons resultados. No mês passado, o governo central (Tesouro Nacional, Previdência e Banco Central) registrou déficit primário de 8,206 bilhões de reais, no pior resultado para meses de junho das contas públicas desde 1997, início da série histórica.
Com esse resultado, o governo central encerrou o primeiro semestre do ano com déficit primário de 1,598 bilhão de reais, no pior desempenho para o período da série de dados iniciada em 1997.
Devido às dificuldades, o governo reduziu a meta de superávit primário do setor público consolidado deste ano a 8,747 bilhões de reais, equivalente a 0,15 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) ante 66,3 bilhões de reais, ou 1,1 por cento do PIB. Nesta quinta-feira, Saintive disse que os resultados obtidos até o momento não são os que o governo gostaria, mas afirmou que a nova meta fiscal será cumprida ao fim do ano.
WSCOM
Um homem de 44 anos de idade foi preso na manhã deste domingo (12) depois de ser flagrado dirigindo um ônibus escolar embriagado. O veículo foi abordado depois que o motorista começou a fazer movimentos de zigue-zague enquanto dirigia o ônibus pela BR-101, no Litoral paraibano.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), quando os agentes fizeram o teste do bafômetro com o motorista confirmaram que ele estava embriagado. O exame acusou um índice de 0,49 mg/l de álcool. O motorista foi encaminhado para a delegacia de Polícia Civil de Mamanguape.
Além de está embriagado, o motorista detido estava com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida a mais de 30 dias e dirigia o veículo de categoria diferente da habilitação que possui. O veículo escolar foi entregue a um condutor habilitado que se apresentou nesta manhã.
O ônibus escolar é destinado para transportar alunos durante os dias de aula. O motorista estava com uma outra pessoa como passageira. Segundo a PRF, o ônibus foi disponibilizado para a prefeitura de Marcação e estava sendo usado para transportar servidores que trabalharam em festa organizada pela prefeitura do município até João Pessoa. O G1 não conseguiu contato com a prefeitura de Marcação.
A PRF disse ainda que irá informar o Ministério Público da Paraíba (MPPB) para apuração do possível desvio de finalidade do uso do ônibus escolar do município flagrado na ocorrência.
Conforme previsto, o presidente Jair Bolsonaro pretende indicar o ex-juiz federal Sérgio Moro – atual ministro da Justiça, para a vaga do STF – Supremo Tribunal Federal.
Vai acontecer assim que “a primeira vaga for aberta será dele”, afirmou Bolsonaro durante entrevista à Rádio Bandeirantes neste domingo (12)
Bolsonaro ainda acrescentou: “É um compromisso que tenho com ele”. Sérgio Moro, é claro.
A Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da Economia confirmou hoje (10) à tarde que promove estudos para melhorar a gestão do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e aumentar a rentabilidade para o trabalhador. Segundo a pasta, no entanto, as discussões estão em fase inicial e serão acompanhadas pela sociedade e pelo Congresso Nacional com total transparência.
“A Secretaria Especial de Fazenda informa que estão sendo realizados estudos para aprimoramento da gestão do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, com o objetivo de melhorar a sua rentabilidade para o trabalhador. Esse projeto ainda está em fase inicial e todo o processo será conduzido com total transparência e em diálogo com o Congresso Nacional e demais agentes econômicos envolvidos, respeitando os contratos firmados e a função social do fundo”, informou o órgão.
Atualmente, o FGTS rende o equivalente à taxa referencial (TR) mais 3% ao ano. Desde 2018, o fundo também distribui metade do lucro líquido do ano anterior a todos os trabalhadores. Apesar da distribuição do lucro, o rendimento é inferior à inflação. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) registrou inflação acumulada de 4,94% nos 12 últimos meses terminados em abril.
Hoje, em entrevista coletiva no Rio de Janeiro, o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, disse que o rendimento do FGTS equivale a um imposto cobrado do trabalhador, por ser inferior à inflação. Ele também falou que o governo estuda forma de flexibilizar o saque do fundo, mas que isso exigiria mudanças na lei e diálogo com o Congresso.
Atualmente, o FGTS tem um patrimônio de R$ 525 bilhões. Em 2016, o governo do ex-presidente Michel Temer liberou o saque em contas inativas (que não recebem mais depósitos do FGTS) para cerca de 26 milhões de trabalhadores. Na época, a medida injetou R$ 44 bilhões na economia.
Formado por 8% do salário bruto do trabalhador depositados mês a mês pelo empregador, o FGTS só pode ser sacado nas seguintes situações: aposentadoria, compra da casa própria e demissão sem justa causa. Em caso de algumas doenças graves, como câncer, o dinheiro também pode ser sacado pelo empregado.
A Prefeitura Municipal de Pocinhos já empenhou somente nos primeiros quatro meses deste ano mais de meio milhão de Reais para pagamento de combustíveis. Foram R$ 583.080,75 empenhados pela gestão do prefeito Cláudio Chaves para combustíveis, segundo dados do Sagres do Tribunal de Contas da Paraíba (TCE).
O posto que fornece o procuto à Prefeitura é o Posto Santa Vitoria Ltda., que também consta com o nome Genésio Gonçalves de Albuquerque da Costa no Sagres do TCE.
O estabelecimento é localizado no Centro de Pocinhos e, do montante empenhado em seu favor, já foram pagos R$ 391.061,48 este ano.
No ano passado, 2018, os empenhos superaram um milhão de Reais (R$ 1.262.900,47). O pagamento efetuado desse total, segundo os dados do Sagres, foi de R$ 1.140.906,82, ao mesmo posto Santa Vitória. Em 2017, a despesa empenhada chegou a R$ 1.264.324,93.
Outra área referente aos transportes na cidade, a locação de veículos, está sob apuração do Ministério Público Federal (MPF-PB). O MPF converteu uma notícia de fato recebida este ano em inquérito civil para investigar supostas irregularidades na aplicação de recursos federais com locação de veículos pela Prefeitura de Pocinhos. A portaria é assinada pela procuradoria Acácia Soares Peixoto Suassuna, lotada em Campina Grande.
Clickpb
O governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), se reúne nesta quinta-feira (9), em Brasília, com o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). No encontro que contará com a participação dos demais governadores do Nordeste, a reforma da Previdência será mais uma vez tema principal das discussões. O pedido da audiência foi feito pelo governador de Sergipe, Belivaldo Chaga (PSD).
Dentro do assunto, a compensação previdenciária aos estados é vista como ponto consensual entre os governadores. O acerto de contas entre o governo federal e os estados é para que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) repasse valores retidos com mais celeridade. Esses valores são referentes à contribuição de trabalhadores que se aposentaram no regime estadual, recebendo aposentadoria do Estado, mas contribuíram durante um período de suas vidas no regime federal, quando ainda não eram servidores.
Os governadores também pretendem tratar do cumprimento das regras sobre o Sistema Único de Segurança Pública e sobre o Fundo Nacional de Segurança Pública, que prever a ampliação de penitenciárias federais em todos os estados, o controle das fronteiras internacionais, o combate ao tráfico de armas e ao comércio ilegal de explosivos também foram considerados urgentes e têm impacto real.
A agenda de João Azevêdo, em Brasília, ainda está reservada para um encontro dos governadores com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.