Coletivo feminista de defensoras públicas do Estado de SP emitiu nota de repúdio contra um post supostamente veiculado na última segunda-feira, 11, no Instagram de uma escola para concursos com mais de 1 milhão de seguidores. De acordo com a entidade, “o referido post fazia propaganda de curso de preparação para concurso público por meio de alusão à ideia de estupro coletivo de uma mulher”.
A foto abaixo, que ilustra o suposto post, foi disponibilizada pelo coletivo feminino, entretanto, não está mais disponível na página em questão.
Segundo o documento, “ao que tudo indica, a ideia da postagem é: ‘se você não estudar você vai sair prejudicado’. Para ‘ilustrar’ tal resultado indesejado, fazem uma analogia com a questão da violência sexual (como se o estupro fosse uma coisa banal, não traumática) e procuram representá-la da forma mais violenta e terrível ‘imaginável’, relacionando a figura do homem negro, já associado pelo racismo a um estereótipo animalesco, selvagem e viril, à do agressor”.
Mais adiante, a nota afirma que a imagem e sua legenda reforçam a cultura do estupro e reproduzem uma lógica de hipersexualização do homem negro.
O coletivo externou seu total repúdio com a conduta, que “diminui e ridiculariza a dor e sofrimento de mulheres vítimas de violência sexual”. Segundo a entidade, tal postura também reforça e reproduz o racismo sofrido por homens negros.
“Destacamos que as discriminações de gênero e raça acima apontadas são violações de direitos humanos e atentam contra os fundamentos do Estado Democrático de Direito, sendo, portanto, incompatíveis com a formação jurídica que deve ser oferecida aos futuros profissionais do Direito.”
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Leia a nota de repúdio na íntegra.
Morreu nesta quinta-feira (14), em João Pessoa, o sargento Durval, do Batalhão de Policiamento de Trânsito da Paraíba (BPTran). O policial militar foi vítima de uma parada cardiorrespiratória, tentaram reanimá-lo, mas ele não resistiu.
As primeiras informações são de que o policial havia testado positivo para Covid-19, pois havia procurado atendimento hospitalar no início da semana e realizado o exame.
A assessoria de Polícia Militar confirmou a morte do sargento Durval, mas disse não ter informações se ele estava infectado pelo novo coronavírus.
clickpb.
A Polícia Federal desarticulou na manhã desta quinta-feira (14), uma célula de facção criminosa de São Paulo que atuava na Paraíba planejando ataques a servidores públicos federais. A Operação Flare foi coordenada pela Polícia Federal e composta por Policiais Federais, Policiais Civis, Policiais Militares e Agente Penitenciários Federais, atuando em colaboração com a Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (SEOPI/MJSP), e em ação consorciada com os Grupos Táticos Operacionais de Pau dos Ferros, Patu e Alexandria, com o 5º Batalhão de Polícia Militar de João Pessoa/PB, e com a Delegacia da Polícia Civil de Pau dos Ferros.
Mais de 50 policiais cumprem 4 mandados de prisão preventiva e 9 mandados de busca e apreensão nas cidades de Natal/RN, Pau dos Ferros/RN e João Pessoa/PB no começo dessa manhã. Os mandados judiciais foram expedidos pela 8ª Vara Federal em Mossoró/RN.
Em João Pessoa foram cumpridos dois mandados de prisão e dois de busca e apreensão, pela Polícia Federal do Rio Grande do Norte.
As investigações revelaram que tais indivíduos, além de possuírem estreito envolvimento em ações criminosas, sobretudo aquelas cometidas com a utilização de armas de fogo, planejavam ataques a servidores públicos federais no Estado, sendo apurado, também, que os investigados aprovaram a execução de diversos homicídios no Rio Grande do Norte, alguns com requinte de crueldade, além de terem atuado fortemente no tráfico de drogas, roubos, tráfico e comércio clandestino de arma de fogo, sempre buscando a expansão territorial das áreas de dominância da facção em diversas localidades do RN.
Todos os presos possuem antecedentes criminais, alguns deles, inclusive, se encontravam foragidos da Justiça, enquanto um outro era monitorado por tornozeleira eletrônica.
Cabe registrar que, no ano de 2019, a mesma cooperativa criminosa intencionou promover ataques dentro do sistema prisional potiguar, incentivando a violência contra integrantes de facções rivais e estimulando o confronto com forças policiais do Rio Grande do Norte, fato objeto de investigação da Operação Extração, deflagrada em setembro daquele ano, pela Força-Tarefa coordenada pela PF.
Em virtude dessa articulação, cinco membros da cúpula da organização criminosa foram transferidos para o Sistema Penal Federal em março de 2020.
Apesar das restrições impostas pela pandemia, a Polícia Federal e as demais forças policiais seguem atuando em sintonia contra o crime organizado no Estado do Rio Grande do Norte.
Com um mandato atuante, o deputado estadual Raniery Paulino, apresentou nesta quarta-feira (13) suas ações na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) com importantes Projetos de Lei e de Indicação direcionados à manutenção da situação de isolamento social e ao combate ao novo coronavírus em nosso estado.
Buscando o fortalecimento de suas proposituras, Raniery vem escutando de diversas categorias a implementação de medidas para socorrer os profissionais atingidos durante o COVID-19.
” Nosso mandato tem sido procurado por diversas categorias, e sabendo dá demora na recuperação de alguns setores que vem sendo sacrificado pela adoção de medidas necessárias como o isolamento social para evitar a propagação do coronavírus, apresentamos alguns requerimentos indicativos e Projetos de Leis com intuito de diminuir o impacto econômico e social na Paraíba ” afirmou.
Segue outras proposituras :
A necessidade de elevação dos salários dos servidores públicos da saúde que atuam na linha de frente do combate a COVID-19, como forma de estimular a execução dos serviços.
Primordialidade a construção emergencial de um HOSPITAL DE CAMPANHA na região metropolitana de GUARABIRA.
Implementar medidas para socorrer o Setor de Turismo na Paraíba, um dos mais afetados pela pandemia da COVID-19.
Secretaria Estadual de Educação corrija a exclusão digital dos alunos, especialmente fazendo a distribuição de chips para que tenham condições de acessar a conta institucional e as aulas no Google Classrom.
Após o recebimento de verbas encaminhadas pelo Governo Federal para o combate ao novo coronavírus, uma gratificação no valor de R$ 600,00 (seiscentos reais), a ser incorporada de forma temporária, – enquanto perdurar a pandemia da doença COVID-19 , na remuneração dos profissionais de saúde, da polícia militar, trabalhadores da assistência social e todos os servidores que estiverem em atividades com alto risco de contágio.
Os vereadores da bancada da Frente Bananeiras de Todos na Câmara Municipal de Bananeiras (CMB), Douglas Bubú, Gilson Rosário, Antônio Marques, Nicinho de Birico, Nicodemos Costa e Marcelo Bezerra, em Sessão Ordinária, fecharam questão e solicitaram uma maior transparência quanto aos recursos de obras não concluídas e as que estão para serem eventualmente iniciadas no município de Bananeiras.
A reivindicação foi motivada pela inserção de um Projeto de Lei no Expediente da Sessão, matéria legislativa enviada pelo Poder Executivo Municipal e que busca autorização de abertura de Crédito Adicional Especial no valor de 800 mil e com pedido de análise em caráter de urgência.
Segundo o vereador e pré-candidato a vice-prefeito Douglas Bubú: “É prerrogativa da Câmara a fiscalização dos recursos aplicados no nosso município, sejam eles municipais, estaduais ou federais. O Estádio Municipal “O Bezerrão” está com obras sem serem concluídas há 3 anos e há 7 anos os recursos para a Casa do Turista estão para serem aplicados. É necessário responsabilidade para que Bananeiras não se torne um celeiro de obras inacabadas!”
O mesmo ainda ressaltou que em grande parte das obras executáveis se faz necessário a contrapartida municipal, ou seja, aplicação de recursos da próprio poder público municipal, além dos recursos que chegam de outros entes federativos. Partindo dessa premissa, a Frente Bananeiras de Todos defendem que os recursos do município nesse momento de pandemia estejam voltados para o combate ao covid-19, mas também para a assistencial social e para um programa de apoio ao comércio do município.
PB
Com as sessões presenciais ainda suspensas como medida preventiva de combate à Covid-19, a Câmara de Guarabira mantém reuniões ordinárias semanalmente de forma remota, votando as matérias de interesse da comunidade e discutindo os problemas da cidade.
Paralelo às atividades parlamentares, a Presidência da Câmara tem feito ações de conscientização nas comunidades rurais com a veiculação de propaganda volante, com carro de som percorrendo diversas localidades orientando a população sobre os cuidados que devem ser tomados para evitar o contágio com o novo coronavírus.
“Percebemos que na cidade já existe uma atuação mais próxima dos agentes comunitários de saúde, de equipes dos postos de saúde, dos Bombeiros, SAMU e até da Polícia Militar. Mas a zona rural estava à margem e resolvemos levar as orientações a quem mora na zona rural. Temos recebido muitos cumprimentos em razão desse trabalho e continuaremos fazendo a nossa parte nesse momento de pandemia, de crise sanitária”, destacou Marcelo Bandeira.
As campanhas de conscientização também ocupam a mídia através dos veículos de comunicação digitais, nas redes sociais da Câmara de portais de notícias e através de emissoras de rádio.
Um carro estaciona em frente ao prédio. Surgem fogos de artifício e um som alto com músicas da moda toma conta da vizinhança. Um locutor chama um dos moradores na sacada e já emenda com um pedido para que vizinhos pisquem as luzes dos apartamentos, enquanto narra um texto ao homenageado, uma encomenda de amigos e familiares.
A cena tem se tornado cada vez mais comum em tempos em que o isolamento social se tornou praticamente regra em grande parte das cidades brasileiras. As chamadas mensagens ao vivo, acompanhadas algumas vezes de carreatas com buzinaços, voltaram a ser os queridinhos dos parentes e conhecidos que querem homenagear um ente especial.
Moda nos anos 1990, quando surgiu como febre, as mensagens ao vivo são só um dos exemplos de setores que têm “ganhado” com a pandemia do novo coronavírus. Serviços de serenatas, telemensagens, fornecimento de cestas de café da manhã e até a jardinagem voltaram ao topo da lista dos mais vendidos em empresas especializadas.
Até quem estava desempregado tem tirado o sustento dessa nova fase. É o caso do ferramenteiro Robson Sarabia, de Curitiba (PR), que depois de não conseguir se recolocar no mercado devido à crise, transformou o hobby do saxofone em trabalho. “Quando fiz a primeira apresentação, saiu todo mundo na janela, foi muito bonito, e dali surgiram mais cinco”, conta.
Os shows “particulares”, que podem ser contratados por R$ 200, duram cerca de 40 minutos e têm garantido a renda da família do músico, incluindo esposa e três filhos. Para Sarabia, além do sustento, o novo trabalho também ressignificou o papel da música na sua vida.
“Quando se fala de música, as pessoas pensam em festa, em que o músico passa despercebido e o sentimento que ela passa fica adormecido. Com essa situação [de afastamento], a música tem o poder de trazer um dia melhor. Ver essa reação é importante, perceber que a minha música conseguiu levar certa liberdade para um mundo abatido e preso”, diz.
O sentimento de liberdade descrito pelo músico é o que levou a dentista Simone Ambrosio Veira a contratar a serenata para homenagear a mãe, Mathilde, que completou 86 anos na última semana. “Festeira e viajante”, como descreve a filha, a idosa andava melancólica com a solidão proporcionada pelo isolamento e se emocionou com o evento. Carregando faixas e balões, amigos da família participaram da festa na calçada da casa, respeitando a distância.
“Deixou todo mundo longe dessa tristeza, da preocupação com a doença, com o desemprego. Foi um dia em que todo mundo teve que ajustar seus horários para se encontrar em frente à nossa casa, quebrando a rotina, e todos saímos leves”, conta Simone.
A prefeitura de Canoas (RS) também resolveu investir na serenata para homenagear as mães que estão em isolamento em lares para idosos da cidade. No sábado (9), artistas voluntários vão promover apresentações em cinco entidades de acolhimento do município. A data, celebrada no domingo (10), também ajuda no sucesso de outros presentes alternativos.
“A moda do momento são as carreatas, seja para chá de bebê ou para o dia das mães”, conta Mevelin Pinheiro Galdino, dona de uma empresa do ramo em Colombo, região metropolitana de Curitiba. Ela explica que a procura pelas mensagens ao vivo aumentou 80% e que até a metade da semana tinha 27 homenagens agendadas só para mães. A “visita” custa R$ 120.
Ela também trabalha com entrega de cesta de café da manhã e telemensagens -homenagens por ligações telefônicas —, serviços que também estão em alta com o isolamento. “Estamos fazendo muitas mensagens para demonstrar saudade, para saber como a pessoa está”, diz.
A média de áudios entregues, que era de cinco por dia, dobrou (para o dia das mães, a empresária tinha 240 agendados). As cestas de café acabaram já na metade da semana. O crescimento é tamanho que Mevelin avalia contratar mais um funcionário para a empresa. Hoje, são quatro pessoas trabalhando, incluindo o marido da empresária.
As cestas de café devem ajudar a salvar a baixa nas vendas presenciais das padarias e confeitarias que oferecem o serviço. Na capital paranaense, a Empório Kaminski deve entregar 500 encomendas para o dia das mães, mais que o dobro de cestas vendidas no ano passado.
“Não vou dizer que equilibrou totalmente, mas deu uma compensada legal nas vendas das lojas”, conta o responsável pelo núcleo de entregas da padaria, Rafael de Oliveira.
Novos hobbies — ou tentativas de aprendizado — motivados pela quarentena também têm ajudado alguns setores, como das floriculturas. Apesar da queda nas vendas em geral, a Ópera Garden, também de Curitiba, tem recebido mais encomendas para serviços de jardinagem, como de terra e adubo. “Os clientes presos em casa relatam que estão procurando fazer alguma coisa, e mexer com planta é terapia”, aponta o gerente da empresa, José Almeida.