Vereadores de Valença do Piauí reclamaram dos valores gastos pela Prefeitura de Valença para a contratação de uma empresa de locação de tendas e cadeiras que foram instaladas nas agências da Caixa Econômica (04 tendas) e Banco do Nordeste (01 tenda) para evitar aglomerações e impedir a disseminação do coronavírus.
De acordo com o extrato do contrato publicado pelo vereador Vanildo Castro, a prefeitura pagou R$ 139.500,00 reais pelas tendas, cadeiras e mesas, tal valor considerado desproporcional pelo vereador Rayonardo Mendes. “O valor destoa da realidade. Sou totalmente contrário”, disse o vereador, que prometeu levar o assunto para a próxima sessão da Câmara de Vereadores.
Outra que criticou o valor foi a vereadora Íris Moreira. “Exorbitante, dá para comprar o dobro do mesmo modelo e sobrar troco”, afirmou.
Em sua rede social, o vereador Vanildo Castro disse não concordar com o valor. “O que nos preocupa é o valor da contratação, pois o valor de 139.500,00 reais nos parece bastante elevado, uma vez que o preço de compra no mercado dessas tendas, mesas e cadeiras é bem inferior! O valor do aluguel desse equipamento é de 1.162,50 reais por dia! Nesse período de pandemia que estamos passando temos que ter atenção redobrada aos gastos públicos, por isso vamos estar apurando essa contratação para saber se há alguma irregularidade”, afirmou.
Em entrevista nesse fim de semana, o vereador Joaquim Filho disse estar envergonhado de ser vereador por não conseguir exercer seu mandato na plenitude. Ele afirmou que Valença está em estado terminal e que a câmara acompanha esse quadro clínico quando se omite de suas responsabilidades.
Ele também chamou atenção para a morosidade da 2ª Promotoria de Justiça de Valença, que segundo o parlamentar, não vem dando vazão as demandas importantes levadas pelos vereadores. Essa demora causa, segundo o parlamentar, um certo desestímulo em acionar o Ministério Público.
Entre essas demandas, as mais comentadas pelos vereadores são as de que a prefeitura teria falsificado documentos oficiais enviados ao próprio MP, de ter sancionado a LDO sem as emendas dos vereadores, além de supostos superfaturamentos na contratação de veículos e exames médicos. A prefeita Ceiça Dias ainda não se manifestou sobre a publicação do vereador.
A Auditoria Fiscal do Trabalho realizou nova inspeção nas instalações da indústria Guaraves, localizada no brejo paraibano.
A Justiça do Trabalho havia determinado a retirada da interdição anteriormente decretada pelos Auditores Trabalhistas. No entanto, a pedido da Procuradoria da União e do Ministério Público do Trabalho, o próprio Poder Judiciário solicitou que houvesse nova vistoria na empresa.
Desta forma, uma equipe de Auditores Fiscais do Trabalho se dirigiu novamente à empresa Guaraves com objetivo de verificar o cumprimento integral dos requisitos mínimos de Saúde e Segurança no Trabalho (SST).
Participaram da ação fiscal três Auditores Fiscais do Trabalho. Após análise documental e nova verificação do local de trabalho, os auditores constataram que a empresa não cumpria, em sua integralidade, as exigências legais.
Ante o risco extremo de lesões ou morte, em decorrência do adoecimento pelo novo coronavírus, com possibilidade de contaminação em massa da população residente no brejo paraibano não restou outra alternativa senão nova interdição.
Entre as irregularidades encontradas evidenciou-se a colocação de proteções coletivas ineficientes no setor de produção, aglomeração de trabalhadores em áreas comuns e a deficiência na rastreabilidade dos portadores de COVID-19.
Se faz mister destacar que os casos de COVID-19 em Guarabira saltaram de 384, na data da primeira inspeção (18/05/2020), para 1374 hoje, segundo dados da própria prefeitura, colocando Guarabira em 4º lugar no Ranking de COVID-19 na Paraíba, enquanto possui apenas a 9ª maior população.
Ante a gravidade da situação, que exige providências urgentes e eficientes, a Justiça do Trabalho decretou a interdição fixando multa de R$ 20.000,00/dia, caso ocorra o descumprimento da decisão.
Mário Sorrentino
Nesta quinta-feira (18), um vídeo começou a circular nas redes sociais onde mostra uma família que precisou fazer o enterro de um parente. O caso aconteceu após o cemitério no distrito de Cajá, no município de Caldas Brandão, não fornecer o coveiro para realizar o sepultamento.
O vídeo mostra familiares do falecido utilizando enxadas para poder abrir a cova. Eles afirmam no vídeo que existem profissionais para realizar a função e estariam se negando a realizar o serviço.
“A família tem que cavar e ainda enterrar. O coveiro abre o cemitério e some. Isso é uma vergonha. A família tem que cavar e enterrar”, disse uma das familiares.
O município de Caldas Brandão aparece como bandeira vermelha na classificação de risco do governo do estado na pandemia do Coronavírus.
clickpb
Uma mulher de 25 anos foi presa na manhã desta quinta-feira (18), transportando 6 kg de cocaína, na BR-230, no município de Ingá, localizado a 107 km de João Pessoa. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Paraíba, a prisão ocorreu durante uma abordagem.
Os policias abordaram o veículo, e a condutora estava sozinha. A polícia a considerou suspeita depois de perguntar de onde estaria vindo, o destino final e o motivo da viagem, e a mulher ter dificuldade para responder.
Segundo a PRF, foi realizada uma busca no interior do carro e ao revistar uma bolsa que estava no banco do passageiro foram localizados 6 pacotes de cocaína, totalizando 6 kg do entorpecente e R$ 5 mil em espécie.
Após a localização da droga, a mulher informou aos policiais que havia sido contratada para pegar a droga em Parnamirim, município da região metropolitana de Natal, e que deixaria o entorpecente em Campina Grande, no Agreste da Paraíba. A mulher, que não possuía passagens na polícia, foi detida, encaminhada à Polícia Civil e deverá responder pelo crime de tráfico de drogas.
Ainda conforme a Polícia Rodoviária Federal, foram apreendidos, em menos de 24 horas, 11,1 kg de cocaína durante fiscalizações nas rodovias federais do Estado. Foram três ocorrências distintas e em todas elas a droga tinha como origem o município de Parnamirim, localizado no Estado do Rio Grande do Norte. Do total de cocaína apreendida, 10 kg tinham como destino Campina Grande e 1,1 kg para a capital pernambucana, Recife.
Em um vídeo que anda circulando pelas redes sociais, em mais proporção pelo Whatsapp, mostra o exato momento em que o homem executa o suposto assaltante, que segundo informações, estaria cometendo alguns crimes na região.
A ação foi toda filmada por um popular que passava no local no exato momento do assassinato. Em seguida, o autor dos disparos foge do local com a arma em punho.
Devido o conteúdo bastante pesado contido no vídeo, nas mostraremos o mesmo, mas certamente você vai assisti-lo, pois circula em diversas redes sociais
As vítimas da pandemia da Covid-19 têm nomes e rostos famílias estão sendo destruídas pela maior crise sanitária da história. No Brasil mais de 43 mil pessoas desapareceram, tiveram sonhos interrompidos e famílias inteiras ficaram vazias.
A cidade de Guarabira acordou com a notícia da morte de dois irmãos, vítimas do novo coronavírus, doença causada pela Covid-19. A triste notícia foi confirmada por familiares na manhã desta terça-feira (16).
Os comerciantes Jean Carlos de Lima e Jones Costa de Lima foram diagnosticados com o vírus há cerca de 15 dias. Eles estavam internados no Hospital Metropolitano de Santa Rita, referência para infectados com o vírus, onde foram a óbito em decorrência dos sintomas e agravamento do quadro clínico.
Segundo informaram familiares, um deles contraiu o vírus e foi levado ao hospital em estado grave. Dias depois o outro apresentou os mesmos sintomas e também precisou ser hospitalizado.
Os irmãos eram casados e pai de filhos. Eles trabalhavam na comercialização de automóveis usados na cidade de Guarabira. De acordo com o radialista Wilton Moura, que é cunhado das vítimas, os corpos serão sepultados na cidade de Sapé.
A família e amigos estão chocados com a precoce morte dos irmãos que tinham planos em suas vidas e eram muito próximos.
Por causa da infecção com a Covid-19 não haverá velório e o sepultamento contará apenas com as presenças de alguns familiares que prestarão as últimas homenagens.
Redação com repórter Pedro Júnior
Era final de tarde, na última sexta-feira (12), quando o pecuarista Eduardo Jacintho, de 38 anos, chamou o funcionário para olhar o pasto e o gado, na propriedade da família, que fica na rodovia BR-163, altura do Km 444, em Campo Grande. No entanto, o encontro com uma cobra de 7 metros o deixou paralisado na estrada. Após um tempo, a única reação foi ligar para a esposa e chamá-la para também ver o animal, de dentro do carro.
“Eu estava trabalhando quando a vi no meio do aterro. Liguei para minha família, que estava na sede e os chamei para irem lá olhar também. Ela tava quieta, parecia que tinha se alimentado há pouco e parou ali na estrada. Fica perto de uma represa e nós achamos que ela mora por aqui, já que á a terceira vez que a vimos em quatro anos. Acho muito difícil ser mais de uma. Ela é enorme, tem cerca de 7 metros”, afirmou ao G1 o pecuarista.
De acordo com Eduardo, após cerca de 40 minutos aguardando ela sair do local, o jeito foi tentar seguir a viagem sem machucá-la. “Ela estava muito quietinha, então decidi passar bem devagar. Só que ela tentou dar o bote e foi um susto. Minha esposa estava filmando. Na hora, pensei em dar ré, mas, fui seguindo e ela tento um novo bote. É um animal arisco, perigoso, nossa preocupação é porque os filhos brincam por ali”, comentou.
Nos anos anteriores, segundo o pecuarista, a família viu o animal na represa e ficou a admirando. “A cada dois anos ela aparece. Só que agora a preocupação está aumentando e pretendemos entrar em contato com algum órgão ambiental para saber o que podemos fazer”, disse.
Atrás da caminhonete, estava a esposa de Eduardo, Natália Jacintho. Ao filmar o animal, durante o susto, ela pede ao marido para tirar o braço, já que ela estava com a janela aberta do veículo e com os braços expostos. No final de tarde, do mesmo dia, quando finalizou o serviço, o pecuarista novamente a encontrou e fez outro vídeo. “É a gigantona que sempre vemos por lá”, finalizou.
G1MS
A Câmara Municipal de Guarabira lamenta profundamente o falecimento do prefeito de Guarabira, Zenóbio Toscano de Oliveira, aos 74 anos, neste domingo (14), vítima da Covid-19.
Notável político, reconhecido na Paraíba inteira por sua probidade na vida pública, deixa um legado de decência para as próximas gerações. Eleito prefeito de Guarabira pela primeira vez em 1982, teve uma carreira política irretocável, vencendo todas as eleições que disputou, sendo cinco vezes consecutivas deputado estadual e prefeito de Guarabira por três mandatos.
Foi ainda secretário de Estado da Infraestrutura por duas oportunidades e presidente da PBGás. Estava afastado das funções de prefeito desde o fim de maio de 2019, quando foi acometido de um AVCI. Há uma semana foi diagnosticado com a Covid-19 e estava internado no Hospital da Unimed, em João Pessoa, onde sofreu um AVC hemorrágico, que levou à sua morte.
Zenóbio foi um dos grandes benfeitores de Guarabira. A Câmara de Vereadores e a cidade estão de luto pela perda irreparável.
À família à nossa solidariedade nesse momento de dor e sofrimento.
Guarabira, 14 de junho de 2020.
Marcelo Bandeira Ferraz
Presidente da Câmara Municipal de Guarabira