Identificar os principais impactos causados pela pandemia do coronavírus nas micro e pequenas empresas e verificar como elas estão se mobilizando para enfrentar a crise. Esse é o objetivo de uma pesquisa realizada pelo Sebrae Nacional entre os dias 19 e 23 de março, que na Paraíba ouviu 90 empreendedores de pequenos negócios. Conforme os números, 93% deles disseram que o seu faturamento mensal diminuiu por conta da crise, 4% relataram que ele permaneceu igual, enquanto 1% verificou aumento no volume de vendas.
Ainda abordando o faturamento mensal dos negócios, a pesquisa revelou que a maioria dos entrevistados, 73%, teve perdas superiores a 50%, seguidos por outros 10% que tiveram em seu faturamento perdas entre 41% e 50%. Os demais entrevistados, que somam 14%, relataram perdas que variam entre 1% e 40%. Outros 4% não souberam ou não responderam.
Ainda abordando a crise provocada pelo coronavírus, o Sebrae perguntou aos entrevistados por quanto tempo eles acreditam que podem manter os seus negócios, sem fechá-los permanentemente, com as restrições de movimentação de pessoas adotadas até agora no Brasil.
Segundo os números, 41% dos empresários paraibanos disseram que podem manter o negócio por até um mês, seguidos por 28% que podem mantê-lo por um período entre dois e três meses. Em seguida, aparecem os 10% que conseguem manter a empresa por um período de três a quatro meses, 2% que conseguem fazê-lo entre cinco e seis meses, 1% por mais de seis meses e 18% que ainda não sabem ou não responderam.
Outro dado importante revelado pela pesquisa aborda a necessidade de empréstimo por parte dos pequenos negócios. Questionados se precisarão utilizar esse recurso para manter a empresa em funcionamento, sem gerar demissões, 62,2% dos paraibanos entrevistados disseram que precisarão de empréstimo, enquanto 8,9% declararam que não e 28,9% afirmaram que ainda não sabem.
Na avaliação da gerente de Estratégia do Sebrae Paraíba, Ivani Costa, os dados evidenciam de forma clara o impacto financeiro imediato provocado pela crise do coronavírus no faturamento dos pequenos negócios.
“As respostas relacionadas ao faturamento refletem as perdas diretas já afetadas, com 83% dos respondentes indicando diminuição acima de 41% no volume de faturamento. Os números também apontam uma forte percepção dos empresários no que se refere às incertezas quanto à sustentabilidade financeira dos negócios, com 69% dos respondentes indicando que a resiliência no atual cenário de restrições dure até três ou quatro meses”, pontuou.
Custos – Com o objetivo de dimensionar os custos e as necessidades dos negócios, o levantamento também traz dados sobre as despesas que mais pesam no bolso do empreendedor. Os custos com pessoal foram apontados por 49%, seguidos pelas despesas com matérias-primas (48%), aluguel (47%), impostos (38%), empréstimos e dívidas (33%).
Sobre os custos com as matérias-primas, por conta do coronavírus, os empreendedores disseram que: eles permaneceram iguais (33%), diminuíram (30%) e aumentaram (28%). Outros 9% relataram não saber. Já em relação as despesas com pessoal, 57% declararam que elas permanecem iguais, 26% que aumentaram e 10% que elas diminuíram. Outros 7% não responderam. Quando o questionamento abordou os custos com aluguel, os entrevistados relataram que: as despesas permaneceram iguais (79%), aumentaram (14%) e diminuíram (2%). Nesse caso, outros 5% não responderam.
O cantor Xand Avião se tornou o centro de uma grande polêmica nas redes sociais após sua rápida cura da Covid-19. O cantor anunciou que ele e a esposa Isabele Timóteo haviam se recuperado totalmente após a contaminação pelo coronavírus.O anúncio deixou alguns internautas com a pulga atrás da orelha, tendo em vista que o tempo de recuperação do cantor foi considerado muito rápido. A partir de então, algumas teorias da conspiração começaram a ser difundidas, e muitas pessoas acusaram Xand Avião de ter mentido sobre a contaminação para ganhar visibilidade e seguidores nas redes sociais.
Em tom de desabafo, o cantor decidiu se pronunciar sobre a polêmica, insistindo que ele e a esposa realmente haviam sofrido o contágio pelo coronavírus. “Primeiro, eu não minto para ganhar seguidor. A gente, sim, pegou coronavírus. Tanto eu quanto a Isabele. Como a gente estava perguntando para o meu médico ontem, acho que cada pessoa reage de forma diferente porque cada pessoa tem um organismo diferente. Ninguém tem o organismo igual”, disse.
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Em diálogo com os seguidores, Xand Avião recordou que os sintomas não foram tão fortes nele e em Isabele. A alta foi dada por um médico particular da família, que ao ouvir os relatos de que os sintomas haviam cessado, recomendou que não havia mais a necessidade de fazer um novo teste em hospital.
Por fim, Xand Avião pediu que o público das redes sociais melhore no trato das notícias relativas ao coronavírus. Ele declarou que algumas pessoas já iniciam o dia procurando alguma pessoa para perturbar, e pede foco nas coisas boas.
Do 1 News
Ex-gerente do extinto Supermercado São João, o senhor José Edimar Venâncio, de 74 anos, morreu em sua residência no final da manhã desta quarta-feira (1º), no bairro Osmar de Aquino, vítima de infarto fulminante. Ele estava em casa com a família uqando sentiu fortes dores no peito e pediu ajuda. Os Bombeiros foram acionados, houve tentativa de reanimar o paciente, mas ele não resistiu, sendo constatado o óbito.
O velório acontecerá hoje na Central de Velórios Sono Eterno, nas proximidades da Praça da Juventude, no Centro de Guarabira e o sepultamento está marcado para 10h da manhã desta quinta-feira (2).
Aposentado, o senhor Edimar trabalhava atualmente como taxista e residia nas proximidades da casa de eventos Vila Gourmet. Muito querido na cidade de Guarabira, Edimar viveu o auge de sua vida ativa como gerente do Supermercado São João e como proprietário do bar e restaurante Anel do Brejo, que foi um dos points mais conhecidos da sociedade guarabirense nos anos 80 e 90.
Ele deixa a viúva, a senhora Maria das Dores, os filhos Verônica, Júnior, Viviane e Vanessa e a uma irmã, a senhora Edileide.
Amigos da família lamentaram a morte instantânea de Edimar, que aparentemente estava bem de saúde e mantinha hábitos saudáveis no cotidiano.
Portal25hora
A Redação do Patosonline recebeu na manhã deste domingo, 29 de março, imagens de mais um açude transbordando no Sertão.
Trata-se do reservatório Jatobá II (com capacidade para 7 milhões de metros cúbicos de água), localizado no município de Princesa Isabel, aproximadamente a um quilômetro da sede do município.
As imagens foram enviadas pelo agente de endemia, Severino Tenório, que presenciou a sangria na manhã deste domingo. Ele também informou que choveu na madruga de hoje naquela cidade.
PatosOnline
Veja o vídeo:
Com a finalidade de evitar aglomeração de pessoas e estimular a venda no comércio local, a Prefeitura de Solânea lança neste domingo (29) o Delivery Solânea. Para divulgar produtos e serviços que estão sendo ofertados na cidade com atendimento/entrega em domicílio de forma segura.
O meio de divulgação é mais uma ação da gestão municipal com o objetivo de evitar a disseminação do Coronavírus (COVID-19). Comerciantes e prestadores de serviços foram cadastrados a partir da procura voluntária, caso o comerciante tenha interesse de cadastro precisa apenas entrar em contato pelos nossos canais de atendimento no número (83) 9 9130 9013 ou pelo e-mail comunicacaopmsolanea@gmail.com.
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O Ministério da Saúde divulgou neste sábado (28) o mais recente balanço dos casos da Covid-19, doença causada pelo coronavírus Sars-Cov-2. Os principais números são:
- 114 mortes
- 3.904 casos confirmados
- 2,8% é a taxa de letalidade
- São Paulo concentra 1.406 casos, e o Rio, 558
O balanço acrescentou 22 mortes e 487 casos confirmados ao total. No balanço anterior, da sexta-feira (27), o Brasil tinha 92 mortes e 3.417 casos confirmados.
Das 22 mortes acrescentadas ao total no país neste sábado, o estado de São Paulo teve 16 mortes. Já são 84 mortes em SP.
De acordo com o Ministério da Saúde, até as 15h, havia 569 pessoas internadas com confirmação para Covid-19 no país. O números consideram as pessoas cujos resultados dos testes já foram apresentaram e testaram positivo. O número não considera casos suspeitos.
Este é o segundo maior aumento diário de casos confirmados no Brasil até agora. Na sexta-feira, foram 503 novos casos.
Durante seu pronunciamento na apresentação dos dados, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que não tem covid-19. Ele afirmou que faz o teste com frequência e até agora todos deram negativo.
As medidas de isolamento social para evitar o contágio do novo coronavírus (Covid-19) e a proibição de atividades que gerem aglomeração de pessoas são temporárias. Além disso, fazem parte das determinações de autoridades sanitárias como forma mais adequada para retardar o crescimento da curva de disseminação do vírus.
Com esse entendimento, o juiz Douglas de Melo Martins, titular da Vara de interesses difusos e coletivos de São Luís, proibiu a realização de eventos contra o isolamento social em todo o estado do Maranhão.
A decisão é desta sexta-feira (27/3). A proibição vale “enquanto durarem as medidas de isolamento e proibição de aglomeração adotadas pelas autoridades sanitárias estaduais, de modo a preservar a saúde pública”
Caso concreto
Sob o lema “o Brasil volte a funcionar já”, uma carreata em São Luís aconteceria na próxima segunda-feira (30/3). Trata-se de autodenominada “Carreata geral de São Luís”. De acordo com a chamada nas redes sociais, o ato foi convocado por empresários, comerciantes, motoristas de aplicativos e profissionais liberais.
A ação cautelar foi ajuizada pelo Ministério Público estadual, a Defensoria Pública do Maranhão e a seccional da OAB.
Na decisão, o juiz determinou que o estado do Maranhão promova as medidas necessárias para barrar esse tipo de movimento, com a identificação dos responsáveis pela organização e acionamento dos órgãos de segurança.
O juiz autoriza ainda a apreensão de veículos e materiais eventualmente usados nos eventos, bem como pede a elaboração e relatório sobre os danos causados.
Gesto político e irresponsável
A carreta em São Luís não é ato isolado. Uma campanha publicitária lançada pelo próprio governo federal sugere que “O Brasil não pode Parar”. Como mostrou a ConJur, a medida já foi questionada por partidos políticos que enviaram representações ao Tribunal de Contas da União.
Para o advogado Ulisses César Martins de Sousa, vice-presidente da Associação Comercial do Maranhão, promover carreatas para “pressionar reabertura de empresas são gestos políticos irresponsáveis que nada contribuem para amenizar a crise”.
“Defender a abertura geral do comércio nesse momento, sob a minha ótica, é uma irresponsabilidade. É uma medida contrária a tudo que a ciência médica está apontando”, critica. O advogado defende ainda a manutenção das medidas já vigentes de isolamento, pelo menos até a primeira quinzena de abril.
Esse tempo, pondera Sousa, servirá para avaliação do avanço da Covid-19. “Servirá, claro, para perceber a reação da economia às medidas que agora estão sendo tomadas. É uma posição impopular, sei que é. Causa prejuízos econômicos, sei que sim. E, como empresário, sofrerei esse prejuízos também. Mas é a posição que a minha consciência recomenda defender”, conclui.
Direitos não são absolutos
O direito a manifestação e reunião tem estatura constitucional. Está previsto, por exemplo, no inciso XVI do artigo 5º da Constituição da República. Em dua decisão, o juiz enfrentou a questão com o seguinte argumento:
Embora a Constituição da República garanta o direito de reunião das pessoas (CF, art. 5º, XVI), a conjuntura atual permite a restrição do exercício desse direito, a fim de que se proteja outro direito fundamental, que é o direito à saúde.
A medida não é absurda, visto que, em regra, os direitos fundamentais não são absolutos. Para convivência harmônica entre eles, é necessário que o exercício de um não implique em danos à ordem pública ou aos direitos e garantias de terceiro.
Clique aqui para ler a decisão
0811462-64.2020.8.10.0001
Os empresários de Campina Grande iniciaram, por volta das 16h desta sexta-feira (27) , uma carreata para pressionar o poder público a abrir o comércio e outros serviços em Campina Grande e região. A carreata saiu do Partage Shopping com aproximadamente 60 carros.
Conforme o empresário Márcio Azevedo, que trabalha na área de móveis escolares e de escritório, apenas na empresa dele, 20 pessoas já foram desligadas.
“O objetivo é conscientizar os nossos governantes e a classe trabalhadora de que devemos voltar a trabalhar para que o país possa gerar renda. Infelizmente por causa da pandemia as empresas estão sem renda. Não adianta as fábricas trabalharem se o comércio não está comprando, está com portas fechadas. Está acarretando muitos desempregos. No meu caso tive que fazer desligamento de 20 pessoas. Não sei como vou fazer para pagar os direitos deles, devido a estar sem faturamento há 15 dias. Precisamos de economia para sobreviver”, disse o empresário.
Veja um pouco do protesto no vídeo