A Polícia Militar apreendeu mais de 13 kg de drogas, na madrugada deste sábado (26), em ações policiais nas cidades de Campina Grande e Barra de Santana. Em Campina Grande, policiais militares do 2° BPM realizavam rondas quando se depararam com dois homens em uma motocicleta na Avenida Plínio Lemos, no bairro Ramadinha.
Os suspeitos, ao perceberem a presença da viatura, fugiram. Durante a perseguição, os suspeitos abandonaram uma mochila com aproximadamente 9 kg de maconha, duas balanças de precisão, faca, fita adesiva e vários sacos para embrulho. O material foi apreendido e encaminhado à Central de Flagrantes.
Em outra ação, os policiais receberam a informação, por meio do Ciop, que homens estavam em um matagal, próximo ao presídio do Serrotão, em Campina Grande. No local, a equipe policial se deparou com dois indivíduos em uma motocicleta, que ao perceberem a chegada da viatura, abandonaram a motocicleta, uma bolsa e correram em direção à mata. Na bolsa, foram encontrados 2,5 kg de maconha e 1 kg de cocaína. Segundo os policiais, as drogas seriam arremessadas para o interior do presídio.
Em Barra de Santana, uma equipe policial da Força Tática da 3ª CIPM se deparou com um veículo suspeito nas imediações da rodovia BR-104. Na abordagem ao veículo, foi encontrado 1 kg de cocaína e certa quantia em dinheiro. O suspeito, de 39 anos, foi preso e o material apreendido foi encaminhado à delegacia de Queimadas.
A Polícia Civil de Goiás confirmou que Lázaro foi baleado no momento da prisão. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu e acabou morrendo.
Alexandre Ramagem, diretor-Geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), usou sua conta no Twitter para comentar a ação dos policias. “Parabéns à PM/GO e demais forças pelo sucesso nas diligências de localização e todo esforço na captura. Planejamento, cooperação e inteligência encerraram a reincidência de crimes hediondos e mais tragédias a outras possíveis famílias. Nossos sinceros sentimentos pelas vítimas”, escreveu
“Busca-se sempre a estruturação de polícias eficientes e competentes, mas sabendo ser impossível a proteção constante e permanente de todos. O cidadão deve ter meios para defesa legítima de sua família. Desarmamento demonstrou ser um desastre como política nacional de segurança”, completou.
Incialmente, a notícia da prisão foi divulgada pelo governador Ronaldo Caiado.”Ta aí, minha gente, como eu disse, era questão de tempo até que a nossa polícia, a mais preparada do País, capturasse o assassino Lázaro Barbosa. Parabéns para as nossas forças de segurança. Vocês são motivo de muito orgulho para a nossa gente! Goiás não é Disneylândia de bandido”, escreveu.
Na manhã desta segunda, os policiais concentravam as buscas na região de Águas Lindas de Goiás após receberem uma denúncia que o criminoso tinha sido visto pela região. Em entrevista para a GloboNews, Caiado afirmou que os investigadores acreditam que Lázaro não agiu sozinho.
O cerco policial para prendê-lo durou 20 dias e as buscas se concentraram na região de Cocalzinho de Goiás (GO), no entorno entre o DF e Goiás, onde havia sido visto pela última vez. A Polícia Militar usou helicópteros, cães farejadores e contou com auxílio da Polícia Federal para capturá-lo. Segundo agentes que acompanham as buscas, Lázaro conhecia bem a área, onde mora sua família, e tinha facilidade para se esconder na mata.
A polícia confirmou que o homem também é investigado pela morte de um caseiro em Girassol, no dia 5 de junho, quatro dias antes do assassinato de uma família em Ceilândia.
Na terça-feira, 15, Lázaro fez uma pessoa refém em Edilândia (GO), na mesma região de Cocalzinho, e trocou tiros com policiais. Um agente foi atingido, mas ficou bem após socorro médico. “Foram tiros de raspão, dois tiros, os dois passaram de raspão no rosto. Já foi socorrido e está tranquilo”, disse o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Marques, em entrevista na noite de terça-feira. O foragido havia sido visto em propriedades rurais na região do entorno do DF e Goiás.
Uma força-tarefa com cerca de 200 policiais foi montada e tem usado o distrito de Girassol, área rural de Cocalzinho, como base. O secretário de segurança de Goiás disse nesta quinta-feira, 17, que o grupo foi reforçado por 20 agentes da Força Nacional de Segurança. Um grupo de oração esteve próximo a uma das bases usadas pela polícia na manhã desta quinta-feira, 17, pedindo proteção divina para a vida dos policiais e dos moradores.
Lázaro era acusado de matar, a tiros e facadas, três pessoas na zona rural de Ceilândia no último dia 9 de junho. Os mortos eram Cláudio Vidal de Oliveira, de 48 anos, e os filhos Gustavo Marques Vidal, de 21 anos, e Carlos Eduardo Marques Vidal, de 15 anos.
O serial killer também era apontado como responsável pelo sequestro da mulher de Cláudio, Cleonice Marques de Andrade. O corpo dela foi encontrado no dia 12 à beira de um córrego, próximo da casa onde a família morava.
Nascido na cidade baiana de Barra do Mendes, a 530 quilômetros de Salvador, Lázaro já respondeu, na cidade natal, a um processo por homicídio quando tinha 20 anos. Em 2011, já em Ceilândia, ele foi condenado por estupro e roubo com emprego de arma. Ele chegou a ser preso em 2018, em Águas Lindas de Goiás, mas fugiu do encarceramento poucos meses depois.

Terra
O escritor e jornalista Artur Xexéo morreu neste domingo (27) aos 69 anos. Ele estava internado na Clínica São Vicente, na Zona Sul do Rio.
Entre os seus livros estão “Janete Clair: a usineira de sonhos”, “O torcedor acidental (crônicas)” e “Hebe, a biografia”.
Colunista do jornal “O Globo” e comentarista da GloboNews, ele também teve passagens por “Veja” e “Jornal do Brasil”. Desde 2015, participava da transmissão do Oscar na Globo. Também ficou conhecido no rádio. Na CBN, estreou ao lado de Carlos Heitor Cony como comentarista.
“Tudo que eu faço, o que eu edito, o que eu escrevo, é em nome do leitor. Então eu acho que ele tem o direito de reivindicar, de gostar, de não gostar, de reclamar, de escrever, de se colocar, de se posicionar, eu gosto de participar dessa troca”, afirmou, durante uma das várias entrevistas concedidas na carreira.
O jornalismo não foi sua primeira opção ao escolher uma faculdade. Mas logo percebeu o caminho que iria trilhar. “Quando eu cheguei na engenharia, eu levei um susto porque não gostava de nada”, contou.
“Mas, quando eu larguei a engenharia, eu querendo em casa prestar uma satisfação, ter um curso superior, eu fui fazer comunicação, que era um curso fácil de entrar, rápido, só por isso. E, no meio da faculdade, eu me interessei por jornalismo, já no terceiro ano de faculdade. Aí eu gostei, comecei a achar aquele mundo interessante, aquele mundo fascinante.”
Xexéo começou no “Jornal do Brasil” em 1978 como repórter na sucursal do Rio de Janeiro. Conheceu o jornalista Zuenir Ventura e, em 1982, foi convidado para trabalhar na revista “IstoÉ”. Em 1985, virou subeditor da Revista de Domingo, suplemento cultural do Jornal do Brasil.
Ao se aproximar da cobertura cultural, desenvolveu um estilo de texto leve, que se tornou a marca do jornalista.
“Eu acho que eu passava essa impressão escrevendo, ‘Ah, eu vejo você falando quando eu leio o que você escreve’. E aí eu comecei a ver as coisas que davam certo, então se tivesse mais humor realmente agradava mais”, contou.
Também foi editor do Caderno B, do caderno de Cidade e subsecretário de redação. Em 1992, foi convidado para ser um dos colunistas do jornal. Em 2000, mudou de casa. Virou colunista do jornal “O Globo”. Foi também editor do suplemento Rio Show e do Segundo Caderno.
Do G1
O Ministério Público da Paraíba (MPPB) recomendou aos prefeitos dos municípios de Bananeiras, Serraria e Borborema que adotem as providências legais cabíveis para combater o contágio pelo coronavírus durante os festejos juninos. Dentre as medidas recomendadas estão a emissão ou prorrogação de decreto municipal que determine o isolamento social e as medidas restritivas conforme o Decreto Estadual nº 41.352/2021 vigente, proibindo, em todo o território, a realização de festejos juninos, a aglomeração e circulação de pessoas em espaços públicos ou privados. O MPPB também recomendou o cumprimento da Lei nº 11.711/ 2020 , que proíbe acender fogueiras em espaços urbanos no âmbito do Estado da Paraíba enquanto perdurar a pandemia da covid-19.
A recomendação foi expedida pela 2ª promotora de Justiça de Bananeiras, Airles Kátia Borges Rameh de Souza, aos gestores e também às polícias Civil e Militar, para que estas últimas adotem as providências legais contra os que insistirem em descumprir as normas sanitárias sobre a proibição de qualquer festividade junina nos três municípios, independentemente do número de participantes, que venha a ter conotação de show, festa, evento e/ou qualquer outra atitude similar, que gere aglomeração de pessoas, apurando o crime de descumprimento de medida sanitária preventiva destinada a impedir a introdução ou propagação de doença contagiosa, previsto no artigo 268 do Código Penal (que prevê pena de detenção de um mês a um ano e multa), sem prejuízo de outros delitos eventualmente aplicáveis ao caso.
Cenário epidemiológico agravado
Conforme explicou a promotora de Justiça, a medida foi adotada em razão do agravamento da pandemia nas últimas semanas, em que foi detectado casos de covid-19 no Estado provocados por novas “cepas” do vírus mais transmissíveis e constatado que a média móvel de mortes pela doença nos últimos 14 dias retornou a patamares elevados, semelhantes aos observados em março de 2021, o que requer medidas mais restritivas para conter a expansão do número de casos em diversos municípios paraibanos.
Esse agravamento foi corroborado, inclusive pelos dados divulgados na 27ª avaliação do Plano Novo Normal. Segundo a avaliação, a Paraíba apresenta um expressivo aumento da transmissibilidade do novo coronavírus, o que sobrecarrega o sistema de saúde paraibano.
Além disso, conforme destacou a promotora de Justiça, os três municípios alvos da recomendação ministerial estão classificados na bandeira laranja, a segunda mais restritiva e na qual estão proibidos eventos que provoquem a aglomeração de pessoas. “No atual e delicado estágio de enfrentamento da pandemia em todo o Estado, e, consequentemente, nos três municípios, mais vidas só poderão ser salvas, se houver a fundamental compreensão de todos quanto à imprescindibilidade das medidas de isolamento social rígida, ficando a cargo do poder público, no uso de seu legítimo poder de polícia, as providências necessárias para que essas medidas sejam efetivamente observadas”, argumentou.
Sem festejos juninos e sem fogueiras
Além da expedição ou prorrogação de decreto municipal com medidas mais restritivas conforme o Decreto Estadual 41.352, de 17 de junho de 2021, do governador do Estado da Paraíba, o MPPB orientou aos prefeitos dos três municípios a fiscalizarem o cumprimento pleno e irrestrito de todas as recomendações de prevenção e controle para o enfrentamento da covid-19, expedidas pelas autoridades sanitárias competentes, inclusive a Organização Mundial de Saúde.
Os gestores também foram orientados a se absterem de incentivar, patrocinar, autorizar, promover, inclusive praticando condutas omissivas, a realização de qualquer festejo junino no município, determinando o cancelamento de contratos, publicação de editais ou qualquer tipo de despesa, repasses, patrocínios ou qualquer forma de destinação de recursos públicos para tal fim, inclusive contratação de shows pirotécnicos, musicais ou artísticos e demais tipos de eventos.
Eles também deverão proibir, através de ato normativo próprio, a realização de eventos em massa, tendentes a gerar aglomeração de pessoas, em especial festejos juninos, bem como eventos festivos abertos ou fechados em bares, ruas, fazendas, sítios, granjas e outros locais públicos ou privados que promovam a aglomeração de pessoas e deverão se utilizar do poder de polícia que lhes é atribuído, para coibir a realização/ocorrência de qualquer festividade junina no município, lavrando os respectivos autos de infração em caso de descumprimento e promovendo os encaminhamentos às autoridades competentes.
Também deverão se valer desse poder de polícia para fiscalizar, no âmbito do município, o cumprimento da Lei Estadual nº 11.711, de 19 de junho de 2020, que proíbe o acendimento de fogueiras em espaços urbanos no Estado, enquanto perdurar a pandemia da covid-19.
Campanha de conscientização
A recomendação ministerial deverá ser comunicada às respectivas secretarias de Saúde, às Vigilâncias Sanitárias e às procuradorias jurídicas municipais e divulgada à população, cabendo aos municípios a realização de campanha nas redes sociais e demais meios de comunicação, buscando a sensibilização e a conscientização das pessoas quanto à importância das medidas de isolamento e distanciamento social, bem como de permanência domiciliar.
Os prefeitos têm prazo de 48 horas, a contar do recebimento da recomendação, para informar ao MPPB sobre o acatamento ou não das orientações, elencando as providências efetivamente adotadas para o seu integral cumprimento, sob pena de serem adotadas as medidas extrajudiciais e judiciais cabíveis.
A Polícia Militar de Sousa, no Sertão da Paraíba, foi comunicada por volta das 10h30 desta sexta-feira (18), de um suicídio, tendo como vítima o jovem Ciro Mascarenhas Neto, mais conhecido por “Ciro do Núcleo III”, que tinha 28 anos, ocorrido no bairro Jardim Sorrilândia III, as proximidades da fábrica da Sousa Inox.
Uma guarnição se deslocou ao local indicado e constatou a veracidade da informação, encontrando a vítima enforcada pelo pescoço com uma corda amarrada em uma árvore (pé de Jurema). A área foi isolada até a chegada dos peritos da Polícia Civil, para serem adotados os procedimentos necessários e em seguida, o corpo da vítima ser levado ao NUMOL, para ser feito o exame cadavérico.
De acordo com informações, a vítima não aceitava o fim do relacionamento e por volta das 7h20 de hoje, armado com um revólver foi tentar matar um popular identificado como Alécio, que convive atualmente com sua ex-mulher, no Núcleo Habitacional III, que entrou em luta corporal e conseguiu tomar a arma.
Em Corrente, sul do Piauí, os últimos momentos da vida de um paciente hospitalizado com covid-19 foram marcados pela voz confortável do médico Matheus Rocha, de 24 anos. O médico cantou para ela a versão em português da música “Hallelujah”, de Leonard Cohen. Horas depois, a mulher veio a falecer.
O médico informou que ela já estava muito abalada por ter perdido um familiar dias antes e o que estado de saúde dela já indicava o óbito em poucas horas. “Foi muito emocionante. Ela ficou com os olhos marejados, cantou junto, teve sua experiência com o Divino,” contou o médico.
O novo acréscimo de 0,75 ponto percentual na Selic anunciado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) nesta quarta-feira, 16, é necessário para evitar que o avanço da inflação deste ano contamine o cenário econômico de 2022, afirmou o ex-ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega. O movimento para cima — o terceiro seguido com a mesma magnitude —, elevou a taxa básica de juros para 4,25% ao ano, e deve ser continuado nas próximas reuniões do colegiado até alcançar 6,5%, patamar que representa a normalização integral da Selic. “A mudança no panorama inflacionário obriga o Banco Central a fazer isso, se não ocorrerá a contaminação da taxa para 2022”, disse à Jovem Pan o economista e sócio da Tendências Consultoria Integrada. Para o ex-ministro, o patamar de 6,5% — o mesmo mantido entre março de 2018 e junho de 2019 —, deixa a autoridade monetária em uma posição confortável para não mudar a taxa de juros até o fim de 2022. “A vantagem é não precisar elevar a Selic ao longo do próximo ano e manter neste nível até 2023.”
A previsão do ex-ministro segue o consenso do mercado financeiro, que estima a Selic em 6,25% ao ano em 2021, segundo dados do Boletim Focus divulgados nesta segunda-feira, 14. O novo patamar da taxa de juros é reflexo do aumento do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o medidor oficial da inflação brasileira, acima do esperado. Em maio, o indicador foi a 0,83% e acumulou alta de 8,06% nos últimos 12 meses. O valor está bastante descolado do teto da meta perseguida pelo Banco Central, de 5,25% — com centro de 3,75% e piso de 2,25% —, e indica que as pressões inflacionárias, que até então eram consideradas passageiras, se mostram cada vez mais persistentes. “Já passou a esperança de que a alta da inflação fosse temporária”, afirma Nóbrega. O ex-ministro estima que o IPCA encerre o ano a 5,8%, valor semelhante ao projetado pelo mercado. Para 2022, o BC deve perseguir a meta de 3,5% — com variação de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. As previsões do Boletim Focus, no entanto, já mostram que analistas e entidades financeiras estimam que o IPCA encerre o próximo ano com avanço de 3,78%. “O Banco Central não pode correr o risco de ignorar esse novo ambiente [de inflação]”, afirma.
Além do prolongamento das forças inflacionárias, a ampliação das pressões para diferentes setores da economia também acende um sinal de alerta na autoridade monetária. A alta do IPCA de maio foi puxada pelo encarecimento da energia elétrica — que deve ficar ainda mais cara com a recente crise hídrica. O papel de vilão da inflação também já foi assumido pelos combustíveis e pelos alimentos. Segundo o ex-ministro da Fazenda, o novo boom das commodities deve continuar dando sustentação para o avanço inflacionário, porém, os valores ainda não estão sendo transferidos aos consumidores na sua totalidade. “O IPA [Índice de Preços ao Atacado] chegou a mais de 40%, e só parte disso foi repassado. A reativação das atividades econômicas e a recuperação de renda criam espaço para que esse repasse seja maior e aumente os preços finais.”
JP
