O Governadorador João Azevêdo visitou, nesta sexta-feira (30), o município de Guarabira, no Brejo paraibano, onde realizou a inspeção na obra de recapeamento asfáltico do acesso ao distrito Cachoeira dos Guedes, cuja ordem de serviço no valor de R$ 3,1 milhões foi assinada em setembro, e ao prédio onde funcionará o Restaurante Popular da cidade.
“aqui em Guarabira, estamos atendendo a uma demanda pela estrada para Cachoeira dos Guedes pela sua importância econômica e para beneficiar a comunidade que carecia de um acesso seguro e, agora, realiza um sonho antigo, o que nos deixa extremamente alegres”, comentou o governador.
O gestor também destacou a importância da instalação do Restaurante Popular no município. “Quando chegamos no governo, encontramos quatro restaurantes populares, entregamos um em Sousa e vamos abrir mais cinco, em Guarabira, Monteiro, Pombal, Cajazeiras e São Bento, que terão, cada um, um custo anual de R$ 20 milhões, assegurando segurança alimentar a quem mais precisa”, concluiu.
Obras em Guarabira – No município, a obra de recapeamento asfáltico consistirá na recuperação do calçamento e recapeamento asfáltico em CBUQ (concreto betuminoso usinado a quente) da estrada que liga a PB-073 até o centro do distrito de Cachoeira dos Guedes, numa extensão de 2,1 km. Ainda será implantada sinalização horizontal e vertical e reforço da drenagem profunda e das galerias, beneficiando, principalmente, os motoristas de caminhões de cargas pesadas que circulam diariamente no local.
Já o restaurante popular oferecerá refeição a um preço acessível. A produção da alimentação será acompanhada por nutricionistas, atendendo todas as exigências de higiene e de qualidade e funcionará nas proximidades do mercado público e da área comercial de Guarabira.
O deputado estadual Raniery Paulino e os secretários Deusdete Queiroga (Infraestrutura, Recursos Hídricos e Meio Ambiente), Ronaldo Guerra (chefe de Gabinete) e Célio Alves (executivo do Orçamento Democrático) acompanharam a visita.
O dono de um restaurante foi preso suspeito de ter assassinado um morador de rua em São Luís (MA), nesta terça-feira (27). O homem em situação de rua foi amarrado em um veículo e arrastado por cerca de 1 km pelas ruas do centro da cidade. A motivação do crime, segundo a Polícia Civil, é de que ele teria furtado por várias vezes quentinhas no estabelecimento. Além do dono do restaurante, um vigilante também foi preso.
O delegado Felipe César Mendonça, do Departamento de Proteção à Pessoa, informou que o crime ocorreu por volta das 2h do dia 17 de maio deste ano, mas o vídeo de câmera de segurança que mostra o crime só foi divulgado nesta quarta-feira (28).
Imagens conseguidas pela Polícia mostram morador de rua, identificado como Carlos Alberto Santos, 36, amarrado na traseira de uma Hilux. Em um dos trechos, o empresário aparece bebendo água enquanto a vítima pode ser vista no asfalto, atrás do carro. Outra sequência mostra o motorista dando marcha-a-ré e passando com o carro sobre a vítima.
De acordo com o delegado, o morador de rua foi arrastado do centro da cidade até avenida Beira Mar, próximo ao Terminal de Integração da Praia Grande. “O corpo foi encontrado bastante machucado e com sinais de que foi arrastado. As imagens falam por si, o rapaz estava sofrendo, se debatendo e o motorista, com muita frieza, tranquilamente bebe água, e segue com o corpo por um percurso de um quilômetro. É um crime bárbaro com requinte de crueldade”, disse o delegado.
A Polícia de São Luís não divulgou o nome dos presos. O delegado disse que na época do crime a família reconheceu o corpo do morador de rua e revelou que ele era usuário de droga. O empresário fugiu e foi localizado nesta terça-feira (27) em uma oficina mecânica com o mesmo veículo do crime.
O empresário tem três restaurantes em São Luís e vai responder pelos crimes de tortura e homicídio. “Informalmente, para a Polícia ele confessou o crime, mas ao ser questionado no inquérito, ele resolveu ficar em silêncio”, disse o delegado.
O único mal irremediável, prescrito por Ariano Suassuna, atingiu o médico Geraldo Camilo, aos 85 anos, nesta quarta-feira (28). A morte silenciou a voz, escondeu o sorriso, aquietou a bravura e amortizou o poço de cultura de Geraldo Camilo. A matéria foi vencida pelo desgaste temporal inerente aos humanos, mas a sua elegância de comportamento o manterá vivo e impregnado por onde passou e exalou sua experiência e sabedoria.
Ao lado dos familiares, como sempre pediu, faleceu em sua casa na capital paraibana. Por vezes expressou: “ninguém merece morrer no gelo de uma UTI, quero morrer em casa ao lado dos meus”. E completava: “nascer e morrer são dois fenômenos naturais. Não tenho medo da morte, tenho medo de não morrer, deve ser horrível. Em determinada altura da vida devemos sair de cena para que outros também brilhem”.
Em 1963, o jovem Geraldo Camilo chegava à Guarabira para colocar em prática o que tinha aprendido na faculdade de medicina. Foi visionário e fundou a Casa de Saúde e Maternidade Nossa Senhora da Luz, na qual milhares de crianças nasceram ao longo de décadas. Ao encerrar as atividades da Maternidade Senhora da Luz rejeitou a aposentadoria de fato, ao afirmar: “quando jovem planejei aposentar-me, mas quando chegou o tempo, vi que não era o que eu pensava. Devemos nos aposentar somente na carteira de trabalho, na prática, não devemos abandonar nossas atividades, nos prejudica em todos os sentidos”. Com essa visão, passou a cuidar mais da Rádio Cultura de Guarabira – onde detinha 40% das ações, e passou a atender no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Guarabira, depois de se especializar em Psiquiatria. Explicava sua repulsa ao comodismo citando o escritor português Fernando Pessoa – a quem chamava de amigo Fernandinho -: “há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos”.
Viciado confesso em livros, Dr Geraldo Camilo era dono de uma oratória invejável. Por sua habilidade, o programa radiofônico mantido por ele na Rádio Cultura, às 11 horas das sextas-feiras, lhe garantia uma legião de ouvintes e admiradores. Por longos anos, o programa foi líder de audiência no horário em Guarabira.
Entre as inúmeras intervenções sociais, dirigiu a UNIMED em Guarabira e foi prefeito de Mulungu (PB). São inúmeros os relatos de sua ação humanitária em favor dos habitantes de Guarabira e região. Gestantes, crianças, idosos, abastados ou desprovidos, foram muitos os socorridos pelas mãos de Geraldo Camilo.
Mas a sua escola foi estendida. Formou uma família de médicos entre filhas, genros e netos. “Minha família é uma verdadeira inflação de médicos”, brincava Dr Geraldo. Um belíssimo capítulo da história de Guarabira está reservado ao seu nome.
O corpo será cremado, conforme desejo dele.
Redação com Rafael San – ManchetePB
Um homem foi preso suspeito de integrar uma organização criminosa e assaltar uma empresa usando o fardamento da Polícia Federal, na Paraíba, conforme informou a Polícia Civil nesta terça-feira (27). As ações do jovem aconteciam, principalmente, nos municípios de Campina Grande e Queimadas, ambos no Agreste do estado.
Outro homem, suspeito de oferecer a residência em que mora como esconderijo para o suspeito que cometeu o crime, também foi preso. Após assinar um termo Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pelo crime de favorecimento pessoal, ele foi liberado e vai responder pela ação em liberdade.
Um dos homens presos, de 19 anos, é procurado pela polícia desde o dia 16 de outubro, após assaltar um estabelecimento comercial no Distrito Industrial de Campina Grande, com mais três suspeitos. Ele foi capturado em uma quitinete no bairro Nova Cidade, em Queimadas. Outro suspeito de cometer o crime foi detido no último dia 20 deste mês.
Para cometer crime, os homens invadiram o depósito da empresa se passando por policiais federais, renderam o segurança da guarita e roubaram o colete e a arma dele. Em seguida, eles entraram no escritório do estabelecimento e roubaram mais de R$ 12 mil em espécie e cheques.
Mandados de prisão e suspeita de duplo homicídio
O jovem preso suspeito dos assaltos também tinha dois mandados de prisão preventiva em aberto. Um deles pelo crime de roubo à mão armada, que aconteceu em março de 2020, em uma empresa localizada no centro de Campina Grande, onde foi roubada a quantia de R$ 80 mil. O segundo mandado é pelo crime de porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas.
O homem ainda está sendo investigado pelo Núcleo de Homicídio de Queimadas, por suspeita de participação em um duplo homicídio que aconteceu na cidade. Ele foi encaminhado para o Presídio Padrão de Campina Grande, onde permanecerá à disposição da Justiça.
O Conselho de Administração da Cagepa empossou os novos diretores Simão Almeida e Ricardo Moisés, em solenidade realizada na Sede Administrativa da companhia, na tarde desta quinta-feira (22). Com a nova composição, Simão Almeida sai da Diretoria de Expansão e assume a Diretoria de Operação e Manutenção. Já o engenheiro Ricardo Moisés, que até então estava à frente da Gerência de Obras da Cagepa, agora responde pela Diretoria de Expansão.
O presidente da Cagepa e representante do Conselho de Administração, Marcus Vinícius Neves, comandou a solenidade e iniciou agradecendo o empenho e todo o trabalho desenvolvido pelo engenheiro Joaquim Almeida, que nos últimos anos comandou a Diretoria de Operação e Manutenção. Marcus Vinícius também ressaltou que as mudanças advêm de um processo natural de renovação. “Ajustes, como esses, são importantes para o momento em que a empresa está passando. Não há interferências políticas e as escolhas foram feitas tão somente pela ética e bagagem de conhecimento. Essa dinâmica surge da necessidade de, como empresa, buscarmos um perfil mais adequado para os novos desafios que o setor de saneamento está exigindo”, salientou.
O diretor Administrativo e Financeiro da Cagepa, Jorge Gurgel, e o presidente da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), Porfírio Loureiro, também estiveram presentes na solenidade.
Após o ato das assinaturas, Simão Almeida se disse honrado pelo novo convite e relembrou do primeiro chamado para o cargo de diretor, em 2016. “Maior que a alegria, só o senso de responsabilidade para corresponder à confiança que recebi naquele dia. Nesses mais de quatro anos, concluímos 51 obras, o que dá uma obra por mês. Foram R$ 322 milhões empenhados em obras em todo o Estado. Poderíamos ter feito mais? Sim. Mas, tenho orgulho dos números e da equipe talentosa que esteve comigo neste tempo. O superávit só vale a pena para esta empresa se a companhia funcionar plenamente, de ponta a ponta. E é focados nisso que precisamos trabalhar: para levar água de qualidade e esgotamento sanitário para todos os paraibanos”, disse.
Em seu discurso, Ricardo Moisés trouxe à memória toda a carreira que percorreu na Cagepa e se disse orgulhoso e feliz por todas as etapas; caminhos que, segundo ele, o levaram até esse novo desafio. “Darei prosseguimento ao trabalho na DEX honrando o legado de Simão, com essa equipe de elite, a qual tenho muito orgulho de fazer parte. Vamos avançar em obras importantes como a Transparaíba e a Barragem de Cupissura, dentre muitos outras. A minha meta é subir mais um degrau nessa escada. Estou tranquilo, porque, em todos esses anos, não pulei nenhum degrau na minha história na Cagepa. Passo a passo, com humildade e responsabilidade, darei o melhor de mim”.
Para dar melhores condições de trafegabilidade, acesso, conforto e comodidade à população Alagoagrandense, a Prefeitura Municipal de Alagoa Grande deu início às obras de pavimentação em várias ruas do município.
O objetivo dessa obra visa melhorar a trafegabilidade dos veículos, conservar e aumentar a vida útil do aspecto da cidade e qualidade de vida da população.
As obras de pavimentação vão garantir mais qualidade de vida para a população, facilitando o deslocamento de moradores e usuários.
A pavimentação das vias era uma reivindicação antiga dos moradores, que sempre reclamavam das condições precárias de tráfego e dos transtornos provocados por vários buracos nas ruas da cidade.
Serão mais de doze ruas pavimentadas de asfáltica. Com mais essa ação, o Prefeito Sobrinho vai mostrando como se deve fazer com o dinheiro público. Tudo isso é reflexo de compromisso, responsabilidade, planejamento, honestidade e transparência, para proporcionar ao povo de Alagoa Grande, melhores condições de vida e reativar o orgulho de ser filho dessa terra de Jackson do Pandeiro e Margarida Maria Alves, ícones do turismo alagoagrandense.
Para o prefeito Sobrinho, além da qualidade de vida da população, a pavimentação asfáltica valoriza os setores mobiliários e estética dos ambientes. “Nas ruas estamos dando um passo importante com estas obras na sede e estamos a todo vapor também com obras em todos os recantos da cidade e da zona rural do município. Aos poucos vamos levando obras para cada localidade e cada munícipe sentirá orgulho de morar nesta terra tão amada”, frisou Sobrinho.
Os supermercados do estado de São Paulo registraram em setembro a maior inflação para o mês desde pelo menos 1994, puxada por avanço de 30,62% do óleo de soja e de 16,98% do arroz.
Com impostos de importação zerados para soja em grão e arroz, e também para o milho, a Apas (Associação Paulista de Supermercados) avalia que não há mais o que o governo possa fazer para conter a alta de preços. E que, agora, é esperar que o aumento da área plantada na próxima safra consiga reequilibrar a relação entre oferta e demanda, reduzindo preços em 2021.
O Índice de Preços dos Supermercados (IPS), calculado pela Apas e pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), registrou alta de 2,24% no mês passado, aceleração significativa em relação ao avanço de 0,90% registrado em agosto e recorde para meses de setembro desde o início da série histórica do indicador.
Com a aceleração, o índice acumula alta de 8,30% entre janeiro em setembro e de 12,01% em 12 meses.
Assim, a inflação nos supermercados paulistas supera em muito o IPCA, índice oficial de inflação do país, medido pelo IBGE, que registrou alta de 0,64% em setembro, acumulando avanço de 1,34% no ano e de 3,14% em 12 meses.
“Dois itens essenciais têm se destacado nessa alta: o arroz e o óleo”, diz Ronaldo dos Santos, presidente da Apas.
“Os dois produtos estão impactados pela alta do dólar, pois arroz e soja são commodities internacionais, e tivemos aumento de 30% a 40% da moeda americana nos últimos seis meses. Também há uma demanda internacional muito aquecida, principalmente da China pela soja.”
No ano, o óleo de soja acumula alta de 61,75% nos supermercados paulistas e de 72,31% em 12 meses. Já o arroz, subiu respectivamente 47,04% e 51,26% nas mesmas bases.
Em setembro, também ficaram mais caros o leite (7,26%) e derivados como a muçarela (7,73%), queijo prato (5,8%) e leite condensado (3,19%). Além das carnes bovina (4,77%), suína (6,96%) e de frango (1,67%), com avanço em cortes populares como contrafilé (7,81%), acém (6,68%) e coxão duro (9,7%).
“O principal motivo também vem da China. Diante da dificuldade de não conseguir repor o rebanho suíno afetado pela peste africana, o país tem comprado direto dos frigoríficos brasileiros, que permanecem com o aumento de preços motivado pela venda em dólares”, observa a Apas, em comunicado. “E a exportação da soja afeta também o mercado de proteína animal no formato da ração, representando de 70% a 80% do custo de produção dos animais.”
Na outra ponta, as maiores quedas de preço foram observadas no chuchu (-20,25%), mamão (-18,3%) e batata (-11,89%). O feijão também registrou queda de 1,78%.
Na avaliação do presidente da Apas, a alta de quase 17% do arroz em setembro não significa que a decisão do governo de zerar a tarifa de importação do cereal até dezembro não tenha tido efeito. A redução de tarifas de importação foi um pleito do setor ao governo.
“Tínhamos um repasse ainda retardado que não tinha ocorrido. Se não tivesse redução da tarifa, talvez o aumento fosse até maior”, diz Santos. O executivo diz ainda que a tarifa de importação é apenas um componente do preço, que também é influenciado pelo câmbio e pelas cotações internacionais.
Na avaliação da Apas, a redução de tarifas era o que o governo podia fazer para tentar melhorar o cenário de inflação dos alimentos. “A manobra que o governo tem, basicamente seria essa. O que esperamos agora é que, como a remuneração do produtor agora é melhor, é natural uma ampliação da área plantada. Isso vai resultar em colheita melhor à frente. Com melhor colheita, tem mais produto e isso pode reduzir o preço lá na frente.”
Questionado se o governo deveria buscar um maior equilíbrio entre exportações e abastecimento interno –como defendem, por exemplo, os produtores de biodiesel, também afetados pela carestia da soja– Santos avalia que uma medida nesse sentido pode ter o efeito contrário ao desejado.
“Se o governo toma uma medida no sentido de restringir a exportação, a remuneração do produtor é menor. Se cai a remuneração, a tendência é ele plantar menos aquele produto, ou seja, lá na frente, a safra pode ser menor, ocasionando preços maiores. Então é preciso tomar cuidado. O que vai regular preço é oferta e procura.”
Quanto à possibilidade de extensão do auxílio emergencial em 2021 –como defendido, por exemplo, pelo setor de eletroeletrônicos– Santos avalia que isso seria favorável às vendas dos supermercados, mas que o governo também precisa manter o cuidado com o equilíbrio das contas públicas.
“Se o governo coloca dinheiro na mão das famílias, evidentemente o setor vende mais. Porém, o governo precisa avaliar se há condição de fazer isso, porque também podemos ter aumento de dívida pública e aí não vale a pena. É preciso tomar cuidado para que não seja benéfico apenas num primeiro momento.”
Fonte: Folha