Os integrantes das forças de segurança e salvamento da Paraíba começam a ser vacinados contra a covid-19 nesta quarta-feira (7), de acordo com o governador do Estado, João Azevêdo.
Em entrevista concedida a Bandnews na manhã desta terça-feira (6), o governador afirmou que o Ministério da Saúde autorizou a vacinação das forças de segurança e enviou para a Paraíba 796 doses de vacina para esta demanda. De acordo com João Azevêdo, essa quantidade corresponde a 6% do efetivo das forças de segurança do estado.
Ele disse que ainda que a imunização ficará a cargo do Estado e deve começar nesta quarta-feira (7). ”Diferentemente dos outros grupos, em que a vacinação fica a cargo dos municípios, dessa vez é o próprio estado que fará a vacinação pela facilidade nesse caso”, comentou.
O governador destacou que, quem tiver 60 anos ou mais e for integrante das forças de segurança do estado, deve procurar a vacinação ofertada pelos municípios para esta faixa etária, já que seriam contemplados de qualquer forma e a quantidade de vacinas recebida é muito pequena.
ClickPB
A Polícia Civil abriu um inquérito para apurar o furto de 50 vacinas CoronaVac e um computador do Centro Municipal de Saúde Professor Carlos Cruz Lima, em Colégio, na Zona Norte do Rio, na madrugada deste domingo. O vigilante da unidade constatou o arrombamento do posto e confirmou, nas imagens do circuito interno, a entrada de um homem, por volta das 4h, que permaneceu no local por cerca de dez minutos.
Os vídeos flagraram um homem, de aproximadamente 30 anos, carregando uma mochila nas costas e forçando a entrada na sala de imunização, onde estavam armazenados os frascos das vacinas. Em depoimento prestado na 6a DP (Cidade Nova), um funcionário do CMS disse que, ao tomar conhecimento do fato pelo vigia, ligou para o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, que o orientou a ir à delegacia para registrar o crime.
Em nota, a Secretaria municipal de Saúde confirmou o furto e informou que a polícia foi chamada pela direção da unidade, realizou perícia no local e seguirá com as investigações.
O Diário Oficial do Estado (DOE) publica neste sábado (3), em edição suplementar, o decreto que irá disciplinar o funcionamento das atividades entre os dias 5 e 18 de abril nos municípios classificados com bandeiras laranja e vermelha pelo Plano Novo Normal.
As novas diretrizes para a retomada controlada das atividades econômicas foram possíveis devido à avaliação de dados que apontam para um declínio gradativo da pressão no sistema de saúde nas próximas semanas e a permanência dos protocolos definidos pela Secretaria de Estado da Saúde que enfatizam o uso contínuo de máscaras, a constante higienização das mãos e o distanciamento social, com a finalidade de conter a expansão do número de casos nos municípios paraibanos.
O que volta funcionar
A partir desta segunda-feira (5), os bares, restaurantes, lanchonetes e lojas de conveniência poderão funcionar com atendimento nas suas dependências das 6h às 22h, com ocupação de 30% da capacidade do local, podendo chegar a 50% da capacidade com a utilização de áreas abertas, ficando vedada, antes e depois desse horário, a comercialização de qualquer produto para consumo no próprio estabelecimento. Os serviços de delivery e retirada de mercadoria pelo cliente podem ocorrer até às 23h30.
As missas, cultos e cerimônias religiosas presenciais poderão ocorrer, com ocupação de 30% da capacidade do local, podendo chegar a 50% da capacidade com a utilização de áreas abertas.
Os shoppings centers e centros comerciais deverão obedecer ao horário de funcionamento das 10h às 22h. As atividades da construção civil poderão ocorrer das 6h30 às 16h30. Os estabelecimentos do setor de serviços e o comércio poderão funcionar até dez horas contínuas por dia, sem aglomeração de pessoas nas suas dependências e observando todas as normas de distanciamento social e os protocolos específicos do setor, sendo facultado aos gestores municipais o estabelecimento do horário de funcionamento dos segmentos para melhor atender à realidade local. Também caberá às prefeituras ampliar as áreas destinadas às feiras livres, possibilitando o maior distanciamento entre as bancas e ampliação dos corredores de circulação de pessoas.
Também poderão funcionar salões de beleza; academias; escolinhas de esporte; instalações de acolhimento de crianças, a exemplo de creches; hotéis; pousadas; call centers; e indústrias observando todos os protocolos elaborados pela Secretaria Estadual de Saúde e pelas Secretarias Municipais de Saúde. Os terminais rodoviários, os transportes intermunicipais e a balsa que faz a travessia Cabedelo/Costinha retomarão suas atividades.
Aulas seguem suspensas
Já as aulas presenciais nas escolas das redes públicas estadual e municipais seguirão suspensas. As escolas e instituições privadas de níveis superior, médio, fundamental e infantil também deverão funcionar exclusivamente através do sistema remoto.
O Governo do Estado promoverá reunião, por videoconferência, com a participação dos sindicatos e associações dos professores e trabalhadores das redes públicas e privadas, sindicatos patronais, representantes das universidades públicas e privadas e representação de pais de alunos com o objetivo de discutir como se dará o funcionamento das aulas a partir do dia 12 de abril.
Futebol
Os estádios pertencentes ao Estado voltarão a funcionar apenas para os jogos de futebol profissional, sem público, observando os protocolos específicos para a área. As atividades presenciais nos órgãos e entidades vinculadas ao Poder Executivo Estadual ficarão suspensas no período de vigência do decreto, à exceção das Secretarias de Saúde, Segurança e Defesa Social, Administração Penitenciária, Desenvolvimento Humano, Fazenda, Secretaria de Comunicação, Cagepa, Fundac, Detran e Codata.
Fiscalização
A Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa) e os órgãos de vigilância sanitária municipais, as forças policiais estaduais, os Procons estadual e municipais e as guardas municipais ficarão responsáveis pela fiscalização do cumprimento das normas estabelecidas no decreto. O descumprimento sujeitará o estabelecimento à aplicação de multa e poderá implicar no fechamento em caso de reincidência, que pode compreender períodos de sete a catorze dias, e na aplicação de multas que podem chegar a R$ 50 mil.
Uso de máscara
Permanece obrigatória no estado a utilização das máscaras nos espaços de acesso aberto ao público, incluídos os bens de uso comum da população, vias públicas, no interior dos órgãos públicos, nos estabelecimentos privados e nos veículos públicos e particulares, inclusive ônibus e táxis, cabendo aos órgãos públicos, aos estabelecimentos privados e aos condutores e operadores de veículos a exigência do item.
Correio da Paraíba
A guarnição do Coordenador Sub Tenente Wamberto ao realizar patrulhamento tático, na Rua Desembargador Pedro Bandeira em Guarabira visualizou a infratora em atitudes suspeitas, ao averiguar no Banco Nacional de Monitoramento de Prisão, foi constatado que havia um Mandado de Prisão em aberto.
De imediato a guarnição conduziu a infratora de 29 anos a delegacia e apresentado ao delegado plantonista, para após os transmites legais, ser encaminhada ao presídio Júlia Maranhão em João Pessoa.
A TV Contexto trouxe, em primeira mão, a informação sobre a desativação de Procuradorias da República em Patos, Monteiro e Guarabira.
De acordo com o ofício nº 145/2021, expedido pelo Ministério Público Federal da Paraíba, há uma discussão sobre os custos das três procuradorias, com decisão do colegiado para o imediato fim das unidades.
Após a repercussão da matéria, o Ministério Público Federal se manifestou sobre o assunto. Em nota, a assessoria reforça que existe um processo de fechamento das procuradorias em Patos, Monteiro e Guarabira.
De acordo com a nota, a medida visa reduzir custos, uma vez que essas unidades não possuem prédios próprios e há unidades próximas aos municípios que podem substitui-las em um possível fechamento definitivo das procuradorias.
Leia a nota na íntegra abaixo:
Sobre possível desativação das unidades do Ministério Público Federal (MPF) na Paraíba, o MPF informa que a Procuradoria-Geral da República e o Conselho Superior do Ministério Público Federal estão realizando estudos para desinstalar fisicamente unidades no país, em virtude de restrições orçamentárias. Entre essas unidades estão as Procuradorias da República nos municípios de Patos, Monteiro e Guarabira, na Paraíba. São unidades que não possuem prédios próprios.
Como informado, a desativação das unidades ainda está em estudo. Caso se confirme, o MPF ressalta que os serviços à população não sofrerão solução de continuidade e serão prestados a partir das demais unidades do órgão na Paraíba, localizadas em Sousa (no Sertão), Campina Grande (no Agreste) e João Pessoa (no Litoral).
Junior Macena | TV Contexto
Mantendo a tradição religiosa e o compromisso social durante a Semana Santa, a Prefeitura de Pilõezinhos, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, realizou no dia de ontem (30) e hoje (31), a entrega de 4 toneladas de peixes, beneficiando milhares de famílias da cidade e zona rural.
A iniciativa favorece pessoas carentes que se encontram em estado de vulnerabilidade social, além de servir para valorizar a tradição religiosa que prevê a consumação do alimento neste período.
É bom ressaltar que houve um cadastro para que a Secretaria de Assistência Social tivesse um controle porém, a distribuição se estendeu por várias residências, atendendo a muitas famílias.
Em virtude do momento que estamos vivendo por causa da pandemia, a gestão tomou todos os cuidados necessários para não promover aglomeração e o alimento foi entregue nas casas. O prefeito Marcelo Matias, o vice-prefeito Beto Barbosa e a Secretária de Assistência Social Eliane Santos participaram da distribuição.
Para o prefeito Marcelo, mesmo diante das dificuldades financeiras que assola o país, a prefeitura não poderia deixar de realizar essa ação que proporcionará às famílias uma mesa farta.
“Como gestor me sinto feliz ao ver a alegria de cada família, é uma satisfação imensa entregar o peixe fresco a nossa população. Em relação as críticas, eu levo em consideração a ação que foi feita e estou tranquilo porque o alimento foi distribuído. Se Deus quiser, próximo ano será ainda melhor”, assegurou Marcelo.
Veja algumas fotos:
A cúpula do Exército ficou surpresa com a queda a jato do ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, considerou anormal o que ocorreu e vem manifestando preocupação com possibilidade de demissão do comandante da Força, general Edson Leal Pujol.
Se isso ocorrer, seria algo sem precedentes desde a redemocratização, segundo percepção de generais ouvidos pela reportagem sob a condição de anonimato. Eles não esperam que o comandante peça demissão ou seja demitido.
Pujol convocou uma reunião virtual com o alto comando do Exército para o início da noite desta segunda-feira (29). Ele deve explicar os próximos passos diante da crise aberta com a demissão de Azevedo, general da reserva do Exército.
Antes, Pujol reuniu-se com os comandantes da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Antonio Bermudez, e da Marinha, almirante Ilques Barbosa Júnior.
A nomeação ao cargo de comandante é uma atribuição do presidente da República. Mesmo assim, os militares entendem que o cargo é de natureza eminentemente técnica, e não política.
A tradição é o envio de uma lista tríplice ao presidente, com os nomes dos três generais quatro estrelas mais antigos na ativa. O normal é uma troca de um mandato presidencial para outro.
Pujol foi colega da turma de Bolsonaro, a de 1977, na Aman (Academia Militar das Agulhas Negras). Na campanha presidencial de 2018, o general aconselhou o então candidato por diversas vezes, especialmente no sentido de não radicalizar e amansar o discurso durante o pleito.
Bolsonaro confirmou a expectativa na caserna e indicou Pujol ao cargo de comandante do Exército, em janeiro de 2019. Ele substituiu Eduardo Villas Bôas, que ficou quatro anos no cargo. Bolsonarista, Villas Bôas foi abrigado num cargo no Palácio do Planalto após deixar o comando do Exército.
Pujol alinhou-se ao presidente em determinadas questões, como no aval à permanência do general Eduardo Pazuello na ativa da Força e no cargo de ministro da Saúde.
Pazuello foi demitido na semana passada. É investigado pela Polícia Federal por supostos crimes ao se omitir na crise de oxigênio em Manaus, em janeiro.
Pujol também avalizou a produção de cloroquina pelo Laboratório Químico Farmacêutico do Exército. O medicamento, sem eficácia para Covid-19, é o carro-chefe de Bolsonaro na pandemia. Foram produzidos 3,2 milhões de comprimidos na gestão do comandante.
Mesmo assim, Bolsonaro tem divergências com Pujol. Ele se ressente de posturas não negacionistas do militar durante a pandemia, especialmente no que diz respeito a medidas de distanciamento social dentro do Exército.
A demissão de Azevedo pegou de surpresa generais que integram o alto comando do Exército. Alguns deles ligavam a TV sintonizados em canais de notícias para entender o que estava ocorrendo.
Generais se reuniram na semana passada em Brasília com Pujol, e a demissão de Azevedo não estava no radar desses militares.
A pandemia de Covid-19 poderia ser a chance para que alunos de medicina aprendessem na prática como lidar com uma emergência sanitária e situações de estresse, em especial nos dois últimos anos da graduação, quando participam de atividades práticas dentro de hospitais.
Mas a formação exige acompanhamento de médicos mais experientes e muitos foram deslocados para a linha de frente. Desde março de 2020, a maioria das aulas práticas foram suspensas ou resumidas a períodos mais curtos. Agora, a reposição ocorre de modo acelerado, de acordo com o relato de estudantes.
Universitários ouvidos pelo G1 temem pelo impacto na qualidade na formação. A Associação Médica Brasileira (AMB) confirma que pode haver déficit, mas aposta que ele deve ser minimizado ao longo da formação de cada futuro profissional.
Para se tornar médico, o aluno passa pela graduação ao longo de cinco anos. Os dois últimos são de aulas práticas (internato) em hospitais. Ao se formar, estão habilitados para trabalhar com clínica geral. Caso queiram se especializar, há ainda mais três anos de residência médica.
“Eu sinto, como docente, que a atividade dos primeiros anos foi levemente prejudicada, mas o grande prejuízo se deu nos últimos dois anos, que são de atividade de campo, em laboratórios, enfermarias, centros cirúrgicos”, afirma César Eduardo Fernandes, presidente da Associação Médica Brasileira (AMB).
Protesto de estudantes dos cursos de saúde na UFPI — Foto: Marcos Teixeira/TV Clube
Os relatos de protestos e reclamações de estudantes ocorrem nas redes pública e privada. Em fevereiro, os estudantes dos cursos de saúde da Universidade Federal do Piauí (UFPI) cobraram a volta às aulas na modalidade híbrida, quando parte dos alunos têm aulas de forma remota e outra parte presencial. As aulas presenciais foram suspensas em março de 2020. Em março, protestos foram puxados também na rede privada em São Paulo.
Três alunos ouvidos pelo G1 contam como está sendo a formação neste período. Confira os relatos:
Teoria a distância e prática concentrada em um dia
Larissa Mauler Lobo, 24 anos, está no terceiro ano de medicina. Ela ainda não faz as aulas práticas do internato, mas algumas disciplinas exigem que os estudantes pratiquem o que viram na teoria, como as aulas de anatomia.
Após a suspensão das aulas presenciais no primeiro semestre, substituídas pelo ensino online, o Ministério da Educação (MEC) baixou uma portaria autorizando que as práticas ocorressem. Na Universidade Santo Amaro (Unisa), na Zona Sul de São Paulo, onde Larissa estuda, estas aulas voltaram no segundo semestre do ano passado.
“A gente quer uma formação de qualidade. Para mim, o ano passado foi nulo”, afirma.
Antes da pandemia, o ensino era dividido. Metade da aula era teórica, e a outra metade era prática, no laboratório. A aula de anatomia, por exemplo, acontecia uma vez por semana. Com a pandemia, foram seis meses de anatomia topográfica no EAD (ensino a distância).
“Eles marcaram a reposição dos seis meses em um único sábado, em oito horas de aula. Você acha que algum aluno absorveu alguma coisa? Não tem a menor condição”, avalia.
Ela faz parte de um grupo que protesta pela qualidade da educação na Unisa. Cobram informações sobre demissão de professores, interrupção de contrato com hospitais para os alunos dos últimos anos fazerem o internato e desconto na mensalidade, de R$ 9,6 mil, para quem estiver com problemas financeiros.
No início de março, uma manifestação reuniu 300 pessoas – elas estavam dentro de carros e, segundo Larissa, não houve risco à saúde dos manifestantes.
O G1 entrou em contato por e-mail com a assessoria de imprensa da universidade e com a secretaria da graduação em medicina, mas não obteve retorno até a mais recente publicação desta reportagem.
g1