Um adolescente entrou em uma escola municipal de educação infantil na manhã desta terça-feira (4), em Saudades, no Oeste de Santa Catarina, e matou ao menos duas crianças. Segundo a Polícia Civil, que confirmou as mortes, o suspeito foi apreendido após o crime.
Uma professora também foi ferida. Segundo o delegado regional de Chapecó, Ricardo Newton Casagrande, o adolescente entrou na escola, que fica no Centro do município, e atingiu as vítimas com um facão.
Por volta das 11h, a Polícia Militar informou que recebeu diversas ligações pedindo socorro no local. De acordo com o 2º Batalhão da PM de Chapecó, a ocorrência ainda está em andamento.
Veja o comunicado:
“A Cre/Copom recebeu diversas ligações informando que um masculino entrou armado de arma branca tipo (facão), na Creche Aquarela Berçário – município de Saudades/SC, diversas ligações pedindo socorro da polícia, que o indivíduo estaria golpeando alunos e professores”, informou a PM.
As idades das vítimas e do adolescente não foram informadas. O Corpo de Bombeiros está no local e isolou a área.
O município de Saudades tem 9,8 mil habitantes e fica cerca de 600 quilômetros de Florianópolis.
O número de crianças e adolescentes sem acesso a educação no Brasil saltou de 1,1 milhão em 2019 para 5,1 milhões em 2020, de acordo com o estudo Cenário da Exclusão Escolar no Brasil – um Alerta sobre os Impactos da Pandemia da Covid-19 na Educação, lançado hoje (29) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em parceria com o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec) Educação.
De acordo com a pesquisa, em 2019, aproximadamente 1,1 milhão de crianças e adolescentes, com idade entre 4 e 17 anos, estavam fora da escola, o que representava 2,7% dessa população. Esse percentual vinha caindo pelo menos desde 2016, quando 3,9% das crianças e adolescentes não tinham acesso à educação.
Em 2020, o número de crianças e adolescentes de 6 a 17 anos fora da escola passou para 1,5 milhão. A suspensão das aulas presenciais, somada à dificuldade de acesso à internet e à tecnologia, entre outros fatores, fez com que esse número aumentasse ainda mais. Somados a eles, 3,7 milhões de crianças e adolescentes da mesma faixa etária estavam matriculados, mas não tiveram acesso a nenhuma atividade escolar, seja impressa ou digital e não conseguiram se manter aprendendo em casa. No total, 5,1 milhões ficaram sem acesso à educação no ano passado.
“O Brasil vinha avançando no acesso à educação e com redução progressiva da exclusão escolar. Com a pandemia, nesse progresso, que foi alcançado nos últimos anos, de repente, vemos uma volta atrás”, diz a representante do Unicef no Brasil, Florence Bauer.
“A gente está, cada vez mais, deixando as nossas crianças sem vínculo com a escola”, complementa o chefe de Educação do Unicef, Italo Dutra. Ele ressalta que o número de excluídos hoje é semelhante à marca do início dos anos 2000, o que mostra que durante a pandemia, o Brasil corre o risco de regredir duas décadas no acesso de meninas e meninos à educação. “Estamos fazendo um alerta, como diz o título do estudo. Se a situação continuar como está, a gente volta 20 anos nos nossos avanços de acesso à escola. É muito preocupante”.
Dutra explica que o estudo utiliza dados de diferentes pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por isso a faixa etária de 2020 é diferente. Foram usadas a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), até 2019, e a Pnad Covid-19, referente a 2020. Não há dados do ano passado das crianças de 4 e 5 anos, que podem aumentar ainda mais o número de excluídos.
Os dados mostram outra situação preocupante, segundo Dutra, a maior incidência de crianças e adolescentes fora da escola ao final de 2020 está na faixa etária de 6 a 10 anos, 41%. A faixa etária é seguida por 15 a 17 anos, com 31,2% excluídos e por 11 a 14 anos, com 27,8% sem aulas. “O principal grupo a ser atingido é exatamente o grupo que a gente já tinha praticamente zerado a exclusão escolar”, ressalta.
O Brasil já havia praticamente cumprido a meta de universalizar o acesso à educação nessa faixa de 6 a 10 anos, que é quando os estudantes aprendem, por exemplo, a ler e a escrever. Dos 1,1 milhão que não estavam matriculados em 2019, cerca de 630 mil tinham entre 15 e 17 anos e 385 mil 4 ou 5 anos, que eram, então, as faixas etárias mais excluídas.
Desigualdades
De acordo com o estudo, as maiores porcentagens de crianças e adolescentes sem acesso à educação estão nas regiões Norte e Nordeste, em áreas rurais. Além disso, cerca de 70% daqueles sem acesso à educação são pretos, pardos e indígenas (seguindo a classificação do IBGE).
Os dados mostram que 28,4% das crianças e adolescentes de 6 a 17 anos da região Norte estavam sem aulas em 2020. Na região Nordeste, esse percentual chegou a 18,3%. Na outra ponta, 5,1% das crianças e adolescentes dessa faixa etária na região Sul estavam sem acesso à educação. Na região Norte, em áreas rurais, a porcentagem de exclusão chegou a quase 40%.
Antes da pandemia, em 2019, a região Norte, tinha 4,3% das crianças e adolescentes de 4 a 17 anos fora da escola, e a região Centro-Oeste, 3,5%. Essas regiões tinham os maiores percentuais de exclusão. O Nordeste tinha 2,7%. A região Sudeste apresentava a menor porcentagem, com 2,1% fora das salas de aula.
“As causas da exclusão escolar não estão apenas ligadas àquilo ao que o setor educacional pode dar resposta, é preciso fortalecer o sistema de garantia de direitos, [que inclui] assistência social, cultura, esporte, saúde, que contribuem para que a gente tenha as causas que levam à exclusão escolar mitigadas e para que os estudantes possam de fato estar na escola aprendendo”, defende, Dutra.
O estudo faz recomendações para reverter essa exclusão, como realizar a busca ativa de crianças e adolescentes que estão fora da escola; garantir acesso à internet a todos, em especial os mais vulneráveis; realizar campanhas de comunicação comunitária, com foco em retomar as matrículas nas escolas; mobilizar as escolas para enfrentarem a exclusão escolar; e fortalecer o sistema de garantia de direitos para garantir condições às crianças e adolescentes para que permaneçam na escola, ou retornem a ela.
Reabertura de escolas
De acordo com Florence, a medida mais urgente é a reabertura das escolas. Isso deve ser feito, segundo ela, seguindo protocolos de segurança e de acordo com a situação de cada localidade, suspendendo as aulas presenciais quando necessário, usando metodologias como a híbrida, misturando aulas presenciais e remotas. Isso deve ser combinado a busca ativa daqueles que estão fora da escola, para evitar que eles deixem os estudos.
“Estamos vendo o resultado com o aumento da exclusão escolar, além de de outros impactos que o fechamento das escolas têm no desenvolvimento das crianças, na aprendizagem, mas também na nutrição, na saúde mental, na socialização e na proteção contra a violência. Por isso é fundamental reabrir. [As escolas] têm que fechar por momentos pontuais”, diz.
Professores e outros trabalhadores em educação, ressaltam no entanto, que é preciso garantir condições seguras para retomar as aulas presenciais. Em nota, Fórum Nacional Popular de Educação (FNPE) ressalta que o Brasil está entre as nações com maior letalidade na pandemia.
“É preciso garantir condições sanitárias, exames de diagnóstico sistemáticos em massa, celeridade na vacinação da população, investimento na infraestrutura física e acesso universal aos recursos tecnológicos e de conexão digital de qualidade em todas as unidades educacionais”, diz a nota. Os professores e trabalhadores em educação estão entre os grupos prioritários de vacinação de acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra Covid-19, elaborado pelo Ministério da Saúde.
A Prefeitura de Guarabira informou por meio de suas redes sociais que a feira-livre, que tradicionalmente acontece no sábado, será antecipada para esta sexta-feira, dia 30 de abril.
“A antecipação acontece porque o feriado de 1º de maio (dia do trabalho) não entrou na semana de antecipação de feriados estabelecido pelo Governo do Estado, através da Medida Provisória nº 295, de 24 de março de 2021”, destacou o secretário da SUMASA, Alcides Camilo.
Segundo Alcides, no entanto, a coleta de lixo prevista no sábado seguirá normalmente nos bairros em que é realizada.
De acordo a MP 295/2021 foram antecipados os feriados de Tiradentes (21/4), Corpus Christi (3/6) e da Fundação da Paraíba (5/8).
O vereador William Faria (PT), de Santa Bárbara do Leste, em Minas Gerais, usou um facão para abrir um caixão lacrado, com o corpo de um homem de 92 anos, que faleceu depois de apresentar os sintomas da a Covid-19. De acordo com o parlamentar, o homem não morreu por conta da doença e sim por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
O vereador também afirmou que o idoso merecia um funeral digno e ao invés de ser sepultado envolvido em plásticos. A informação foi publicada pelo jornal O Estado de Minas.
A família do idoso disse que ele fez o teste rápido e deu negativo. O resultado do segundo teste ainda não saiu.
De acordo com a Polícia Civil, o atestado de óbito no qual atribuiu a causa da morte à síndrome respiratória e não por Covid-19 foi devido à espera do resultado do exame RT-PCR, que vai determinar se o coronavírus foi a causador da SRAG.
Mesmo com a pandemia da covid-19 ainda fazendo muitas vítimas não só na Paraíba, mas em todo o país e mundo, algumas pessoas ainda ignoram a severidade da doença e insistem em se aglomerar e não cumprir outras medidas e prevenção.
É o que foi registrado nesse último final de semana no Açude Manoel Marcionilo, na cidade de Taperoá, onde centenas de pessoas foram flagradas tomando banho no açude que estava sangrando. No local não haviam apenas moradores da cidade, mas de outros municípios da região também.
PB Agora
Os funcionários da Caixa Econômica Federal aprovaram, na ultima quinta-feira (22), estado de greve. Nesta terça-feira (27) ocorrerá uma paralisação de 24 horas nas agências na Paraíba. Haverá reuniões nos locais de trabalho e protesto em agências estratégicas para dialogar com os empregados e a população. Confira o edital aqui.
De acordo com o Sindicato dos Bancários da Paraíba, no Estado, 81,62% dos funcionários da Caixa aprovaram a deliberação na assembleia virtual. De acordo com informações obtidas pelo ClickPB, a mobilização tem como objetivo denunciar a venda de fatias do banco 100% público e o cenário caótico pelo qual vem passando os empregados. O estado de greve e a paralisação também foram deflagrados para cobrar melhores condições de trabalho e de atendimento à população, por meio de mais contratações, proteção contra a Covid-19 e vacinação prioritária para os empregados do banco.
“Depois dos profissionais da saúde, a categoria bancária foi o segmento da classe trabalhadora que mais se expôs ao contágio pelo coronavírus, principalmente os empregados da Caixa, devido à concentração do pagamento do auxílio emergencial somado ao de outros benefícios sociais. Além do risco de contaminação dos empregados e seus familiares, que não têm prioridade para a vacinação contra a Covid-19, ainda foram obrigados a cumprir metas absurdas, cobrir as lacunas pela falta de funcionários, tiveram parte da PLR social negada e ainda foram induzidos a adiantar parte de suas vantagens salariais para comprar ações da Caixa, no artifício utilizado pela direção da instituição para passar a imagem que os bancários concordam com o fatiamento e a privatização do banco público. Então, esse resultado era mais que esperado e os companheiros e companheiras da Caixa Econômica estão dispostos à luta em defesa da Caixa 100% Pública e por isso vão cruzar os braços na próxima terça-feira (27)”, explicou o presidente da entidade, Lindonjhonson Almeida.
Os funcionários denunciam o mais novo alvo do governo Bolsonaro e do ministro Paulo Guedes que é a Caixa Seguridade, que terá seu capital aberto na próxima quinta-feira (29). Os recursos obtidos com a venda da Caixa Seguridade serão devolvidos ao Tesouro Nacional, por meio dos Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (IHCDs).
De acordo com a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, as duas operações, somadas, podem acabar com a Caixa, uma vez que promoverá a descapitalização do banco e tirará uma das suas grandes fontes de receita.
Para se protegerem e evitar o contágio destes clientes, os empregados pedem que a direção da Caixa negocie com o Governo Federal a prioridade no Plano Nacional de Imunização.
ClickPB
Nébia passou a fabricar máscaras de tecido, em casa. O detalhe é que as máscaras não são para vender e sim para trocar por alimentos que estão sendo doados para pessoas que não têm o que comer.
CLIQUE AQUI e assista a reportagem feita pela repórter Silvia Torres, da TV Cabo Branco, que foi ao ar no JPB e mostrou como a professora e artesã resolveu ajudar o próximo durante a pandemia.
Folha do Brejo
Uma câmera escondida flagrou o momento em que a delegada Maria Solidade e um escrivão receberam R$ 2.500 de extorsão para amenizar a situação de um policial rodoviário federal em um inquérito da Polícia Civil da Paraíba. A delegada e o escrivão foram presos, por força de mandado de prisão, nesta quinta-feira (22), em ação conjunta do Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial (NCAP) e Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado), ambos do Ministério Público da Paraíba.
Em um dos vídeos obtidos pelo ClickPB, a delegada orienta o policial sobre como vai proceder com o parecer que ela deu em troca do dinheiro. “Você vai mostrar que a delegada apontou pelo arquivamento. Entendeu? E já está tudo pronto para ser arquivado. Agora é com você.”
O policial responde: “Nessas agonias eu já…”, ao dizer que já providenciou o dinheiro. “Aí é com Alexandre”, completa a delegada, orientando o homem a entregar o dinheiro ao escrivão. O profissional foi abordado pela equipe da operação que desmascarou o fato e contou o dinheiro em sua presença.
clickpb