Mais do que simplesmente reingressar no Partido dos Trabalhadores (PT), por onde começou a sua trajetória política, o ex-governador Ricardo Coutinho (ainda no PSB) está empenhado em articular mais um palanque para Lula, na Paraiba. Detalhe: com candidato proprio a governador do Estado.
Ricardo Coutinho foi enfático, em resposta à pergunta do jornalista Chico Soares: nossa meta é lançar candidaturas a governador, senador, deputados e apoiar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na entrevista, Ricardo Coutinho centrou fogo nos governos de João Azevêdo e Jair Bolsonaro. Bateu sem dó. Disse, inclusive, que este projeto do palanque petista independe totalmente do governador da Paraiba apoiar Lula.
Cartaxo
O ex-governador deixou transparecer que, na sua opinião, seria uma boa o ex-prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV) ser o candidato petista à sucessão do governador João Azevedo, por esta articulação em andamento:
“Vejo com bons olhos a conversa que Luciano Cartaxo teve com a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann. Acho que o momento atual dele, como ex-predeito de João Pessoa é disputar uma candidatura majoritária”, avaliou Ricardo.
Talvez renda sido por conta dessa nova articulação no campo da esquerda que o presidente do Diretório do PT na Paraíba, Jackson Macedo, tenha dito que João Azevedo faz articulações políticas que podem dificultar uma aliança com o partido de Lula. Estaria Jackson já confiando neste segundo palanque que teria até candidatura própria a governador?
Pode ser, sim. Pelo menos o tom petista já está mudando em relação a João Azevedo. E foi assim… de repente…
Outro tom
A direção nacional do PSB também mudou radicalmente o tom e o conceito sobre o sei ainda filiado e ex-governador DA Paraíba, Ricardo Vieira Coutinho.
Carlos Siqueira, que achava Ricardo Coutinho o máximo, depois que este articulou a sua saída para ingressar no PT já deu declarações contra RC alegando até que ele está inelegível, que é alvo de acusações de corrupção etc e tal.
Orfãos
As famílias de crianças e adolescentes menores de 18 anos, que tiveram um dos pais ou responsáveis falecidos e que não possuam meios para prover a sua subsistência poderão ser beneficiadas com apoio financeiro bancado com recursos do Fundo de Amparo às Crianças Órfãs (Facor) e do Programa de Amparo às Crianças Órfãs (Procor).
É o que prevê o projeto de autoria da senadora Nilda Gondim (MDB-PB).
A matéria precisa ser aprovada pelo Senado e pela Câmara dos Deputados antes de seguir para sanção presidencial.
O projeto visa promover ações que ampliem o acesso a direitos fundamentais de crianças e jovens órfãos por meio do apoio às famílias e a instituições que lhes prestam apoio. Além disso altera a Lei nº 13.756/2018 para incluir o Facor entre os destinatários do produto da arrecadação da loteria de prognósticos numéricos.